Club de Regatas Vasco da Gama: diferenças entre revisões
Sede e Estrutura - São Januário - inclusão de ficheiros e disposição geral. |
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* Colégio Vasco da Gama. |
* Colégio Vasco da Gama. |
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=== Sede Administrativa === |
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A ser inaugurada no dia 5 de agosto de 2011, o prédio vai ser localizado no Bairro da Barra da Tijuca, ocupando uma área de 4300 m². O edifício possuirá oito andares, que abrigarão todos os setores administrativos do clube. Está sendo projetado pelo arquiteto Fernando Oliveira Graça. O prédio vai ser todo revestido de vidro petro, espelhado, ajustado a uma torre de circulação vertical revestida em porcelanato branco. A sede destacará as cores oficiais do clube. Sua estrutura física abrigará uma garagem coberta para 54 veículos e um hall para os serviços de atendimento aos sócios. Do quarto ao sexto andares, funcionarão os setores de Relações Públicas, Marketing, Tecnologia, Superintendências, Gerência Administrativa, Departamento de Pessoal, Contabilidade, Financeiro, Compras e Cobranças. No sétimo andar, ficarão instalados os gabinetes do presidente, dos vice-presidentes, sala de reuniões e sala da Presidência do Conselho. No oitavo andar, ficarão a sala de reuniões do Conselho Deliberativo e área de treinamento pessoal. |
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=== Sede Náutica da Lagoa === |
=== Sede Náutica da Lagoa === |
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=== Calabouço === |
=== Calabouço === |
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Antiga sede náutica do clube, quando as [[Remo|regatas]] eram disputadas na [[Baía de Guanabara]], hoje é destinada ao lazer dos associados, contando com piscina, duas saunas, quadras esportivas, área de recreação infantil, salão de festas, departamento médico, administração de esportes marinhos e olímpicos e um restaurante.<ref>{{citar web |url = http://www.crvascodagama.com/?display=CLUBE-8#ancora4 |título = Site Oficial do Club de Regatas Vasco da Gama: Calabouço da Lagoa |acessodata= 31 de janeiro de 2009}}</ref> Situa-se às margens da [[Baía da Guanabara]] na ponta do Calabouço, no centro do Rio de Janeiro, próximo ao [[Aeroporto Santos Dumont]] e ao [[Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro|Museu de Arte Moderna]]. |
Antiga sede náutica do clube, quando as [[Remo|regatas]] eram disputadas na [[Baía de Guanabara]], hoje é destinada ao lazer dos associados, contando com piscina, duas saunas, quadras esportivas, área de recreação infantil, salão de festas, departamento médico, administração de esportes marinhos e olímpicos e um restaurante.<ref>{{citar web |url = http://www.crvascodagama.com/?display=CLUBE-8#ancora4 |título = Site Oficial do Club de Regatas Vasco da Gama: Calabouço da Lagoa |acessodata= 31 de janeiro de 2009}}</ref> Situa-se às margens da [[Baía da Guanabara]] na ponta do Calabouço, no centro do Rio de Janeiro, próximo ao [[Aeroporto Santos Dumont]] e ao [[Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro|Museu de Arte Moderna]]. |
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=== Centro de Treinamento Pequenos Gigantes da Colina === |
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Vai ser inaugurado no dia 13 de dezembro de 2010 o Centro de Treinamento Pequeno Gigante, conhecido como CT de novos talentos. |
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Localizado no bairro de Jacarepaguá, vai contar com três campos de futebol, uma piscina semi-olímpica, alojamento, cozinha e refeitório espalhados em cento e vinte mil metros quadrados inicialmente utilizado para atender os atletas das categorias de base e do futebol feminino. Vai ser utilizado também para testes de novos talentos. |
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=== Centro de Formação de Atletas === |
=== Centro de Formação de Atletas === |
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=== Memorial do Vasco === |
=== Memorial do Vasco === |
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O Memorial do Vasco está sendo construído no objetivo de traçar em imagens toda a história do clube. Vai contar com vários fatos e curiosidades do clube, como todas as taças e lembranças das conquistas, telões que passam os jogos mais importantes e momentos marcantes da história do clube, filmes com os gols e as narrações das conquistas de todos os títulos fotos de equipes vascaínas, desde sua fundação em 1898, ano a ano, até os dias atuais, uma réplica de vestiário antigo com objetos reais, como chuteiras, camisetas, etc. |
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Também vai possuir 42 painéis individuais, em tamanhos naturais, com fotos de jogadores históricos como Roberto Dinamite, Edmundo, Romário, Giovani, Juninho Pernambucano, Zanata, Barbosa, Belini, Carlos Germano, Brito, Vavá, Pedrinho, Mauro Galvão, Leônidas da Silva, Carlos Alberto, entre outros, além de caricaturas autografadas e um painel com informações sobre os mesmos. |
Também vai possuir 42 painéis individuais, em tamanhos naturais, com fotos de jogadores históricos como Roberto Dinamite, Edmundo, Romário, Giovani, Juninho Pernambucano, Zanata, Barbosa, Belini, Carlos Germano, Brito, Vavá, Pedrinho, Mauro Galvão, Leônidas da Silva, Carlos Alberto, entre outros, além de caricaturas autografadas e um painel com informações sobre os mesmos. |
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Ao final, uma sala de cinema, com um vídeo destacando os melhores momentos de mais 100 anos de história do clube. |
Ao final, uma sala de cinema, com um vídeo destacando os melhores momentos de mais 100 anos de história do clube. |
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== Uniforme == |
== Uniforme == |
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==== Uniformes 2012 ==== |
==== Uniformes 2012 ==== |
Revisão das 13h58min de 3 de maio de 2012
Ficheiro:Club de Regatas Vasco da Gama.png | ||||
Nome | Club de Regatas Vasco da Gama | |||
Alcunhas | Vascão Expresso da Vitória Gigante da Colina O Time da Virada Trem Bala da Colina Campeão de Terra e Mar | |||
Torcedor(a)/Adepto(a) | Vascaíno Cruzmaltino | |||
Mascote | Almirante Comerciante Português | |||
Fundação | 21 de agosto de 1898 (126 anos) | |||
Estádio | São Januário | |||
Capacidade | 24.584 pessoas[1] | |||
Localização | Rio de Janeiro, RJ, Brasil | |||
Presidente | Roberto Dinamite | |||
Treinador(a) | Cristóvão Borges | |||
Patrocinador(a) | AmBev Eletrobras | |||
Material (d)esportivo | Penalty | |||
Competição | Campeonato Carioca Copa Libertadores da América Campeonato Brasileiro - Série A | |||
Ranking nacional | 3º colocado, 2234 pontos | |||
Website | crvascodagama.com | |||
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Club de Regatas Vasco da Gama é uma agremiação sócio poliesportiva brasileira com sede na cidade do Rio de Janeiro. Foi fundado em 21 de Agosto de 1898 por um grupo de remadores que, inspirados nas celebrações do quarto centenário da descoberta do caminho marítimo para as Índias, ocorrida em 1498, batizaram a nova agremiação com o nome do heróico português que alcançara tal feito, o navegador Vasco da Gama.
O Vasco teve a ideia de ser um clube mais democrático, usando o preto, o branco e o vermelho na cruz. São cores que se encaixam na ideia de uma comunhão de etnias (já que o clube lutou contra preconceitos raciais e sociais nos anos 20). É muito forte o aspecto religioso da cruz, porque a Ordem Militar de Cristo era ao mesmo tempo religiosa e guerreira[2]."
A religiosidade é tão presente no Vasco, que o mesmo é o único time grande do Brasil que possui uma Capela dentro de seu próprio estádio (precisamente atrás do gol à direita da tribuna de honra, está localizada a Capela de Nossa Senhora das Vitórias, que é a padroeira da agremiação[3]).
Apesar de ter sido fundado como um "Clube de Regatas", consagrando-se no Remo um dos maiores campeões do país[4], o Vasco da Gama ainda abrange outros esportes nas modalidades feminina e masculina, como atletismo, vôlei de praia, basquete, futebol de areia, jiu-jitsu, bodyboard, dentre outros, tendo como esporte mais tradicional atualmente, o futebol.
É o único clube do futebol carioca bicampeão Intercontinental e bicampeão da América - campeão do Campeonato Sul-Americano de Campeões de 1948 (sendo reconhecido pela CONMEBOL como o primeiro clube campeão sul-americano[5][6][7]), campeão da Copa Libertadores da América de 1998, campeão da Copa Rivadavia de 1953[8] e do Torneio Internacional de Paris de 1957[9][10]. Conquistou 04 campeonatos Nacionais - Campeão Brasileiro de 1974, 1989, 1997 e 2000, 22 campeonatos Estaduais e diversos Torneios Nacionais/Internacionais.
Foi o primeiro na história dos clubes esportivos do Brasil a ter elegido um presidente "não-branco" (em 1904, numa época em que o racismo era prática comum no esporte, os vascaínos tiveram a honra de conduzir o mulato Cândido José de Araújo ao degrau mais alto do clube[11]).
O Vasco da Gama ainda detém dentre o seu plantel de ídolos, os maiores artilheiros do Campeonato Brasileiro de futebol de todos os tempos, tendo como Roberto Dinamite (atual presidente do Vasco) o maior, com a marca de 190 gols, seguidos de Romário e Edmundo, com 154 e 153 gols respectivamente[12].
Em 2 de Julho de 2007, o governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral Filho sancionou o projeto de lei nº 5.052, que criou o Dia do Vasco, data comemorativa que homenageia a fundação do clube.
Os primeiros anos no futebol
No final do século XIX, o remo era o esporte mais popular do Rio de Janeiro. Aos 21 dias do mes de Agosto de 1898, com um grupo formado por 62 remadores, foi fundada na então Capital da Republica dos Estados Unidos do Brasil, uma associação com o titulo de Club de Regatas Vasco da Gama.
Com dois meses de existência o clube já contava com 300 sócios, o suficiente para solicitar para disputa dos campeonatos de remo. Assim, no dia 7 de novembro, o Vasco solicitava a sua inscrição oficial na União de Regatas Fluminense e, ao mesmo tempo, conhecia as cores do seu uniforme: camisa preta, com uma faixa branca sobre o peito e a Cruz de Cristo ao centro. A Cruz, a mesma que levou a bênção cristã aos povos da Índia, a faixa branca simbolizando o estandarte que Vasco da Gama recebeu de D. Manuel, o Venturoso, e a camisa negra representando os mares obscuros navegados pelas caravelas do navegador.
