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Tempo, sua influência em nós

Olá caros conhecidos, amigos e irmãos, venho aqui como uma rara ocasião de meus devaneios e filosofias; aqueles que este texto lêem, eu agradeço; aqueles que refletirem o que leram, concretizam meu real motivo desta escrita!
O que -ou quem- você muitas vezes se esquece que está sempre ao seu lado? Quem é esta força que é sempre tão constante e lembrada somente em momentos específicos de nossas vidas, de certa forma caóticas com estes cotidianos que nos acorrentam somente em afazeres e quase nunca em situações de fortalecimento espiritual, cuidados com a saúde e demais?
O Tempo, uma força física, espiritual e uma energia de pura construção e fidelidade para conosco; ele pode nos parecer muito inconstante e até mesmo correr mais do que conseguimos acompanhar, mas tudo possui seu motivo.
Ele nos molda como um artesão ao barro, nossa vida é o período de criação e criatividade, enquanto nosso pós-mortem é nossa conclusão, nossa beleza plena e elevação mental/espiritual; não nos adianta apressar o Tempo, pois ele quem nos concede o prazo de ensinamentos. Imaginem-se em um trabalho, por exemplo, onde você deseja uma promoção para melhoria de vida e até mesmo maior respeito naquele local; mas nada parece te guiar para esta promoção sendo que você se esfoça demais e faz o que antes parecia ser impossível, o Tempo te segura como um Pai segura o filho para não dizer posteriormente "Eu avisei que não seria bom". Existem vários motivos, seja pelo local não ser bom o bastante para você ou o simples fato de ainda não estar preparado para o que virá a vivenciar.
Hoje, ele pode te envelhecer -não fisicamente- e te deixar carrancudo, rabugento e extremamente austero com as situações que ocorrerão para te demonstrar que tais ações não o elevam plenamente, mas que sem estes pensamentos você pode não ter nenhuma autoridade ou responsabilidade; amanhã ele pode te tornar um jovem viril, alegre e muito flexível as ocasiões para te demonstrar que tais atos são fonte de energia e podem lhe ampliar horizontes e uma rota de fuga para os problemas enfrentados no agora; e quem sabe na próxima semana ele não te molde como uma criança, a qual mesmo fraca físicamente, possui um interior puro e imensa fé em si mesmo, além do fato de necessitar em diversar ocasiões de ajuda dos demais para te mostrar que até mesmo o mais forte pode necessitar de uma mão amiga.
Por isso não se esqueça que hoje suas ações são contadas para amanhã serem pagas de mesma forma e que, apesar de o Tempo parecer não te ajudar, a demora de hoje pode se tornar a realização do amanhã!
Desejo a todos um bom dia e que pensem sobre isso com muito cuidado.
Escrito por Felipe M.

Diferentes conceitos de divindades

Cá estou novamente após muito tempo ausente devido à serviços; após ler a publicação de Quarta-Feira sobre motivos para se ler sobre Religião, decidi complementar o assunto com algo de grande valia para todos nós.
A religião sempre esteve muito ligada ao aspecto intelectual do ser -neste caso, pessoas-. O crente tem idéias bem definidas sobre como a humanidade e o mundo vieram a existir, sobre a divindade e o sentido da vida. Esse é o repertório de idéias da religião, que se expressam por cerimônias religiosas -conhecidos como os ritos- e até mesmo pela arte, mas em primeiro lugar pela linguagem. Tais expressões linguísticas poder ser escrituras sagradas, credos, doutrinas ou mitos.
Ou seja, em um resumo simplificativo, podemos alegar que a religião é escolhida pelo indivíduo pela filosofia de vida e até mesmo sua intelectualidade -ressaltando que não se é mais intelecto que outro apenas pela religião que se pratica-; e além disso, temos um conjunto de cerimônioas -tradicionais-, arte -as músicas, pinturas feitas como representações- e a linguagem -oral ou escrita, como bíblia, torá, etc-.
É interessante definir os mitos de uma forma mais específica; não como uma história a qual se baseia um rito, mas uma história a qual acompanha um rito uniformemente; e o rito com frequência reitera um ato que o mito se baseia.
Assim, o mito religioso tem um significado mais profundo do que a lenda e os contos folcóricos. O mito procura explicar alguma coisa. É uma resposta metafórica para as questões fundamentais: de onde viemos e para onde vamos? Por que estamos vivos e por que morremos? Como foi que a humanidade e o mundo passou a existir? Quais são as forças que controlam o desenvolvimento do mundo?
Muitas vezes, os mitos elucidam algo que aconteceu no princípio dos tempos, quando ainda era jovem. Por exemplo, a maioria das religiões tem seus mitos de criação, que explicam como o mundo surgiu. O objetivo principal deles não é revelar fatos históricos. A essência do mito é oferecer às pessoas uma explicação geral da existência.
Os conceitos religiosos, que também encontram sua expressão em mitos, podem ser divididos, de modo geral, em três tipos: conceitos sobre um deus ou vários deuses, conceitos sobre o mundo e conceitos sobre o homem.
 
Os diversos conceitos de divindade:
É necessário ficar claro que o conceito, quando abordado em religião, se refere exclusivamente as crenças; além de do conceito própriamente dito.
A religião está muito definida como uma prática universal de se exercer a fé; os dogmas, as crenças e a forma de praticá-la é um apêndice da religião; se sou "pagão" e você cristão, ambos somos religiosos, temos religião, apenas nos diferenciamos na crença que ostentamos.
Tais crenças, eu listarei e abordarei rapidamente, abaixo:
 
Monoteísmo:
A crença que prevalece na maioria das grandes religiões ocidentais é o monoteísmo, isto é, a convicção de que existe um só deus. Há exemplos em muitas religiões de que o monoteísmo nasceu como reação à adoração de vários deuses. O islã tem suas raízes numa renovação ou reforma da antiga religião dos nômades árabes, a qual possuía numerosos deuses tribais.
 
Monolatria:
A monolatria é uma crença situada a meio caminho entre o politeísmo e monoteísmo. Implica a adoração de um único deus, sem negar a existência de outros. Um deus escolhido entre vários - por exemplo, na religião germânica se podia escolher entre Thor ou Odin, aquele em que se tivesse total confiança. Aqui a teoria fica em segundo lugar. O importante não é saber se determinado deus existe ou não, mas se ele é cultuado. Existem hoje exemplos de monolatria no hinduísmo.
 
Politeísmo:
Em religiões que possuem diversos deuses, é comum estes terem funções distintas, bem como esferas definidas de responsabilidade. A criação de animais e pesca, o comércio e os diferentes ofícios, o amor e a guerra, podem ter seus próprios deuses. O mundo dos deuses com frequência é organizado da mesma maneira que o dos homens, numa família ou num Estado.
Alguns pesquisadores acreditam que as divindades indo-européias (gregas, indianas, romanas e germânicas) se estruturaram em três classes baseadas na sociedade da época:
- o monarca (que muitas vezes também eram sacerdotes);
- a aristocracia (os guerreiros);
- os artesãos, agricultores e comerciantes.
Era comum as pessoas venerarem o deus que ocupava o mesmo lugar que elas na escala social.
Geralmente o deus supremo é o deus do céu. Isso não implica que ele habite o céu, mas que se revele no firmamento e nos fenômenos associados à abóbada celestre.
Em muitas religiões o deus do céu faz par com uma divindade feminia. A imagem do casal Céu e Mãe Terra é de fácil compreensão para uma sociedade agrária. A terra é fértil e dá o alimento ao homem, mas só depois de receber o sol e chuva do céu.
Além dos "deuses-reis", familiares para nós porque se encontram na mitologia clássica e na germânica, há uma grande quantidade de deuses menores e espíritos em volta de nós que são patronos de determinadas doenças ou de certas profissões.
 
Panteísmo:
O panteísmo é uma crença que difere tanto do monoteísmo como do politeísmo. Aqui a principal convicção é que Deus, ou a força divina, está presente no mundo e permeia tudo o que ele existe. O divino também pode ser experimentado como algo impessoal, como a alma do mundo, ou o sistema do mundo. O panteísmo costuma ser associado ao misticismo, no qual o objetivo do mortal é alcançar a união com o divino.
 
