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segunda-feira, 20 de junho de 2016

O inverno está chegando: dicas de cidades para curtir o frio

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Árvore congelada em São Joaquim-SC, Brasil

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Tapete de folhas amarelinhas no Parque Rosedal em Buenos Aires, Argentina

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Rua tranquila e arborizada na charmosa cidade de San Isidro, Argentina

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Cores outonais em Gramado-RS

Bom dia, pessoal!!! O post de hoje é um resumão das viagens que fizemos entre o final de maio e o início de junho. Como não tenho tido tempo de preparar relatos completos para compartilhar com vocês aqui no blog, tento caprichar nas legendas das imagens que publico no meu perfil do Instagram (@katiabonfadini), acrescentando algumas informações interessantes sobre cada lugar que visito. Além das fotos de viagens, lá vocês também vão encontrar comidinhas, comprinhas, festas, inspirações, dicas e curiosidades em tempo real (ou quase). Enfim, é um pouquinho de tudo o que eu gosto!

 

Urubici e São Joaquim, Serra Catarinense

A menor temperatura registrada no Brasil foi de -17,8 °C no Morro da Igreja, em Urubici, Santa Catarina, no dia 29 de junho de 1996. É o ponto habitado mais alto do sul do Brasil. (Fonte: Wikipedia).

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Morro do Campestre, Urubici-SC

Estivemos na cidade na semana retrasada, mas infelizmente, não lembramos de que era necessário agendar a visitação ao Morro da Igreja e pedir uma autorização com antecedência ao ICMBio por e-mail ou por telefone. Nessa época do ano, as senhas acabam logo porque lá no morro, invariavelmente, neva no inverno. E neve no Brasil é algo tão raro de se ver, né? Isso atrai muitos turistas. Eu adoraria ter essa oportunidade algum dia! Confiram abaixo uma foto que encontrei na internet, tirada na subida do morro.

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Foto tirada na subida do Morro da Igreja durante o inverno em Urubici

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No início de junho, pegamos uma temperatura bem baixa nessa região, que variou entre –6 e 8 graus. A árvore congelada da foto acima fica na praça principal de São Joaquim-SC, onde demos uma passadinha antes de retornar para Florianópolis no dia 12 de junho.

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Em São Joaquim faz ainda mais frio do que em Urubici e, nas fotos acima, vocês podem conferir a água congelada do chafariz da praça, além da folha coberta de gelo que encontrei no meio do caminho para o mirante da cidade.

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Optamos por retornar à Florianópolis pela rodovia SC-390, que corta a Serra do Rio do Rastro. Com muitas matas e cachoeiras, é um dos cartões-postais de Santa Catarina. Localiza-se no município de Lauro Müller, a mais de 1.421 metros de altitude. Tirei essa foto no mirante localizado no topo da serra. A vista é espetacular! O percurso da estrada é caracterizado por subidas íngremes e curvas fechadas. O trânsito é bem lento porque trata-se também de uma atração turística e, sendo assim, as pessoas param para registrar algumas imagens ao longo do caminho.

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No meio da estrada tinha uma cascata de água congelada e isso chamou a atenção dos turistas, que paravam para tirar muitas fotos antes de seguirem viagem.

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Para ver mais fotos, atrações e dicas desse roteiro, procure no Instagram pelas hashtags que coloquei na legenda do mix de fotos acima.

 

Buenos Aires e San Isidro, Argentina

Sou apaixonada pela capital portenha! Estivemos seis vezes em Buenos Aires e nas últimas duas visitas isso aconteceu graças a ótimas promoções de milhagens. Sempre ficamos de olho nas tarifas aéreas e, quando encontramos um bom preço de passagens para algum feriado, a cidade é um destino certo.

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Cachorrinho pego em flagrante fazendo suas necessidades num parque em Palermo

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Dessa vez, conhecemos a Chinatown argentina, que nos impressionou por ser pequena, charmosa e organizada, muito diferente do caos e da muvuca do bairro chinês que visitei recentemente na Tailândia e de outras Chinatowns pelo mundo afora.

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Pela primeira vez caminhamos da Avenida Alvear na Recoleta até a Calle Arroyo, no bairro Retiro. Se Buenos Aires já tem um charme meio europeu, é nesse pedacinho que a cidade se parece ainda mais com algumas capitais da Europa.

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San Isidro é uma cidade localizada na região metropolitana de Buenos Aires. Pegamos um trem e em meia hora chegamos na estação. As ruas da cidade são bem agradáveis, muito arborizadas e repletas de residências charmosas. O que mais gostei de fazer por lá foi caminhar e apreciar as belas paisagens outonais.

