Novo por aqui?

Aqui você encontra tudo para seus caminhos e filosofias mágicas ou de aprendizado! Junte-se a nós e vamos crescer juntos!

Mostrando postagens com marcador Sociedade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Sociedade. Mostrar todas as postagens

Diferentes conceitos de divindades

Cá estou novamente após muito tempo ausente devido à serviços; após ler a publicação de Quarta-Feira sobre motivos para se ler sobre Religião, decidi complementar o assunto com algo de grande valia para todos nós.
A religião sempre esteve muito ligada ao aspecto intelectual do ser -neste caso, pessoas-. O crente tem idéias bem definidas sobre como a humanidade e o mundo vieram a existir, sobre a divindade e o sentido da vida. Esse é o repertório de idéias da religião, que se expressam por cerimônias religiosas -conhecidos como os ritos- e até mesmo pela arte, mas em primeiro lugar pela linguagem. Tais expressões linguísticas poder ser escrituras sagradas, credos, doutrinas ou mitos.
Ou seja, em um resumo simplificativo, podemos alegar que a religião é escolhida pelo indivíduo pela filosofia de vida e até mesmo sua intelectualidade -ressaltando que não se é mais intelecto que outro apenas pela religião que se pratica-; e além disso, temos um conjunto de cerimônioas -tradicionais-, arte -as músicas, pinturas feitas como representações- e a linguagem -oral ou escrita, como bíblia, torá, etc-.
É interessante definir os mitos de uma forma mais específica; não como uma história a qual se baseia um rito, mas uma história a qual acompanha um rito uniformemente; e o rito com frequência reitera um ato que o mito se baseia.
Assim, o mito religioso tem um significado mais profundo do que a lenda e os contos folcóricos. O mito procura explicar alguma coisa. É uma resposta metafórica para as questões fundamentais: de onde viemos e para onde vamos? Por que estamos vivos e por que morremos? Como foi que a humanidade e o mundo passou a existir? Quais são as forças que controlam o desenvolvimento do mundo?
Muitas vezes, os mitos elucidam algo que aconteceu no princípio dos tempos, quando ainda era jovem. Por exemplo, a maioria das religiões tem seus mitos de criação, que explicam como o mundo surgiu. O objetivo principal deles não é revelar fatos históricos. A essência do mito é oferecer às pessoas uma explicação geral da existência.
Os conceitos religiosos, que também encontram sua expressão em mitos, podem ser divididos, de modo geral, em três tipos: conceitos sobre um deus ou vários deuses, conceitos sobre o mundo e conceitos sobre o homem.
 
Os diversos conceitos de divindade:
É necessário ficar claro que o conceito, quando abordado em religião, se refere exclusivamente as crenças; além de do conceito própriamente dito.
A religião está muito definida como uma prática universal de se exercer a fé; os dogmas, as crenças e a forma de praticá-la é um apêndice da religião; se sou "pagão" e você cristão, ambos somos religiosos, temos religião, apenas nos diferenciamos na crença que ostentamos.
Tais crenças, eu listarei e abordarei rapidamente, abaixo:
 
Monoteísmo:
A crença que prevalece na maioria das grandes religiões ocidentais é o monoteísmo, isto é, a convicção de que existe um só deus. Há exemplos em muitas religiões de que o monoteísmo nasceu como reação à adoração de vários deuses. O islã tem suas raízes numa renovação ou reforma da antiga religião dos nômades árabes, a qual possuía numerosos deuses tribais.
 
Monolatria:
A monolatria é uma crença situada a meio caminho entre o politeísmo e monoteísmo. Implica a adoração de um único deus, sem negar a existência de outros. Um deus escolhido entre vários - por exemplo, na religião germânica se podia escolher entre Thor ou Odin, aquele em que se tivesse total confiança. Aqui a teoria fica em segundo lugar. O importante não é saber se determinado deus existe ou não, mas se ele é cultuado. Existem hoje exemplos de monolatria no hinduísmo.
 
Politeísmo:
Em religiões que possuem diversos deuses, é comum estes terem funções distintas, bem como esferas definidas de responsabilidade. A criação de animais e pesca, o comércio e os diferentes ofícios, o amor e a guerra, podem ter seus próprios deuses. O mundo dos deuses com frequência é organizado da mesma maneira que o dos homens, numa família ou num Estado.
Alguns pesquisadores acreditam que as divindades indo-européias (gregas, indianas, romanas e germânicas) se estruturaram em três classes baseadas na sociedade da época:
- o monarca (que muitas vezes também eram sacerdotes);
- a aristocracia (os guerreiros);
- os artesãos, agricultores e comerciantes.
Era comum as pessoas venerarem o deus que ocupava o mesmo lugar que elas na escala social.
Geralmente o deus supremo é o deus do céu. Isso não implica que ele habite o céu, mas que se revele no firmamento e nos fenômenos associados à abóbada celestre.
Em muitas religiões o deus do céu faz par com uma divindade feminia. A imagem do casal Céu e Mãe Terra é de fácil compreensão para uma sociedade agrária. A terra é fértil e dá o alimento ao homem, mas só depois de receber o sol e chuva do céu.
Além dos "deuses-reis", familiares para nós porque se encontram na mitologia clássica e na germânica, há uma grande quantidade de deuses menores e espíritos em volta de nós que são patronos de determinadas doenças ou de certas profissões.
 
Panteísmo:
O panteísmo é uma crença que difere tanto do monoteísmo como do politeísmo. Aqui a principal convicção é que Deus, ou a força divina, está presente no mundo e permeia tudo o que ele existe. O divino também pode ser experimentado como algo impessoal, como a alma do mundo, ou o sistema do mundo. O panteísmo costuma ser associado ao misticismo, no qual o objetivo do mortal é alcançar a união com o divino.
 
Animismo e crenças nos espíritos:
Em muitas culturas prevalece a crença de que a natureza é povoada de espíritos. Isso se chama animismo, da palavra latina animus, que significa "alma", "espírito". Em certa época os historiadores da religião pensavam que o animismo havia sido a base  de toda a religião e que mais tarde ele se transformou, via politeísmo, em monoteísmo. Mas essa é apenas uma teoria. O que é certo é que o animismo impera em várias sociedades.
Em nossa própria cultura a noção de espírito está presente em muitas criaturas relacionadas com forças naturais: espíritos das águas, duendes, sereias e até mesmo fantasmas.
Os espíritos dos mortos também continuam a desempenhar um importante papel na África, na América Latina, na China e no Japão.
Normalmente as características dos deuses são individualizantes e definidas com mais clareza que as dos espíritos. E as divindades em geral têm nome. Mas em inúmeros casos é difícil distinguir de imediato entre deuses, antepassados e espíritos. Todos são expressões da força sobrenatural que banha a existência. A idéia de uma força ou im poder que regula todos os relacionamentos na vida humana e na natureza predomina sobretudo nas religiões primais. Os historiadores da religião costumam usar o vocábulo mana para descrever essa força, que precisa ser controlada ou aplacada.
 
Aqui então me despeço; agradeço a atenção recebida nesta minha publicação e até o próximo encontro!
Publicado pelo "Animador"

Um pouco de estudos religiosos

Olá visitantes, como estão?
Você sabe o que é um conceito, uma crença? O motivo de sua existência e até mesmo o conceito de divindades? Sabe qual o motivo e necessidade de se ler sobre religiões?
Se a resposta foi "não" para as perguntas, é necessário fazer uma nova introspecção e discernir o real motivo e porque você acredita descencessário tal conhecimento.
Olhando rapidamente ao nosso redor, podemos perceber que a religião desempenha um papel bastante significativo na vida social e política de todas as partes do mundo. Hoje convivemos muito com as denominadas guerras "santas"; onde encontramos católicos e protestantes em conflito na Irlanda do Norte (graças aos céus de forma mais amena se comparado ao passado), muçulmanos e hinduístas na Índia, hinduístas e budistas no Sri Lanka, etc. Mas percebe-se que, neste mesmo período de guerras, representantes de diversas religiões promovem ajudas humanitárias aos pobres e até mesmo destituídos do Terceiro Mundo. Se não associarmos o fator religião para a compreensão da política internacional, será extremamente difícil conseguir uma resposta adequada e correta.
O conhecimento religioso sólido também é útil num mundo que se tornou extremamente multicultural e tende a se tornar ainda mais. Muitos de nós viajam para o exterior, de forma que entramos em contato com sociedades de valores e modos diferentes totalmente diferentes dos nossos; assim como refugiados e imigrantes, que chegam até a nossa porta, acabam por se encontrar em confronto com um sistema social que lhes é totalmente estranho.
Além de tudo isso, o estudo de religiões pode ser importante para o desenvolvimento pessoal de cada indivíduo. As mais diversas religiões do mundo podem responder as mais diversas perguntas que o homem faz desde tempos imemoriais.