Animismo e crenças nos espíritos:
Em muitas culturas prevalece a crença de que a natureza é povoada de espíritos. Isso se chama animismo, da palavra latina animus, que significa "alma", "espírito". Em certa época os historiadores da religião pensavam que o animismo havia sido a base  de toda a religião e que mais tarde ele se transformou, via politeísmo, em monoteísmo. Mas essa é apenas uma teoria. O que é certo é que o animismo impera em várias sociedades.
Em nossa própria cultura a noção de espírito está presente em muitas criaturas relacionadas com forças naturais: espíritos das águas, duendes, sereias e até mesmo fantasmas.
Os espíritos dos mortos também continuam a desempenhar um importante papel na África, na América Latina, na China e no Japão.
Normalmente as características dos deuses são individualizantes e definidas com mais clareza que as dos espíritos. E as divindades em geral têm nome. Mas em inúmeros casos é difícil distinguir de imediato entre deuses, antepassados e espíritos. Todos são expressões da força sobrenatural que banha a existência. A idéia de uma força ou im poder que regula todos os relacionamentos na vida humana e na natureza predomina sobretudo nas religiões primais. Os historiadores da religião costumam usar o vocábulo mana para descrever essa força, que precisa ser controlada ou aplacada.
 
Aqui então me despeço; agradeço a atenção recebida nesta minha publicação e até o próximo encontro!
Publicado pelo "Animador"

Um pouco de estudos religiosos

Olá visitantes, como estão?
Você sabe o que é um conceito, uma crença? O motivo de sua existência e até mesmo o conceito de divindades? Sabe qual o motivo e necessidade de se ler sobre religiões?
Se a resposta foi "não" para as perguntas, é necessário fazer uma nova introspecção e discernir o real motivo e porque você acredita descencessário tal conhecimento.
Olhando rapidamente ao nosso redor, podemos perceber que a religião desempenha um papel bastante significativo na vida social e política de todas as partes do mundo. Hoje convivemos muito com as denominadas guerras "santas"; onde encontramos católicos e protestantes em conflito na Irlanda do Norte (graças aos céus de forma mais amena se comparado ao passado), muçulmanos e hinduístas na Índia, hinduístas e budistas no Sri Lanka, etc. Mas percebe-se que, neste mesmo período de guerras, representantes de diversas religiões promovem ajudas humanitárias aos pobres e até mesmo destituídos do Terceiro Mundo. Se não associarmos o fator religião para a compreensão da política internacional, será extremamente difícil conseguir uma resposta adequada e correta.
O conhecimento religioso sólido também é útil num mundo que se tornou extremamente multicultural e tende a se tornar ainda mais. Muitos de nós viajam para o exterior, de forma que entramos em contato com sociedades de valores e modos diferentes totalmente diferentes dos nossos; assim como refugiados e imigrantes, que chegam até a nossa porta, acabam por se encontrar em confronto com um sistema social que lhes é totalmente estranho.
Além de tudo isso, o estudo de religiões pode ser importante para o desenvolvimento pessoal de cada indivíduo. As mais diversas religiões do mundo podem responder as mais diversas perguntas que o homem faz desde tempos imemoriais.

Respeito:
O respeito, ou seja, a tolerância pelas pessoas que possuem pontos de vista diferentes do nosso, é uma palavra-chave no estudo das religiões. Não significa necessariamente o desaparecimento das diferenças e das contradições, ou que não importa no que você acreditam se é que acredita em algo. Uma atitude tolerante pode coexistir perfeitamente com uma fé sólida e com a tentativa de converter os outros. Porém, a tolerância não é compatível com atitudes como zombar das opiniões alheias ou se utilizar de força e ameaças. A tolerância não limita o direito de fazer propaganda, mas exige que seja feita com respeito pela opinião dos outros.
Os registros da história mostram inúmeros exemplos de fanatismo e intolerância. Já houve lutas de uma religião contra a outra e se travaram diversas guerras em nome da religião. Muitas pessoas já foram perseguidas por causa de suas convicções, e isso continua acontecendo nos dias de hoje.
Com frequência, a intolerância é resultado do conhecimento insuficiente de um assunto. Quem vê de fora uma religião, enxerga apenas suas manifestações, e não o que elas significam ao indivíduo que a professa.
Para os cristãos, a sagrada comunhão tem significado especial. No entanto, uma descrição objetiva da comunhão não poderia oferecer uma visão real do que a comunhão representa para um cristão.
O respeito pela vida religiosa dos outros, por suas opiniões e seus pontos de vista, é um pré requisito para a coexistência humana. Isto não significa que devemos aceitar tudo como igualmente correto, mas que cada um tem o direito de ser respeitado em seus pontos de vista, desde que não violem os direitos humanos básicos.

Como começaram as religiões?
Foram registradas várias formas de religião durante toda a história. Já houve muitas tentativas de explicar como surgiram as religiões.
Uma das explicações é que o homem logo começou a ver coisas a seu redor como animadas. Ele acreditava que os animais, as plantas, os rios, as montanhas, o Sol, a Lua e as estrelas continham espíritos, os quais era fundamental apaziguar. O antropólogo E. B. Tylor (1832-1917) batizou essa crença de animismo. Tylor foi influenciado pela teoria de Darwin sobre a evolução. Segundo ele, o desenvolvimento religioso caminhou paralelamente ao avanço geral da humanidade, tanto cultural como tecnológico, primeiro em direções ao politeísmo (crença em diversos deuses) e depois ao monoteísmo (crença em um único deus). Tylor concluiu que os povos tribais não haviam ido além do estágio da Idade da Pedra e, portanto, praticavam este mesmo animismo. Hoje essa teoria do desenvolvimento foi rejeitada, e há conscenso geral de que animismo não é uma caracterização adequada para religiões dos povos tribais.
Alguns pesquisadores vêem a religião como um produto de fatores sociais e psicológicos. Essa explicação é conhecida como um modelo reducionista, pois reduz a religião a apenas um elemento das condições sociais ou da vida espiritual do homem. Karl Marx, por exemplo, sustentava a religião, assim como a arte, a filosofia, as idéias e a moral, não passava de um dossel por cima da base, que é econômica. O que dirige a história, de acordo com ele, é o modo como a produção se organiza e quem possui os meios de produção, as fábricas e as máquinas. A religião simplesmente reflitiria essas condições básicas.
Nas modernas ciências da religião predomina a idéia de que a religião é im elemento independente, ligado ao elemento social e ao elemento psicológico, mas que tem sua própria estrutura. Os ramos mais importantes das ciências da religião são a sociologia da religião, a psicologia da religião, a filosofia e a fenomenologia da mesma.

Definindo a religião:
Muitas pessoas já tentaram definir areligião, buscando uma fórmula que se adequasse a todos os tipos de crenças e atividades religiosas (uma espécie de mínimo denominador comum). Existe, naturalmente, até um risco nessa tentativa, já que ela parte do princípio de que as religiões podem ser comparadas. Esse é um ponto em que nem todos os crentes concordam: eles podem dizer, por exemplo, que sua fé sew distingue de todas as outras por ser a única religião verdadeira, ao passo que todas as outras não passam de uma ilusão, ou, na melhor das hipóteses, são incompletas. Há também pesquisadores cuja opinião é que o único método construtivo de estudar as religiões é considerar cada uma em seu propósito contexto histórico e cultural. Contudo, há mais de um século os estudiosos da religião tentam encontrar traços comuns entre religiões. O problema é que elas interpretam as semelhanças de maneiras diferentes. Alguns consideram resultado e o contato e do intercâmbio entre grupos raciais; segundo eles, as diferentes fés e idéias se espalharam do mesmo modo que outros fenômenos culturais, como a roda e o arado. Outros pesquisadores fazem comparações a fim de descobrir o que caracteriza o cnceito de religião em si. É aí que as definições entram em cena; tais como:
"A religião é um sentimento ou uma sensação de absoluta dependência"
Friedrich Schleiermacher (1768-1834)

"Religião significa a relação entre o homem e o poder sobre-humano no qual ele acredita ou do qual se sente dependente. Essa relação se expressa em emoções especiais [confiança, medo], conceitos [crença] e ações [culto e ética]."
C. P. Tiele (1830-1902)