Desde o início, o Vasco se afirmou como um clube que romperia com a herança racista herdada dos tempos da escravidão. Já em 1904, os sócios do clube, numa atitude inédita até então nos clubes esportivos brasileiros, elegeram um mulato para a presidência, Cândido José de Araújo, que foi reeleito para o cargo em 1905.[13]
O Vasco iniciou uma hegemonia centenária no remo carioca, tendo sido o maior campeão estadual por longos 110 anos.
Após o sucesso no mar, no dia 26 de Novembro de 1915 quando até então o clube se dedicara somente ao remo e o tiro, o Vasco, que tinha a mentalidade de unir portugueses e brasileiros, assumiu o departamento de futebol do Lusitânia Futebol Clube e formou seu primeiro time de futebol.
Em 1923, iniciou-se na elite da primeira divisão do futebol. O primeiro jogo foi um empate em 1 a 1 com o Andaraí. Logo depois o Vasco surpreenderia, vencendo o Botafogo por 3 a 1, fato que era inadmissível para os rivais, visto que o time vascaíno era composto inteiramente por negros, trabalhadores simples e nordestinos. A presença negra no time do Vasco começava no gol. Formavam o time o goleiro Nelson Conceição, Ceci e Nicolino, além de outros negros e mulatos.
Os clubes da "elite" não suportaram ver seus times sendo derrotados por um time formado por negros e pobres, e que nem estádio possuía. Vieram as acusações de falta de profissionalismo e a alegação de que analfabetos não poderiam atuar. Assim, o Vasco pagava a professores para ensinar seus jogadores a assinar a súmula das partidas.
Mesmo lutando contra os clubes unidos contra ele, o Vasco venceu o América e o Fluminense, conquistando o campeonato, em seu ano de estreia na primeira divisão, no dia 12 de agosto de 1923, deixando o Clube de Regatas Flamengo, na vice colocação, o que acabou marcando significativamente a história do clube, do Rio de Janeiro e do Brasil, por ser o primeiro do Clube em uma campanha com integrantes afro-descendentes, pobres e operários a ser campeão. De acordo Rui Proença, português de nascimento e radicado no Rio, identifica o fato como uma verdadeira revolução, enfatizando os preconceitos e dificuldades inicialmente encontrados pelo Vasco, associando-se ao fato de o Flamengo, o Fluminense e o Botafogo não permitirem a entrada de negros em seus clubes. O autor conclui que o clube representaria o congraçamento entre negros e portugueses, grupos discriminados que, unidos, fizeram o Vasco[14].
As derrotas sofridas para o Vasco ao longo da competição eram inadmissíveis para os adversários, que logo começaram a alegar que o quadro de atletas cruzmaltinos era formado por pessoas de "profissão duvidosa" e que o clube não possuía um estádio a fim de excluí-lo do campeonato. Na época o campinho do Vasco, localizado à rua Moraes e Silva, 261, na Tijuca, só servia para treinos.
Os camisas pretas - apelidado dado aos jogadores vascaínos por causa do seu uniforme, foram ganhando partida por partida, sempre virando o placar no segundo tempo, devido ao ótimo preparo físico dos jogadores, até ganhar o campeonato.
Após a tentativa fracassada de ver o Vasco da Gama fora da competição em 1923, os clubes da zona sul (área de elite da cidade do Rio de Janeiro), Botafogo, Flamengo, Fluminense e alguns outros clubes encontraram a solução para se verem livres dos vascaínos no ano seguinte. Assim, se uniram, abandonaram a Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT) e fundaram a Associação Metropolitana de Esportes Atléticos (AMEA), deixando de fora o Vasco, que só poderia se filiar à nova entidade caso dispensasse doze de seus atletas (todos negros) sob a acusação de que teriam "profissão duvidosa". Diante da situação imposta, em 1924, o presidente do Club de Regatas Vasco da Gama, José Augusto Prestes, enviou uma carta à AMEA, que veio a ser conhecida como a "resposta histórica", recusando a se submeter à condição imposta e desistindo de filiar-se à AMEA. A carta entrou para a história como marco da luta contra o racismo no futebol.
Rio de Janeiro, 7 de Abril de 1924.
Ofício nr. 261
Exmo. Sr. Dr. Arnaldo Guinle
M.D. Presidente da Associação Metropolitana de Esportes Atléticos
As resoluções divulgadas hoje pela imprensa, tomadas em reunião de ontem pelos altos poderes da Associação a que V.Exa tão dignamente preside, colocam o Club de Regatas Vasco da Gama numa tal situação de inferioridade, que absolutamente não pode ser justificada nem pela deficiência do nosso campo, nem pela simplicidade da nossa sede, nem pela condição modesta de grande número dos nossos associados.
Os privilégios concedidos aos cinco clubes fundadores da AMEA e a forma por que será exercido o direito de discussão e voto, e feitas as futuras classificações, obrigam-nos a lavrar o nosso protesto contra as citadas resoluções.
Quanto à condição de eliminarmos doze (12) dos nossos jogadores das nossas equipes, resolve por unanimidade a diretoria do Club de Regatas Vasco da Gama não a dever aceitar, por não se conformar com o processo por que foi feita a investigação das posições sociais desses nossos consócios, investigações levadas a um tribunal onde não tiveram nem representação nem defesa.
Estamos certos que V.Exa. será o primeiro a reconhecer que seria um ato pouco digno da nossa parte sacrificar ao desejo de filiar-se à AMEA alguns dos que lutaram para que tivéssemos entre outras vitórias a do campeonato de futebol da cidade do Rio de Janeiro de 1923.
São esses doze jogadores jovens, quase todos brasileiros, no começo de sua carreira e o ato público que os pode macular nunca será praticado com a solidariedade dos que dirigem a casa que os acolheu, nem sob o pavilhão que eles, com tanta galhardia, cobriram de glórias.
Nestes termos, sentimos ter que comunicar a V.Exa. que desistimos de fazer parte da AMEA.
Queira V.Exa. aceitar os protestos de consideração e estima de quem tem a honra de se subscrever, de V.Exa. At. Vnr. Obrigado.
(a) Dr. José Augusto Prestes.
Presidente.[15]
Desta forma em 1924 foram disputados dois campeonatos em paralelo sendo o da LMDT vencido de forma invicta pelo Vasco, conquistando assim o bicampeonato estadual.
No ano seguinte, o clube venceu as resistências da AMEA, conseguiu integrar-se à entidade e voltou a disputar o campeonato contra os grandes times sob a condição de disputar seus jogos no campo do Andarahy. Apesar disso, o Vasco decidiu construir o seu próprio estádio, para acabar com qualquer exigência. O local escolhido para a construção foi a chácara de São Januário, que fora um presente de Dom Pedro I à Marquesa de Santos.
Em 1926 o Clube conquista seu primeiro Torneios Início do Rio de Janeiro e repetindo o feito em 1929.
Em 21 de abril de 1927, o Vasco da Gama inaugurava o então maior estádio do Brasil, o Estádio de São Januário, construído em dez meses e com dinheiro arrecadado por uma campanha de recolhimento de donativos de torcedores de toda a cidade. Dois anos depois seria inaugurada a sua iluminação, passando a ser o único clube do país com um estádio em condições de sediar jogos noturnos.
Em 1929 além do Torneio Início, o Vasco ganha seu terceiro Campeonato Carioca de Futebol em 7 anos de elite.
Década de 30
Em 1930 o Vasco conquista novamente o Torneio Início do Rio de Janeiro vencido no ano anterior.
Em 1931, o Vasco se tornou o segundo clube brasileiro a ser convidado para uma excursão internacional depois do Paulistano e conquista pela terceira vez o Torneio Início. Neste mesmo ano, o Vasco aplicou uma goleada histórica de 7X0 no seu arquirrival Flamengo, sendo esta, a maior goleada entre as duas equipes de todos os tempos.
Em 1933 se torna o único clube a conquistar 4 anos seguidos o Torneio Início.
Em 1934, contando com craques como Leônidas da Silva, Domingos da Guia, Fausto e outros, o Gigante da Colina conquistou o Campeonato Carioca, sendo que naquele ano o campeonato foi disputado em duas ligas. O Vasco, assim, ganhou o direito de disputar a Taça dos Campeões Estaduais que era praticamente um interestadual evolvendo os campeões do Rio de Janeiro e São Paulo, empatando na final com o Palestra Itália. Ainda neste ano o Vasco ingressa na Confederação Brasileira de Desportos após esta aceitar o regime profissional e ainda em 1934 o Vasco da Gama seria campeão estadual de remo, dando o título de Campeão de Terra e Mar de 1934.[16]
Em 1936 o Campeonato Carioca também foi disputado em duas ligas. O organizado pela Federação Metropolitana de Desportos (FMD) foi vencido pelo Vasco da Gama e novamente ganhando o direito de disputar a Taça dos Campeões Estaduais que só aconteceu em 1937 e nesta oportunidade vencendo, até então, o Palestra Itália e se consagrando campeão.
Em 1938, viria a ser convidado pelo Flamengo para participar do jogo inaugural do novo estádio daquele clube carioca em um amistoso, na Gávea. Surpreendentemente, o time Cruz-Maltino não jogou leve e venceu os donos da casa por 2x0 no dia 4 de setembro do mesmo ano.
Década de 40
O Expresso da Vitória
Após a conquista da Taça Luís Aranha, em 1940, e novamente de um Torneio Início, em 1942, veio a formação de um grande time: o "Expresso da Vitória", uma equipe quase imbatível na época. O Expresso começou a se formar quando a diretoria contratou o técnico uruguaio Ondino Vieira para acabar com o jejum de títulos. Vieira chamou para o elenco vascaíno jovens e desconhecidos jogadores, como Augusto, Eli, Danilo (o "príncipe"), Ademir, Lelé, Isaías e Jair. Com esses, foi formada a base do Expresso.
O Vasco então voltou a conseguir resultados expressivos. Em 1944 venceu o Torneio Relâmpago, superando os outros quatro grandes da época (Flamengo, Fluminense, Botafogo e América) e aplicando uma goleada de 5 a 2 na última rodada sobre seu futuro rival, o Flamengo. Em seguida, ganhou o Torneio Municipal, contra os mesmo clubes e outros do Rio de Janeiro, empatando com o Flamengo na última rodada e se sagrando campeão. Voltando a vencer este mesmo Torneio nos três anos seguintes, se tornando o único tetracampeão da competição carioca. Vencendo ainda, também, o Torneio Relâmpago de 1946 e o Torneio Início de 1948.
