domingo, julho 16, 2017
EXPLORAÇÃO E FALTA DE VERGONHA
quarta-feira, fevereiro 22, 2017
NEGÓCIOS, PROTECCIONISMO E BALELAS
quinta-feira, dezembro 22, 2011
ESTRATÉGIAS ERRADAS, MAUS RESULTADOS
De há bastante tempo a esta parte, a estratégia seguida por uma elite liberal tem sido a de precarizar o trabalho, diminuir os direitos laborais, diminuir os salários, aumentar os horários de trabalho e enfraquecer a segurança social.
A combinação de todos estes ingredientes é sempre justificada por imperativos económicos, de competitividade e de aumento de produção com a diminuição dos custos do trabalho.
Esta estratégia resulta da abertura dos mercados e da deslocalizações dos últimos 10 ou 15 anos, que propiciaram o crescimento de outras economias até então incipientes, e onde os direitos laborais e segurança social não existem ainda.
Será que o liberalismo destes senhores governantes leva as economias ocidentais a algum lado, continuando a querer esmagar os direitos dos trabalhadores e destruindo a segurança social que caracterizava a Europa?
Não creio que esta estratégia leve a bom porto, porque a partir dum determinado patamar de esforço exigido, em que os trabalhadores deixam de ter esperança num futuro melhor, acontece a desmoralização e a produtividade não recupera de modo nenhum.
quarta-feira, agosto 17, 2011
CURIOSIDADE
Curiosamente ou talvez não, esta medida foi da autoria do assumido liberal Joaquim António de Aguiar enquanto ministro da Justiça, e visava aniquilar o excessivo poder económico e social do clero, privando-o assim dos seus meios de riqueza e da capacidade de influência política. O clero, como é sabido, havia apoiado o Miguelismo absolutista.
segunda-feira, maio 23, 2011
segunda-feira, abril 04, 2011
A SAÚDE NUNCA FOI GRATUITA
A cartilha liberal é bem conhecida por todos quantos se debruçam sobre assuntos relacionados com a política e a sociedade em geral, mas há sempre quem queira acrescentar mais alguma coisa ao que vem nos livros, e entre por questões de semântica.
Campos e Cunha, ex-ministro de Sócrates e mandatário da última candidatura de Cavaco, veio agora defender que a Constituição precisa de ser revista e que certas referências como “o pleno emprego” e a saúde “tendencialmente gratuita”, deveriam sair do texto fundamental.
Um economista não é um especialista em Direito Constitucional, e parece que também não conseguiu compreender muito bem a razão da inclusão destas expressões no texto constitucional.
Campos e Cunha não tem razão quanto à necessidade de ser retirada a expressão “tendencialmente gratuita”, quando aplicada à saúde, porque todos sabemos que os cuidados de saúde nunca foram gratuitos e que para eles contribuímos com os nossos descontos para a segurança social, desde há muito, e isso não foi nunca posto em causa. Serão discutíveis outros pagamentos extras, isso sim, e daí a utilidade da expressão.
Do mesmo modo não lhe assiste razão, quando põe em causa a expressão constitucional ”pleno emprego”, que serão políticas que o Estado deve promover. Porque essa deve ser uma preocupação de qualquer governo eleito, por evidentes preocupações sociais, e também por necessidade de arrecadar impostos e diminuir encargos sociais que derivam sempre de situações de altas taxas de desemprego.
Esta corrida insana em tentar demonstrar quem mais o mais liberal e o mais reformador, tem conduzido a alguns perfeitos disparates, que eram dispensáveis agora que temos problemas de maior gravidade para resolver.
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