"A religião é a convicção de que existem poderes transcendentes, pessoais ou impessoais, que atuam no mundo, e se expressa por insight, pensamento, sentimento, intenção e ação."
Helmuth von Glasenapp (1891-1963)

O sagrado:
Nos primeiros anos do século XX, o sueco Nathan Söderblom (1866-1931), arcebispo e estudioso das religiões, ofereceu uma definição baseada nos sentimentos humanos: "Religiosa ou piedosa é a pessoa para quem algo é sagrado".
Sagrado se tornou palavra-chave para os pesquisadores da religião no século XX: descreve a natureza da religião e o que ela tem de especial. Esse termo ganhou realce numa obra sobre psicologia da religião, A idéia do sagrado, de Rudolf Otto, publicado em 1917. O sagrado é das ganz Andere, o "inteiramente outro", ou seja, aquilo que é totalmente diferente de tudo o mais e que, portante, não pode ser descrito em termos comuns. Otto fala de uma dimensão especial da existência, a que chama de misterium tremendum et fascinosum (em latim, "mistério tremendo e fascinante"). É uma força que por um lado engendra um sentimento de grande espanto, quase de temor, mas por outro lado tem um poder de atração ao qual é difícil resistir.
Otto já foi criticado, refutado, plagiado e ampliado. Um dos que adotaram essa noção de sagrado foi o romeno Mircea Eliade, esudioso de religiões, em seu livro O sagrado e o profano. Ele elogia Otto e diz que seu sucesso como estudioso de religiões se deve a essa nova perspectiva que passou a abraçar. Em vez de estudar termos como Deus e religião, Eliade analisou vários tipo de "experiência religiosa" dos seres humanos. Ele começa com uma definição muito simples do que é sagrado: é o oposto do profano. Em seguida, põe-se a considerar o significado original dessas palavras. Sagrado indica algo que é separado e consagrado; profano denota aquilo que está em frente ou do lado de fora do templo.
Eliade acredita que o homem obtém seu conhecimento do sagrado porque este se manifesta como algo totalmente diferente do profano. Ele chama isso de hierofani, palavra grega que significa, literalmente, "algo sagrado está se revelando para nós". É o que sempre acontece, não importa se o sagrado manifesta numa pedra, numa árvore ou em Jesus Cristo. Alguém que adora uma pedra não está prestando homenagem à pedra em si. Venera a pedra porque esta é um hierofani, ou seja, ela aponta o caminho para algo que é mais do que uma simples pedra: é "o sagrado".

Apesar de ser um assunto muito complexo e de leitura e compreensão nem tão simples, devemos visar tais estudos e adicionar estes conhecimentos à nossa vida; o homem que se encontra na religião, encontra uma parte de si e uma compreensão da sociedade e do mundo.
Espero que tenham absorvido algo e aqui me despeço com enormes abraços!
Escrito por Felipe M.

Misantropos famosos: Gregory House

Espaço de existência: Mundo ficcional
Nome: Gregory House
Data de nascimento: 11 de Junho de 1959
Sexo: Masculino
Aparece em: Seriado de televisão House M.D; que consta com 7 temporadas (sétima em andamento)
Frase(s) já dita: "A verdade da condição humana é que todos mentem. A única variável é sobre o quê..."

Sobre o personagem:
Gregory House, mais conhecido apenas como House, é filho de John e Blythe House; sendo que seu pai é um piloto da marinha.
Ingressou na Universidade Johns Hopkins e com o diploma de conclusão em mãos, ingressou na Faculdade de Medicina da mesma faculdade; porém, foi expulso por fraudar um exame acadêmico o qual avaliaria sua capacidade na área escolhida.
Com a expulsão, House partiu e ingressou na faculdade de Medicina da universidade de Michigan, onde conheceu Lisa Cuddy (sua futura empregadora).
Ele se especializou em nefrologia (doenças do sistema urinário) e doenças infecciosas. Devido a sua hipersensibilidade na perna direita, House foi enviado ao hospital por excesso de dores e uma possível infecção; mas o diagnóstico demorou cerca de 48 horas para ser realizado e causou uma necrose em sua perna. Com a perna neste estado, solicitou que fosse feito um desvio da necrose e entrou em coma induzido para se livrar das dores, mas a doutora encarregada sugeriu amputar os tecidos e músculos mortos da perna e assim exterminaria a necrose.
House ingressou no hospital Princeton-Planisboro e dirige o Departamento de Medicina Diagnóstica.

Falando sobre o personagem:
Logo de cara, quem assiste um episódio da série House já se depara com um comportamento estranho e diferente do comum de uma sociedade e ao assistir vários episódios pode-se chegar a rápida conclusão de que House não gosta de pessoas.
Em alguns episódios, House diz gostar de seus pais e amá-los, porém, seu comportamento não demonstra isso; ele não possui nenhum contato com ambos e sempre se esquiva quando perguntam sobre seus pais.
Sua forma de serviço é muitas vezes considerada anti-ética por quebrar protocolos do hospital e nem mesmo querer saber a situação atual do paciente, interessado apenas na doença e o que a causou, sem nem mesmo dar tanta importância se o paciente morrerá ou não.
Viciado em "Vicodin", uma droga utilizada para aliviar as dores na sua perna; após a cirurgia de retirada da necrose, começou a se auto medicar com o remédio e as dores excessivas o faziam sempre aumentar as doses. Perdeu a licença de manipulação da droga e recorreu ao seu amigo Wilson, o qual também foi proibido de receitar o remédio para outras pessoas perante a lei.
Extremamente cético perante as religiões ou assuntos de fé, um de seus hobbies é fazer a pessoa perder a crença dentro do quarto do hospital e sentirem que estão sozinhos.

House e Misantropia:
House é portador de Misantropia em níveis oscilantes entre alto e médio, sendo maior parte do tempo como alto.
Com a sua misantropia, é dotado de capacidade de rápido conhecimento das pessoas por uma simples observação e principalmente sobre o assunto de seu trabalho.
Ele demonstra não gostar das pessoas e nem mesmo das mulheres as quais se relaciona nem mesmo com a diretoria do hospital, por curiosidade e até mesmo para se vingar de algo que a diretoria (principalmente Cuddy) o impõe, ele não pensa duas vezes antes de fazer alguma "besteira" e colocar o hospital em alerta de quarentena e trancafiar as pessoas ali dentro, mesmo que seja por alguma hipótese sem julgamento a qual ele sabe que fechará o hospital.
Apesar de raramente demonstrar, possui carinho imenso por Wilson, seu único amigo; ele o trata como mais um, mas em alguns momentos demonstra compreensão e pede desculpas sinceras ao amigo, e faz o possível para ajudá-lo quando é necessário.
Quanto a Cuddy, ele a inferniza, ela o inferniza e ambos ficam em um jogo de rebates de provocações, mas House sempre demonstrou interesse por ela, até que ambos vem a se relacionar seriamente; até a Sexta temporada, Cuddy duvida da capacidade de House amar uma pessoa por ele não demonstrar muito o amor que sente e por gostar de ver ela em situações constrangedoras. Já na Sétima temporada, House faz uma análise pessoal e declara à Cuddy que mesmo que difícil, tentará vencer a Misantropia para tê-la, afinal, ele não poderia viver sem o amor dela e até mesmo tenta fraudar documentos para ingressar a pequena filha de Cuddy em escolas a qual ela deseja.
House nunca fala muito sobre sua vida e pensamentos, sempre se esquiva ou conta mentiras e a única vez que assumiu sua "doença" foi para a Treze, após a morte de uma amada do Wilson e ela diz que ele era um monstro por não se sensibilizar com a dor do amigo.

Criação do personagem:
House foi inspirado no famoso detetive Sherlock Holmes, onde o próprio criador da série afirma isso e nos episódios, dá algumas dicas.
O primeiro endereço de House tem o mesmo número que a casa de Holmes;
House recebe um presente de Wilson e ao abrir, é um volume da coleção do famoso detetive e ele se questiona "Por que as pessoas amam me presentear com livros do Sherlock Holmes?";
House acaba atuando como um detetive, e assim como Holmes, faz o possível para descobrir o que lhe interessa; mesmo que tenha que ir fora da lei;
O nome de ambos possui uma semelhança leve, vejam:  Holmes= Home= Casa         House= Lar

Espero que para algums telespectadores da série, algumas dúvidas tenham sido esclarecidas se não assistiram aos episódios referentes citados a cima e aos visitantes, espero que tenham gostado de mais uma biografia!
Abraços enormes e uma ótima semana!
Escrito por Felipe M.