Respeito:
O respeito, ou seja, a tolerância pelas pessoas que possuem pontos de vista diferentes do nosso, é uma palavra-chave no estudo das religiões. Não significa necessariamente o desaparecimento das diferenças e das contradições, ou que não importa no que você acreditam se é que acredita em algo. Uma atitude tolerante pode coexistir perfeitamente com uma fé sólida e com a tentativa de converter os outros. Porém, a tolerância não é compatível com atitudes como zombar das opiniões alheias ou se utilizar de força e ameaças. A tolerância não limita o direito de fazer propaganda, mas exige que seja feita com respeito pela opinião dos outros.
Os registros da história mostram inúmeros exemplos de fanatismo e intolerância. Já houve lutas de uma religião contra a outra e se travaram diversas guerras em nome da religião. Muitas pessoas já foram perseguidas por causa de suas convicções, e isso continua acontecendo nos dias de hoje.
Com frequência, a intolerância é resultado do conhecimento insuficiente de um assunto. Quem vê de fora uma religião, enxerga apenas suas manifestações, e não o que elas significam ao indivíduo que a professa.
Para os cristãos, a sagrada comunhão tem significado especial. No entanto, uma descrição objetiva da comunhão não poderia oferecer uma visão real do que a comunhão representa para um cristão.
O respeito pela vida religiosa dos outros, por suas opiniões e seus pontos de vista, é um pré requisito para a coexistência humana. Isto não significa que devemos aceitar tudo como igualmente correto, mas que cada um tem o direito de ser respeitado em seus pontos de vista, desde que não violem os direitos humanos básicos.

Como começaram as religiões?
Foram registradas várias formas de religião durante toda a história. Já houve muitas tentativas de explicar como surgiram as religiões.
Uma das explicações é que o homem logo começou a ver coisas a seu redor como animadas. Ele acreditava que os animais, as plantas, os rios, as montanhas, o Sol, a Lua e as estrelas continham espíritos, os quais era fundamental apaziguar. O antropólogo E. B. Tylor (1832-1917) batizou essa crença de animismo. Tylor foi influenciado pela teoria de Darwin sobre a evolução. Segundo ele, o desenvolvimento religioso caminhou paralelamente ao avanço geral da humanidade, tanto cultural como tecnológico, primeiro em direções ao politeísmo (crença em diversos deuses) e depois ao monoteísmo (crença em um único deus). Tylor concluiu que os povos tribais não haviam ido além do estágio da Idade da Pedra e, portanto, praticavam este mesmo animismo. Hoje essa teoria do desenvolvimento foi rejeitada, e há conscenso geral de que animismo não é uma caracterização adequada para religiões dos povos tribais.
Alguns pesquisadores vêem a religião como um produto de fatores sociais e psicológicos. Essa explicação é conhecida como um modelo reducionista, pois reduz a religião a apenas um elemento das condições sociais ou da vida espiritual do homem. Karl Marx, por exemplo, sustentava a religião, assim como a arte, a filosofia, as idéias e a moral, não passava de um dossel por cima da base, que é econômica. O que dirige a história, de acordo com ele, é o modo como a produção se organiza e quem possui os meios de produção, as fábricas e as máquinas. A religião simplesmente reflitiria essas condições básicas.
Nas modernas ciências da religião predomina a idéia de que a religião é im elemento independente, ligado ao elemento social e ao elemento psicológico, mas que tem sua própria estrutura. Os ramos mais importantes das ciências da religião são a sociologia da religião, a psicologia da religião, a filosofia e a fenomenologia da mesma.

Definindo a religião:
Muitas pessoas já tentaram definir areligião, buscando uma fórmula que se adequasse a todos os tipos de crenças e atividades religiosas (uma espécie de mínimo denominador comum). Existe, naturalmente, até um risco nessa tentativa, já que ela parte do princípio de que as religiões podem ser comparadas. Esse é um ponto em que nem todos os crentes concordam: eles podem dizer, por exemplo, que sua fé sew distingue de todas as outras por ser a única religião verdadeira, ao passo que todas as outras não passam de uma ilusão, ou, na melhor das hipóteses, são incompletas. Há também pesquisadores cuja opinião é que o único método construtivo de estudar as religiões é considerar cada uma em seu propósito contexto histórico e cultural. Contudo, há mais de um século os estudiosos da religião tentam encontrar traços comuns entre religiões. O problema é que elas interpretam as semelhanças de maneiras diferentes. Alguns consideram resultado e o contato e do intercâmbio entre grupos raciais; segundo eles, as diferentes fés e idéias se espalharam do mesmo modo que outros fenômenos culturais, como a roda e o arado. Outros pesquisadores fazem comparações a fim de descobrir o que caracteriza o cnceito de religião em si. É aí que as definições entram em cena; tais como:
"A religião é um sentimento ou uma sensação de absoluta dependência"
Friedrich Schleiermacher (1768-1834)

"Religião significa a relação entre o homem e o poder sobre-humano no qual ele acredita ou do qual se sente dependente. Essa relação se expressa em emoções especiais [confiança, medo], conceitos [crença] e ações [culto e ética]."
C. P. Tiele (1830-1902)

"A religião é a convicção de que existem poderes transcendentes, pessoais ou impessoais, que atuam no mundo, e se expressa por insight, pensamento, sentimento, intenção e ação."
Helmuth von Glasenapp (1891-1963)

O sagrado:
Nos primeiros anos do século XX, o sueco Nathan Söderblom (1866-1931), arcebispo e estudioso das religiões, ofereceu uma definição baseada nos sentimentos humanos: "Religiosa ou piedosa é a pessoa para quem algo é sagrado".
Sagrado se tornou palavra-chave para os pesquisadores da religião no século XX: descreve a natureza da religião e o que ela tem de especial. Esse termo ganhou realce numa obra sobre psicologia da religião, A idéia do sagrado, de Rudolf Otto, publicado em 1917. O sagrado é das ganz Andere, o "inteiramente outro", ou seja, aquilo que é totalmente diferente de tudo o mais e que, portante, não pode ser descrito em termos comuns. Otto fala de uma dimensão especial da existência, a que chama de misterium tremendum et fascinosum (em latim, "mistério tremendo e fascinante"). É uma força que por um lado engendra um sentimento de grande espanto, quase de temor, mas por outro lado tem um poder de atração ao qual é difícil resistir.
Otto já foi criticado, refutado, plagiado e ampliado. Um dos que adotaram essa noção de sagrado foi o romeno Mircea Eliade, esudioso de religiões, em seu livro O sagrado e o profano. Ele elogia Otto e diz que seu sucesso como estudioso de religiões se deve a essa nova perspectiva que passou a abraçar. Em vez de estudar termos como Deus e religião, Eliade analisou vários tipo de "experiência religiosa" dos seres humanos. Ele começa com uma definição muito simples do que é sagrado: é o oposto do profano. Em seguida, põe-se a considerar o significado original dessas palavras. Sagrado indica algo que é separado e consagrado; profano denota aquilo que está em frente ou do lado de fora do templo.
Eliade acredita que o homem obtém seu conhecimento do sagrado porque este se manifesta como algo totalmente diferente do profano. Ele chama isso de hierofani, palavra grega que significa, literalmente, "algo sagrado está se revelando para nós". É o que sempre acontece, não importa se o sagrado manifesta numa pedra, numa árvore ou em Jesus Cristo. Alguém que adora uma pedra não está prestando homenagem à pedra em si. Venera a pedra porque esta é um hierofani, ou seja, ela aponta o caminho para algo que é mais do que uma simples pedra: é "o sagrado".

Apesar de ser um assunto muito complexo e de leitura e compreensão nem tão simples, devemos visar tais estudos e adicionar estes conhecimentos à nossa vida; o homem que se encontra na religião, encontra uma parte de si e uma compreensão da sociedade e do mundo.
Espero que tenham absorvido algo e aqui me despeço com enormes abraços!
Escrito por Felipe M.

