Uma professora de Andorra foi despedida porque ensina miúdos da pré-primária e eles quando acabam o ciclo sabem ler, fazer contas e quase escrever, apresentando um nível demasiado elevado para a escola pública. A inspecção das escolas não acha adequado e a direcção da escola resolveu despedi-la. Aparentemente só os pais estão contra. Toda a notícia aqui.
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quarta-feira, maio 09, 2012
quinta-feira, abril 14, 2011
Resultados
O resultado de 2 dias de praia no fim de semana passado: pele dos ombros a cair... nice (nooot).
terça-feira, outubro 13, 2009
Quem são os eleitores do Isaltino?
Pelos resultados das autárquicas são muitos. Hoje, fiquei a saber que uma colega minha é eleitora do dito senhor. Porque estava a ouvir dizer «os eleitores do Isaltino não são corruptos, mas são pelo menos muito burros», respondeu «estão a brincar não é? o Isaltino é que pôs Oeiras a mexer, voto nele e vou votar sempre nele, afinal ele não matou ninguém». Olha que bom. Os nossos autarcas podem roubar os cofres públicos à vontade só não podem matar pessoas. Este tipo de discurso vem de uma pessoa escolarizada. No fim das contas cada um faz as suas escolhas de acordo com o seu juízo, mas há alguns juízos que considero muito pobrezinhos.
sábado, fevereiro 03, 2007
As mulheres são machistas? Algumas sim...
Apesar de ter de respeitar as opiniões alheias porque todos temos direito à nossa opinião, às vezes deparo-me com situações em que não consigo deixar de argumentar em contrário. Assim aconteceu numa conversa de almoço com uma colega a propósito do Referendo ao Aborto. Dizia-me ela:
«Eu não sei se vou votar. Não, não vou mesmo votar porque eu não tenho a certeza do meu voto. Uma mãe é mãe desde o primeiro momento, eu sou mãe e por isso não sei. Estou muito dividida, por isso não voto. Eu, se calhar, até acho que em certas situações as pessoas tem de fazer um aborto, agora de certeza não quero andar - como contribuinte - a pagar os abortos dos outros. É claro que as pessoas vão andar a fazer abortos porque é mais prático assim.
Depois também não concordo nada com essa história de que o aborto é um direito fundamental da mulher e que ela tem direito ao seu corpo. Qual direito? As coisas não são assim. O pai também tem direitos. Se o pai quer ter o filho, a mulher não tem o direito de fazer um aborto. Acho muito mal que a mulher decida sozinha. Acho muito egoísta. Está bem que é o corpo da mulher, mas o pai tem todo o direito de ter o filho».
Quando confrontada com o facto do voto ser um dever fundamental do cidadão ela respondeu:
«Pois, pode ser, mas eu também tenho o direito de não votar. E depois já tanta gente vai votar que não precisam do meu voto para nada. Ter de sair de casa só para ir votar em branco. Eu tenho o direito de como cidadã não ir votar, ou não? Bem, mas com isto tudo que me estão a dizer, já me estão a deixar ficar a sentir mal. Pronto, se o meu marido for votar, eu vou com ele».
Confesso que esta conversa me deixou um bocado angustiado. Custa-me perceber que pessoas da minha idade possam pensar de uma maneira tão redutora e contra si mesmas. Tenho de aceitar, o que não quer dizer que o faça de forma passiva (daí toda a argumentação que tive com ela). E quanto ao voto, ele é de facto a única via que temos de expressar a nossa opinião e de (pelo menos) tentar mudar o estado das coisas.
Quanto ao referendo, sou totalmente a favor do sim. Acho que só se pode ser a favor de todos os abortos ou contra todos os abortos. Eu sou a favor de todos.
Acho extremamente manipulador o argumento de que se está a matar uma vida. E quando se trata de um feto com malformação ou com qualquer doença genética? Não estamos a falar de uma vida também? Ou a higienização da sociedade já justifica a medida? Ou a «caridadezinha» que tanto me irrita também a justifica?
SOU A FAVOR DO SIM!
«Eu não sei se vou votar. Não, não vou mesmo votar porque eu não tenho a certeza do meu voto. Uma mãe é mãe desde o primeiro momento, eu sou mãe e por isso não sei. Estou muito dividida, por isso não voto. Eu, se calhar, até acho que em certas situações as pessoas tem de fazer um aborto, agora de certeza não quero andar - como contribuinte - a pagar os abortos dos outros. É claro que as pessoas vão andar a fazer abortos porque é mais prático assim.
Depois também não concordo nada com essa história de que o aborto é um direito fundamental da mulher e que ela tem direito ao seu corpo. Qual direito? As coisas não são assim. O pai também tem direitos. Se o pai quer ter o filho, a mulher não tem o direito de fazer um aborto. Acho muito mal que a mulher decida sozinha. Acho muito egoísta. Está bem que é o corpo da mulher, mas o pai tem todo o direito de ter o filho».
Quando confrontada com o facto do voto ser um dever fundamental do cidadão ela respondeu:
«Pois, pode ser, mas eu também tenho o direito de não votar. E depois já tanta gente vai votar que não precisam do meu voto para nada. Ter de sair de casa só para ir votar em branco. Eu tenho o direito de como cidadã não ir votar, ou não? Bem, mas com isto tudo que me estão a dizer, já me estão a deixar ficar a sentir mal. Pronto, se o meu marido for votar, eu vou com ele».
Confesso que esta conversa me deixou um bocado angustiado. Custa-me perceber que pessoas da minha idade possam pensar de uma maneira tão redutora e contra si mesmas. Tenho de aceitar, o que não quer dizer que o faça de forma passiva (daí toda a argumentação que tive com ela). E quanto ao voto, ele é de facto a única via que temos de expressar a nossa opinião e de (pelo menos) tentar mudar o estado das coisas.
Quanto ao referendo, sou totalmente a favor do sim. Acho que só se pode ser a favor de todos os abortos ou contra todos os abortos. Eu sou a favor de todos.
Acho extremamente manipulador o argumento de que se está a matar uma vida. E quando se trata de um feto com malformação ou com qualquer doença genética? Não estamos a falar de uma vida também? Ou a higienização da sociedade já justifica a medida? Ou a «caridadezinha» que tanto me irrita também a justifica?
SOU A FAVOR DO SIM!
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