Misantropos famosos- Albert Wesker

Espaço de existência: Mundo ficcional
Nome: Albert Wesker
Data de nascimento: 1960, desconhecido
Data de morte: 9 de Março de 2009
Sexo: Masculino
Jogos em que aparece: Resident Evil 0, RE 1, RE Code Veronica, RE 4, RE 5, RE Umbrella Chronicles, RE Darkside Chronicles, Marvel VS Capcom 3
Filmes em que aparece: Resident Evil Extinção, Resident Evil Afterlife
Frase(s) já dita: "O direito de brincar de Deus, agora é meu."

 
Sobre o personagem:
Albert Wesker, popularmente conhecido somente como Wesker; sem dúvida um dos maiores nomes de vilões do mundo dos games de todos os tempos.
Possui uma vasta gama de aparições ao longo da série e relembrado também em outros títulos da produtora Capcom, sempre misterioso e frio.
Em Resident Evil 0
Neste título, Albert Wesker surge somente como um coadjuvante ao lado de seu amigo, William Birkin; em sequências de vídeos pode-se perceber que ele observa todos os movimentos tomados pelos sobreviventes dentro da base militar da empresa Umbrella Corporation.
Demontra grande interesse pelo T-Vírus e é possível perceber que Birkin lhe é muito próximo e que ambos se envolveram em atritos dentro da corporação.
Em Resident Evil 1
Wesker aparece pela primeira vez na série como capitão do esquadrão especial S.T.A.R.S. e após um incidente com o helicóptero de resgate, decide mover os sobreviventes para dentro da mansão que serve de fachada para a empresa Umbrella. Ao decorrer do jogo, descobre-se que Wesker está envolvido nos assassinatos do esquadrão e planeja a falência da empresa através de roubo de planos e projetos com o T-Vírus; em um momento de descuido, é morto por uma experiência (Tyrant).
Em Resident Evil Code Veronica
Retorna triunfante após sua morte como uma Fênix (como ele mesmo se intitula) e se depara com um de seus ex-integrantes que sobreviveram ao incidente de RE 1. Agora, ele demonstra que está trabalhando para uma Organização contrária a Umbrella e que pretende roubar a mutação do T-Vírus, o qual agora é conhecido como T-Veronica e uma rápida cena de batalha entre ele e Alexia, cujo vírus está dentro de seu corpo.
Em Resident Evil 4
Aparece apenas durante os mini-games "Mercenaries", "Separate Ways" e "Ada's Report", no primeiro, aparece como um dos personagens jogáveis e o segundo melhor (considerado o primeiro) dentre todos os 5 devido a potência de seu armamento e seus golpes marciais.
Em "Separate Ways" e "Ada's Report" percebe-se que ele está em comando desta Organização e que deseja de todas as formas o parasita descoberto para utilização de armas biológicas.
Em Resident Evil Umbrella Chronicles
Um dos jogos onde Wesker possui o papel mais importante durante um jogo da franquia. Apesar de contar 4 histórias diferentes, Wesker se torna a chave principal e explica muito sobre os seus planos.
Durante o curta de RE 0, demonstra como teve fácil acesso aos dados da base militar e onde se encontrava durante os acontecimentos.
Em RE 1, demonstra que ele utilizou-se de um vírus ainda experimental e forjou a própria morte. Tal vírus lhe concedeu a vida e uma forma mais avançada de força e agilidade, e cabe a você escapar da mansão antes da auto-destruição e a descoberta de suas novas habilidades.
Em RE 3, ele aparece em um curto vídeo dizendo para AdaWong o que fazer para escapar da quarentena imposta ao governo e claramente ele já está ativo para a Organização.
Durante a saga da base Russa, ele se infiltra e demonstra sua ascenção de poder e como alcançou o posto que recebe em RE 4.
Em Redisent Evil Darkside Chronicles
Aparece observando os movimentos de Leon durante a missão na América do Sul e na retrospectiva de Code Veronica.
Em Residente Evil 5
Aqui o verdadeiro Wesker se põe a mostra. Claramente tomado pelo ódio contra a humanidade e se utilizando das armas biológicas que tem recolhido durante os títulos da série. A Organização se revela como Tricell e Wesker revela seu desejo de criar uma raça humana mais poderosa e superior; sem falhas de caráter.
Em Marvel VS Capcom 3
Aparece como um dos lutadores jogáveis da franquia.

Nos filmes:
Wesker deixou muito a desejar durante os filmes, sendo em "Extinção", aparece apenas sentado e trabalhando para a Umbrella (?) e no quarto filme da série, aparece com seus super poderes, mas uma mistura de uma mutação genética de seu vírus que o tornou em um canibal (?). A franquia adaptada para o cinema não agradou muitos fãs.

Falando sobre o personagem:
A sua história é confusa para ser compreendida em poucas palavras e analisando os títulos da série de forma independente. Cada título conta um pouco do personagem e durante RE 5 se tem toda a explicação e quebra seu mistério.
Wesker foi criado a partir de testes laboratoriais da Umbrella para gerarem crianças perfeitas e inteligentes que erradicariam os problemas sociais, como a fome e a pobreza.
O nascimento foi um sucesso e logo foi acolhido pela Umbrella para estudos avançados, aos 18 se tornou integrante da repartição de genética da empresa e conheceu o prodígio da corporação, William Birkin, que se formara aos 16 anos e daí veio a amizade.
Em RE 0, descobre-se que o criador do T-Vírus foi executado por ordens dele e de Birkin, pois ambos desejavam se apossar dos estudos feitos.
Após anos de pesquisa e nenhum resultado, se infiltrou na polícia de Raccoon City e criou o departamento S.T.A.R.S. para ajuda em casos de resgates especiais e principalmente para que atos ilícitos da Umbrella passassem desapercebidos pela população e policiais.
Poucas horas antes de RE1, a mansão de Oswell Spencer é infectada pelo T-Vírus e ele sabota o primeiro grupo de resgate para obter dados de combate e gravações do ocorrido para controle do mesmo vírus e Birkin lhe dá um vírus ainda em teste. Forjando o resgate dos integrantes desaparecidos na mansão, demonstra sua frieza e seu raciocínio friamente calculado, eliminando integrantes de seu grupo que descobrissem sua traição.
Antes de sua morte, injetou o vírus e liberou o experimento da Umbrella, sendo assim, foi morto por ela e pode retornar a vida e agir por sob os panos, já que estava morto para a população e para a corporação.
Durante o ataque do governo na base Russa, Wesker se aproveita das forças armadas como distração e se infiltra na base, onde reencontra um velho colega, Sergei Vladimir, e o mata, tendo assim, acesso ao banco de dados da corporação e ajudando na falência da mesma.
Após anos de pesquisas e roubos a vírus e parasitas, em RE 5 descobre-se que Wesker, era na verdade um programa que crianças seriam geradas por testes laboratoriais, gerando porte físico e grande inteligência e estes seriam quem traria a "paz" ao mundo e que todas as crianças do projeto recebiam o sobrenome Wesker para fácil controle.
Ele então procura todos os envolvidos e em ódio, assassina a todos para ser o único envolvido no projeto e tê-lo como projeto pessoal e demonstra fazer um extermínio na população mundial através de um vírus que não afetaria os mais fortes e perfeitos (genéticamente falando). Morto por seu ex-integrante do S.T.A.R.S..