Certas coisas não são acessíveis sem Interesse

Olá todo mundo!!! Como estão?
Eu sei que ando afastado por muito tempo, e felizmente retirei algum tempo para o Baú! Infelizmente, não sei por quê cargas d'água o music player não está funcionando; estou a tentar concertar o problema, mas que desejar, a música já está disponível para download na página de Músicas.
Falando em não saber motivos sobre alguns acontecimentos, cheguei a iniciar um raciocínio sobre as diversas coisas que me rodeiam e não consigo compreender.
Citando um exemplo diário meu, a faculdade; paga-se uma mensalidade que para muitos não é e nem seria fácil de ser custeada, entretanto, certas pessoas (as quais não necessito citar nomes) sequer aparecem nas aulas por uma semana inteira sem mesmo estar doente ou por algum outro problema perceptível para quem o conhece.
Então me pergunto, qual o motivo disto? Se não se interessa, deseja apenas festas e bebedeiras, não é mais fácil poupar o dinheiro mensal para poder beber mais e pegar uma cirrose?
Outra situação que não compreendo é o desejo de se excluir de acontecimentos cotidianos; se tornar alheio aos acontecimentos. O mundo evoluiu tanto e a um modo que todo informação chegam aos nossos olhos e ouvidos; seja internet, televisão e outros, temos contato com o mundo e a sabedoria do que acontece nestes cantos tão distantes geograficamente e tão próximos diariamente.
Por exemplo, tenho contato e até amizades com pessoas do Canadá, Índia, Grécia e alguns outros países; mas isso ocorre hoje por eu ter me interessado e procurado no passado.
O interesse é a peça chave de todo o desenvolvimento social, profissional e até mesmo espiritual de um indíviduo; imagine duas pessoas de mesma idade, mesmo serviço e tudo mais parecido, porém, ambos se disntinguem no fato de um possuir o interesse de subir na vida, possuir uma situação melhor e crescer perante os demais. Quem irá se destacar e melhorar sua estima, um salário melhor e uma vida mais saborosa? Obviamente aquele que se interessou em melhorar e subir os degraus da vida.
Na vida tudo que fazemos necessita de interesse; sejam os estudos, sejam em nossa evolução como ser humano e nossa ajuda à sociedade em que vivemos. Veja todas as pessoas de grande influência em nosso mundo atual, tudo o que conseguiram foi através de esforço, trabalho árduo, que é gerado pelo interesse no que se faz; quando cito tais pessoas, cito empresários, governantes e até mesmo líderes espirituais, todos chegaram onde estão pelo desejo de continuar e novamente, pelo interesse em continuar.
É claro que não podemos nos esquecer de que muitas vezes, tais pessoas apenas possuem esta evolução devido aos demais que compartilham a ajuda e conhecimento, até mesmo mão de obra.
Creio que meu desabafo tenha funcionado, mas ainda me pergunto uma coisa... Se você caro leitor, possuiu um grande avanço devido ao interesse em crescer, compartilhe conosco ou compartilhe alguma situação a qual você não consegue compreender.
Enormes abraços e muito boa semana para todos!
Escrito por Felipe M.

Morrighan, rainha dos mortos e da guerra

Morrighan (ou Morrigan, Morgan, Morgause, Morgeian, Morgan LeFay, the Morigu, Morgaine e também Morgana) é uma das deusas mais veneradas pelo povo celta, não no quesito de deusas mais veneradas, mas sim de todo o panteão celta.
Morrighan, tem várias possibilidades de tradução para as línguas atuais; tais delas podem ser traduzidas como "Terror", "Rainha Fantasma" e até mesmo "Grande Rainha". Em semelhança com demais panteões politeístas, Morrighan não possuí uma imagem equivalente; tal como Dagda que pode ser assemelhado à Zeus e Odin (ambos reis divinos), Morrighan em uma comparação com o panteão grego, poderia ser considerada como Alecto (Terror), uma das 3 Fúrias, assim como as Valquírias nórdicas e muitas outras.

Atributos divinos:
Morrighan se assemelha com os demais deuses celtas, não possuem vários atributos, possui apenas alguns específicos cujos deuses não podem possuir semelhante.
Morrighan é deusa principalmente da guerra, não a guerra selvagem ou apenas para banho de sangue; mas a guerra por motivos os quais os celtas morriam para tê-los, tais como liberdade, expressão e até mesmo revolução; ela também é a deusa que guarda os portões entre o mundo dos vivos e dos espíritos.

Papel fundamental na sociedade celta:
Morrighan era a deusa primordial dos celtas, estando em mesmo nível que Dagda, sendo também sua esposa.
Como o povo celta não via diferenças sociais entre homens e mulheres, ela era muito venerada e respeitada, seja por homens ou mulheres (pois ambos lutavam em guerras) e também por serem guerreiros natos, ela acabava por se destacar no panteão.
Morrighan sempre participava das lutas, mas guiava apenas aquelas que possuíam um motivo decente além do banho de sangue. Durante as batalhas, dividia o seu tempo entre mutilar inimigos e resgatar as almas dos mortos; quando um guerreiro morria durante uma batalha, ela o levava em sua carruagem. Quando a batalha terminava, ela leva estes espíritos até o mundo espiritual. Quando as pessoas morriam fora das guerras, ela enviava seus servos para resgatar o espírito, tais servos eram os corvos.

Como era representada?
Morrighan era raramente descrita como uma mulher bela, de seios fartos e etc.; isso ocorre pelo fato de os celtas acreditarem que tais descrições para mulheres que escolhiam a vida de guerra era desrespeitosa. Mas alguns relatos a demonstravam como moça de face tranquila e jovem quando em descanso, durante as guerras, sua feição era ocupada pela brutalidade e seriedade; cabelos longos e flamejantes.
PS: É comum celtas se referirem aos ruivos como "cabelos de fogo".

Por que os corvos?
Os corvos sempre foram ligados à mudança do plano físico e espiritual. Várias sociedades acreditavam que os corvos podiam fazer a viagem sempre que desejassem (apenas com motivos).
Acredita-se que os corvos carregam a alma em seus bicos e a levam para a vida pós-morte. Há também a crença de que quando um corvo se encontra em uma residência várias horas por dia e/ou vários dias seguidos, é para alertar os residentes de que um ente querido faleceu ou falecerá.
Tal misticismo envolto nestas aves levaram Morrighan a tê-los como servos e até mesmo como aves de estimação; além de ela poder se tranformar em um corvo quando quisesse apenas observar as batalhas.

Objetos mágicos:
Morrighan abriu mão de qualquer objeto mágico, seja uma arma ou outro; ela fez tal decisão por ser imortal por natureza. Ao contrário dos demais deuses, ela não necessita tomar a poção da vida eterna anualmente para se manter jovem e forte.

Imortalidade:
Morrighan é a deusa tríplice que até os dias de hoje possuem aízes muito fortes (principalmente na Wicca). Quando jovem, se casou com Dagda já velho e pela opção dele de não beber a poção da imortalidade, ela não queria ver seu amor morrer e viver apenas no plano espiritual; por amor, ela se deitou com seu esposo e abrigou ali a semente do deus, em seu ventre.
Dagda vem a falecer e Morrighan começa a gerar o bebê dentro de si mesma, através de seu poder, ela resgata a alma do marido e a abriga no próprio filho. Quando o bebê nasce, Dagda renasce através da própria esposa e pelo próprio filho.
Morrighan se divide ao longo da vida como 3 mulheres, 3 faces, a trindade perfeita. Quando jovem, é a virgem, mais velha, é a mãe de seu marido e filho, quando mais velha, se dedica somente à guerra; quando vem a falecer, renasce por atarvessar os portões espirituais e retorna ao nosso mundo novamente como garota jovem e bela; tendo seu ciclo reiniciado.

Na atualidade:
Morrighan é muito enraizada na Wicca, visada principalmente pela força feminina, o renascer, a vida pós morte e principalmente a liberdade de corpo e espírito.
Alguns historiadores também ligam a deusa com a rainha picta (do povo picto) Boudica, que liderou o povo celta contra o império romano em busca de liberdade; sendo ela uma grande figura revolucionária libertadora, sendo ela quem varreu o império romano das terras inglesas e irlandesas.

Abraços enormes e uma ótima Quinta para todos!
Escrito por Felipe M.

Ditadura religiosa?

