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sexta-feira, janeiro 06, 2017

Porque ontem falei de mulheres rappers

A primeiras rappers femininas a atingir um certo nível de estrelato foram:

Queen Latifah (que introduziu a perspectiva dos problemas das mulheres no mundo machista do rap, por exemplo a violência doméstica e direitos).



E MC Lyte que teve maior projecção nos EUA, mas conseguiu sucesso internacional, mais uma vez colocando na agenda o empowerment das mulheres.



A Queen Latifah fez uma transição para o mainstream e para além de se dedicar ao cinema e televisão seguiu, também, novos caminhos musicais como, por exemplo, a incursão nos Standards no muito aclamado álbum Travelin' Light.



O último grande êxito da MC Lyte, com bastante projeção internacional foi Cold Rock a Party, já com o dedinho da Missy Elliot (que, para mim, tem sido a rapper mais interessante e criativa).

segunda-feira, novembro 28, 2011

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

Preconceito

As mulheres são preconceituosas com o facto de um homem revelar as formas do seu corpo? Eu acho que sim. Mas posso ser só eu...

sexta-feira, outubro 16, 2009

quarta-feira, agosto 05, 2009

A mulher mais importante da minha vida.

A mulher mais importante da minha vida (desculpa mãe) é a senhora da limpeza. E ela está de férias. Há um ano atrás foi o mesmo sofrimento, mas eu já não me lembrava. Ter de limpar a minha casa toda e tratar da roupa é, para mim, um suplício. Eu acho que sou até dos poucos homens que gostam de passar a ferro, mas nos 2 meses em que ela está de férias abomino a tarefa.
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Não há dinheiro mais bem empregue que o gasto com alguém que nos faça o trabalho doméstico. Lava-se a casa-de-banho e passado um bocado já está tudo cheio de gotas, limpa-se o pó e quando chegamos à outra ponta da sala já há umas poeiras muito finas no outro canto, etc. etc. etc. O trabalho de casa nunca está feito. E portanto, como ontem foi dia de limpar a casa toda, os próximos dias são de histeria para manter tudo tal e qual. Só voltarei a ser uma pessoa normal lá para fins de Setembro. No dia em que a ouvir meter a chave à porta vou fazer um daqueles sorrisos tão grandes e tão permanentes que me acabam por dar dores de maxilar. Mas que se lixe, acaba-se o regime de penitência porque a mulher mais importante da minha vida está de volta.

sábado, fevereiro 03, 2007

As mulheres são machistas? Algumas sim...

Apesar de ter de respeitar as opiniões alheias porque todos temos direito à nossa opinião, às vezes deparo-me com situações em que não consigo deixar de argumentar em contrário. Assim aconteceu numa conversa de almoço com uma colega a propósito do Referendo ao Aborto. Dizia-me ela:

«Eu não sei se vou votar. Não, não vou mesmo votar porque eu não tenho a certeza do meu voto. Uma mãe é mãe desde o primeiro momento, eu sou mãe e por isso não sei. Estou muito dividida, por isso não voto. Eu, se calhar, até acho que em certas situações as pessoas tem de fazer um aborto, agora de certeza não quero andar - como contribuinte - a pagar os abortos dos outros. É claro que as pessoas vão andar a fazer abortos porque é mais prático assim.

Depois também não concordo nada com essa história de que o aborto é um direito fundamental da mulher e que ela tem direito ao seu corpo. Qual direito? As coisas não são assim. O pai também tem direitos. Se o pai quer ter o filho, a mulher não tem o direito de fazer um aborto. Acho muito mal que a mulher decida sozinha. Acho muito egoísta. Está bem que é o corpo da mulher, mas o pai tem todo o direito de ter o filho».


Quando confrontada com o facto do voto ser um dever fundamental do cidadão ela respondeu:

«Pois, pode ser, mas eu também tenho o direito de não votar. E depois já tanta gente vai votar que não precisam do meu voto para nada. Ter de sair de casa só para ir votar em branco. Eu tenho o direito de como cidadã não ir votar, ou não? Bem, mas com isto tudo que me estão a dizer, já me estão a deixar ficar a sentir mal. Pronto, se o meu marido for votar, eu vou com ele».

Confesso que esta conversa me deixou um bocado angustiado. Custa-me perceber que pessoas da minha idade possam pensar de uma maneira tão redutora e contra si mesmas. Tenho de aceitar, o que não quer dizer que o faça de forma passiva (daí toda a argumentação que tive com ela). E quanto ao voto, ele é de facto a única via que temos de expressar a nossa opinião e de (pelo menos) tentar mudar o estado das coisas.

Quanto ao referendo, sou totalmente a favor do sim. Acho que só se pode ser a favor de todos os abortos ou contra todos os abortos. Eu sou a favor de todos.

Acho extremamente manipulador o argumento de que se está a matar uma vida. E quando se trata de um feto com malformação ou com qualquer doença genética? Não estamos a falar de uma vida também? Ou a higienização da sociedade já justifica a medida? Ou a «caridadezinha» que tanto me irrita também a justifica?

SOU A FAVOR DO SIM!