Wesker e Misantropia:
É bem claro que Wesker é um personagem que se assemelha ao misantropo de nossa sociedade. Sua taxa é extremamente alta e visível.
É claro que em seu caso, soma-se a possibilidade de se aproveitar de sua inteligência e de psicopatia, onde é responsável por várias mortes.
Em RE 5, no confronto final com ele, o vídeo demonstra a cena onde ele diz:
"Todos os dias, os homens estão um passo mais próximos da autodestruição; eu não estou destruindo o Mundo, estou salvando ele."
Entretanto, a forma de sua "salvação" seria eliminando pessoas fracas cujo DNA seria "impuro".
Uma forma (um tanto exagerada) de perceber que a misantropia concede a pessoa grande inteligência, mas também capacidade física, o que muitos pensam ser impossível como ao falar de NERD'S, onde muitos pensam em pessoas raquíticas de óculos, sem força alguma.
Muito reservado e extremamente frio, não demonstrando emoção nenhuma, apenas ódio.

Criação do personagem:
Wesker, apesar de ser tratado como misantropo ao longo da série, possui uma ligação extra; tal ligação está em mensagens subliminares onde lembra muito os alemães durante o governo de Hitler.
Wesker foi criado como uma criança perfeita, loiro e corpo atlético (os olhos estão sempre protegidos por óculos de sol) e que ele seria uma destas crianças que juntas criariam um futuro melhor; com o tempo, ele começa a julgar as pessoas como puras e impuras e se utiliza de genética para determinar tais atos.
Outro fato curioso é seu contato com Sergei Vladimir, coronel russo o qual se pode perceber semelhanças na vestimenta com soldados de alto escalão da antiga S.S. e que ele foi considerado como puro e seu DNA foi utilizado em testes para gerar a raça ariana.

Espero que tenham gostado, mesmo tendo resumido sobre o personagem; já que é extremamente complexo e sua história é muito longa!
Enormes abraços e até a próxima
Escrito por Felipe M.

Introdução aos Misantropos famosos

Bom dia caros visitantes e seres perdidos que não estão aqui para visita e sim uma possível análise de minha pessoa, como estão?
Vocês ficaram com a postagem passada sobre Misantropia e o ser Misantropo e quais as características gerais que estas pessoas possuem e é claro, as que podem possuir conforme o grau de seu pensamento.
Nossa sociedade já se viu integrada por muitas personalidades misantrópicas e muitas não eram simples pessoas, que viviam em suas casas e agiam de forma comum; alguns se destacaram em suas áreas e consequentemente se tornaram famosos devido seu conhecimento ou estilo, alguns como o próprio Salvador Dali.
É claro que a misantropia não "vive" somente no mundo real, comumente é utilizada em peças teatrais e até mesmo em programas televisivos, onde a misantropia é utilizada de forma a criticar a sociedade a qual nós pertencemos e ao mesmo tempo gerar um conflito entre personagens e ironia; constando que raros os casos em que a misantropia destes personagens é excessiva.
De início, começarei com personalidades fictícias, biografias, filmes e séries em que aparecem e tudo mais; mais à frente, falarei sobre as grandes personalidades que um dia já andaram por esta vasta Terra!
Enormes abraços e uma ótima semana!
Escrito por Felipe M.

Misantropia

Ah, o ser misantropo, uma arte de vida, uma ideologia de sociedade, uma filosofia pessoal; tão mutável quanto o vento que pode se tornar um terrível furacão, tão devastador e ao mesmo tempo, de interior calmo e tranquilo.
Afinal, o que é misantropia? O que é um misantropo?
A misantropia, resumidamente, é o que podemos chamar de aversão ao ser humano e a natureza humana em geral ou em algum aspecto em específico. Erroneamente é citada como a forma de odiar a humanidade de forma generalizada, porém, se pensarmos em ódio de forma generalizada pela humanidade, pois isso acabaria se tornando altamente inviável e contraditório para com o próprio misantropo.
Para os curiosos, misantropia já é um caráter pessoal existente desde tempos remotos, onde os gregos originaram esta palavra a qual usamos hoje. Misos (ódio) Antropos (homem/ser humano), onde a junção de radicais origina ao "ódio ao ser humano".
Na realidade, não existe muito o que falar sobre misantropia; palavras são meramentente resumíveis e rapidamente explicáveis, entretanto, o que interessa na misantropia não é a palavra, e sim as pessoas que a possuem.
O misantropo é muitas vezes incompreendido, digo isso pelo fato de sua personalidade ser atacada com paus e pedras antes mesmo de ser analisada ou conhecida.
A misantropia, como muitos casos é considerada e encaixada em uma seção de distúrbios ou problemas psicológicos de um ser; mas se analisarmos minuciosamente, ela é algo tão complexo que a sua mutabilidade se torna impossível de ser prevista ou calculada em uma pessoa.
Afinal, quais são as características de um misantropo?
Como disse no início, a misantropia é mutável de pessoa para pessoa, por isso uma pessoa pode apresentar apenas um simples aspecto ou vários.

-O principal fator é a aversão ao convívio social:
Esta aversão ao convívio social o torna um "adorador" da solidão. Assim, a preferência por se encontrar em um local e ficar sozinho é muito maior do que ficar com uma ou mais pessoas no recinto, literalmente se isolando.

-Vida social:
Oi? O que é isso? Misantropos em geral não irão se mostrar interessados em ter uma vida social. Qual a necessidade de eu me vestir como desejam e não como quero? Por que tenho que perder meu tempo com conversas inúteis enquanto poderia estar fazendo coisas melhores? Estes pensamentos tornam suas vidas sociais quase que nulas, em casos extremos, não existe.

-Preocupação com as pessoas:
Para quê? A aversão ao homem faz com que acabem por não se importar por indivíduos "alheios". A dor de uma pessoa próxima pode ser um motivo de longas risadas ou de despreocupação total. O sofrimento lhe é interessante pela análise que pode gerar e a preocupação maior é consigo mesmo, porém, isso não torna o misantropo um masoquista.

-Estado de reclusão:
Misantropos vivem reclusos em suas casas, sem se importarem com temas levianos do cotidiano alheio, só lhe interessa o que lhe afeta.
Entretanto, viver em reclusão não significa se afastar do mundo e se isolar de todos; infelizmente eles sabem e reconhecem que precisam de outras pessoas.

Estes são os principais fatores de misantropos; mas não acaba por aí.
O fato de não gostarem de ficar com pessoas ao seu redor, não significa que seja um excluidor social; existem determinados tipos de pessoas que o misantropo possui contato e manterá, não com orgulho, mas por gosto.
Parentes próximos como pais, alguns tios e avós (mais comumente pais) e alguns amigos muito próximos fazem parte de seu círculo social e acaba por aí. O misantropo não vê motivos para fazer novas amizades, pois seus amigos de longa data são conhecidos desde pequenos ou durante a juventude.
O simples círculo social de amizades não torna um misantropo um alucinado em estar com amigos ou ficarem sempre juntos, são simplesmente pessoas as quais lhe dão maior conforto em conversas ou até mesmo cotidiano; a visão de amizade misantrópica se diferencia por esta falta de proximidade de amizades comuns e o fato de que se achar necessário (ou vantajoso), pode fazer qualquer coisa para se beneficiar, até mesmo afundar um amigo momentâneamente para poder subir, mas nada tão grave que seja irreversível.
Os amigos muitas vezes lhe servem como um porto seguro, e por isso compartilham de segredos íntimos e até mesmo de manias e pensamentos; porém, o misantropo fará até o impossível para ajudar sua maior amizade, abrindo mão de seu egoísmo para dar uma mão ao amigo em momentos de extrema necessidade.
Uma pessoa que possui misantropia é de não depositar nenhuma confiança em ninguém; não depositando 100% de confiança até mesmo com os próprios pais. Esta desconfiança é o maior fator de afastamento social; sempre há aquele pensamento "O que ele pode fazer comigo para se beneficiar?" ou o "O que ele é capaz de fazer?". Isso acaba gerando um certo medo pelos atos que frequentemente são vistos em sociedades; mães matando filhos, avós estuprando netos, gente matando gente por dizer "bom dia", é um mundo louco e por que fazer parte disso?
Há também o desconforto em locais onde há muita gente; a impaciência lhe toma conta do corpo e a angústia muitas vezes se apodera e o agitam como um mecanismo de defesa para que ele saia do local o mais rápido possível.
O misantropo sofre seriamente com uma coisa, uma única situação, apesar de conhecermos como bipolaridade, o misantropo sofre de oscilações de humor; um momento está feliz, no outro, sem motivo aparente (somente para ele mesmo), ele pode se tornar raivoso ou melancólico; porém, esta mudança de humor é percebida apenas por quem lhe é muito íntimo por não demosntrarem o que sentem.