Foram dois títulos cariocas invictos, em 1945 e 1947. Este último rendeu ao clube o convite para disputar o Campeonato Sul-Americano de Campeões, competição precursora da Copa Libertadores da América e reconhecida pela Conmebol como de igual valor em 1996-1997.
Além do Vasco, estavam lá grandes potências da época, como o temido River Plate de Di Stéfano, apelidado na Argentina de La Maquina (A Máquina) e favorito ao título, além de Nacional do Uruguai e Colo-Colo do Chile. Após quatro vitórias e um empate o Vasco jogava com o River Plate pelo empate. Em partida nervosa, com direito a um gol legítimo do Vasco anulado no primeiro tempo e pênalti defendido por Barbosa no final do jogo, o 0 a 0 foi o suficiente para dar ao Vasco o seu primeiro título no futebol continental e fazer história no Brasil como o primeiro Campeão da América do Sul.
Em 1949, o clube cruzmaltino ainda conquistaria mais um título carioca invicto, com uma goleada sobre o rival Flamengo em plena Gávea por 5 a 2, após estar perdendo por 2 a 0.
Década de 50
A base convocada para representar o Brasil na Copa do Mundo de 1950 era do poderoso "Expresso da Vitória". O goleiro Barbosa, o zagueiro Augusto, os médios Ely e Danilo, além dos eficientes atacantes, Alfredo II, Maneca, Ademir e Chico, formavam a base do grupo dirigido por Flavio Costa, também técnico do Vasco. Para afirmar ainda mais a marca do Gigante da Colina na Seleção Brasileira, até o massagista Mário Américo pertencia ao clube. Ao final do torneio, em que o Brasil conquistou a segunda posição, o cruzmaltino Ademir Menezes sagrou-se artilheiro da Copa, com nove gols.
Nessa mesma época, logo após o encerramento da Copa do Mundo, o Campeonato Carioca, famoso se iniciou. O Vasco ganhou a competição, sagrando-se, assim, bicampeão carioca. E mais uma vez fez História, ao ser o primeiro campeão carioca da Era Maracanã, maior estádio do mundo à época.
Em 1952 o Vasco voltou a ganhar o Campeonato Carioca, deixando o arqui-rival Flamengo na vice colocação, encerrando aquela que foi uma das fases mais vitoriosas do clube. Terminava assim o Expresso da Vitória.
Mais conquistas pós-Expresso da Vitória
Em 1953, era hora de renovação, e craques como Vavá (desde 1952), Bellini, Sabará e Pinga foram incorporados ao elenco vencedor. O ano não poderia começar melhor, com a conquista invicta do Quadrangular Internacional do Rio de Janeiro, onde no último jogo golearam pelo placar de 5 a 2 o grande rival Flamengo dando ao Vasco mais um título Sul-Americano. Em abril, o Gigante da Colina conquista seu terceiro torneio internacional invicto, o Torneio Internacional do Chile, vencendo o time colombiano Milionários por 2 a 1 e o chileno Colo-Colo por 2 a 0. E em julho veio mais um título internacional invicto, a Copa Internacional Rivadávia, que foi disputada entre 7 de junho e 4 de julho em São Paulo e no Rio de Janeiro, Copa que sucedeu a Copa Rio Internacional de Clubes de 1952 que ganhou novo nome Torneio Octogonal Rivadavia Corrêa Meyer, em homenagem ao presidente da Confederação Brasileira de Desportos (CBD) e que teve o Gigante da Colina novamente campeão internacional. Assim, o Vasco da Gama já havia conquistado dois títulos sul-americanos e um internacional em 1953.
Em 1956, veio então o Campeonato Carioca, e o time vascaíno vinha motivado a não dar o prazer ao grande rival Flamengo de conseguir o inédito tetra. Na penúltima rodada, um jogo crucial contra o Bangu, que contava com Zizinho entre suas estrelas. O jogador, porém, foi expulso por ofensas ao juiz, e o Vasco ganhou o jogo por 2 a 1. Na última rodada bastou um empate com o Olaria para garantir o título.
Em 1957, o Vasco da Gama escreveu uma página inesquecível em sua história ao derrotar o Real Madrid, por 4 a 3, na final do Torneio Internacional de Paris (França). O Real Madrid era considerado simplesmente o melhor time do mundo por ter vencido duas Liga dos Campeões da UEFA à época e ser o atual campeão Europeu. Uma máquina, que tinha o "péssimo" hábito de golear seus adversários. Se a defesa era uma muralha, o ataque era avassalador, com destaque para o francês Raymond Kopa, o espanhol Paco Gento e sobretudo para o hispano-argentino Alfredo Di Stéfano. Não era à toa que o Real, bicampeão europeu àquela altura, seguiria vencendo a Copa dos campeões europeus seguidamente até 1960. Vale a pena reler o que escreveu no dia seguinte Jacques Ferran no jornal l'Équipe:
- "E então, bruscamente o Real desapareceu literalmente. Seriam as camisas de um vermelho pálido ou os calções de um azul triste que enfraqueciam a soberba equipe espanhola? Não; é que, antes, apareceram subitamente do outro lado os corpos maravilhosos, apertados nas camisas brancas com a faixa preta, de onze atletas de futebol, de onze diabos negros que tomaram conta da bola e não a largaram mais.
- Durante a meia hora seguinte a impressão incrível, prodigiosa, que se teve é que o grande Real Madrid campeão da Europa, o intocável Real vencedor de todas as constelações européias estava aprendendo a jogar futebol".
Em 1958 o Vasco tornava a vencer o Campeonato Carioca (especial naquele ano) tendo novamente o Flamengo como vice, e o Torneio Rio-São Paulo de 1958 na última rodada, tendo como 2º colocado novamente o grande rival Flamengo.
Década de 60
Em 1966 o Torneio Rio-São Paulo, terminou empatado entre Vasco, Botafogo, Santos e Corinthians e o título foi dividido entre os quatro.
Os anos 1960 marcaram uma profunda crise política no clube, que culminou em 1969, com a cassação do então presidente do Vasco.
Década de 70
A década foi marcada pelo surgimento do ídolo Roberto Dinamite e pelo goleiro argentino Andrada.
Nos anos 1970 o Vasco começou a se recuperar, ainda que de forma tímida, conquistando o campeonato Carioca de 1970.
A maior conquista da época foi o Brasileiro de 1974, com Roberto Dinamite sagrando-se artilheiro e o Vasco da Gama sendo o primeiro time do Rio de janeiro a conquistar tal competição. Na final, enfrentariam o Cruzeiro e venceriam pelo placar de 2x1 em pleno Maracanã, com um público de mais de 115 mil torcedores.
Conquistou ainda o Carioca de 1977, numa campanha memorável onde se sagraria campeão sobre seu maior rival, o Flamengo.
No entanto, perdeu as finais do estadual em 1978 e 1979 para seu rival, assim como o Brasileiro de 1979 para o Internacional de Porto Alegre. Ainda em 1979 o Vasco recebeu uma triste notícia: Roberto Dinamite estava sendo transferido para o FC Barcelona (Espanha).
A política do clube tornou-se movimentada. Com o desgaste natural pelos vários anos de mandato e pelas perdas consecutivas em finais importantes, o presidente Agathyrno Gomes foi derrotado pela chapa de Alberto Pires Ribeiro, que contava com uma união de grandes nomes do Vasco, nas eleições de 1979.
Década de 80
Durante a década de 1980 o Vasco conquistou 13 torneios Nacionais e Internacionais (dentre eles, o Troféu Colombino de Huelva na Espanha em 1980, o Torneio João Havelange em 1981, a Copa Ouro nos Estados Unidos em 1987 e o Tri-Campeonato do Troféu Ramón de Carranza em 1987, 1988 e 1989, nestes últimos em cima do Atlético Madrid, Cádiz da Espanha e Nacional do Uruguai), três títulos estaduais (1982, 1987 e 1988) e o bicampeonato brasileiro em 1989, após montar um time que ficou conhecido como SeleVasco, com destaque para Bebeto, contratado do arquirrival Flamengo. O Vasco foi campeão derrotando o São Paulo em pleno Morumbi, por 1 a 0, gol de Sorato de cabeça, diante de um número impressionante de 25 mil torcedores vascaínos no estádio adversário.
Vale notar também que em 1985 o clube revelou um baixinho, com fama de marrento e uma íncrível facilidade em marcar gols: Romário.
Década de 90 e o centenário
A década de 1990 no Vasco ficou marcada pela despedida do futebol do ídolo Roberto Dinamite em 1993, e a ascensão de novos ídolos como Edmundo, Felipe, Pedrinho e Juninho Pernambucano. Em 1992, o clube ganhou o título que marcaria o início da conquista do tricampeonato estadual, completado em 93 e Campeonato Carioca de Futebol de 1994, para depois, em 1997, em um ano brilhante de Edmundo, conquistar o tricampeonato brasileiro.
O clube completava, em 1998, 100 anos. O Centenário do clube foi o tema do carnaval da Unidos da Tijuca, que compôs um samba-enredo, imortalizado pelos torcedores vascaínos antes mesmo do desfile daquele ano e que, até os dias atuais, é entoado pela torcida vascaína. Mas essa era a primeira das muitas comemorações que viriam naquele ano. O clube ainda se tornaria o campeão do Campeonato carioca e da Copa Libertadores da América. Sendo este último conquista no dia 26 de agosto, apenas cinco dias após o aniversário do Clube. A alegria do centenário só teve uma adversidade: a perda da Copa Intercontinental para o Real Madrid.
No ano seguinte ao centenário, o Vasco conquistaria o Torneio Rio-São Paulo, e chegava ao fim dos anos 1990 repleto de glórias.
Década de 2000 e o milésimo gol de Romário
As conquistas não paravam e naquele início de década, no ano de 2000, apesar de ficar com o vice-campeonato do 1º Mundial de Clubes da FIFA, o Vasco conquistou o tetracampeonato brasileiro e a Copa Mercosul após a histórica partida contra o Palmeiras, na qual, em pleno estádio adversário, a time chegaria a vitória por 4 a 3 após terminar o primeiro tempo sendo derrotado por 3 a 0 e com um jogador a menos expulso aos 32 minutos do 2º tempo.