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Uma das atrações que visitamos em San Isidro foi a Villa Ocampo, antiga residência da aristocrática família Ocampo, que hoje abriga um museu dedicado à Victoria Ocampo. Escritora, editora, milionária e uma mulher muito à frente de seu tempo, a biografia de Victoria me impressionou. Por esta casa passaram renomados artistas, intelectuais e políticos do século XX, como Albert Camus, Jorge Luis Borges, Rabindranath Tagore, Igor Stravinski, Picasso, Le Corbusier, Virginia Woolf, Indira Ghandi e Federico Garcia Lorca, entre outros.

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Prefiro conhecer cidades novas a voltar a lugares onde já estive, mas Buenos Aires tem lugar cativo no meu coração e por isso abro uma exceção. O bom de retornar é conhecer atrações menos óbvias, explorar novos museus e descobrir cantinhos preciosos da cidade. Foi a primeira vez que nos hospedamos em Palermo, o lugar onde mais gostei de ficar. O bairro é cheio de bares, restaurantes e lojas charmosas…uma delícia circular sem rumo pelas ruas!

Para ver mais fotos, atrações e dicas desse roteiro, procure no Instagram pelas hashtags que coloquei na legenda do mix de fotos acima.

 

Gramado e Canela, Rio Grande do Sul

Gramado e Canela são duas cidades bastante procuradas pelos turistas no inverno. Estivemos nessa região da serra gaúcha pela quinta vez e, se não me engano, a primeira vez foi no carnaval, o que é bem incomum. Por isso mesmo, na época conseguimos baratear bem os custos de hospedagem. Fica a dica pra quem gosta de fugir da folia, como a gente.

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O Lago Negro é um dos lugares mais românticos de Gramado. A vegetação em seu entorno têm a imagem refletida nas tranquilas águas verde escuras. No verão, os pinheiros se misturam às hortênsias azuis e no inverno são as azaléias que tomam conta do pedaço. Há pedalinhos para alugar, uma cafeteria e uma loja de artesanato, mas o que eu gosto mesmo é de ficar dando voltas em torno do lago, apreciando-o de diferentes ângulos.

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Gramado possui muitos restaurantes de qualidade. Da primeira vez que visitamos a cidade, estávamos numa fase “gourmet”, durante a qual valorizávamos boas experiências gastronômicas e tínhamos disposição para gastar um pouco mais nas refeições. Hoje somos mais contidos. Vocês podem ver o relato dessa nossa incursão pela alta gastronomia de Gramado no seguinte post:

http://casosecoisasdabonfa.blogspot.com.br/2010/02/gramado-e-canela-aventuras.html

A publicação tem seis anos (como o tempo voa!), mas a maioria dos restaurantes ainda está em funcionamento.

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Canela fica perto de Gramado e é parada obrigatória para quem gosta de apreciar a natureza. A Catedral de Pedra e a Cascata do Caracol são dois ícones da cidade (fotos acima). As duas cidades da serra gaúcha agradam tanto os adultos quanto as crianças e, por isso, acho que é um passeio ideal para a família toda.

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Hashtags: #viagensdabonfagramado #viagensdabonfacanela

Para ver mais fotos, atrações e dicas desse roteiro, procure no Instagram pelas hashtags que coloquei na legenda do mix de fotos acima.

Por hoje é só, pessoal! Um grande beijo pra todos com votos de lindas viagens nas férias de inverno!!!!

Bonfa-ass

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Quatro dias lindos de verão em Paraty-RJ

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A paradisíaca Ilha do Cedro

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A arquitetura colonial que encanta os visitantes de Paraty

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A tranquilidade das praias do Saco do Mamanguá

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A deliciosa piscina natural do Caixadaço

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Águas verdinhas da Praia do Meio em Trindade

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O passeio de escuna rendeu muitas fotos de peixinhos

O Marcelo descobriu que poderia emendar o feriado de São Sebastião (20 de janeiro) que esse ano caiu numa terça-feira e propôs que passássemos quatro dias em Paraty e arredores. Topei na hora e lá fomos nós rever esse cantinho charmoso do nosso estado.

 

PRAIAS E ILHAS

Ilha do Cedro

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Antes de chegarmos a Paraty, paramos na praia do Cão Morto (que fica um pouquinho depois da praia de São Gonçalo) onde pegamos um barquinho para fazer a curta travessia até a Ilha do Cedro, lugar que eu desconhecia totalmente, mas que o Marcelo já tinha ouvido falar e achou que valia a pena conhecer.

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Ele estava certíssimo, a ilha é um paraíso de águas cristalinas, tranquilas e mornas.

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Eu nunca entro no mar de Ipanema, praia carioca que frequento, porque a temperatura é baixa e normalmente tem muitas ondas, mas na Ilha do Cedro as águas são muito convidativas e não dá vontade de sair do mar.