-Crítica misantrópica:
Misantropos são perfeitos críticos, apesar de não gostarem de contato humano, não significa que se excluem do que está acontecendo ao seu redor, apenas não dão importância.
Livros, filmes, jornais, grande parte das coisas que divertem a sociedade pode divertir um misantropo; a questão diferencial é que, ele aproveita o momento de lazer e desfruta disso, porém está sempre antenado no que acontece e o seu senso crítico está sempre recebendo maior importância do que o próprio lazer.
A crítica que fazem, não tem o desejo de ofender ou engrandecer autores, artistas e etc., eles são especialmente neutros quanto a fama de alguém e por isso fazem uma crítica "limpa"; não dirão determinada coisa apenas para engrandecer um livro pois gosta de outras obras do autor; ele pode gostar de outras obras, mas fizeram valer este gosto.
Antigamente era algo mais comum, porém hoje ainda é utilizado, muitos jornais e concursos (culinários, artísticos, etc) escolhem e convidam ao menos uma pessoa que tenha misantropia para um julgamento mais "limpo" e usá-lo como referência.

-Inteligência:
Um dos tópicos de grande importância sobre o assunto misantropia. Os misantropos são dotados de grande inteligência, quanto maior o nível de misantropia, maior sua capacidade de raciocínio; engraçado, não?
É comprovado que misantropos possuem facilidade em determinados enigmas e desafios. O misantropo possui sempre o gosto pelo resolver um enigma, o desejo de sentir a sensação de quando se encontra uma resposta; servindo-lhes quase que como uma droga.
Pessoas que apresentam QI's altos são de grande maioria, misantropos, não são todos os casos.
Uma pessoa ser inteligente não a torna em um misantropo, mas um misantropo, consequentemente, é uma pessoa de inteligência elevada ao comum em áreas específicas; seja em física, astronomia, biologia, vendas, religião, etc.

-Misantropo e áreas de serviço:
O misantropo pode levar uma vida aparentemente comum e é claro deve trabalhar para sobreviver.
O fato de interesse é que o misantropo irá se dirigir para o que lhe desperta interesse, se deseja ser médico, fará tudo para conseguir realizar o desejo e consequentemente será destacado como um dos melhores, senão o melhor.
Isso ocorre pelo seu perfeccionismo, um misantropo pode ser extremamente perfeccionista no que faz, mas, mesmo que não tão exageradamente, possui um quê de fazer corretamente e de forma perfeita.
Quando jovens, se destacam na escola, não pelo círculo de alunos, mas pelo círculo de funcionários, tais como diretoria e professores. Sempre são conhecidos por todos os funcionários, mesmo que o contato seja quase inexistente e acaba se tornando um "xodó".
Quando mais velhos, se dedicam ao que se propõem a fazer; se decidem fazer uma faculdade, farão o melhor de si e irão se destacar; no serviço ocorre o mesmo pois é uma área de sua afinidade e ele mergulhará no serviço, evitando perca de tempo em conversas ou futilidades.
A pior coisa que se pode fazer a um misantropo é forçá-lo a algo; quando forçado, ele irá fazer de mal grado e com certeza te infernizará até que você desista e diga que ele não precisa continuar.

-Misantropos e pessoas:
Misantropos são ótimos atores, dispensam palcos, mas sabem agir da forma que lhe é necessária em algum local, lembrando que isso ocorre somente quando lhe é interessante.
Ele pode ser a pessoa mais gentil e mais educada, mas isso ocorre pois você pode oferecê-lo algo em troca ou simplesmente para ele gozar de você em alguma situação que ele lhe julgue engraçada.
Vergonha na cara é um termo que não existe para um misantropo, atores da vida, se encaixam em qualquer círculo social para dizer que possui algum status para quem é de fora, enquanto para os de dentro, ele se exclui do resto.
Misantropos são ótimo mentirosos, conseguem convencer as pessoas com facilidade e isso faz com que sejam ótimas manipuladoras; a manipulação que exercem é quase sempre que perfeita e nunca se deixam ser manipulados ou controlados.
Hierarquia é algo que respeitam até determinado ponto, mas zombam de seus superiores assim como de inferiores sem se preocupar com repreensões ou algo mais grave.
São extremamente chatos com as pessoas e são capazes de irritá-las tanto, que a pessoa não retorne mais ao local por trauma e nervosismo de se lembrar, afinal, um misantropo não sai de um local, sendo que ele pode fazer com que a pessoa desista e saia.
Friamente calculistas, examinam tudo e todos ao seu redor e muitas vezes identificam personalidades por uma rápida análise de um simples olhar e escolhem demais quem fica perto deles ou não.
Apesar de não gostarem de vida social, amam mostrar status e a famosa elegância e classe e que digam "nossa, esse pode".
Se você não é amigo de um misantropo, ele fará qualquer coisa para se beneficiar e não irá se importar se ferrou sua vida ou não; além de serem extremamente sarcásticos e irônicos.

-Detectando um misantropo:
Misantropos quase sempre muito fáceis de se reconhecerem através de um contato diário. O importante é não confundí-los com vigaristas, psicopatas e outras pessoas com problemas mentais graves.
Ser misantropo é uma ideologia, isso ocorre por viverem em um mundo de raciocínio tão lógico, que analisam o ser humano constantemente e sentem repulsa; são frios, mas extremamente sensíveis.
Um misantropo não se torna um misantropo em idade avançada ou adulta, está presente desde a infância e os únicos que podem captar isso são os pais (quando muito próximos dos filhos).
Quando crianças, podem se interagir bem, mas em idades mais altas como a partir dos 7 já demonstram desconforto de ficar em público, a aversão de conversas o que acabam por serem confundidas por tímidas e exclusão dos coleguinhas.
Quando mais jovens, seu raciocínio é mais aguçado e é claro, já aprendeu muito bem como driblar a forma de escapar de repreensões por não terem contatos, não serem chamados para festas, solução disso? Mentir aos pais!
"Foi maravilhoso, me sentei com o pessoal e conversamos muito no intervalo!" "Foi muito bom, ri demais com sei lá quem" e outras coisas, a questão que sua capacidade de convencer é tão grande, que a mentira passa desapercepida e é capaz de cegar pessoas.
Quando adultos, já são mais livres e o sarcasmo e ironia rolam solto, ofensas, manipulações e tudo mais; em relacionamentos amorosos, é um desafio para ambos, o misantropo e sua paixão; o misantropo, mesmo amando, prefere ficar só, mas em alguns momentos se analisa e percebe que deve ficar com seu amor, e o amor, por nunca saber se é realmente amado ou se o relacionamento é uma farsa por falta de atenção do parceiro.
Extremamente observadores e analistas, capazes de ouvirem e distinguirem mais de 2 conversas paralelas e compreendê-las muito bem.
E por fim, possuem dificuldade em aceitarem sobre sua misantropia às pessoas; prefere se manter quieto sobre isso e relevar.

Cada misantropo pensa de uma forma, age da sua forma, alguns apresentam misantropia mais leve, outros mais grave; mesmo assim, não são necessariamente masoquistas, psicopatas e assassinos; apenas incompreendidos.
Um enorme abraço a todos!
"Ser misantropo é brincar de atuar na vida real!"
Escrito por Felipe M.

Seja quem você realmente é!

