Não há nada tão divertido nos quadrinhos atuais quanto
Marvel Zombies. Ponto! Certo... o fator "diversão descerebrada" bate forte ali, mas é o que faz esta experiência adquirir contornos quase vanguardistas. Sério. Ao colocar ícones da cultura pop cometendo as maiores atrocidades, a série promove uma subversão total de valores num espirituoso e imprevisível exercício de estilo. Além do caos anunciado na lapidar
"Quis custodiet ipsos custodes?" (peguei pesado), também é o oposto imediato aos estereótipos maniqueístas, tão comuns nesta indústria. A redenção definitivamente não está atrás daqueles portões. E isto é maravilhoso! Porque o mundo é assim, filho. Acostume-se ou morra. hahah

Ajuda o fato de que a
Marvel (leia-se "
Joe Quesada") tenha ignorado os freios nessa descida ao inferno. Não há sutilezas de qualquer tipo e nem os heróis mais famosos são poupados. Pelo contrário, são estes que protagonizam os momentos mais horripilantes da maxi-saga e que mergulham de nariz no lado mais negro de uma cabecinha doentia - no caso, do necro-roteirista
Robert Kirkman (
Invincible, The Walking Dead), Ph.
Z em
rigor-mortis na 9ª Arte.
Acompanhado da revelação
Sean Phillips - um ás do traço-trash - a química fica tão irresistível quanto pútrida. E não escrevo isto à toa. Em que outro lugar você acharia graça numa cena em que uma mãe indefesa e seu filhinho são devorados impiedosamente por um supercanibal em decomposição?
É, eu sei... soa terrível, mas foi muito engraçado. Ah, foi. Por isto, nada de avaliações psicológicas aqui no BZ...

Não é surpresa que o conceito de
Marvel Zombies tenha sido criado por
Mark Millar, visto que o escocês fanfarrão vive sapecando referências pop em tudo que roteiriza. Então, nada mais natural que uma justa homenagem às simpáticas criaturinhas sem vida, aproveitando que os ventos do comércio sopravam a favor de epidemias e carnificinas pós-apocalípticas.
Também não duvido que o resultado tenha saído muito melhor que a encomenda: de um arco na revista
Ultimate Fantastic Four, eles ganharam uma mini própria, um crossover, um especial, duas continuações e um universo inteirinho só pra eles. Sim, os Marvel Zombies pertencem à
Terra-2149, já quase totalmente deglutida a esta altura (
arrout!).
Pensando melhor, esta é uma honraria meio dúbia, já que a Marvel registra praticamente
1 universo por página impressa. Mas que se dane, é melhor do que ficar sem.
O que mais surpreende (até a mim, incansável paladino da podreira B) é que todo o material lançado até o momento sedimenta uma mitologia interessantíssima. Juro por George A. Romero. É uma odisséia completa, que atravessa gerações e cujo enredo tem comédia, suspense, drama e até romance, além de grandes revelações. Não seria exagero afirmar que estamos diante do
Star Wars dos mortos-vivos. Ou seria? Maldita cafeína.
Alright, pussy lovers... retrospectiva-zombie na seqüência.
MARVEL ZOMBIES vs ARMY OF DARKNESS

A ótima primeira impressão do
review anterior manteve-se nas quatro edições seguintes. Todo quadrinheiro veterano sabe que crossover entre editoras vale menos que um copo de cachaça, mas esta é uma das raras exceções à regra. As saídas inusitadas e os diálogos corrosivos do roteiro de
John Layman (ex-editor da Wildstorm) seguram a diversão do início ao fim. O cara realmente manja dos elementos envolvidos. Conhece os três
Evil Dead de cabo a rabo e, mais importante, sabe como despachar as referências pra cima dos psicopáticos Marvel Zombies.

Praticamente tudo o que poderia ser feito com
Ash ali no meio da bagunça foi feito. Ash até
morre lá pelas tantas (o que foi até irônico, já que ele também
precisou morrer em sua revista solo para estar aqui)... e acredite, isto não é
spoiler. Segundo o
próprio Layman, na época:
“Posso te dizer que Ash morre (...) Sem sacanagem. E não, ele não volta como um Deadite. Ou como um zumbi. Que tal isto como cliffhanger?”