Durante os anos seguintes a 2000 o Vasco só conquistou a Taça Guanabara e o Carioca de 2003. Oficialmente, o milésimo gol da carreira de Romário aconteceu no dia 20 de maio de 2007, aos 02 minutos do segundo tempo em um jogo do Vasco, sob comando do técnico Celso Roth, contra o Sport, no estádio de São Januário. O jogo foi válido pela 2a rodada do Campeonato Brasileiro de 2007. O gol foi de pênalti: após o cruzamento de Thiago Maciel, o zagueiro Durval cortou a bola com a mão e o árbitro Giuliano Bozzano assinalou a penalidade máxima. Magrão sofreu o gol. Romário foi homenageado pelo Vasco após o milésimo com a inauguração de sua estátua em São Januário atrás das balizas onde o milésimo foi marcado, além da imortalização de sua camisa 11 no clube. No ano seguinte ainda sofreu o golpe mais duro de sua história com o rebaixamento, pela primeira vez em sua história para a Segunda Divisão, após terminar o Campeonato Brasileiro de 2008 em 18º lugar.
O purgatório durou exatos 11 meses. Após a vitória por 2 a 1 sobre Juventude diante de 81.904 pessoas no Maracanã, o acesso do clube para a elite do futebol estava garantido com 4 rodadas de antecedência. O clube ainda conquistaria o título.
Década de 2010
O começo da temporada foi marcado por uma boa campanha na Taça Guanabara, durante a qual obteve resultados expressivos como uma goleada histórica sobre o rival Botafogo por 6 a 0. O time alcançaria a final do turno de maneira invicta, anotando 19 gols em 8 jogos e sofrendo apenas 3. Porém, na decisão do turno contra o mesmo Botafogo a quem goleara algumas semanas antes, o Vasco jogou de forma apática e perdeu por 2x0.
Marcado pela perda traumática no primeiro turno da competição, o Vasco começou de forma irregular a Taça Rio e chegou a perder três partidas consecutivas (para o arquirrival Flamengo e os fracos Olaria e Americano), porém, alcançou sua classificação para as semi-finais, e foi eliminado após nova derrota por 2x1 para o Flamengo.
Na Copa do Brasil, o time novamente teve atuações fracas mas acabou alcançando as quartas-de-final, quando enfrentou o Vitória. Após uma derrota por 2 a 0 no Barradão e uma vitória por 3 a 1 em São Januário, o time foi eliminado da competição pelo critério de gols marcados fora de casa.
Em 2010, foi ainda campeão de um torneio amistoso, a Copa da Hora.
No ano de 2011, o Vasco começou o ano tendo pior inicio de temporada de sua história mesmo com Felipe e Carlos Alberto, que estavam jogando muito mal. O time de São Januário perdeu para Resende, Nova Iguaçu e Boa Vista. Ao fim do jogo contra o Boa Vista, o presidente Roberto Dinamite foi ao vestiário cobrar mais empenho da equipe. Ainda no vestiário, os líderes do grupo Felipe e Carlos Alberto não gostaram e responderam as críticas do presidente, e acabaram sendo afastados do clube. Carlos Alberto acabou sendo emprestado ao Grêmio. Já Felipe, foi reintegrado, já que PC foi demitido após a derrota para o Boa Vista e Ricardo Gomes, técnico contratado para o lugar de PC, decidiu reintegrar o craque. Com a chegada do novo treinador, Felipe voltou a jogar bem, e as chegadas de Diego Souza, Alecsandro, Bernardo e a volta de Elton; o time começou a apresentar um ótimo futebol.
Surgia o Trem Bala da Colina. O time, após excelente campanha, chega a final do 2º turno do Carioca, contra seu maior rival, Flamengo. Após empate em 0x0 nos 90 minutos, o time desperdiça 3 pênaltis e vê o título ir para o arquirrival.
Após isso, o time concentra suas forças na Copa do Brasil. Jogando bem, o time chega a final contra o Coritiba. No primeiro jogo, em São Januário, o Vasco vence por 1x0, gol de Alecsandro, e poderia até empatar no 2º jogo, em Curitiba, que sairia campeão. No dia 8 de junho de 2011, mesmo perdendo pelo placar de 3x2, com gols de Alecsandro e Éder Luís a seu favor, o Vasco sagra-se campeão da Copa do Brasil, pelo critério de gols fora, e garante vaga na Copa Libertadores da América de 2012. Mesmo após ter garantido vaga na Copa Libertadores da América de 2012 o time não se contentou e continuou lutando até a última rodada pelo título de Campeão Brasileiro de 2011 e chegando até as semi-finais da Copa Sul-Americana. Apesar de não ter conquistado os títulos, a torcida vascaína fica muito orgulhosa da temporada que fez o time, voltando à elite do futebol brasileiro e disputando as principais competições. Assim, o ano de 2011 fica marcado como "o ano da redenção vascaína".
Títulos no futebol
Masculino
Feminino
Internacionais | |||
---|---|---|---|
Competição | Títulos | Temporadas | |
Torneio Internacional de Futebol Feminino | 1 | 2000 | |
Nacionais | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Ficheiro:Cbf brazilian championship trophy 02.svg | Campeonato Brasileiro Feminino | 3 | 1994, 1995 e 1998 |
Estaduais | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Carioca Feminino | 7 | 1995, 1996, 1997, 1998,1999, 2000 e 2010 | |
Torneio Início Feminino | 2 | 1999 e 2000 | |
Taça Cidade de Nova Iguaçu | 2 | 2010 e 2011 |
Mundiais | |||
---|---|---|---|
Competição | Títulos | Temporadas | |
Ficheiro:Trofeu mundial fifa01.svg | Mundialito de Clubes | 1 | 2011 |
Nacionais | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Ficheiro:CBF - Brazilian Championship.svg | Copa Brasil | 1 | 2012 |
Estaduais | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Torneio Rio-São Paulo | 1 | 2010 | |
Estaduais | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Carioca | 2 | 1999 e 2003 | |
Campeonato Carioca Feminino | 1 | 1999 |
Sedes e estrutura
Estádio São Januário
São Januário é como é conhecido o estádio do Club de Regatas Vasco da Gama, inaugurado em 21 de Abril de 1927. Seu nome oficial é Estádio Vasco da Gama. Ficou conhecido como São Januário por ter parte dele na rua São Januário. É o maior estádio privado do Rio de Janeiro.
Ficha técnica:
- Inauguração: 21 de Abril de 1927
- Capacidade Atual: 24.584 torcedores[1]
- Jogo Inaugural: Vasco 3 - 5 Santos Futebol Clube
- Maior Público: Cerca de 60 mil, em 19 de fevereiro de 1928, no jogo Vasco 1 x 0 Wanderers (Uruguai)
- Maior artilheiro: Roberto Dinamite, 184 gols.
O complexo esportivo-social conta, além do estádio, com:
- Parque Aquático;
- Ginásio Poliesportivo;
- Ginásio Poliesportivo Antônio Soares Calçada, também conhecido como Forninho;
- Capela de Nossa Senhora das Vitórias (Padroeira do Clube);
- Salão de Troféus;
- Quadras poliesportivas;
- Sede administrativa;
- Restaurante;
- Loja de materiais do clube;
- Hotel-concentração para atletas;
- Quatro Habib's espalhados pelo estádio;
- Vestiários;
- Departamento Médico(totalmente moderno);
- Sistema Computadorizado de Irrigação do Gramado;
- Colégio Vasco da Gama.
Sede Náutica da Lagoa
Situado às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, o prédio foi inaugurado em 18 de agosto de 1950.[17] Foi construído devido à necessidade do clube de ter uma sede para abrigar os esportes náuticos quando as regatas passaram da Baía de Guanabara para a Lagoa Rodrigo de Freitas. O local conta com 2.700m² de área construída, com três pavimentos, um subsolo e um terraço. Além do salão de festas, a sede é também garagem dos barcos usados nos treinos e competições de remo. Em suas paredes externas, há uma composição de azulejos de Burle Marx.[18]
A Sede Náutica é tombada desde 2002, por decreto do governo do então prefeito César Maia, assinado no dia 19 de abril.[19]
Calabouço
Antiga sede náutica do clube, quando as regatas eram disputadas na Baía de Guanabara, hoje é destinada ao lazer dos associados, contando com piscina, duas saunas, quadras esportivas, área de recreação infantil, salão de festas, departamento médico, administração de esportes marinhos e olímpicos e um restaurante.[20] Situa-se às margens da Baía da Guanabara na ponta do Calabouço, no centro do Rio de Janeiro, próximo ao Aeroporto Santos Dumont e ao Museu de Arte Moderna.
Centro de Formação de Atletas
O Centro de Formação de Atletas Jovens Gigantes da Colina, também conhecido como CFA ou JGC, oferece uma infraestrutura de primeiro mundo para a formação das categorias de base do clube que incluem o juvenil e júnior ( sub-17 e sub-20). Para isso conta com uma área total de 220 mil metros quadrados e é rodeado de sítios e chácaras para manter a tranquilidade e a concentração dos jovens que lá estão.
Para suprir a necessidade de quase cem atletas, o CFA conta com cinco campos oficiais — um deles com grama sintética —, um campo de areia e outro de showbol — todos com drenagem e irrigação computadorizadas —, quatro alojamentos para até 95 jovens, refeitório com cozinha industrial, sede administrativa da base, sala de monitoramento, piscina, oficina de manutenção, quiosques, quatro vestiários, consultório médico, odontológico, podologia, estacionamento, ginásio coberto, quadras poliesportivas e um hotel para jogadores vindos do exterior.
Centro de Treinamento Almirante Heleno de Barros Nunes
O nome do centro foi uma homenagem ao Almirante Heleno Nunes, torcedor do clube e ex-presidente da antiga CBD, que foi uma pessoa importante no projeto do terreno. O terreno de cerca de 130.000 m² foi concedido ao clube pelo presidente da república Ernesto Geisel em 1974, mas durante trinta anos existiu uma briga judicial com a União que entendia que poderia fazer melhor uso dele. Em 1995 o clube perdeu sua concessão, voltando mais tarde a ter o direito de uso por meio de decreto assinado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, depois de uma decisão da Justiça. Terreno situado às margens da Rodovia Washington Luís, onde o clube projeta e inicia a construção de seu centro de treinamento, que terá diversos campos de futebol, 2 ginásios e um hotel-concentração. O centro de treinamento, ainda em desenvolvimento, conta com a ajuda da prefeitura de Duque de Caxias. Parte do terreno é área de preservação ambiental, devido às suas características naturais. Será destinado ao time principal.