Pessoal, consegui retornar das profundezas da escuridão!!!
Finalmente, a energia voltou! Ontem foi um dos maiores tormentos da minha vida, essa maldita companhia (para não falar Eletropaulo) não sabe o real motivo de a energia da minha rua ter acabado às 14 horas e voltado apenas às 19 horas, sem contar que hoje novamente; pelo menos retornou mais rapidamente.
Como esta semana foi ótima, consegui o certificado de conclusão do meu CFC e posso me preparar para as aulas práticas de direção e outras coisinhas mais, acabei não tendo tempo para postar aqui no Baú.
Pois bem, você é quem realmente é?
Interessante esta pergunta, afinal as pessoas dificilmente possuem o conhecimento de quem realmente são ou (infelizmente) não assumem sua real personalidade. Tenho visto que muitas pessoas evitam falar de seus gostos por medo de serem rejeitadas pela sociedade que nos cerca; mas, isso tem algum sentido?
O que ocorre é que a sociedade nos grava diariamente um esteriótipo racista, exclusivista e muito seletivo; seja em qualquer aspecto e/ou assunto que iremos ponderar.
Vejamos, você age como deseja no dia a dia? Quando perguntam algo, você responde o que realmente pensa ou responde algo para que a pessoa te julgue como alguém da sociedade? Já presenciei casos onde conhecia a pessoa quase que plenamente e a sua forma de pensar, mas ela responder algo "comum" para que não julgassem sua forma de pensar. Agora pergunto, o que isso nos dá em forma de valor? O que isso nos engrandece?
Grande maioria da população demora para estabelecer sua personalidade, sem contar casos em que isso ocorre somente na vida adulta por necessidades da vida, enquanto outras pessoas já estabelecem sua personalidade durante a infância e acabam sendo rotuladas por possuírem um "gênio forte" (ou personalidade forte); e isso é ótimo pois a pessoa não abre mão de como realmente é e está prestes a se mostrar com verdade, não colocando uma máscara para se camuflar na sociedade em que vive e ser um "bom partido" ou alguém de carácter dócil e gentil.
Atualmente, pessoas rotuladas com gênio forte foram erroneamente associadas como pessoas sem educação ou simplesmente como "cabeça-dura" e acabam não percebendo o verdadeiro elogio que recebem por isso. Eu tenho a teoria de que as pessoas possuem tendências de gostar daqueles que puxam seus sacos (no bom sentido), quem gosta daqueles que nos enfrentam quando não concordam com o que dissemos? Quando você expõe sua opinião e não concorda com o que foi dito, prepare-se para ser queimado na fogueira sua ovelha negra.
Devemos seguir o lema dos Centauros com o que podemos resumir como "Defender suas ideologias com unhas e dentes, mesmo que até a morte". Voltando ao tema, as pessoas temem mostrar suas idéias para fazerem parte de nossa sociedade.
Por que existe esse maldito esteriótipo social? Mulheres bonitas são loiras, magras e estatura média; principalmente caucasianas e raramente afro-descendentes (salvo exceções).
Um teste nos EUA e vários outros países (como Alemanha por exemplo), colocaram duas bonecas idênticas, porém uma branca e outra negra e fizeram testes com crianças caucasianas, todas escolheram a boneca branca; agora você me diz "ah, mas escolheram por ser idêntica a eles mesmos", porém, o teste continuou com crianças afro-descendentes e mais de 90% escolheram as bonecas brancas e perguntaram o motivo de escolherem ela e não a preta, e responderam que os brancos são mais bonitos, e perguntam em seguida se sabem que a boneca negra é igual a elas e pode-se notar a decepção no rostinho delas. Isso é um cúmulo, crianças desde pequenas convivendo com a desaprovação do que realmente são.
Algusn não aceitam sua aparência física, a sua cor de pele, o próprio nome e isso influencia na sua personalidade. O refúgio seguro destas pessoas é se basearem na personalidade de quem lhes agrada ou baseiam seus maiores devaneios, fazendo com que amigos, conhecidos e até mesmo personagens de TV sejam um guia de personalidade.
"Nossa, o doutor House é bem legal, vou tentar ser como ele", "Uau, Alan Grant é muito sábio, quero ser como ele" e esse "ser como ele" acaba se tornando uma tentativa frustrada de "ser ele" e você acabará por não ser respeitado e quando necessário, não pensará por si próprio.
Seja você mesmo, assuma quem você é, não tenha medo de pronunciar seu nome, não tenha medo de mostrar quem você é e jamais deixe que comentários alheios interfiram negativamente em sua vida e faça o que sua ideologia lhe diz.
Não deixe que a sociedade te reprima por gostar de música clássica; por se vestir de preto sempre, por ter o cabelo sem chapinha ou por usar roupas extravagantes e usar estilos próprios de roupas, feitas por você ou que você tenha combinado.
"Se você negar você próprio, ninguém a sua volta te aceitará!"
Escrito por Felipe M.

"Nosso cérebro está diminuindo" escrito pela amiga Angela

Olá,
A pedido do meu querido amigo Felipe –dono do blog– estava pensando em algo interessante para compartilhar com todos os seus queridíssimos leitores... Confesso que fiquei lisonjeada com o pedido e um pouco perdida também, hehe.
No entanto, acho que escolhi algo até que interessante para compartilhar com vocês. =)
Bom, um dia desses, uma matéria me chamou a atenção. O título era: “Nosso cérebro está diminuindo!”Foi só ler o título e a minha parte impaciente e revoltada com a sociedade logo processou: ué, mas é claro, percebe-se isso no dia a dia...as pessoas estão cada vez menos desinteressadas em tudo e cada vez mais alienadas. ¬¬ pra quê cérebro grande? Obviamente, Darwin, mais uma vez, explica...em palavras bem mais rebuscadas, é claro, mas que em outras palavras não deixa de ser: você se adapta ao meio em que vive, e este meio já está bem saturado. Durante sua evolução, a natureza percebeu o seu desdém para com o seu cérebro. Pronto. Não usou, peeerdeu! É gente, ridiculamente, é mais ou menos assim que funciona.
Mas isso foi só o que eu pensei. rs Parti então o conteúdo em si da matéria.
Na verdade, este é um assunto polêmico na comunidade cientifica. Tem-se comprovado apenas que nos últimos 20 mil anos, ele passou a diminuir e já perdeu uma área do tamanho de uma bola de tênis. Apesar do meu primeiro pensamento, eu não podia deixar de analisar um pouco tal descoberta. Há de se concordar que esses 20mil anos foram de grandes evoluções. Apesar da futilidade e ignorância que assombra os dias atuais, a humanidade passou por gigantescas descobertas, constatações, adaptações e muito mais. É controverso, já que, para grandes feitos, foram necessárias belas queimas de energia da grande massa encefálica que preenche o interior da caixa encefálica. Haha BINGO. Essa é uma das teorias que explica tal diminuição.
Alguns cientistas acreditam que em períodos de fome vividos pela humanidade, um dos grandes problemas era a quantidade de energia que o cérebro consome, cerca de 20%. Assim, a necessidade fez com que desenvolvêssemos um mecanismo em que o cérebro trabalhasse de maneira mais eficiente, com menos energia. Bom, é uma hipótese plausível não?! Afinal, tamanho não é documento.
De qualquer forma, há ainda outra teoria baseada no tamanho do cérebro de animais selvagens e animais domesticados. Os animais selvagens, geralmente, têm o cérebro maior dos que os domesticados da mesma espécie. Assim, os defensores dessa tese, afirmam que nos tornamos domesticados, já que os indivíduos selvagens (agressivos) de cada espécie foram banidos, presos, executados e etc. Bom, não que eu queira induzir a conclusão de vocês, mas, confesso que não concordo muito com essa teoria não. Pra mim, as sua bases estão mais para coincidências do que para fatos visíveis...mas quem sou eu também, não?!
E há ainda uma terceira e ultima hipótese, a minha preferida aliás, haha. A que, por mera coincidência tem mais a ver com aquele meu primeiro pensamento que tive ao ler o título da reportagem. Os defensores desta hipótese dizem que o cérebro diminui proporcionalmente à medida que passamos a viver em grupos maiores. Ou seja, com mais pessoas por perto, ficou mais fácil sobreviver e de quebra passamos a usar menos neurônios. Olha, sou suspeita pra opinar aqui, mas sinceramente eu acho que foi exatamente isso que aconteceu conosco.
Platão já dizia que a necessidade é mãe de todas as invenções. Bom, se fazemos parte de um mundo em que já temos praticamente tudo em mãos, quem vai ficar exercitando o cérebro e gastando neurônios? Claro, esse é o raciocínio de uma grande maioria, não todos.
Enfim, seja lá o motivo da diminuição do nosso cérebro é importante ressaltar que nem se sabe ainda se isso é bom ou ruim para nossa espécie. Como não se tem certeza de nada neste assunto, estamos livres para criar nossas próprias hipóteses, e aproveitar pra dar uma bela exercitada nos neurônios! rs
Nota: Espero que tenham gostado. Estou feliz de ter tipo a oportunidade de contribuir com o Baú...pena que provavelmente não seja definitivo...aiai a correria do dia a dia...mas de qualquer forma obrigada a todos e principalmente ao dono do Baú! ^^ beijos enormes.
Angela !

