Este blogue é o local onde guardo os meus poemas para serem cantados e também uma homenagem a todos os que amam o FADO.
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quinta-feira, 9 de julho de 2009
Espelho quebrado
Não sei se as pessoas que não conhecem a Liana, conseguem notar, mas quem a conhece desde miúda, percebe que a Liana, canta em contenção e muito bem, acho eu, porque a potencialidade da sua voz, daria para muito mais. Terá sido aconselhada a fazê-lo e muito bem para evitar alguma gritaria, que os seus primeiros tempos indiciavam.
Não é preciso gritar para cantar bem o fado, algumas fadistas têm esse entendimento errado, ainda bem que Liana não segue esse caminho.
Para quando Liana um regresso a Portugal ?
A letra deste fado é de David Mourão Ferreira a música de Alain Oulman
Com o seu chicote o vento
Quebra o espelho do lago
Em mim foi mais violento o estrago
Porque o vento ao passar
Murmurava o teu nome
Depois de o murmurar,deixou-me
Tão rápido passou
Nem soube destruir-me
As mágoas em que sou tão firme
Mas a sua passagem
Em vidro recortava
No lago a minha imagem de escrava
Ó líquido cristal
Dos meus olhos sem ti
Em vão um vendaval pedi
Para que se quebrasse
O espelho que me enluta
E me ficasse a face enxuta
Em mim foi mais violento, o vento
Caso não consiga ver o clip clicar >>>>>>>>>>>>>>>> aqui
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Rosa da noite
Liana é uma fadista vencedora prque venceu 12 dos 13 concursos em que entrou. Lembro-me bem dela vencer em 1994, com 20 anos a primeira Grande Noite do Fado, que viria a repetir no ano seguinte como sénior. Lembro-me dela loura e muito jovem "desembrulhar" uma voz potentíssima que dominava ainda com dificuldade não deixando de evidenciar alguma gritaria desnecessária.
Melhorou imenso pois aprendeu a dominar as suas capacidades vocais, e depois de ter em 2000 vencido o festival da Canção, foi convidada para o elenco da Amália por Filipe La Féria, desempenhando o papel de Amália enquanto jovem.
Hoje canta assim, mas penso que ambiciona mais do que ser fadista, razão porque se mudou para Londres, por certo em busca doutros caminhos, muito embora continue a cantar fado por lá no restaurante português o Fado em Knightsbridge.
Este fado tem letra de Ary dos Santos e música de Joaquim Luís Gomes
Vou pelas ruas da noite / Com basalto de tristeza
Sem passeio que me acoite / Rosa negra à portuguesa
É por dentro do meu peito triste / Que o silêncio se insinua agreste
Noite negra que despiste / A ternura que me deste
Um cão abandonado / Uma mulher sózinha
Num caixote entornado / A mágoa que é só minha
Trago aos ombros as esquinas / Trago varandas no peito
E as pedras pequeninas / São a cama onde me deito
És azul claro de dia / E azul escuro de noite
Lisboa sem alegria / Cada estrela é um açoite
A queixa de uma gata / O grito de uma porta
No Tejo uma fragata / Que me parece morta
Morro aos bocados por ti / Cidade do meu tormento
Nasci e cresci aqui / Sou amigo do teu vento
Por isso digo Lisboa, amiga / Cada veia é uma rua intensa
Por onde corre a cantiga / Da minha voz que é imensa
Renovo os meus agradecimentos a José Fernandes Castro pelo seu blog Fados no fado, sem o seu trabalho na pesquisa e publicação das letras este post ficaria incompleto.
Caso não consiga ver o clip clicar >>>>>>>>>>>>>>>>> aqui
Melhorou imenso pois aprendeu a dominar as suas capacidades vocais, e depois de ter em 2000 vencido o festival da Canção, foi convidada para o elenco da Amália por Filipe La Féria, desempenhando o papel de Amália enquanto jovem.
Hoje canta assim, mas penso que ambiciona mais do que ser fadista, razão porque se mudou para Londres, por certo em busca doutros caminhos, muito embora continue a cantar fado por lá no restaurante português o Fado em Knightsbridge.
Este fado tem letra de Ary dos Santos e música de Joaquim Luís Gomes
Vou pelas ruas da noite / Com basalto de tristeza
Sem passeio que me acoite / Rosa negra à portuguesa
É por dentro do meu peito triste / Que o silêncio se insinua agreste
Noite negra que despiste / A ternura que me deste
Um cão abandonado / Uma mulher sózinha
Num caixote entornado / A mágoa que é só minha
Trago aos ombros as esquinas / Trago varandas no peito
E as pedras pequeninas / São a cama onde me deito
És azul claro de dia / E azul escuro de noite
Lisboa sem alegria / Cada estrela é um açoite
A queixa de uma gata / O grito de uma porta
No Tejo uma fragata / Que me parece morta
Morro aos bocados por ti / Cidade do meu tormento
Nasci e cresci aqui / Sou amigo do teu vento
Por isso digo Lisboa, amiga / Cada veia é uma rua intensa
Por onde corre a cantiga / Da minha voz que é imensa
Renovo os meus agradecimentos a José Fernandes Castro pelo seu blog Fados no fado, sem o seu trabalho na pesquisa e publicação das letras este post ficaria incompleto.
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