Memorial do Vasco
O Memorial do Vasco está sendo construído no objetivo de traçar em imagens toda a história do clube. Vai contar com vários fatos e curiosidades do clube, como todas as taças e lembranças das conquistas, telões que passam os jogos mais importantes e momentos marcantes da história do clube, filmes com os gols e as narrações das conquistas de todos os títulos fotos de equipes vascaínas, desde sua fundação em 1898, ano a ano, até os dias atuais, uma réplica de vestiário antigo com objetos reais, como chuteiras, camisetas, etc.
Também vai possuir 42 painéis individuais, em tamanhos naturais, com fotos de jogadores históricos como Roberto Dinamite, Edmundo, Romário, Giovani, Juninho Pernambucano, Zanata, Barbosa, Belini, Carlos Germano, Brito, Vavá, Pedrinho, Mauro Galvão, Leônidas da Silva, Carlos Alberto, entre outros, além de caricaturas autografadas e um painel com informações sobre os mesmos.
Ao final, uma sala de cinema, com um vídeo destacando os melhores momentos de mais 100 anos de história do clube.
Uniforme
Uniformes 2012
Uniformes dos jogadores
- Camisa preta com faixa transversal branca, calção preto e meias pretas com listras brancas;
- Camisa branca com faixa transversal preta, calção branco e meias brancas com listras pretas;
- Camisa azul com uma cruz branca, calção azul e meias azuis.
Uniformes dos goleiros
- Camisa vermelha com faixa transversal verde, calção e meias vermelhas;
- Camisa amarela com faixa tranversal preta, calção preto e meias amarelas;
- Camisa preta com uma cruz branca, calção e meias pretas;
- Camisa branca com uma cruz vermelha, calção e meias brancas.
Uniformes de treino
O Vasco da Gama, que apesar de mestiço era chamado de time dos portugueses, entrava em campo usando uma camisa preta com a Cruz de Cristo em vermelho no peito, por proposta de um dos fundadores, José Lopes de Freitas, o clube jamais mudaria as suas cores - preto, branco e vermelho -, presentes na cruz das embarcações portuguesas. O preto e o branco represntariam a idéia de que podiam competir pelo clube pessoas de todas as raças e origens sociais, portugueses e brasileiros, em igualdade e sem discriminação.
A primeira camisa, criada no ano de fundação, foi usada inicialmente pelo departamento de remo do clube. O modelo era uma camisa preta com uma faixa branca na diagonal partindo do ombro direito (o inverso do modelo atual) e a Cruz de Cristo em vermelho no centro da camisa.
Por influência do Lusitânia Futebol Clube, clube que se fundiu com o Vasco em 1915, a primeira camisa do futebol era toda negra, com gola e punhos brancos, sem a faixa diagonal e a Cruz de Cristo em vermelho havia sido deslocada para o lado esquerdo do peito, junto ao coração, que por sua vez era inspirado no uniforme do combinado português que jogou uma série de amistosos no Brasil em 1913.
A partir dos anos 1930, foi adotado o novo desenho com a volta da faixa diagonal, porém agora esta partia do ombro esquerdo, sendo ainda utilizada a Cruz de Cristo vermelha posicionada sobre a faixa na altura do coração.
No dia 16 de janeiro de 1938 o Vasco adotou o padrão de uniforme que viria a usar até hoje, com a camisa branca passando a ser a principal e a preta a secundária. A estreia ocorreu contra o Bonsucesso, pelo segundo turno do Campeonato Carioca de 1937.[21] Tal data derruba a versão tradicional de que esse uniforme teria sido adotado por sugestão do então treinador de futebol, o uruguaio Ondino Vieira.
Nos anos 1970, a Cruz de Cristo foi substituída pela Cruz Pátea, que permanece até hoje.
Ao longo dos anos, até 1988 não houve mudanças significativas no uniforme. Algumas vezes eram modificados os tipos de gola, a faixa diagonal era alargada ou diminuída, e os números eram colocados de forma diferente.
Em 1988 foi adotada uma mudança no uniforme do clube, sendo retirada a faixa diagonal nas costas da camisa, ficando esse lado apenas com o número e a marca do patrocinador.
Em 1991 foi feita uma nova mudança: a faixa diagonal foi um pouco alargada, sobre a Cruz Pátea foram colocadas as três estrelas presentes tradicionalmente na bandeira do clube, e foi colocada uma faixa em cada manga (retiradas depois, em 1993). Os números também passaram a ser pintados em preto e branco, ao invés do vermelho que era usado até então. Em 1994 o escudo do clube passou a ser colocado também nas mangas.
Já em 1996 o uniforme sofreu uma grande reformulação, com a volta da faixa nas costas, a inclusão dos números em destaque em um círculo, que também servia para dar destaque ao nome da empresa que patrocinava o clube, e as mangas com destaque para o fornecedor de material do clube.
Em 1998 a camisa foi novamente modificada, sendo então feita com gola olímpica com botão, furinhos nas laterais e o escudos nas mangas: de um lado o de campeão brasileiro, e do outro o do centenário do clube. Mais uma vez a faixa nas costas foi retirada, permanecendo apenas o número, mas sem o círculo em torno dele.
Em 2002, a camisa toda preta com a Cruz Pátea sobre o coração foi retomada e passou a ser considerada o terceiro uniforme oficial do clube. A partir de 2003 a faixa diagonal nas costas passou a ser utilizada novamente, assim como os números em vermelho.
-
1898
-
1915
-
1930
-
1943
-
1945
-
1958
-
1974
-
1984
-
1989
-
1994
-
1997
-
1998
A atual fornecedora do material esportivo do Vasco é a empresa brasileira Penalty.
Elenco
Elenco Profissional
Última atualização: 3 de Maio de 2012
Legenda:
- : Capitão
- : Jogador lesionado
- : Jogador convocado pela Seleção Brasileira
Goleiros | ||
---|---|---|
N.º | Jogador | |
1 | Fernando Prass ³ | |
12 | Alessandro | |
25 | Diogo Silva |
Defensores | ||
---|---|---|
N.º | Jogador | Pos. |
3 | Fabrício | Z |
4 | Rodolfo | Z |
16 | Douglas | Z |
26 | Dedé | Z |
28 | Jomar | Z |
33 | Renato Silva | Z |
23 | Fagner | LD |
43 | Max | LD |
2 | Thiago Feltri | LE |
36 | Dieyson | LE |
Meio-campistas | ||
---|---|---|
N.º | Jogador | Pos. |
5 | Eduardo Costa | V |
19 | Nilton | V |
21 | Fellipe Bastos | V |
35 | Allan | V |
37 | Rômulo | V |
38 | Abelairas | V |
– | Renato Augusto | V |
6 | Felipe ² | M |
8 | Juninho | M |
10 | Diego Souza | M |
27 | Diego Rosa | M |
45 | Chaparro | M |
84 | Carlos Alberto | M |
Atacantes | ||
---|---|---|
N.º | Jogador | |
7 | Éder Luís | |
9 | Alecsandro | |
11 | Tenorio | |
15 | Jonathan | |
22 | Kim | |
44 | William Barbio | |
– | Pipico |
Comissão técnica | |
---|---|
Nome | Pos. |
Cristóvão Borges | T |
Jorge Luiz | AS |
Gaúcho | AS |
Rodrigo Poletto | PF |
Carlos Germano | TG |
Transferências em 2012
: Jogadores que voltam de empréstimo
|
|
Júniores
Atualizado em 27 de fevereiro de 2012.
Goleiros | ||
---|---|---|
Jogador | ||
Jordi | ||
Diego |
Defensores | ||
---|---|---|
Jogador | Pos. | |
Luan | Z | |
Thadeu | Z | |
Mateus | Z | |
Gilson | Z | |
Jomar | Z | |
Lucas | LD | |
Marcelo Passos | LD | |
Gabriel | LD | |
Dieyson | LE |
Meio-campistas | ||
---|---|---|
Jogador | Pos. | |
Luan Pereira | V | |
Malco | V | |
Waldir | V | |
Jonatas Paulista | V | |
Guilherme Costa | M | |
John Cley | M | |
Allan Machado | M | |
Marlone | M | |
Baiano | M |
Atacantes | ||
---|---|---|
Jogador | ||
Cícero | ||
Romarinho | ||
Welber | ||
Yago | ||
Romário | ||
Marquinhos |
Comissão técnica | |
---|---|
Nome | Pos. |
Galdino | T |
- Legenda
- : Capitão
- Jogador convocado para a Seleção Brasileira Sub-20
- : Jogador lesionado
Transferências 2012
|
|
- Legenda
Juvenil
Atualizado em 02 de Março de 2012.