E ele não estava brincando. A solução foi tão esperta quanto malandramente simples. Quem curte os filmes de Sam Raimi da boa safra vai decepar a mão com uma motosserra, de tanta alegria.
 |
Ash, impressionado com a situação |
A narrativa é fluída e ágil, desenvolvendo a trama num arco fechado (o quanto pode ser) e inserindo novas infos ao contexto dos zumbis marvetes. Conhecemos um pouco mais sobre a origem da pandemia e temos a confirmação de quem foi o hospedeiro original, já que
Ultimate Fantastic Four #22 foi pouco claro nisso.
Uma ótima sacada: a infecção de
Pietro (alguém ainda o chama de Mercúrio?) foi o momento-chave do caos, neutralizando o tempo de resposta e imprimindo uma velocidade exorbitante ao processo de contaminação mundial. Imagina se ele fosse o Flash.
As escorregadas até que foram tímidas aqui. As mais evidentes ficaram por conta da aparição do supergrupo
Nova Onda, bem ao seu estilo nada discreto,
detonando um
Quarteto Futuro zumbificado (
hooray!). O que seria meio difícil, já que no arco inicial de Millar, a líder da equipe,
Monica Rambeau (Capitã Marvel),
já estava infectada e ainda usava seu velho uniforme de vingadora.
O mesmo vale para a voluptuosa mutante
Cristal, aqui servindo de sidekick para Ash.
São relativamente poucos furos, considerando a zona estrutural que sempre foi
Marvel Zombies. Além do quê, os diálogos ferinos do "herói" com o famigerado
Necronomicon compensam qualquer pisada no tomate - e o que Ash apronta com o arcano livro dos mortos no final da saga é de baixíssimo nível até pra ele. Aquilo foi muita, mas
muita sacanagem.
O traço do brazuca
Fabiano Neves foi uma grata surpresa, especialmente nas curvas generosas das heroínas. Todas turbinadas e supercachorras. Naqueles trajes sumários então, viraram praticamente musas do funk ("As Gostosas do Cosplay"... devem ter até flog). Na reta final, Neves divide a Faber-Castell com o espanhol
Fernando Blanco (
Thunderbolts) e Sean Phillips. Uma festa só.
A mini começa a ser publicada aqui neste mês, na revista
Marvel MAX. Anota aí -
Zumbis Marvel: Uma Noite Alucinante é imperdível.
MARVEL ZOMBIES: DEAD DAYS

Ah,
Dead Days... este aqui é
O Encouraçado Potemkin dos Marvel Zombies. Nem
Atomika invocou conceitos tão marxistas quanto o sectarismo dente-a-dente aqui presente. É uma classe literalmente devorando a outra em busca do status-quo.
Dead Days é
one-shot e funciona com um semi-
prequel: a intenção é documentar, direto das trincheiras, os últimos esforços dos heróis remanescentes, comandados por
Nick Fury num porta-aviões aéreo com um plano pra lá de suicida. E também mostra como os principais personagens da Marvel se saem no "Dia D(
ead)". É curioso como cada um assimila a inevitabilidade do evento, tão acostumados que estão a sempre encontrar uma saída pela esquerda.
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Ao contrário do Cap, o Cel não morre tão fácil |
Alguns reagem de maneira surpreendente ao ver a casa caindo - o que pode até ser creditado, em parte, às particularidades daquela realidade alternativa - mas sem jamais corromper o perfil psicológico de suas versões do universo tradicional. O
Coronel América é, rigorosamente, o Capitão com divisas a mais. Os
X-Men,
Tony Stark,
Nick Fury e o
Aranha também continuam os mesmos - este último rendeu a já antológica
seqüência de abertura, com participações especialíssimas e mal-passadas de Mary Jane e Tia May.
