No post anterior concluí que afinal sou mais ou menos auto-suficiente em termos de IKEA: consigo serpentear mais à vontade pela loja sem um emplastro atrás e até sou uma mulher forte e musculada, com um carro tolerante aos meus caprichos. Desde que meçam menos que 1.70 m, pelo menos, porque posso sempre rebater os bancos traseiros (para os outros, eles entregam os volumes em casa por um preço aceitável).
Ah, dizem vocês, mas e o jeitaço que te deu o namorado da outra ao carregar-te os dois volumes para o carrinho?
Pois... o Universo tem uma maneira estranha de me dizer as coisas. Na altura em que o rapazinho me ajudou, já tinha eu colocado um volume dentro do carrinho. A saber, uma estante Expedit toda catita em cor de bétula de dimensões 79x149 cm. O rapazinho ajudou-me a colocar (teoricamente) a mesma estante mas em 149x149 cm. E aí é que a porca torce o rabo: ele ajudou-me a colocar a estante PRETA no carrinho!!! Ora eu sou extremamente racista só com três coisas: roupa, móveis e blogues! Só nessas circunstâncias é que eu tenho uma tolerância reduzida a pretos. Ou seja, o facto de, com a ajuda de um namorado (mesmo não sendo o meu!) ter colocado o móvel errado no carrinho, pelo que terei que o ir trocar pela cor certa, indica que eu não preciso de namorado nenhum! Na realidade, com um namorado só faço mesmo asneira!
Ouve lá, mas quem indicou os volumes que ele tinha que tirar foste tu, ó estúpida!
Nah! Isto foi o Universo a falar! E quem sou eu para questionar o Universo? Sou só uma pequena partícula! ... mas uma partículas de categoria! A quem o Universo diz que não precisa de namorado para nada!
Ouve, tu és mesmo doida!
Et voilá! Mais uma prova de que sou auto-suficiente: consigo dar comigo mesmo em maluca sem precisar da ajuda de ninguém! A verdadeira loucura auto-sustentável! Ambientalmente correcta!
E pronto, lá terei eu que fazer a viagem de volta para o IKEA, para trocar a estante! Que seca! Sorte posso culpar o outro...
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domingo, 14 de junho de 2009
segunda-feira, 8 de junho de 2009
De vez em quando dá jeito ter um namorado
Para quem não sabe, par mim ir às compras ao IKEA de Matosinhos tem muitas etapas.
A primeira etapa consiste em percorrer os corredores tipo labirinto, de lápis minúsculo na mão, olhar para todos os lados e conter-se para não se sentir mal ao olhar para algumas combinações de cores. Faz-se uma lista do que se quer, de quanto custa, da referência e localização. Numa pequena nota, hoje na hora "H" perdi a porra da lista. Mas isto era um à-parte.
A segunda etapa consiste em atravessar de olhos tanto quanto possível vendados a secção de cozinha, porque a tentação de açambarcar tupperwares, caixinhas e gadgets de cozinha vários. A Laurinda Alves disse em campanha eleitoral que uma mulher não resiste a uma feira. Ora eu resisto a uma feira (detesto-as para falar verdade), mas a utensílios de cozinha não. E por esta altura há leitores a fazer um sorriso maldoso e a dizer... espremedor de citrinos!!!
A terceira etapa consiste em ver quais dos tecidos a metro é mais feio.
A quarta etapa requer alguma coragem e implica fugir da zona das velas de cheiro, que me agoniam.
Ora até aqui um namorado tem uma função: estorvar! Ah, e tal, quando é que vamos embora? Mas a quinta etapa é mais complicada!
Ora a quinta etapa implica sacar da lista e... ... ooops, perdi a lista! Não faz mal, porque o artigo está mesmo à minha frente. E é aí que eu penso: preciso de um namorado! É que eu hoje trouxe para casa não um nem dois mas três (!!!) volumes de mais ou menos 30 kg cada.
Ora bem, etapa 5.a... arrastar o primeiro volume para o carrinho. Pois... além de tudo sou baixinha e dois daqueles tinham que estar altos!O primeiro, graças a manobras com o carrinho ainda foi. E os outros? E eis senão quando... uma gaja me empresta o namorado dela, que me coloca os outros dois no carrinho, em cima do primeiro! As gajas às vezes são fixes!
O carrinho até empenou com o peso! Ora prossegue a Abobrinha para a caixa! E pensa na etapa 5.b.
Ora a etapa 5.b consiste em depositar em segurança os volumes (que recordo são três e pesando mais ou menos 30 kg cada) na viatura automóvel que já me transportou vai fazer dois anos o sofá com a mesma proveniência. Toca de rebater os bancos e olhar em volta. E não há namorados alheios! Nem gajas com vocação para body-builders... pena!
Aqui a coisa até é fácil graças à superior inteligência da Abobrinha e sua habilidade em fazer deslizar caixas de cartão umas por cima das outras, conjugado com o movimento para trás e para a frente do carrinho de transporte. E tudo sem rebentar com a mala da carrinha nem a pintura do pára-choques! Pronto, não precisei de namorado nenhum até agora. OK, o da outra deu jeito!
Posto isto, segue-se a viagem para casa. Nota mental: para a próxima pôr a merda das caixas do outro lado, porque isto de esta a ser cutucada nas costas pelas caixas não está com nada! Felizmente não sou de travagens bruscas!