Goleiros | ||
---|---|---|
Jogador | ||
Brenner | ||
Juninho | ||
Felix |
Defensores | ||
---|---|---|
Jogador | Pos. | |
Linderman | Z | |
Lucas Jean | Z | |
Caio | Z | |
Bruce | Z | |
Italo | Z | |
Luiz Felipe | Z | |
Richard | LD | |
Foguete | LD | |
Hugo | LD | |
Loran | LE |
Meio-campistas | ||
---|---|---|
Jogador | Pos. | |
Renan Casemiro | V | |
Marcio | V | |
Lucas da Silva | V | |
Danilo | V | |
Luquinhas | M | |
Welton | M | |
Cunha | M | |
Bruce | M | |
Matheus Índio | M |
Atacantes | ||
---|---|---|
Jogador | ||
Daniel Barbosa | ||
Thales | ||
Mosquito | ||
Lucas Monteiro | ||
Lauder | ||
Welligton Barbosa | ||
Choco |
Comissão técnica | |
---|---|
Nome | Pos. |
Tornado | T |
André Portella | PF |
Paulo Vinicius | TG |
- Legenda
- : Capitão
- Jogador convocado para a Seleção Brasileira Sub-17
- : Jogador lesionado
Transferências 2012
|
|
- Legenda
Estatísticas
Últimas dez temporadas
Club de Regatas Vasco da Gama | ||||||||||||
Ano | Campeonato Brasileiro | Copa do Brasil | Copa Libertadores da América | Copa Sul-Americana | Campeonato Carioca | |||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
— | Div. | Pos. | J | V | E | D | GP | GC | Fase Máxima | Fase Máxima | Fase Máxima | Pos. |
2002 | A | 15º | 25 | 10 | 3 | 12 | 37 | 38 | Quartas-de-Final | — | — | 7º |
2003 | A | 17º | 46 | 13 | 15 | 18 | 57 | 69 | Quartas-de-Final | — | 1ª Fase | 1º |
2004 | A | 16º | 46 | 14 | 12 | 20 | 64 | 68 | 2ª Fase | — | — | 2º |
2005 | A | 12º | 42 | 15 | 11 | 16 | 74 | 84 | Oitavas-de-Final | — | — | 5º |
2006 | A | 6º | 38 | 15 | 14 | 9 | 57 | 50 | Vice-campeão | — | 1ª Fase | 9º |
2007 | A | 10º | 38 | 15 | 9 | 4 | 58 | 47 | 2ª Fase | — | Quartas-de-Final | 4º |
2008 | A | 18º | 38 | 11 | 7 | 20 | 56 | 72 | Semifinal | — | 1ª Fase | 4º |
2009 | B | 1º | 38 | 22 | 10 | 6 | 58 | 29 | Semifinal | — | — | 3º |
2010 | A | 11º | 38 | 11 | 16 | 11 | 43 | 45 | Quartas-de-Final | — | — | 4º |
2011 | A | 2º | 38 | 19 | 12 | 7 | 57 | 40 | Campeão | — | Semi-final | 6º |
2012 | A | — | 38 | — | — | — | — | — | — | — | — | — |
- Legenda:
|
|
Maiores artilheiros
Goleadores | |||||||||||||
Atleta | Gols | ||||||||||||
Roberto Dinamite | 702 | ||||||||||||
Romário | 324 | ||||||||||||
Ademir | 301 | ||||||||||||
Pinga | 250 | ||||||||||||
Russinho | 225 | ||||||||||||
Sabará | 165 | ||||||||||||
Vavá | 150 | ||||||||||||
Lelé | 147 | ||||||||||||
Edmundo | 138 | ||||||||||||
Maneca | 137 | ||||||||||||
Valdir | 135 |
Com os dados atualizados referentes aos números do pesquisador Gustavo Cortes.
Notas:
- São contados todos os gols marcados em partidas profissionais, oficiais ou não, que contenham súmula.
- Romário tem dois gols anulados devido ao escândalo de arbitragem do Brasileiro de 2005, que mandou repetir os jogos Vasco e Figueirense e Vasco e Botafogo, nos quais o atacante havia feito um gol em cada.
Jogadores com mais presença
Mais Jogaram | |||||||||||||
Atleta | Jogos | ||||||||||||
Roberto Dinamite | 1110 | ||||||||||||
Carlos Germano | 632 | ||||||||||||
Sabará | 576 | ||||||||||||
Alcir Portela | 511 | ||||||||||||
Barbosa | 485 | ||||||||||||
Mazarópi | 477 | ||||||||||||
Pinga | 466 | ||||||||||||
Coronel | 449 | ||||||||||||
Paulinho de Almeida | 436 | ||||||||||||
Bellini | 430 |
Símbolos
Cruz de Malta
Desde a fundação do clube, houve sempre a intenção de prestar homenagem ao navegador Vasco da Gama e às grandes navegações portuguesas. Assim, o clube teve sempre em sua história o símbolo de uma caravela, representando as naus portuguesas.
"A cruz de malta é o meu pendão … ", diz o hino popular do clube. No entanto, não há nenhuma relação do Vasco com a cruz de malta e nem da cruz estampada no símbolo do clube com a usada nas caravelas portuguesas das grandes navegações.
A cruz usada pelos navegadores, inclusive Vasco da Gama, é a cruz de Cristo, instituída pelo Rei D. Dinis, no século XIV, que era um símbolo levado nos navios, indicando o cristianismo levado pelos navegadores para os povos pagãos.
A cruz estampada na camisa e no escudo do Vasco se chama Cruz Pátea, que é diferente da cruz de malta, que na verdade possui outro formato, no qual cada um dos braços é bifurcado.
No entanto, como se pode verificar em muitos símbolos expostos no clube (ao contrário do que se vê na camisa atual), inclusive nas arquibancadas do estádio São Januário, não é utilizada a cruz Pátea e sim uma cruz com o desenho muito semelhante ao da Cruz de Cristo.
Embora atualmente a cruz desenhada na camisa do clube seja a Cruz Pátea (sem as retas intermediárias das pontas ao centro), durante muitos anos foi usada a Cruz de Cristo, ou muito semelhante, como podemos ver em fotos antigas, especialmente dos times dos anos de 1923, 1948 e 1956.
Seja como for, a torcida vascaína consagrou o símbolo do clube ao longo do tempo, e, erroneamente ou não, adotou o nome cruz de malta para designá-la.
Escudo
O primeiro escudo do Vasco foi criado na administração do presidente Alberto Carvalho, em 1903. Era redondo, fundo negro com a caravela ao centro. Em volta do fundo negro, um círculo com as iniciais C.R. e Vasco Da Gama, separados por seis cruzes de Cristo em vermelho.
Nas velas da embarcação está estampada uma cruz, símbolo que era realmente usado nas navegações portuguesas. O escudo do clube foi modificado ao longo do tempo, permanecendo a caravela com a cruz, até surgir a forma definitiva, com o fundo preto representando os mares desconhecidos do Oriente, a faixa branca representando a rota descoberta por Vasco da Gama, e a caravela com a cruz de malta (cruz pátea).
Foi a partir da década de 1920 que o clube adotou o escudo que mantém até hoje, de fundo negro, com a caravela ao centro e a faixa diagonal branca (só introduzida em 1945, por sugestão do técnico uruguaio Ondino Vieira), tendo o nome do clube representado pelas iniciais CR e VG entrelaçadas ao lado e abaixo da caravela.
Mascote
No início dos anos 40, o mascote do Vasco era o Almirante, em homenagem ao navegador português Vasco da Gama. Essa foi uma criação do cartunista uruguaio Lorenzo Molas. Nos anos 1950 foi criada a figura bem-humorada de um comerciante português barrigudo e bigodudo e de tamancos com a camisa do clube, representando os comerciantes portugueses. Nos anos 1960, o cartunista Henfil, no Jornal dos Sports, criou o apelido Bacalhau, que também teve aceitação entre os torcedores.
Mundiais
- (1999)
- (2000)
Intercontinentais
- (1960)
Continentais
- (1954)
- (1945)
- (2010)
- (2010)
Nacionais
- (1999)
Estaduais
- (1905, 1906, 1912, 1913, 1914, 1919, 1921, 1924, 1927, 1928, 1929, 1930, 1931, 1932, 1934, 1935, 1936, 1937, 1938, 1939, 1944, 1945, 1946, 1947, 1948, 1949, 1950, 1951, 1952, 1953, 1954, 1955, 1956, 1957, 1958, 1959, 1961, 1970, 1982, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2005, 2007, 2008)
- (2009)
Masculino Mundiais
- (1963)
- (1999)
Continentais
Nacionais
- (1981)
Estaduais
Feminino Continentais
- (2002)
Nacionais
- (2001)
Estaduais
- (1952)
- (2003)
Masculino Nacional
- (2000)
Regionais
- (2000)
Estaduais
- (1981)
Nacionais
- (2011)
Mundiais
Nacionais
- (1999)
Medalhistas Olímpicos
Atletismo
- Adhemar Ferreira da Silva - Salto Triplo / Melbourne- 1956
- André Domingos da Silva - Revezamento 4x100m rasos / Sydney- 2000
- Claudinei Quirino - Revezamento 4x100m rasos / Sydney- 2000
- Edson Luciano Ribeiro - Revezamento 4x100m rasos / Sydney- 2000
- Vicente Lenílson de Lima - Revezamento 4x100m rasos / Sydney- 2000
Basquete
- Janeth Arcain / Sydney- 2000
- Cláudia Neves / Sydney- 2000
Hispismo
- Rodrigo Pessoa / Por Equipe / Sydney - 2000
Natação
- Inge de Bruijn - 50m livre / Sydney - 2000
- Inge de Bruijn - 100m livre / Sydney- 2000
- Inge de Bruijn - 100m borboleta / Sydney- 2000
- Yana Klochkova - 200m medley / Sydney- 2000
- Yana Klochkova - 400m medley / Sydney- 2000
- Inge de Bruijn - 4x100m livre / Sydney- 2000
- Yana Klochkova - 800m livre / Sydney- 2000
- Gustavo Borges - Revezamento 4x100m livre / Sydney- 2000
- Edvaldo Valério - Revezamento 4x100m livre / Sydney- 2000
- Carlos Jayme - Revezamento 4x100m livre / Sydney- 2000
Vela
- Robert Scheidt - Classe Laser / Sydney - 2000
- Marcelo Ferreira - Classe Star / Sydney - 2000
- Torben Grael - Classe Star / Sydney - 2000
Vôlei
- Raquel Silva / Sydney- 2000
Vôlei de Praia
- Ricardo / Sydney- 2000
- Zé Marco / Sydney- 2000
- Adriana Behar / Sydney- 2000
- Shelda / Sydney- 2000
- Adriana Behar / Atenas- 2004
- Shelda / Atenas- 2004
Presidentes
O atual presidente do clube é Carlos Roberto de Oliveira (Roberto Dinamite).