Thor está mais impulsivo e guerreiro;
Hank Pym se transformou naquele líder canalha e cruel que surpreendeu todo mundo em
Marvel Zombies (o pobre T'Challa
soube disso em 1ª mão); Já o
Quarteto está praticamente intacto. Praticamente.
Depois de Pym,
Reed Richards foi quem sofreu a maior mudança de caráter. É ele quem dá o golpe final nos esforços dos heróis e nas esperanças da humanidade (e, por conseqüência, do Cosmo). E sem estar infectado! O que aconteceu com Reed também pode ser encarado como uma forma de loucura
pós-traumática, Hal Jordan
's style, embora isto não esteja exatamente inserido nas entrelinhas. É só uma opinião minha... :)
Especial do dia: sushi de Jarvis
O roteiro reserva um momento-surpresa logo nas primeiras páginas: o verdadeiro responsável pela disseminação da epidemia naquele mundo (e com qual torpe objetivo). Nesse ponto, um detalhe me chamou atenção. O portador inicial da praga zumbi é de origem interdimensional, o que sugere a existência de
outro universo alternativo com super-heróis zumbificados - e provavelmente já devastado, desmembrado, mastigado e digerido.
Robert Kirkman & Sean Phillips mais uma vez comandam a diversão com requintes de crueldade encharcada de humor negro - ainda que desta vez tenha sido mais pra um daqueles lanchinhos no meio da noite no modo stealth. Acaba muito rápido. Quando menos percebi, já estava lambendo os dedos e procurando por mais. Tal qual um Zombie.
O entrevero é concluído de forma mais intigante ainda. Tá lá o
"The beginning" no finalzinho que não me deixa mentir.
BLACK PANTHER #27-30

Este arco da revista solo do
Pantera Negra é uma espécie de prólogo para a seqüência de
Marvel Zombies. No final da mini, vimos nossos putrefactos heróis rangarem ninguém menos que o devorador de mundos
Galactus e, detendo o Poder Cósmico, partindo para os confins da galáxia em busca de mais paramédic... eh, suprimentos. Pela primeira vez é revelado o que aconteceu com os infames
Marvel Zombies Galacti. Até que enfim! Antes mesmo de uma continuação, a Marvel explorou ao máximo as possibilidades da "franquia"... mortos-muito-vivos com uma insaciável fome de
US$,
€ e até
R$! Felizmente, para uma entressafra, o saldo foi positivo e aqui não foi diferente, reservadas as características de uma típica participação especial, claro.
O Pantera, sua esposa
Tempestade, o
Coisa e o
Tocha Humana formam o Quarteto Fantástico provisório e estão às voltas com um artefato místico (um "Sapo Dourado do Rei Salomão"!). Ao tentar repelir um insetão da Zona Negativa que invadiu o Edifício Baxter, eles acidentalmente vão parar no universo dos Zombies. Mais especificamente, num
planeta Skrull que está na iminência de ser abocanhado pelas esfomeadas criaturas.
De um lado, estão o Quarteto e os militares Skrull, petrificados com o que vêem. Do outro, os Marvel Zombies, agora super-hiper-poderosos e contando com...
Luke Cage!
Por incrível que pareça, é do ex-herói de aluguel os maiores rompantes de raciocínio lógico aqui, o que rapidamente lhe confere o status de líder temporário da matilha. Ao ver os integrantes do novo Quarteto ainda vivos (literalmente), sem pestanejar, Cage usa a
coerência e deduz que eles vieram de outra realidade e que têm acesso a algum dispositivo de transporte interdimensional. Exatamente do que os Zombies precisam, já fartos de contra-filé alienígena.
Essa linha de diálogos do Cage
smart-ass é impagável. E uma clara auto-crítica do roteiro de
Reginald Hudlin, visto que a "saga" envolvendo o tal Sapão Dourado tem a regularidade de um
Bill & Ted - e furos confessos idem.