Aleluia!!! O meu blogger voltou a funcionar!!!
Pessoal, me desculpem a ausência, mas meu blogger não conseguia abrir a seção "postagem" desde Segunda; mas cá estou novamente!
Ontem, li uma publicação de minha amiga Laura (Humor negro sem censura) sobre ditadura religiosa cristã no Brasil.
Bom, é o seguinte, no dia 4 de Julho, entrou em vigor uma lei no estado do Rio de Janeiro que obriga as bibliotecas a possuírem no mínimo um exemplar da bíblia.
De fato, Edson Albertassi, deputado do PMDB criou a lei e as bibliotecas e acervos que não possuírem um exemplar da bíblia pagarão uma quantia de R$2130,00; caso seja por reincidência, o valor virá a dobrar. Como reforço ele diz:
“A intenção é que as novas gerações conheçam a Bíblia. Ela proporciona a formação de caráter com nível de excelência

Agora vamos aos detalhes; para início de conversa, o deputado é diácono da igreja Assembléia de Deus, evangélico e se explica com: “O Brasil é um país cristão, e a Bíblia valoriza a família e os princípios de uma sociedade mais justa”.
Caros leitores e leitoras, peço meu perdão caso sejam evangélicos e/ou apoiem a lei do deputado, mas serei sincero:
Ele é um grandissíssimo de um racista preconceituoso religioso. Reforço o "racista"; esta lei pode demonstrar algo que muitos não conseguirão enxergar, pois está muito fundo para ser visto sem análises repetidas.
O Brasil, sempre foi considerado um país laico, ou seja, um país onde o governo se desvincula de religião; esta lei (estúpida por sinal) quebra esta liberdade, a bíblia pode ser sim um livro, mas é um livro religioso. As bibliotecas devem escolher se terão exemplar deste livro ou não; impor um livro para as pessoas é uma forte opressão que pode se tornar algo muito pior (lembram-se do nosso amado Vargas?).
O deputado Edson foi infeliz em muitos aspectos aprovando esta lei:
1- Juntar religião com governo e quebrar o voto "laico"
2- Racista para outras religiões por incitar tal lei
3- Ele diz que a bíblia forma caráter com nível de excelência para aqueles que o lêem e valoriza a família, etc
4- Dizer que o Brasil é um país cristão

Analisemos o 3º e 4º item; a bíblia não gera caráter, muito menos valoriza a família da forma que o deputado expõe. A pessoa deve estar disposta a analisar a bíblia e retirar o que ela diz como um ensinamento; pessoas descrentes não perceberão muitos valores, no meu caso por exemplo (e o de muitos outros que já vi e conheço) a bíblia cita algumas desvirtuações de valores (encesto, traição, etc).
Concordo que existem elas e elas, a bíblia pode não ser meu livro predileto, ou que me atraia, mas concerteza os salmos sã algo de que não abrimos mão aqui em casa, o resto nos é descartável, entretanto, se a pessoa estiver disposta de levá-lo como ensinamentos e guia espiritual, funcionará; mas, e quanto ao Alcorão, os Sutras e todos os outros livros religiosos existentes? Eles não ensinam a pessoa a ser melhor? Não valorizam a família? Muito pelo contrário, exercem exatamente o mesmo que a bíblia.
Quanto ao Brasil ser cristão, grande porcentagem populacional se encontra entre o Candomblé e a Umbanda, e estas duas são as que mais chamam atenção no exterior, especialmente em países europeus.
Afirmar que o Brasil é cristão, afirma que corretos são os cristãos; isso me soa como ofensa e ataque a minha liberdade de expressão e religiosa.
Nascemos livres para fazermos o que desejamos, seguirmos quem desejamos e pensarmos o que desejamos; ateus, politeístas, duo-teístas, judeus, budistas e todos os outros que seguem as mais diversas religiões, deve-se abrir os olhos pois se uma lei tão ofensiva como esta é aceita e entra em vigor, o que mais eles não farão? Voltarão a caçar os hereges e jogá-los em fogueiras da Inquisição?
Grato pela atenção, desculpem-me pela ausência e pelo meu rápido descontrole quanto o assunto e grato também a Laura, cuja publicação me trouxe a notícia.
Abraços enormes e bom fim de semana!
Escrito por Felipe M.

A Igreja Católica e seus atos "puritanos"

Olá pessoal, tudo bem com vocês?
Andei sumido por causa dos estudos (e ainda tenho muito que estudar), porém, resolvi tirar um tempo pro Baú; estava com saudades de vocês, meus leitores!
Para retomar com força total, vou falar sobre a Igreja Católica; já que uma enquete perguntou as religiões que atraem interesse, e o catolicismo está entre os primeiros e disse que falaria um pouco sobre cada uma, aqui estou!
Antes de iniciarmos, gostaria de deixar BEM CLARO aos leitores; não escrevo para depreciação de nenhuma religião ou indivíduo, não sou a favor de disputas religiosas, respeito as religiões e exijo o mesmo e não o que se segue abaixo não é uma tentativa de depreciar ou apedrejar a igreja Católica.
Enfim, como é uma religião bem disseminada na atualidade, vou colocar algo que tenha mais a ver com com o blog; resumindo, contar de onde surgiram determinadas datas, crenças e de onde se basearam.

Disseminação do catolicismo:
Como sabemos, o catolicismo não é tão antigo como muitas outras religiões as quais cito no Baú; mas quando algo novo surge, o que pode impedí-lo de ser disseminado por entre as pessoas?
A resposta é simples, algo que já domina estas mesmas pessoas. Como ato inicial, os católicos se puseram a pesquisar qualquer brecha que poderiam se adentrar nas religiões já existentes e começar o seu domínio religioso. Abaixo seguem como adquiriram fiéis e como se aproximaram dos demais.

Catolicismo X Gregos:
Sem dúvida, e comprovada pelos historiadores, o catolicismo na região de domínio grego foi um dos menos violentos da história católica. Existiram sim guerras e batalhas contra os católicos, mas foi considerada (pelos gregos) como uma guerra entre divindades; por quê?
Na cidade de Delfos, cidade cujo patrono era Apollo, além dos templos erguidos para o deus e seu oráculo, havia um templo muito específico criado próximo das fronteiras da cidade; este templo quase nunca é lembrado atualmente, mas contribui muito para a história do politeísmo grego e início do catolicismo. Este templo não possuia nome, muito menos uma divindade específica.
Certa vez, o oráculo de Delfos (o oráculo mais preciso e misterioso já existente) profetizou:
"Uma nova divindade surgiu, mas vive encoberto por uma densa nuvem e prefere se encontrar nas sombras para que não seja conhecido, ainda. Ele exigirá cuidados como os demais deuses se não cuidarmos dele, sofreremos com a morte. Ergua-se um templo cujo nome será incerto e a divindade será esta mesma que não se identifica; desta forma, não sofreremos a morte sem luta."
Curiosamente, dados levam a crer que tais palavras forma profetizadas alguns anos antes do nascimento de Cristo; e por respeito e crença nestas palavras, um templo foi erguido na cidade e sacerdotes especiais cuidavam do templo e das oferendas, sempre cultuando este deus secreto; porém, não era reverenciado como os demais nem mesmo possuía orações destinadas para ele.
Os católicos se utilizaram desta crença e dizeram trazer tal revelação ao segredo do oráculo; eles se demonstraram seguidores deste deus e reinvidicaram o templo, que lhes foi entregue. Com o tempo, começaram a adquirir mudanças no culto e a retirar os sacerdotes politeístas do controle e atribuíram novas formas de culto; com o aumento dos fiéis (o que demoraram anos), saíram às ruas em tentativa de trazer os demais gregos e assassinar os deuses. Como defesa, os gregos lutaram contra a opressão que começaram a sentir; mas, não seguiram o mesmo que fizeram contra os persas. Os gregos não se uniram como um único povo e aos poucos foram sucumbindo aos católicos.

Católicos X Nórdicos:
A religião nórdica foi onde a igreja reuniu grande força e também algumas de suas idéias de culto. Quando chegaram até os nórdicos, foram-lhes feitas promessas de um paraíso onde nenhum espírito sofreria, bastando se redimir ao pecado de suas vidas. Para os nórdicos, a vida pós morte teria dois caminhos a se seguir; para os guerreiros, seriam enviados à um lugar onde esperariam o fim do mundo (Ragnarok) e lutariam pelos deuses (este local se chama Valhalla), para aqueles que não morriam em batalha, eram enviados para um local sombrio e de trevas, sem redenção. A oferta católica era tentadora; mas com o passar do tempo, surgiram falhas gravíssimas neste sistema de impor a religião.
Os seguidores eram cidadãos comuns, artesãos, fazendeiros, etc; enquanto os politeístas, restaram apenas os guerreiros e sacerdotes (sendo que teriam um local especial pós morte). Com a opressão cristã, se puseram a guerrear, já que todos os deuses nórdicos possuem carácter guerreiro, nenhum passivo, os fiéis se empunharam de espadas e se defendiam como podiam, durante anos durou a guerra religiosa, mas o número de seguidores politeístas já era menor que o de católicos e vieram a perder a guerra pagando com a vida.