Treinadores de futebol
Principais treinadores:
- Antônio Lopes
- Dorival Júnior
- Evaristo de Macedo
- Flávio Costa
- Gentil Cardoso
- "Harry" Welfare
- Joel Santana
- Mário Travaglini
- Nelsinho Rosa
- Ondino Viera
- Otto Glória
- Ramón Platero
- Ricardo Gomes
- Sebastião Lazaroni
- Tim
- Zezé Moreira
Principais atletas e Ídolos
Futebol
Legenda:
Grande Ídolo
Jogador indicado ao "Time de todos os tempos" do Vasco pela Revista Placar
Goleiros | ||
---|---|---|
Acácio | ||
Andrada | ||
Barbosa | ||
Carlos Germano | ||
Emerson Leão | ||
Fernando Prass | ||
Helton | ||
Jaguaré | ||
Mazarópi | ||
Rei |
Laterais | ||
---|---|---|
Alfredo II | ||
Cássio | ||
Cobi Jones | ||
Cocada | ||
Coronel | ||
Fagner | ||
Fidélis | ||
Jorginho | ||
Lira | ||
Luís Carlos Winck | ||
Marco Antônio | ||
Mazinho | ||
Orlando Lelé | ||
Paulinho de Almeida | ||
Pimentel |
Zagueiros | ||
---|---|---|
Augusto | ||
Bellini | ||
Berascochea | ||
Brilhante | ||
Brito | ||
Daniel González | ||
Dedé | ||
Domingos da Guia | ||
Donato | ||
Fontana | ||
Itália | ||
Mauro Galvão | ||
Miguel | ||
Moisés | ||
Odvan | ||
Orlando Peçanha | ||
Quiñónez | ||
Rafagnelli | ||
Ricardo Rocha |
Volantes | ||
---|---|---|
Alcir Portela | ||
Dunga | ||
Eli do Amparo | ||
Fausto | ||
Jorge Luiz | ||
Lorico | ||
Luizinho | ||
Mola | ||
Tinoco | ||
Válber | ||
Zé do Carmo |
Capitães Históricos
¹Interrompido apenas em dois intervalos. Nos anos de 1980 e 1990. Outras modalidadesFutebol femininoAtletismo
Basquete
Beach soccer (futebol de areia)
Body boardingFutsalHipismoIatismoJiu-jitsuKaratêMMA (Mixed Martial Arts)NataçãoRemo
TênisTênis de MesaVôleiVôlei de Praia
Jogador do ano
Jogadores cedidos à Seleção Brasileira em Copas do MundoJogadores que, durante sua passagem pelo Vasco, disputaram a Copas do Mundo. Legenda: Ficheiro:W.Cup2.svg Ficheiro:W.Cup.svg Campeões Mundiais ¹Artilheiro da Copa do Mundo de 1950 no Brasil.
Jogadores Bola de PrataJogadores do Vasco que foram contemplados com a Bola de Prata do Brasileirão.
¹Além da Bola de Prata, foram vencedores da Bola de Ouro. TorcidaVer artigo principal: Anexo:Lista das maiores torcidas de futebol do Brasil
A torcida do Vasco é sem duvida uma das maiores do Brasil. Segundo as pesquisas atuais, o time oscila entre a terceira e a quinta maior torcida do país, junto com São Paulo e Palmeiras. O Vasco pode ser considerado um clube popular em todo país, em função de marcos históricos como ser um dos primeiros clubes a ter no elenco um jogador negro. O Gigante da Colina também possui diversas torcidas organizadas com membros em todo o Brasil e até fora do país. A torcida organizada vascaína que mais possui membros é a Força Jovem Vasco. Torcedores IlustresLegenda: Pessoas com o nome em itálico já são falecidas.
Torcidas organizadas
Gritos popularesGrito de Casaca
O grito de guerra da torcida do Vasco é mais antigo que o estádio de São Januário. Mas a origem é controversa. Há duas versões conhecidas para o grito:
Na década de 1920, alguns clubes que disputavam os campeonatos de regatas - Internacional de Regatas, Boqueirão e Vasco da Gama - ainda não possuíam sede própria. Seus atletas se reuniam na rua. Como não tinham local para se encontrar, os atletas de remo e natação da época eram identificados como grupos. Cada grupo recebia uma denominação. Assim é que o Internacional de Regatas criou o Grupo dos Lindos. Para não ficar atrás, o Boqueirão denominou sua turma de Grupo das Garrafas e no Vasco surgiu o Grupo dos Supimpas. Os integrantes do Grupo dos Supimpas, como todos os outros, jovens, começaram a promever reuniões festivas que se chamavam "reco-reco" e seus participantes ficaram conhecidos como turma da Fuzarca. Fuzarca significa simplesmente farra. A turma da Fuzarca foi crescendo, se ampliando e ganhando vida própria. Os Sumpimpas resolveram criar concursos de natação, remo e polo aquático, além de outras festinhas para reunir o pessoal. Foi construída uma quadra de vôlei, em um terreno localizado na rua México, no Centro, onde passou a se reunir a nata do remo, da natação e do pólo aquático do Rio. Sempre, após os treinos, lá iam eles para quadra de vôlei, onde praticavam esse esporte e se divertiam. Tornaram-se tão amigos todos eles, que muitos foram se transferido para o Vasco, após a construção de São Januário. Havia um outro motivo que os reunia, além do remo, da natação e do pólo aquático: as lindas praias da época, como o Calabouço e, principalmente, a praia das Virtudes, a mais concorrida. Na praia do Calabouço, o Vasco e os clubes reuniam seus atletas para competir. Na praia das Virtudes, que ficava em frente à Santa Casa de Misericórdia e à Igreja Santa Luzia, se concentravam jovens do Centro, da Cidade Nova, da Lapa, de Santa Tereza e adjacências. Havia um animador que ficava na beira da praia e era um verdadeiro sucesso entre os jovens. Era Claudionor Provenzano, que realizava entre outras promoções banhos de mar a fantasia. O grupo aquático Os Supimpas se fazia presente sempre. Seus integrantes desfilavam com o corpo todo pintado. A turma da Fuzarca, já em grande número, se divertia muito, enquanto o bloco dos Supimpas ia dançando e cantando. Essas festas se arrastavam pelo ano, mesmo fora de épocas como a do Carnaval. Os Supimpas desfilavam da quadra de vôlei na México até a Praia das Virtudes. Ali, foi introduzido o Casaca para fazer rima com Fuzarca, exatamente na quadra de vôlei, cantado pelos remadores. Os próprios atletas divulgavam o grito das animadas festas da praia. Dos dias de carnaval para as competições, o grito de guerra de um grupo de atletas do Vasco foi tomando conta de todos os locais onde o Vasco disputava competições. Passou a acompanhar as competições e os jogos de futebol. Inicialmente, o grito de Casaca era puxado por Francisco Vieira Salinas, o "Bambu", acompanhado pelos três outros sócios da turma da Fuzarca: Carlos Martins dos Santos, o "Carlinhos", Mário Muto, o "Cocó", e o próprio "Ramona", ou Feliciano Peixoto. Bambu iniciou e outros atletas foram seguindo, além dos sócios da turma da Fuzarca. Ao terminar as festas, encerradas as músicas, os cantos e as danças, todos puxavam o Casaca, que passou a ser uma espécie de hino às vitórias. Dos quatro sócios iniciais, a turma da Fuzarca foi ganhando participação maciça dos atletas e torcedores. O futebol começava a dar largas passadas rumo ao sucesso e ao crescimento como esporte de massa. Ganhava adeptos dentro e fora do campo. Logo os vascaínos se encarregaram de transportar o Casaca da rua e das competições de esporte amador para os estádios.
Os remadores do Vasco eram jovens que gostavam de frequentar festas. Um belo dia numa festa com traje a rigor, os atletas, depois de terem bebido muito, começaram a tirar seus paletós (casacas) e gritar "casaca". Logo os vascaínos da turma da fuzarca emendaram casaca com turma da fuzarca, e o grito foi se formando. A partir daí tornou-se o grito das vitórias do Vasco nos campeonatos de remo, e depois em todas as modalidades. "AO VASCO TUDO OU NADA? TUDO!!! ENTÃO COMO É QUE É? QUE É? QUE É? CASACA! CASACA! CASACA, ZACA, ZACA! A TURMA É BOA! É MESMO DA FUZARCA! VASCO! VASCO! VASCO!" Note-se que este grito é, em alguns aspectos, semelhante ao grito acadêmico usado em muitas universidades portuguesas ("E para "X" não vai nada, nada, nada? Tudo! Não vai mesmo, nada, nada? Tudo … "). O Vasco é o time da viradaGrito surgido nos anos 1980, a partir do samba-enredo da escola de samba GRES Beija-flor de Nilópolis no carnaval de 1978, "A Criação do Mundo na Tradição Nagô", cujo refrão foi adaptado pela torcida[22] pelo fato de o Vasco ser um time que tradicionalmente consegue virar seus jogos, ou seja, obtém a vitória mesmo quando inicia a partida perdendo. "ÊÊÊ ÊÊÊ ÊÊÊ Ô Ô ÔÔ O VASCO É O TIME DA VIRADA O VASCO É O TIME DO AMOR" Graças a Deus eu sou VascãoGrito surgido nos anos 1970/80, baseado na canção popular brasileira Asa Branca. "Graças a Deus eu sou Vascão Ele está no coração Ele ganhando, ele perdendo Sou Vascaíno de coração" Dá-lhe meu VascãoGrito surgido durante a disputa da taça libertadores da América de 1998 "Dá-lhe dá-lhe dá-lhe meu Vascão Dá-lhe dá-lhe dá-lhe meu Vascão O Meu O Meu Vascão" Curiosidades
O Vasco foi o segundo clube brasileiro a chegar a essa marca no Campeonato Brasileiro. O primeiro foi o São Paulo no dia 8 de novembro de 2000, na derrota para o Sport por 4 a 3 na Ilha do Retiro. O milésimo gol vascaíno ocorreu no dia 28 de novembro de 2000, num jogo contra o Bahia, marcado por Juninho Paulista. A marca, porém, pegou o Brasil inteiro de surpresa. Tudo por causa da revista Placar. Em 1996 ela publicou uma edição especial que trazia todos os jogos do Brasileiro desde 1971 a 1995. O que ocorreu é que houve um erro no placar de um dos jogos do Vasco. A partida era Joinville vs. Vasco, disputada em 18 de março de 1984. O time do Joinville havia ganho o jogo por um único gol, mas na edição especial do Placar o placar estava invertido, dando o gol e a vitória para o Vasco. A publicação acabou enganando até a Rede Globo até que o erro fosse descoberto.
O Vasco é a equipe que mais teve artilheiros de Campeonatos brasileiros desde 1971: foram 8 no total (Roberto Dinamite em 1974 e 1984; Paulinho em 1978; Bebeto em 1992; Edmundo em 1997; e Romário em 2000, 2001 e 2005).