Mas é a matança que importa! E os Zombies promovem uma skrullficina generalizada, com montanhas de restos mortais verdes decorando a metrópole alien, Super-Skrulls infectados, juntamente com o besourão da Zona Negativa, já sem uma das placas toráxicas e com as tripas dependuradas... bluoouurg, é de embrulhar o estômago. E as cenas com os zumbis se refestelando na população civil Skrull são tão doentias (
pero hilárias) que até fiquei com pena dos coitados.
Mas uma coisa eu tenho de admitir... não sei se foi a arte eficiente de
Francis Portela, mas a carne Skrull parecia mesmo saborosa. Uma iguaria! E segundo Stark@Zombie, fica
ainda mais gostosa grelhadinha no raio cósmico.
O cross do Pantera com os Zombies está sendo publicado aqui na revista
Marvel Action. Um breve petisco antes do banquete principal...
MARVEL ZOMBIES 2

Complicado comentar
Marvel Zombies 2 sem revelar algum
spoiler classe 100 (e até alguns de classe "desconhecida"!). Tão arriscado quanto atravessar um cemitério em meio a um levante zumbi. Isto porque nesta mini começa um novo estágio da saga e a partir daqui as coisas mudam bastante - até mesmo a insana fome dos Zombies. Robert Kirkman retorna ao front renovando os objetivos de cada casta (
"casta" mesmo... já que ninguém aqui toma partido individualista, me convencendo mais ainda que
Marvel Zombies é panfleto marxista deslavado, ainda que involuntário - se é que isto é possível) e a maneira como estas interagem/batem de frente.
Em outros termos,
Marvel Zombies 2 traz mais roteiro numa só página do que em tudo o que foi lançado até agora. Literalmente, cada naco de carne arrancado aqui tem um fundo de causa.
A história começa 40 anos após os Marvel Zombies deixarem o planeta. Durante sua jornada até onde o Universo faz a curva, eles acrescentaram novos integrantes à horda desmorta:
Thanos, o titã, a mutante
Fênix, o
Gladiador da Guarda Imperial de Shi'ar, e o
Senhor do Fogo, ex-arauto de Galactus, agora
sem mandíbula. Aparentemente, eles consumiram toda a fauna extra-terrestre. Enlouquecidos pela Fome, os Zombies resolvem retornar à Terra para reconstruir o portal interdimensional que Magneto destruiu e assim continuar a farra em outro universo.
Na longa estrada de volta pra casa, uma paradinha pro
lanche... Big X-Planet triplo com fritas - cá pra nós, nunca fui com os córneos deste aí e sempre achei que merecia um fim apropriado com esse!
Na Terra, os sobreviventes do holocausto canibal ainda tentam modestamente reestabelecer o modelo de civilização em
Nova Wakanda, cidade construída ao redor do
Asteróide M, agora em terra firme. Numa estrutura semi-tribal, humanos e mutantes estão entrando na 2ª geração pós-apocalipse. O velho Pantera Negra é o governante. Ao lado dos ex-Alcólitos originais (sua esposa
Lisa Hendricks,
Forge e
Reynolds) e da
Vespa (ou da cabeça dela), ele tem de lidar com a oposição radical do filho de Fabian Cortez,
Malcolm. Suas idéias de supremacia genética arrebanham cada vez mais seguidores e culminam numa desastrosa tentativa de assassinato. Desastrosa
mesmo, com um clímax de arrepiar.
Enquanto isso, os Marvel Zombies, violentamente famintos, estão a caminho. E o Aranha é o primeiro a perceber uma nuance da Fome até então despercebida pelo bando.
Desta vez, Kirkman não teve tanta moleza.
Marvel Zombies e
Dead Days eram deliciosamente desregrados. Ele tinha
um mundo um
Universo inteiro à disposição pra ser chacinado à revelia, com carta branca para atropelar sem dó o apelo PG-13 das preciosas marcas em jogo. Garth Ennis, que trucida super-heróis no café da manhã, deve ter se mordido de inveja. Achei a mini consideravelmente
melhor que a primeira, mas imagino que o tom adotado aqui, bem menos gratuito, irá desagradar muitos - como desagradou em fóruns estrangeiros.