Católicos X Celtas:
Após o iminente fracasso da guerra anterior, os católicos resolveram impor a religião pela guerra; já contando com seus numerosos seguidores.
O catolicismo, durante os anos da guerra celta, quase vieram a perder todo o domínio. De início, os católicos já contavam vitória pelos celtas se dividirem em mais de 150 tribos, algumas pequenas e outras grandes, e viverem em constante guerra entre eles mesmos; se eles já lutam e se enfraquecem contra os mesmos, como pequenas tribos resistirão ao exército de Deus?
De fato iniciaram massacras contra pequenas tribos e vieram a perder homens, mas seguiam vitoriosos. Os bardos, se mostraram como meros civis e prometiam contar as vitórias do "Bom Senhor" pela história e pelos fiéis, adquiriram então crédito e confiança e passaram a relatar as batalhas e em suas viagens, contavam as demais tribos o que estava acontecendo.
Em um ato de defesa, os reis das tribos se juntaram em uma reunião pacífica e concordaram em uma união celta (Etrezomp ni Kelted), onde uma tribo lutaria por si mesma e pelas demais.
O número de pagãos celtas crescia numerosamente e poucos renunciavam para o catolicismo. Como eram criados em guerra desde pequenos, eram exímios soldados e criaram defesas que para a época, eram táticas perfeitas.
Em alguns momentos de maior opressão e desespero, uniram seus soldados e algumas tropas foram enviadas para atacar o centro do catolicismo; invadindo assim a própria Roma (o que hoje aprendemos como os ataques bárbaros) e até mesmo a Grécia.
Infelizmente foram derrotados pelo cansaço e o grande número católico.

Pós-Conquista:
Os anos se passaram e o catolicismo já estava em sua força plena, influenciava as idéias e principalmente regia as rédeas da população e os domavam como cavalos.
A situação católica aparentava estar sob controle, mas houveram situações que precisaram se moldar para não sofrerem represálias de seus fiéis e através do medo controlavam os hereges e pagãos, citando aqui a "Santa" Inquisição; onde o Martelo das Bruxas fora escrito para identificar bruxas e como condená-las.
Levou o mundo ao caos e a mortes por uma pessoa simplesmente usar ervas para ajuda medicinal (não é invenção, centenas de mulheres foram torturadas e mortas por usarem ervas como medicamento).
Uma outra forma, não tão eficaz, foi combater as tradição pagãs com equivalências católicas.

Natal:
25 de Dezembro. No hemisfério Norte, é a data de início do Inverno. Para os politeístas, é uma dada que merece celebrações por reiniciar o ciclo da Natureza; conhecido pelos celtas como Yule, era muito popular e uma das principais festividades anuais.
Rege as lendas e crenças de que no dia de Yule, ocorre a morte de Dagda, o bondoso deus, e na noite do mesmo dia, ele vem a renascer para reiniciar seu ciclo de vida. Há também a imagem do Green Man, onde esta data é uma de suas metamorfoses e ele se torna deus das plantações, protegendo-as contra o frio, e da generosidade (apenas no dia 25) para substituir Dagda em sua ausência; o Green Man, como era coberto de folhas, utilizava-se de vestes também verdes e rodava as tribos celtas presenteando as pessoas com alimentos e fortalecendo plantações. Era também de costume os vizinhos praticarem o livre escambo e doações de alimentos e vestes, pessoas como artesãos, ferreiros e fazendeiros sempre possuíam algo para doar e entregava o que não lhe faltaria (batatas, por exemplo), e por gratidão, lhes eram dados um presente (como uma foice) e acabam por trocar utensílios.
O catolicismo viu que precisaria apagar esta dada pagã e repor por algo católico; a noite do dia 25 é considerada como o nascimento de Jesus; surgiu também o Papai Noel (São Nicolau), um homem vestido de verde (gerações depois que se mudou para o vermelho) que presenteva os pobres e desfavorecidos e a troca de presentes também foi atribuída.

Dia de finados:
31 de Outubro, dada a qual se comemora Samhain; a mudança de ano celta e nórdica. A data se voltava pela união dos vivos, mortos e seres mágicos. Apesar do tema de horror que possui atualmente, era a data de celebração mais popular; era um dia repleto de alegria e festejos. Doces eram preparados e músicas tocadas para os parentes que voltavam ao plano dos vivos para um reencontro familiar.
As tribos indígenas da região do atual México também comemoravam a data e até hoje é comemorado o Dia dos Mortos, uma data de alegria e muitos festejos entre a população.
Perante o catolicismo, era impossível que celebrassem vida pós morte pois é algo inexistente (mas Jesus ressucitou) e esta alegria pagã devia ser destruída. A forma que conseguiram foi criar um dia de tristeza e comoção, o Dia de Finados; é um dia que remete tristeza e dores aos familiares pela perda dos parentes. Alguns historiadores dizem que 2 Novembro foi escolhido pelo fato de Samhain ser tão forte e popular, que não conseguiu ser substituído por outra data de uma religião que desejava o apagar.

Celibato:
Dizem ter surgido inicialmente na Grécia e ter se disseminado pelo mundo. Este tópico entra em expeculações, não sendo exato. O catolicismo se utilizou de argumentos contra os gregos de "como podem orar a um deus que tem relações sexuais?".
Com o tempo, muitos começaram a questionar isso e até vieram a aceitar e apesar de Deus não se relacionar sexualmente, seus sacerdotes tinham relações; como era de costume aos gregos, se um sacerdote representava um deus (ou deusa) com votos de castidade, deveriam ser celibatários e nem mesmo se casarem. Começaram então a questionar o motivo de se relacionarem e servirem um deus puro. Sem outra opção, adquiriram o celibato e se apegaram ao fato de "seres puros de corpo".

O Paraíso:
Esta foi criada especialmente durante o período contra nórdicos. Nesta mesma época houve a distinção de Céu e Inferno. Os nórdicos acreditavam que meros cidadãos, civis, ao morrer eram enviado para o interior da Terra e chegariam a um mundo de trevas e escuridão, sem nenhum perdão.
Como forma de adquirir fiéis, prometeram um lugar livre de dor, um lugar de perdão e redenção; o céu. Já que o Inferno era embaixo do solo, o Céu era acima, próximo de Deus e seus anjos.

Vida pós morte e reencarnação:
O catolicismo não é totalmente crente quanto vida pós morte, mas faz com que seus seguidores sejam discrentes.
É ensinado que após a morte, ou se é jogado ao Inferno para sofrimento eterno ou para o Céu, próximo de Deus; como se a vida simplesmente apagasse a luz.
O interessante é, Jesus ressucitou e retornou dos mortos e é considerado o único que possa o fazer, afinal é filho de Deus.

Origem do Diabo:
Este é um tópico muito interessante do assunto, já que existe uma grande mistura de crenças. O Diabo já foi considerado muitas divindades e por fim, acabou por ser qualquer deus pagão. Seu principal "representante" foi Apollo, deus da beleza e o mais belo dos deuses; chegava a se relacionar com homens e mulheres, até mesmo a praticar estupro quando enlouquecido, demonstrou o pecado da carne e a tentação.
Adiante, passou a ser considerado Pã, por gerar certo pânico na população; sua aparência não podia ser de alguém que merece confiança.
Hefesto, deus do fogo e das armas; criava o material o qual o homem cometia atrocidades, após isso, a falta de boa aparência começou a ser julgada mais friamente, como se uma pessoa desprovida de beleza física fosse enviada pelo próprio Diabo para envolver a vida em caos.
Hades, era o deus do submundo e das almas; como comandava o mundo dos mortos, foi relacionado por causar as doenças e mortes e ser o dono do Inferno.
Loki, para os nórdicos era o deus dos viajantes e principalmente da trapaça e guardião dos ladrões; com ele, o Diabo se tornou o mentiroso e trapaceador.
O mais interessante de fato é um dos deuses italianos, seu nome muito influenciou na criação do anjo belo. Dianus Lucifero, senhor do submundo e protetor da bruxaria italiana. Irmão de Regina (deusa e bruxa), e através do incesto gerou uma filha.
Juntando cada parte de todos que foram classificados como o próprio Diabo, temos a imagem que possuímos hoje, sendo que Pã se tornou um mero ícone de aparência física (humano com cabra).