Em 30 de dezembro de 1937, havia sido marcada pelo Campeonato Carioca uma partida entre o Vasco e o time do Andarahy. Naquele dia, logo de manhã, começou a chover forte. A chuva não parou, e continuou noite adentro. Normalmente, nessas condições, trocar-se-ia o dia do jogo. Mas não houve transferência. Era um jogo sem importância - todos sabiam que o Vasco iria ganhar. Às nove horas, então, no campo do Fluminense, o Andaraí foi para o jogo. Mas o time do Vasco não aparecia. E os jogadores do Andaraí ficaram ali, no meio do campo, pegando chuva, esperando pelo Vasco, até que, impacientes e encharcados, foram interpelar o juiz, Haroldo Dias da Motta. Mas nada do Vasco. O juiz, então, deu duas alternativas aos jogadores do Andaraí: eles poderiam esperar o Vasco, ou ganharem de W.O. Os jogadores do Andaraí se reuniram, e houve debate. Uns achavam que o time tinha que aproveitar, ganhar pontos que pareciam perdidos; outros já achavam tudo aquilo uma tremenda injustiça com o Vasco. Até que descobriu-se o motivo do atraso: tinha havido uma acidente com o time vascaíno, e muitos jogadores estavam no pronto-socorro. Um caminhão da limpeza tinha batido no carro que levava os jogadores do Vasco, e todo o time titular estava no hospital. Solidários com os colegas, o Andaraí resolveu esperar os reservas, que tinham escapado do acidente. Como diriam naquela noite: "O Andaraí sabe que vai perder, mas não faz questão de pontos. Faz questão é da amizade do Vasco". Um jogador então intrometeu-se na conversa. Era o Arubinha, ponta esquerda do Andaraí. Ele fez um singelo pedido: que o Vasco não abusasse. Afinal, o Andaraí estava há tempos lá no campo, pegando chuva, por causa do Vasco. Não merecia ser goleado por aquele gesto de solidariedade. A maioria dos outros jogadores discordava. Era o time reserva do Vasco, e ainda por cima abalado pelo acidente. Daria Andaraí, é claro. Finalmente o Vasco chegou. E não parecia ter havido acidente nenhum: terminado o primeiro tempo, o placar registrava 5 a 0 para os camisas pretas. E o Vasco continuou a chuva de gols no segundo tempo, totalizando 12 a 0. Arubinha, então, irritadissimo por ter pegado tanta chuva apenas para ser humilhado pelo time reserva vascaíno, ajoelhou-se e pediu, bem alto, para que, se houvesse algum Deus no céu, o Vasco passasse doze anos sem ser campeão. Dizem que Arubinha não se contentou só com isso. Foi a São Januário e lá enterrou um sapo com a boca costurada, para fortalecer a praga.[23] Os anos então se passaram, e nada do Vasco ser campeão. O campo todo de São Januário foi revirado, mas não se encontrou sapo nenhum. Chegaram a oferecer dinheiro para Arubinha revelar onde enterrara o sapo e desfazer a praga, mas ele se recusava. E afirmava não ter enterrado sapo nenhum. Verdade ou não, o Vasco só viria a ser campeão novamente 8 anos depois, em 1945.
Num jogo válido pelo Carioca de 1979, ao entrar no campo do Estádio de Moça Bonita o goleiro Emerson Leão subitamente saiu correndo aos vestiários se coçando todo, seguido pelos os outros jogadores, todos se coçando. Édson Izidoro, torcedor do Bangu, tinha jogado pó-de-mico nos jogadores vascaínos. Édson foi preso por perturbação da ordem. Não obstante o golpe baixo, o Vasco ganhou o jogo por 3 a 0.
Vasco 14 - 1 Canto do Rio FC Umas das maiores goleadas do futebol profissional do Rio de Janeiro. O Canto do Rio ainda tentou evitar a derrota, trocando de goleiro no intervalo, quando o placar era de "apenas" 5 a 0. O jogo foi realizado em São Januário, no dia 6 de setembro de 1947. O Vasco atuou com: Barbosa, Augusto e Rafanelli; Eli, Danilo e Jorge; Nestor, Maneca, Dimas, Ismael e Chico. T: Flávio Costa. O Canto do Rio atuou com: Odair (Raimundo), Borracha e Lamparina; Carango, Bonifácio e Canelinha; Heitor, Waldemar, Raimundo, Didi e Noronha. Gols: Maneca (5), Ismael (4), Dimas (3), Nestor, Chico e Waldemar. Árbitro: Alberto da Gama Malcher.
Em 26 de abril de 1931 o Vasco derrotou o rival com um placar de 7 a 0. Foi pelo Campeonato Estadual, com gols de Russinho (4), Mário Mattos (2) e Sant'Anna (1). Neste mesmo ano, o Vasco se tornou o segundo clube brasileiro e o primeiro carioca a ser convidado para uma excursão à Europa, mais precisamente a Portugal e Espanha. O primeiro clube foi o Paulistano, de São Paulo.
O placar foi de 7 a 0, em 29 de abril de 2001, pelo Campeonato Estadual, com gols de Juninho Paulista (3), Romário (2), Euller (1) e Pedrinho (1).
O placar foi de 6 a 0, em 9 de novembro de 1930, pelo Campeonato Estadual.
Ver artigo principal: Gol Olímpico
Em 28 de março de 1928, em um amistoso contra o uruguaio Wanderers, o Vasco inaugurou os refletores e a arquibancada atrás de um dos gols. Com um gol feito de cobrança de escanteio, que entrou direto no gol uruguaio, o Vasco venceu por 1 a 0. Como os uruguaios eram os campeões olímpicos da época, nasceu, do córner cobrado pelo jogador Santana, o gol olímpico. Sobre o feito, o extinto Jornal "A Noite" escreveu: "O que o Vasco acabou conseguindo nessa memorável noite não se mede nem se descreve e foi simplesmente assombroso. Di-lo o público presente ao estádio, calculado em mais de 60 mil pessoas."[24]
Bernardo Gandula foi um jogador argentino que atuou no Vasco como meia-esquerda, em 1939, contratado ao Boca Juniors, fazendo ala com outro argentino, o ponta-esquerda Emeal. Gandula tinha a característica de buscar a bola que saía de campo para entregá-la ao jogador que faria a cobrança, mesmo que fosse do time adversário. Quando a função passou a ser desempenhada por garotos durante as partidas, o público os apelidou com o nome do ex-craque vascaíno.
A Major Elza Cansanção, com 38 medalhas no peito, é chefe da preservação do acervo da memória da Força Expedicionária Brasileira (FEB) no Palácio Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, e foi primeira enfermeira voluntária da FEB e uma das cinco primeiras a desembarcar, em agosto de 1944, no teatro de operações da Itália. Na Segunda Guerra Mundial, Elza fez parte de um grupo de 73 enfermeiras brasileiras que foram à Itália. Em entrevista ao site Uol, a Major Elza Cansanção contou uma das passagens mais curiosas do período em que esteve em solo europeu durante a Segunda Guerra Mundial: "Certa vez, um nordestino foi servir de isca, para descobrir onde estavam os alemães. Todo mundo voltou do combate e nada de ele chegar. Até que, mais tarde, o soldado apareceu com um alemão levando um fuzil a sua frente. Todo mundo ficou doido, os superiores começaram a gritar que tinha um alemão armado, e o nordestino acalmou todo mundo: "Ele não está armado, não. Eu o desarmei. Esse aí é o meu fuzil, que mandei ele carregar porque eu estava cansado". Para completar, contou que quase matou o alemão. "Quando eu ia enfiar a peixeira nele, vi que o cabra é do meu time." Ninguém entendeu nada, então ele apontou a Cruz de Ferro no peito do alemão e concluiu: "Vocês não estão vendo que ele é Vasco?".[25] RivalidadesO grande rival do Vasco é o Flamengo. O clássico é chamado de Clássico dos Milhões e pode ser considerado um dos maiores duelos do Brasil. A rivalidade está presente desde 1910 nas competições de Remo mas com a ascensão à primeira divisão do time de futebol do Vasco na década de 1920 o duelo passou a ser mais forte nessa modalidade desportiva. Ainda no campo do futebol, sendo pesquisa realizada pelo IBOPE em 2004, o confronto é o clássico que reúne o maior número de torcedores no país, com um número estimado em 59 milhões. Outro grande adversário do Clube da Cruz de Malta é o Fluminense. O clássico é chamado de Clássico dos Gigantes, tendo sido disputado na final do Campeonato Brasileiro de Futebol de 1984 e, em duas ocasiões, pela Copa Libertadores da América de 1985. O Vasco leva vantagem no clássico com 124 vitórias em 338 jogos, com públicos acima de 75.000 torcedores tendo acontecido em pelo menos 30 ocasiões, número que pode ter chegado a 42, nas partidas disputadas no Estádio do Maracanã.[26] O Vasco ainda faz um clássico, de forma mais amena, dada a sua grande vantagem de vitórias e menos encontros em decisões de campeonatos, com outro clube popular do Rio de Janeiro, o Botafogo. O Botafogo versus Vasco é realizado desde 1923, quando o Vasco ganhou do rival por 3 a 1. Em termos de decisões em finais o Vasco leva desvantagem tendo perdido mais que ganho diante do Botafogo. A maior goleada no clássico ocorreu em 2001, quando o Vasco venceu por 7 a 0 no Maracanã, tendo sido neste clássico que Roberto Dinamite fez um gol antológico, quando deu um "chapéu" no zagueiro botafoguense Osmar, matou no peito e fuzilou as redes do adversário. Além desses três clássicos o Vasco rivaliza historicamente também com o America, num clássico chamado de Clássico da Paz, pois foi o primeiro clássico disputado após a pacificação das 2 ligas até então existentes no Rio de Janeiro, em 1937, por divergências políticas entre os clubes cariocas. A principal partida entre esses dois clubes foi a final do campeonato carioca de 1950, o primeiro da era Maracanã com vitória vascaína. Em clássicos interestaduais, o grande destaque fica com o confronto com o Sport Club Corinthians Paulista, pois ambos já se enfrentaram em grandes decisões, entre Campeonatos Brasileiros, Copa do Brasil e pelo antigo torneio Rio São Paulo. Já chegaram até a se enfrentar pela Copa Sul Americana. Mas o confronto de mais destaque e o que definitivamente marcou a história do clássico foi a decisão do Mundial de Clubes da Fifa. Guia de jogosPreliminar VascoPreliminar Vasco é uma revista tipo match guides (em português: guias de jogos) do Club de Regatas Vasco da Gama, editada e entregue nos jogos do clube quando estes ocorrem em seu estádio. O conteúdo deste periódico é referente aos detalhes do confronto, do adversário, do campeonato em questão e estatísticas e curiosidades[27]. Seu lançamento ocorreu no sábado, dia 21 de julho de 2007, no jogo do campeonato brasileiro contra o Clube Atlético Paranaense[27]. Clubes homônimos
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Livros
Discos
Referências
Ver também
ReferênciasLigações externas
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