Gatilho de sobrevivência?

Olá seres cujos ancestrais lutaram para espalharem seus genes através das décadas e séculos até a sua existência de hoje!
A postagem de Segunda-Feira teve certa repercussão e as duas pessoas que comentaram disseram que acreditam que uma pessoa pode se tornar fria e mudar a forma de pensar; como a minha grande amiga Angela tem uma "quedinha" pelo nosso grande e adorado Charles Darwin, analisando bem o fato e a sua teoria, realmente faz sentido a adaptação do ser humano em mudar a forma de pensar para se adaptar ao seu ambiente e "sobreviver"; entretanto, creio que o caráter pessoal fala mais alto em alguns momentos.
Já vi casos de pessoas tentando se passar por "fortes" e dizer que não se abalam facilmente, elas podem dizer o quanto for e com a maior persuasão possível e até mesmo acreditarmos; porém, toda máscara deve ser retirada uma hora ou em algum momento ela cai e estes momentos são tais como os desastres que estamos vivenciando nas cidades do Rio de Janeiro ou até outras situações como assistir um noticiário e ver uma mãe desesperada pela morte do pequeno filho e muitos outros.
O que acontece de fato? A pessoa pode de alguma forma demonstrar mudança de caráter e se adaptar para uma sociedade ao seu redor ou até mesmo algum emprego que exija isso da pessoa; porém, mudar de idéias e pensamentos é fácil, mudar o gosto por algo é moderadamente difícil (um exemplo simples é não gostar de determinado sabor de alimento e não comê-lo), porém mudar o caráter, isso é realmente difícil e raros são os que conseguem sem nenhuma ajuda exterior.
Em minha opinião, comparando o cérebro com um computador pessoal, ele é programado logo no início de nossa existência; quando ainda estamos no ventre de nossa mãe já demonstramos parte de nosso caráter, estudos internacionais e nacionais provam que o bebê dentro do ventre já demonstra indícios de como será em vida. Um caso muito comum é quando a mãe está grávida de gêmeos; o ventre deve ser dividido pelos dois bebês, porém o espaço é pequeno para ambos e o que acontece? Uma "disputa territorial", um dos bebês se demonstrará agressivo e irá empurrar e até chutar o irmão para conseguir maior espaço dentro do ventre, com os anos, é possível perceber que esta criança irá demonstrar possibilidade de agressividade e tentativa de domínio, seja por atenção ou outro quesito; enquanto a outra criança demonstra calmaria e pode ser extremamente tímida e até mesmo medrosa.
Com isso, acredito que (como disse a Wally), terapias de hipnose e com um acompanhamento próprio e especializado podem sim ser efetivos e mudar o caráter da pessoa, porém, isso seria algo forçado e pode haver sequelas terríveis. Imagine-se em um quintal, neste quintal tem uma enorme parede de tijolos e do outro lado houve um terrível acidente e você sabe; há uma escada, porém você não sobe para ver o outro lado pois sabe que não suportará o que verá. De repente, chega alguém e através de drogas e hipnose, ele te induz a derrubar a parede e ver o outro lado; mas veja, no momento de controle, seu cérebro irá focalizar em derrubar a parede, seja com chutes e pontapés; mas, quando esta parede cair e o efeito da droga (ou hipnose) passar, a pessoa pode se chocar com o que irá ver e sem contar os danos físicos que sofreu para derrubar a barreira.
Desta forma, eu não acredito que a hipnose e outros métodos possam tornar uma pessoa de sangue quente em alguém frio e insensível sem deixar alguma sequela muito grave; o trauma, em minha opinião, é algo que pode sim deixar sequelas, porém a possibilidade disso pode até ser mínima.
Quando digo traumas, não digo apenas em acidentes, assaltos, etc; porém, a fome extrema, a dor e alguma outra situação podem dar uma injeção de adrenalina e alguma outra "substância milagrosa" e tornar esta barreira mental mais fraca e fazer com que você a atravesse, porém isso leva a loucura ou descontrole geral do organismo; tais como casos de canibalismo em situações de fome, agressões físicas por dor e muitos outros exemplos.
Para a Wally, gostaria de saber o nome do escritor do livro que citou, pois me interessei pelo assunto e pelo nome do livro; quanto a Angela, creio que a forma que você pensa pode te levar para algum lugar de grande conhecimento e quem sabe alguma fama?
Um enorme abraço para todos!
Escrito por Felipe M.

Frieza

Olá pessoas, como estão?
Hoje, assistindo a televisão, vi uma reportagem de uma jovem encontrada no lixo sem a cabeça; então eu comecei a pensar: O que faz uma pessoa ser tão fria a ponto de chegar a fazer isso?
Infelizmente (ou felizmente), algumas pessoas não possuem a trava no cérebro que dê o senso de que determinada situação, ato ou visão é repugnante. É claro que não falo de pessoas com pensamentos homicidas que não possuem o discernimento entre certo e errado, comento sobre as pessoas que não possuem o "estômago fraco".
Vejamos, até o dia de hoje, nunca consegui perceber alguma negatividade em se possuir esta frieza, talvez, muitos considerem a insensibilidade para com outras pessoas que não convivem conosco ou que mesmo convivendo, não passam por situações que (alguns) pensem ser de necessidade ficar chocado com o ocorrido.
Talvez a insensibilidade com quem está ao nosso redor seja algo que considerem um aspecto extremamente negativo; o que não impede de se preocuparem com o próximo. O lado positivo é aguentar situações onde muitos sequer conseguiriam presenciar.
Os médicos, por exemplo, são ótimos exemplos de frieza, devem suportar o paciente demonstrando a dor excessiva e até mesmo alguma fratura exposta, porém deve demonstrar alguma sensibilidade. Sem esta frieza, como conseguiríamos fazer cirurgias e outros tratamentos se a pessoa se recusasse porque não suporta o que teria de ver?
É claro que as pessoas nascem com a frieza, não adianta uma pessoa dizer "Vou me tornar mais fria a partir de hoje!"; ela jamais conseguirá mudar por livre e espontânea vontade. Casos onde há uma mudança da forma de ver as situações podem sim ocorrer, mas em casos extremos onde envolva o psicológico humano e o esmigalhe após um forte trauma e o organismo irá "remontar" o cérebro, o que acontece é que algumas "peças" destas que foram esmigalhadas irão atuar com intensidade, transformando a pessoa em alguém com algum distúrbio mental; sejam em síndromes de pânico, começar a temer algo novo, algum efeito pós-traumático e o que mais importa nesta postagem, pode tornar-se uma pessoa fria e até mesmo algum assassino inescrupuloso.
As pessoas são "programadas" no início da vida para serem frias ou não; vejamos um exemplo, em algumas visitas a sala de anatomia e medicina de uma faculdade (bem renomada) de São Paulo, algumas pessoas sequer entravam nos corredores do laboratório pelo enjôo com o cheiro do formol, para outros, era indiferente; entrando no laboratório, as pessoas ficaram simplesmente na sala de aula e ficaram chocadas ao ver órgãos, fetos e alguns animais em vidros de formol; imaginem então entrar onde os tonéis de formol são utilizados para o preparo dos cadáveres e se deparar com uma mesa repleta de cães mortos para dissecação.
Algumas pessoas simplesmente possuem uma barreira psicológica que os impede de atravessar essa linha entre o sangue frio e o quente e é contra a própria a natureza tentar impedir esta barreira. É claro que homicidas; serial-killer e outros se aproveitam da sua fraca barreira e cometem atrocidades; talvez pelo simples fato de mostrar "Vejam, eu tive estômago para fazer o que muitos jamais fariam" e se tornarem celebridades anônimas (até serem capturados) em noticiários.
A frieza é uma dádiva para muitos, enquanto outros devem pensar ser uma maldição; porém é esta diferença ideológica que gera a nossa sociedade e as diversas camadas de serviço.
Escrito por Felipe M.

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