A narrativa está mais complexa, com subtramas que, num primeiro momento, se desenvolvem à parte da praga zumbi - mas se utilizando sabiamente do espectro de sua existência. Guerra Fria por definição. Também há várias cenas envolvendo "objetos de estudo Zombie", cheias de laboratórios e análises (fãs de
Day of the Dead vão delirar), principalmente após a descoberta da cabeça balbuciante do Gavião Arqueiro em meio às ruínas, 40 anos depois (!).
Sean Phillips, com seu traço inconfundível (o
bom inconfundível), chega a surpreender nas paisagens urbanas tomadas pela vegetação, lembrando os belos cenários do recente
Eu Sou A Lenda. Nota-se também um carinho especial do artista em relação à carismática Vespa, conferindo-lhe uma postura sempre cool e um corpinho cibernético de inusitado sex-appeal...
Que foi...? Vai dizer que não acha essa cabeça feminina incrivelmente sexy? E essas curvas metalizadas instigantes e sensuais?
Adorável.
Bom, não sou necrófilo (assim creio), mas
não é a primeira vez que acho uma morta-viva atraente. E também
não estou sozinho na questão das andróides e
fembots como profissionais da cama. Tudo bem que, no caso, são as duas coisas juntas, o que aumenta a bizarrice, mas garanto que isso também pode render momentos autênticos de
puro e inocente romantismo.
Fora que é sempre bom ter uma dessas ao seu lado durante um apocalipse zumbi!
Anunciada para outubro,
Marvel Zombies 3 será uma mini em quatro partes, fechando assim uma trilogia, até aqui, bastante rentável para a Casa das Idéias. Lado ruim: sai a dupla Kirkman/Phillips. O roteiro agora é por conta de
Fred Van Lente (
Incredible Hercules) e os desenhos serão de
Kev Walker (
Annihilation: Nova). Será o primeiro encontro dos anárquicos Marvel Zombies com os super-heróis do
Universo 616, o "oficial".
Há certas peculiaridades quanto à cronologia: a história começa antes de
Secret Invasion. No Zombieverso, onde será a maior parte da trama, os eventos ocorrerão cinco anos após os monstros deixarem o planeta, pouco antes do Pantera Negra e os Alcólitos arriscarem seu primeiro reconhecimento terrestre. Os heróis 616 envolvidos serão do 2º escalão, possivelmente integrantes de alguma das dezenas de equipes da Iniciativa. O
Homem-Coisa e os elementos místicos que o cercam terão um papel importante no enredo.
Recentemente, foi divulgada a arte-final da capa de estréia, ilustrada por
Greg Land.
Homem-Máquina e Jocasta? Essa não. Clique pra aumentar
Em entrevista ao
CBR, Van Lente se mostrou bastante empolgado com o resultado, mas a tônica das perguntas foi um tanto condescendente. O que não aconteceu na conversa com o
Newsarama, bastante franca e com uma entrevistadora cheia do veneno (
Vaneta Rogers). O papo é bem divertido e spoilerento, com o roteirista soltando algumas revelações promissoras e outras meio decepcionantes. É a vida. Ou a morte, sei lá.
Em janeiro último, um boato interessante foi abordado pelo
Shock Till You Drop: uma animação
direct-to-DVD dos Marvel Zombies chegou a ser discutida na Casa das Idéias. Como pouco se comentou sobre isso desde então, é provável que o projeto tenha sido engavetado. De fato, seria uma incursão com novos parâmetros mercadológicos a serem estudados, especialmente num terreno ainda mal-explorado pela Marvel.
Mas é sempre bom lembrar não foram previsões de retorno modesto que fizeram
Mike Mignola desistir de pequenos e
ótimos projetos - ao contrário das (
des)
animações dos Supremos, que seguiram a cartilha do PG-13 e mesmo assim tiveram um desempenho medíocre. Seria um bom momento para repensar a estratégia.
Pra finalizar, uma oportuna reprise de um hit que ilustra bem o quanto isso poderia render.
Marvel Zombies Assembled!
Na trilha: o primeirão do Danzig. Rock and roll de boa safra!