Nascimento do nome Lúcifer:
Os hebraicos e judeus acreditavam que Lúcifer era chamado de Vênus (nenhuma semelhança com a deusa); acreditavam também que era um rei babilônico.
O catolicismo adotou a mesma idéia do rei babilônico, mas antes disto, ele era um anjo e ao ser expulso para a Terra, se tornou rei da região.
Eles deram muita atenção para Apollo e Dianus e também ao Vênus. Vênus, significava para a língua da época algo como "Filho da Manhã" (protetor do conhecimento); Dianus Lucifero significava "O Portador da Luz" (do conhecimento) e por fim, Apollo, cuja representação era o próprio Sol e rei das ciências e artes do conhecimento (as Musas).
Assim, Lúcifer se tornou a estrela matutina e portador do conhecimento. O nome Lúcifer é originário do grego heosphoros, que ao traduzido para o latim se identifica como lucem ferre, que no português é traduzido literalmente como "Portado da Luz" (semelhança com os deuses acima?) e com o passar do tempo, a Estrla D'Alva passou a ser conhecida como Lúcifer.
Existem também especulações de que existe relação quanto ao imperador Nero, que caçou judeus e seguidores da doutrina de Cristo e os massacrou e enterrou como indigentes; seu nome de nascimento era Lúcio Domício Enobarbo, e pelo seu ato e ódio contra católicos e semelhança de nome (Lúcio) chegou a ser considerado o próprio Diabo em Terra.

O Jardim do Éden:
O jardim possui uma grande semelhança com os Campos Elísios gregos, entretanto, está fortemente ligado ao Ragnarok nórdico. Conta as escrituras e previsões divinas de que quando o Ragnarok ocorresse, os deuses entrariam em guerra contra monstros e morreriam todos e a Terra e humanidade sofreria as consequências; as únicas coisas que restariam seria a vida animal e vegetal, quanto ao ser humano, um único homem e uma única mulher sobreviveriam e ajudariam a árvore Yggdrasil a reconstruir a vida (ela é a personificação da vida em geral).
Se perceberem semelhanças entre Adão e Eva, me contem!

Surgimento de Adão e Eva:
"Do barro viestes, ao barro retornarás". Para gregos, celtas e nórdicos, o homem fora moldado do barro e criado na semelhança do deuses, se tornando um humano desprovido dos poderes. A mulher, por sua vez, fora criada para acompanhar o homem e foi feito de uma parte do homem (o que citam como o próprio barro).
Para os católicos, Deus moldou o homem do barro e a mulher surgiu de uma de suas costelas.

Tentação de Eva e a Maçã:
A maçã era um fruto muito sagrado em qualquer religião, não sabe-se ao certo, mas era muito divinizado. Os gregos possuíam as Hespérides, cujos frutos eram maçãs de ouro e eram protegidas pelas filhas de Atlas. Os celtas possuíam Avalon, a Ilha das Maçãs, onde as maçãs eram de ouro e lhe davam o conhecimento para quem a comesse.
Eva foi muito ligada a Pandora, foi a perdição de Adão e a maçã lhe deu o conhecimento e tentou Adão a desafiar Deus.
A maçã, além de divinizada, era o símbolo da deusa grega Éris, deusa da discórdia; ela criava a discórdia por onde ia com suas maçãs de ouro.

Espero que tenham gostado da postagem e que tenha aberto seus olhos para detalhes, pois mesmo que pequenos, são importantes.
Relembrando que respeito e não estou aqui para julgar nenhuma religião e pessoa!
Abraços enormes! 
Escrito por Felipe M.

Alice e as Aventuras no País das Maravilhas

Boa tarde visitante, cá estou para mais uma vez entrar em sua casa na tentativa de lhe ensinar algo novo ou simplesmente saciar a curiosidade!
Ontem citei um pequeno trecho do livro "Alice no País das Maravilhas" e pensei:
"Por que não falar sobre este livro? Afinal é uma das minhas tarefas para com o site!". Então vamos falar um pouco sobre ele.

Título do livro: Alice e as Aventuras no País das Maravilhas/ Alice no País das Maravilhas
Escrito por: Lewis Carrol
Ano de publicação: 1865 (e anos posteriores conforme alteração do próprio autor)
País de origem: Inglaterra
Número de capítulos: 12
Páginas: Depende da edição encontrada

Sobre o livro:
De fato, Alice é um clássico mundial e independente de gerações e tempo; sendo que até hoje existem várias estórias (seja filmes, livros, etc) que possuem algum contexto com a obra original. Sobre o livro, não possui nenhum público alvo específico, o próprio autor em uma de suas várias cartas diz que o livro é tanto para crianças como para adultos, mas com idéia original de um público mais infantil.
O livro é repleto de (boas) loucuras, realmente algo que passa na cabeça das crianças mais novas e vários questionamentos "Por que determinada coisa é assim?" "Por que uma palavra significa isso e não aquilo?" e muitas outras coisas.
A estória se volta principalmente sobre a personagem Alice, uma garota de aproximadamente 7 anos (não especificado a idade exata dela) que sempre se questiona sobre o cotidiano ao seu redor e imagina um mundo onde as coisas são bem diferentes da realidade, um mundo "perfeito" segundo ela afirma logo no ínicio. É então que ela descobre uma passagem que a possibilita visitar este lugar e começa a interagir com o mesmo, conhecendo muitos personagens um tanto estranhos e até mesmo engraçados. Para quem gosta de estórias do gênero, irá tirar boas gargalhadas em certos momentos.

Personagens:
Alice: Garota que se questiona sobre o mundo em que vive e cria em sua imaginação um mundo o qual julga "perfeito", em um momento de devaneios, acaba por chegar ao "País das Maravilhas" e descobre que nem tudo é como se imagina mas segue até o fim com extrema coragem (e curiosidade).
Coelho Branco: Um dos moradores do País das Maravilhas, primeiro personagem deste mundo a aparecer. Atiça a curiosidade de Alice por andar com um colete e relógio de bolso e acaba a levando até a passagem do País; fica claro que trabalha para a Rainha de copas e ao contrário de Alice, é desprovido de coragem.
Rato: Um personagem de emoções "secas", por seu carácter, conta estórias que podem secar quem os escuta. Demonstra certa rispidez para com outros personagens.
Dodô: Personagem de carácter de "gentleman", na verdade, usa apenas palavras difíceis para lhe dar um ar de superior.
Bill, o lagarto: Criado do Coelho Branco, um personagem engraçado e confuso; aparece a primeira vez quando Alice se encontra na casa do Coelho e demonstra sua confusão e medo.
Duquesa: Duquesa do País, pessoa ríspida quando em contato com pimenta e concorda com tudo que Alice diz para sempre ter uma moral à encontrar; morais que raramente possuem algum sentido.
Gato de Chesire: O personagem mais independente do livro. Pode aparecer e desaparecer quando deseja e é repleto de frases que ajudam Alice e demonstram certa filosofia (um tanto loucas, mas interessante de se analisar). Quando retratado, aparenta ter uma aparência assustadora.
Chapeleiro: "Louco como um chapeleiro" é a frase que melhor destaca o personagem. Sujeito de personalidade extremamente antipática, faz de tudo para Alice se sentir desconfortável e sair da mesa do chá.
Lebre de Março: "Louco como uma lebre de Março" é a frase que melhor destaca este personagem. Um tanto louco, porém, possui alguma sanidade escondida em algum lugar. De início não suporta a idéia de outra pessoa na hora do chá, mas acaba relevando.
Arganaz: Uma espécie de roedor que se torna personagem. É extremamente sonolenta e por isso, pouco interfere na estória, é utilizado especialmente como almofada pelo Chapeleiro e a Lebre. O nome original é "Dormouse" e algumas versões traduzem como "Dormindonga"; pelo fato de sua sonolência.
Lagarta: Uma lagarta que aparece com seu narguilê e questiona Alice com perguntas que não a levam a lugar nenhum, não presta a menor atenção quando ela o diz algo.
Grifo: Um criado da Rainha, leva Alice até a Tartaruga e conta-lhe uma estória e atua como guia da garota.
Tartaruga Falsa: Pobre tartaruga, um dia já foi uma Tartaruga Verdadeira, viveu no fundo do mar e fazia o que as tartarugas faziam. Aparece apenas para contar uma estória para Alice.
Rainha de Copas: Rainha do País; meiga, mão de ferro e extremamente viciada em decapitações. Tudo para ela é motivo para condenar uma pessoa à guilhotina.
Rei de Copas: Marido da Rainha; fiél à esposa e extremamente dependente; quando atua como juiz no julgamente, precisa ser guiado pelo Coelho por não saber o que deve ser feito.
Valete: Aparece como criado da Rainha, possui importância no fim do livro por causa de seu julgamento.