E eis-me chegada a casa. Um namorado dava jeito para tirar aquele peso todo de dentro do carro! Mas lá me ajeito e consigo tirar tudo e encostar à parede sem riscar a pintura (acho eu, mas estava escuro e não consegui ver bem). Ou seja, não preciso de namorado de novo!
Etapa 7... arrastar aquela coisa até casa! Mas hoje não! Hoje ficam na garagem que estão bem! Desconfio que vou ter que tirar tabuinha a tabuinha e subir as escadas 50 vezes com aquilo. Ora bem, mais uma vez não só não preciso de namorado como também ganho de bónus um rabo firme e hirto como uma barra de ferro!
Etapa 8 vai consistir em montar aquela coisa. E eu gosto de montar! Oooooooooops... posso ter induzido os leitores a pensar que para isso precisaria de um namorado, mas não: eu gosto de montar os meus móveis sozinha. Assim posso praguejar mais à vontade! E se sobrar peças, só eu é que fico a saber!
Moral da história: só precisaria de um namorado para burro de carga! E não é para isso mesmo que eles servem? Mas eu... eu nem para isso preciso deles! São assim tão inúteis!
A primeira etapa consiste em percorrer os corredores tipo labirinto, de lápis minúsculo na mão, olhar para todos os lados e conter-se para não se sentir mal ao olhar para algumas combinações de cores. Faz-se uma lista do que se quer, de quanto custa, da referência e localização. Numa pequena nota, hoje na hora "H" perdi a porra da lista. Mas isto era um à-parte.
A segunda etapa consiste em atravessar de olhos tanto quanto possível vendados a secção de cozinha, porque a tentação de açambarcar tupperwares, caixinhas e gadgets de cozinha vários. A Laurinda Alves disse em campanha eleitoral que uma mulher não resiste a uma feira. Ora eu resisto a uma feira (detesto-as para falar verdade), mas a utensílios de cozinha não. E por esta altura há leitores a fazer um sorriso maldoso e a dizer... espremedor de citrinos!!!
A terceira etapa consiste em ver quais dos tecidos a metro é mais feio.
A quarta etapa requer alguma coragem e implica fugir da zona das velas de cheiro, que me agoniam.
Ora até aqui um namorado tem uma função: estorvar! Ah, e tal, quando é que vamos embora? Mas a quinta etapa é mais complicada!
Ora a quinta etapa implica sacar da lista e... ... ooops, perdi a lista! Não faz mal, porque o artigo está mesmo à minha frente. E é aí que eu penso: preciso de um namorado! É que eu hoje trouxe para casa não um nem dois mas três (!!!) volumes de mais ou menos 30 kg cada.
Ora bem, etapa 5.a... arrastar o primeiro volume para o carrinho. Pois... além de tudo sou baixinha e dois daqueles tinham que estar altos!O primeiro, graças a manobras com o carrinho ainda foi. E os outros? E eis senão quando... uma gaja me empresta o namorado dela, que me coloca os outros dois no carrinho, em cima do primeiro! As gajas às vezes são fixes!
O carrinho até empenou com o peso! Ora prossegue a Abobrinha para a caixa! E pensa na etapa 5.b.
Ora a etapa 5.b consiste em depositar em segurança os volumes (que recordo são três e pesando mais ou menos 30 kg cada) na viatura automóvel que já me transportou vai fazer dois anos o sofá com a mesma proveniência. Toca de rebater os bancos e olhar em volta. E não há namorados alheios! Nem gajas com vocação para body-builders... pena!
Aqui a coisa até é fácil graças à superior inteligência da Abobrinha e sua habilidade em fazer deslizar caixas de cartão umas por cima das outras, conjugado com o movimento para trás e para a frente do carrinho de transporte. E tudo sem rebentar com a mala da carrinha nem a pintura do pára-choques! Pronto, não precisei de namorado nenhum até agora. OK, o da outra deu jeito!
Posto isto, segue-se a viagem para casa. Nota mental: para a próxima pôr a merda das caixas do outro lado, porque isto de esta a ser cutucada nas costas pelas caixas não está com nada! Felizmente não sou de travagens bruscas!
E eis-me chegada a casa. Um namorado dava jeito para tirar aquele peso todo de dentro do carro! Mas lá me ajeito e consigo tirar tudo e encostar à parede sem riscar a pintura (acho eu, mas estava escuro e não consegui ver bem). Ou seja, não preciso de namorado de novo!
Etapa 7... arrastar aquela coisa até casa! Mas hoje não! Hoje ficam na garagem que estão bem! Desconfio que vou ter que tirar tabuinha a tabuinha e subir as escadas 50 vezes com aquilo. Ora bem, mais uma vez não só não preciso de namorado como também ganho de bónus um rabo firme e hirto como uma barra de ferro!
Etapa 8 vai consistir em montar aquela coisa. E eu gosto de montar! Oooooooooops... posso ter induzido os leitores a pensar que para isso precisaria de um namorado, mas não: eu gosto de montar os meus móveis sozinha. Assim posso praguejar mais à vontade! E se sobrar peças, só eu é que fico a saber!
Moral da história: só precisaria de um namorado para burro de carga! E não é para isso mesmo que eles servem? Mas eu... eu nem para isso preciso deles! São assim tão inúteis!
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