Análise de alguns personagens:
De início, não há muito sentido em algumas afirmações dos personagens, muito menos neles próprios. O livro foi baseado em algumas amizades de Lewis, e os personagens caracterizam estas pessoas. As expressões utilizadas para o Chapeleiro e a Lebre não possui muito conhecimento aqui no Brasil; na Inglaterra Vitoriana, estas expressões eram usadas para demonstrar a loucura de uma pessoa, sendo que muitos chapeleiros enlouqueciam pela grande quantidade de mercúrio que utilizavam na fabricação de chapéis.
O Dodô é uma personificação do próprio autor, em inglês o nome é "Dodo", uma brincadeira usada a partir do seu nome "Dodgson", já que o autor era gago, ao dizer seu nome, sempre pronunciava "do-do-dodgson".
A Rainha fora demonstrada para que Alice percebesse que mesmo em um lugar onde tudo parece perfeito, existe algo ou alguém que os proíbe a fazer determinadas ações e mostra a punição que devem encarar.
O Gato aparece na primeira ilustração feita em comparação com o British Shorthair, um gato típico inglês que possui a aparência de estarem sempre sorrindo.

Uma análise mais adulta da obra:
O livro conta com a utilização da imaginação infantil, sem dúvida alguma, entretanto, possui algumas questões de análise mais adulta.
O livro mostra uma garota que sonha com o lugar perfeito e acaba encontrando este mesmo lugar; entretanto, com o desenrolar da estória, descobre-se que não é tão perfeito assim; desta forma, analisando os personagens e conceitos abordados, o autor demonstra que não existe um lugar perfeito fora de nossa imaginação; afinal, as pessoas agem conforme suas personalidades e nada podemos mudar quanto a isso.
O Coelho chama muito a atenção pelo fato de seu desespero quanto ao tempo, remete a obrigação e ao prazo de seus serviços, tendo assim a responsabilidade e consciência de uma punição se não cumprir os mesmos.
Creio que o mais interessante seja o capítulo onde a Lagarta aparece, ela questiona a Alice várias coisas, uma delas é a famosa "Quem é você?". Se analisarmos bem, é uma pergunta difícil até para nós respondermos. Quem somos? O que somos? Quem sou eu? Uma pergunta dessa feita à uma criança é certamente inadequada; desta forma, Lewis traz a filosofia junto ao leitor e acaba indiretamente o questionando o mesmo durante a leitura.
A Tartaruga Falsa, um personagem sem muito sentido "Eu já fui uma Tartaruga Verdadeira"; de fato, a Tartaruga seria utilizada em uma sopa para a Rainha. O que acontece é que na época, haviam as sopas de tartaruga e as sopas de tartaruga falsas, elas possuiam a mesma aparência, porém eram feitas com vitela ao invés do animal; dando assim o nome.
Por fim, temos a Rainha de Copas, para o público infantil, uma rainha muito cruel com seus súditos, porém, Lewis a criou com intenção de denunciar o reinado da rainha Elisabeth; que ordenara várias decapitações por motivos sem tamanha importância.
De fato, o livro era destinado às crianças, mas Lewis sabia que muitos que leriam para os filhos seriam os pais; assim, conseguiu adaptar a obra para qualquer faixa etária e mescla questões filosóficas, políticas e até mesmo matemáticas abstratas.
É claro que, sem dúvida alguma, Alice no País das Maravilhas está até hoje com grande fama e reconhecimento por um trabalho árduo e magnífico, conquistou com muito carinho o coração de seus fãs através do mundo e dos anos.
Publicado pelo "Animador"

O tempo tornou-se fútil?

Olá internautas que surfam sem a necessidade de pranchas, como estão?
Sei que andei sumido ultimamente, infelizmente a vida tem se tornado corrida com aspectos pessoais e voltados para fins profissionais e é claro, tempo para estudos, os quais são feitos através de reclusão e dedicação.
E em conversas com minha mãe, chegamos à conclusão de que o tempo se tornou algo fútil na atualidade. Como aqui em casa, os artesanatos de minha mãe são uma boa ajuda, devemos nos utilizar da boa propaganda verbal, visual e é claro, a amiga Internet! Pois bem, nestes dias 24 e 25, foram os dias de nossa (pelo menos minha) amada Santa Sara Kali, padroeira dos ciganos do mundo e em homenagem à santa e aos ciganos, minha mãe criou um vídeo com suas imagens de gesso artesanais e mesclou seu trabalho com a homenagem; pois bem, o vídeo ficou ótimo, mas... As pessoas demonstraram interesse?
Algumas demonstraram sim interesse e até elogiaram o vídeo, mas, agora vamos comparar; quando as pessoas entrem na internet e procuram vídeos, grande maioria procura o que?
Vejo pessoas perdendo o tempo com futilidades procurando uma bretã que todos riram de sua aparência e ganhou um show de talentos, gêmeos quase se matando pela morte de uma formiga, bebês rindo com o nada... O que isso acrescenta em nossa vida?
As pessoas estão adquirindo uma tendência de adaptar sua vida a futilidades, estão tornando o tempo algo trivial, quase que sem importância. Infelizmente o público jovem tem se tornado uma grande probabilidade de tornarem o mundo um lugar mais banal.
Quando sentamos para conversar, o que acontece? Ou falam sobre sexo, futebol ou algo que não tem nada a ver com uma situação. Onde estão debates? Conversas inteligentes? Lembro-me de quando os jovens lutavam por seus direitos, faziam debates, participavam de política em busca de um futuro melhor e eles fizeram a diferença.
Atualmente presenciamos pensamentos banais e a transformação de coisas importantes em algo extremamente fútil. Digam vocês, quantos jovens atualmente se preocupam com o futuro, muitos desejam viver apenas o agora e sequer pensam sobre como viver este mesmo momento; banalizam temas que deveriam ser debatidos com respeito e banalizam o que devia ser analisado. Uma das coisas que mais me proporcionam prazer nesta vida são os livros; ah, os livros!
Em casa não tenho uma biblioteca pessoal, mas conto com vários títulos de várias ramificações literárias (psicologia, mitologia, romance, suspense, etc) e quando falamos em livros, a população mais jovem ainda pensa neles como um tabu social.
Lembro-me de meu primo, sempre odiou livros, leitura e qualquer material que contivesse palavras (sem exagero) e sequer se preocupava com provas literárias da escola mas quando vejo, ele está se gabando por ter comprado um Kama Sutra... Leu o livro em um único dia; agora lhes pergunto: Isto é banalização ou não?
Creio que as pessoas não mais pensam em administrar seu tempo de forma que lhes proporcione prazer, lazer, serviço e descanso. Elas tornaram o tempo algo tão fútil que muitos nem mesmo se interessam em saber o horário, como já vi muitas pessoas falando que não precisavam viver sob um relógio para viverem.
Se você já presenciou algo ou conhece alguém que o preocupa ou não concorda, como banalização de temas e outros assuntos, eu convido a deixarem seus comentários contando sobre o que pensam do assunto.
Abraços enormes e até mais!
Escrito pór Felipe M.

O que é ser Pagão?

Boa tarde visitantes;
Venho por meio deste para conversarmos melhor sobre o que é ser Pagão e o Politeísta. Apesar de meu amigo Felipe estar sempre comentando sobre o "ser Politeísta" e falando sobre as divindades, ele mesmo já comentou -neste memo site- que não gosta de ser chamado de Pagão por considerar uma ofensa conforme a forma em que muitos tratam ao falar tal palavra.
Gostaria de questionar-lhes e que pensem nesta minha questão: Qual a diferença entre Politeísta e Pagão?
Pensem por alguns instantes, ou até mesmo alguns minutos; relembrem o que têm lido neste site e o que conhecem sobre o mesmo assunto, Pagão X Politeísta, chegou em alguma resposta? Para você são exatamente o mesmo?
Pois bem, vamos às explicações; como vocês já devem estar acostumados e até mesmo familiarizados, Politeísta é todo indivíduo cuja religião se baseia exclusivamente em um sistema multi-deísta, ou seja, possuí uma crença onde existem mais de uma divindade; como por exemplo, a crença grega.
Ser Políteísta é exclusivamente isto, possuir uma doutrina religiosa, cuja fé é baseada em diversas divindades, e curiosamente, todas muito semelhantes do ser humano, o "mero mortal" que cada um de nós é em essência e em vida. Não significa que um Politeísta é um bruxo, mago, feiticeiro ou que segue o caminho da Magia. -apesar de andarem muito unidos-
Em grande parte, quando se viaja para fora do Brasil, até mesmo da América, nos deparamos muito com a Wicca -bruxaria moderna- e em algumas instâncias nos deparamos com Politeístas, e em um breve contato, sabe-se que são praticantes de Magia.
O Pagão por sua vez, já possui um contato maior com a Magia, uma "familiaridade" maior -vamos dizer assim-. Em comparação com Politeístas, a maior parte dos Pagãos são praticantes de Magia, isso se não forem 100% que o pratique.
A questão entre Pagão X Politeísta é a seguinte; em que doutrina se basear? A grega? A romana? A nórdica? A judáica? A cristã?
A diferença que sempre perdura é esta, um Politeísta segue uma doutrina cuja fé é regida por diversos deuses e muitas vezes não aceita as outras crenças religiosas ou simplesmente não as pratica -mas possui uma pequena crença-; os Pagãos, por sua vez não possuem estas "dificuldades" ideológicas, isso ocorre por ele ser desvinculado de toda e qualquer religião.
Resumindo, o Pagão é de todas as religiões, mas ao mesmo tempo não é de nenhuma. Para os olhos Pagãos, não há diferença entre praticar um ritual para Vênus, como para praticar um ritual para Oxum ou simplesmente fazer suas preces para Santa Bárbara. Todas as divindades estão incluídas em sua fé, e nem por terem sido perseguidas pelos cristãos, significa que os santos e anjos não façam parte de seu cotidiano também.
O lado espiritual de um Pagão não se prende em ter fé em um deus, ou vários, mas eles possuem a liberdade de praticar a sua fé conforme o santo, anjo, deus e ser que conheçam. Atualmente, o Pagãnismo é conhecido mais como a "Magia Natural", onde a Terra possui prioridade, e por consequência, todas as formas de vida, se distanciando de uma "prisão" em uma doutrina dos deuses.
Espero que tenha ficado claro esta publicação e que eu tenha conseguido explicar a diferença entre ambos.
Tenham um bom dia!
Publicado pelo "Animador"

Resultado da enquete:

Olá internautas surfistas de webs misteriosas e nada molhadas, tudo bem com vocês?
Sei que demorei para postar sobre os resultados da enquete "A religião para você é..."; enfim, aqui está o tempo que encontrei para postá-lo.
Ao todo, no período de 1 mês, houve a contagem de 34 votos feitas nesta enquete, e cá entre a gente, não pensei que tantas pessoas votariam nela; comprovando que ainda erro em alguns pensamentos rs.
Os resultados foram:
-Porto seguro = 10 votos
-Sou ateu = 9 votos
-Outra opção (que não consta na enquete) = 6 votos
-Algo onde encontro paz = 5 votos
-Ajuda pessoal = 3 votos
-Tema para debates = 1 voto

Como podem ver, existem os mais diversos pensamentos sobre um mesmo tema; a enquete foi posta com tal propósito, demonstrar (uma pequena parte) das mais infinitas formas em que as pessoas encaram a religião.
Com tais resultados em mãos, posso muito bem afirmar (novamente) que a religião não nos diferencia de outras pessoas, seja você cristão, judeu ou outro; o que importa é se você se sente bem e a forma que aborda o tema. Veja, quais são as diferenças entre você, que está lendo este post agora e aqueles que votaram?
Se pensou muito bem, respondeu que nenhuma; afinal, não estamos analisando cor de pele e aparência física. Enfim, se pensou que existem diferenças, analisemos um rápido exemplo, sendo ateu ou tendo fé em um único deus ou vários, eles entraram aqui no Baú e colocaram sua opinião e ideologia sobre algo que para eles, pode ser indiferente, ou apenas não os é tão atrativo como para um fiel.
Enfim, aí estão os dados e peço que analisem e vejam que a diferença é o que mais embeleza o nosso mundo e nos gera diversos debates e muitas horas de conversa amigável!
Enormes abraços e até a próxima!
Escrito por Felipe M.

Ajude esta causa



"No dia 12 de maio deste ano, em exame, descobrimos João Gabriel de apenas 3 anos de idade está com leucemia. Desde então estamos lutando pela cura. Infelismente João foi levado as pressas ao Hospital Gpaci em Sorocaba hoje minha maior esperança é o transplante de medula óssea.
É muito difícil a busca por um doador compatível. Quanto maior o número de doadores cadastrados no REDOM
– Registro de Doadores de Medula Óssea, maior será a chance de João Gabriel, como também a de outras crianças.O exame é muito simples. Basta colher uma pequena amostra de sangue do braço.
O procedimento do transplante também não é complicado. O doador recebe uma anestesia. Depois é retirado uma quantidade de medula óssea por meio de uma injeção especial. Provavelmente no outro dia o doador é liberado para casa. Não é um procedimento cirúrgico.
Se você não salvar a vida de Joãozinho, possivelmente salvará a de outras crianças que precise. O importante é ajudar e salvar a vida de alguém.
Conto com a solidariedade de todos."
Amigos do Centro de Saúde Municipal de Araçariguama

Caso esteja interessado, entre em contato com:
Sonia Chanes- 64903927
Felipe Augusto- 75521404



O herói nosso de cada dia...

Olá pessoal, tudo bem com vocês?
Desculpem minha demora para esta postagem, mas agora encontrei tempo para publicá-la. Muitos amam filmes e HQ's de super heróis e acabam  imaginando as mais diversas aventuras que um super herói enfrenta.
Além de super heróis, temos os super humanos, pessoas ordinárias em seu cotidiano; mas que possuem habilidades inacreditáeis, tais como teletransporte, telecinese e muitos outros.
Nesta Segunda-Feira, 2, presenciei um ato super heróico, digno de ser relembrado e até mesmo aplaudido. A pessoa que fez tal façanha merece ser econhecida por eu heroísmo; talvez não a ponto de virar personagem de HQ, mas talvez de um conto ou sei lá mais o quê.
Enfim, eu estava esperando minha vez na auto escola para fazer a aula e  por isso fiquei sentado olhando para a rua e o movimento da mesma; foi quando me deparei com um moça (muito bonita, para constar) com deficiência visual. Ela estava com sua bengala, andando e seguindo seu caminho até que sem querer encostou a bengala no joelho de um mendigo que estava sentado no meio da calçada.
Coitada, o mendigo se levantou e começou a berrar com ela como se ela tivesse feito por pirraça e até mesmo com força; em coisa de instantes, um motoqueiro encostou sua moto na calçada, tirou o capacete e se mostrou bem mal-encarado, e sem nem titubear, começou a tirar satisfação com o mendigo e acabou brigando com ele (verbalmente).
A coitada ficou sem ação nenhuma e ficou mais branca do que já era e o motoqueiro expulsando o mendigo de lá e ele retrucava dizendo que a perna havia sido machucada pela bengala e não iria sair; sem dúvida ele parou uma senhora que passava e perguntou:
-A senhora me faz um favor?
Ela olhou meio assustada e ele pediu para dar uma olhada no joelho do mendigo, ela respondeu que estava aparentemente bem e apressou o passo. O motoqueiro retornou a pedir que o mendigo saísse de perto e ameaçou chamar a polícia, o que fez ele sair correndo.
Se o ato já não fosse altrúísta o bastante, ele pediu para o pessoal da auto escola dar uma olhada na moto dele que ele já voltaria, ele passou seu braço no braço da moça e perguntou aonde ela estava indo; depois disso, ele a levou até o shopping, voltou, agradeceu por cuidarem da moto, ligou-a, acelerou e foi embora.
Agora lhes pergunto, é necessário possuir super poder para ajudar o próximo?
Não colocarei uma resposta aqui, afinal, vai da cabeça de cada um (e até mesmo a sanidade mental), mas enfim, pense nesta pergunta:
Para sermos super heróis, precisamos possuir algum poder?
Tenham todos uma boa tarde!
Escrito por Felipe M.

Related Posts with Thumbnails