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Havia três quiosques em funcionamento na ilha, mas descobrimos que eles foram notificados de que têm um prazo para encerrar suas atividades, já que estão numa área de preservação ambiental onde o comércio é proibido. Belisquei uma porção de fritas acompanhadas de cerveja sentada numa cadeira de praia oferecida por um desses quiosques. É bom se informar se essa estrutura ainda existe antes de visitar a ilha porque, caso contrário, o ideal é levar uma bolsa térmica com algumas bebidas, além de cadeiras de praia ou cangas. As árvores frondosas próximas à faixa de areia garantem a sombra.

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Vale a pena dar uma caminhada pela areia e ultrapassar uma pequena barreira de pedras para chegar num cantinho mais isolado, onde a água apresenta três tonalidades distintas e você se sente numa ilha deserta. É uma delícia!

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Em termos de informação sobre a ilha, acho que isso é tudo. No mais, trata-se de um lugar para relaxar e lembrar como a vida de vez em quando nos presenteia com momentos únicos de beleza e contemplação.

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Lá pelas 16:30h começam a chegar os primeiros barcos para buscar o pessoal. Não combinamos nada com o barqueiro que nos levou à ilha porque não sabíamos que horas estaríamos a fim de retornar. Ainda havia muitos banhistas por lá quando deixamos o local.

 

Saco do Mamanguá 

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O Saco do Mamanguá é considerado o único fiorde tropical da costa brasileira e trata-se de uma entrada de mar de coloração esverdeada que se estende por 8 km até se encerrar no mais bem preservado manguezal da Baía da Ilha Grande.

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Esse cenário é margeado por montanhas ocupadas pela floresta tropical atlântica e povoado por uma comunidade tradicional de pescadores, artesãos e agricultores caiçaras.

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Para chegar ao Saco do Mamanguá, pegamos um barco em Paraty-Mirim que dividimos com outro casal. Dessa maneira o passeio ficou mais em conta do que os 200 reais que o pessoal normalmente cobra para o transporte privado.

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O barqueiro nos deixou na Praia do Cruzeiro, onde havia um restaurante de pequeno porte. Não achei o estabelecimento atraente e sugeri ao Marcelo que a gente fizesse uma caminhada para explorar a região. Foi uma decisão acertada! Seguimos por uma trilha bem demarcada por uma faixa cimentada e passamos por uma igrejinha e pequenas aldeias. Tentamos encontrar uma brecha para descer até algumas praias que avistamos lá de cima, mas não fomos bem sucedidos. Todos os caminhos que levavam ao mar eram protegidos por portões e cercas de propriedades particulares.

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Igrejinha na Praia do Cruzeiro

Para os que possuem um bom condicionamento físico, há a opção de subir no topo do Pão de Açúcar, uma pedra de onde se tem uma vista privilegiada do Saco do Mamanguá. Não subimos porque, apesar de termos tido tempo suficiente para fazer a caminhada, estava muito quente. O ideal é chegar cedo para aproveitar a temperatura mais amena.

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Observando a maré alta na Praia do Cruzeiro

Depois da nossa “exploração desbravadora”, ficamos um bom tempo no RESTAURANTE DO CRUZEIRO, um lugar simples e aconchegante com atendimento muito simpático. De lá, observamos a maré subir e o Marcelo pegou o snorkel para ver or peixinhos.

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No horário combinado, o barqueiro veio nos pegar no outro restaurante onde ele havia nos deixado e de lá voltamos a Paraty-Mirim.

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Do barco avistamos uma casa linda num cantinho da praia e o barqueiro nos contou que ali foi montado o set de filmagem das férias do casal de vampiros mais famoso da atualidade, os personagens Bella e Edward da série Crepúsculo. A casa pode ser alugada e a diária custa entre 6 e 15 mil reais, dependendo da época do ano. Há mais informações aqui: http://www.casaemparaty.com.br/pt/acasa.html.

 

Trindade 

Trindade está localizada dentro da Área de Proteção Ambiental do Cairuçu a 30 km do trevo de Paraty. Suas belas praias, trilhas e cachoeiras recebem muitos turistas que encontram boas opções de hospedagem e gastronomia na vila de Trindade.

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Passamos por algumas praias até chegar à praia do Meio, de onde seguimos pela areia (porque a maré ainda não tinha subido) até a praia do Caixadaço para pegar a trilha que leva à piscina natural.

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Praia do Meio

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Piscina natural do Caixadaço

A piscina natural é uma delícia, um cantinho de águas claras e mornas. Só não deu pra relaxar tanto porque o lugar estava lotado nessa época de férias e alta temporada. Para quem prefere dispensar a trilha, há barcos que fazem a travessia até a praia.

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Praia do Caixadaço

Pegamos a trilha novamente para voltar à praia do Caixadaço, onde estendi a canga sob uma árvore que fica perto de um barzinho e montamos nossa base.

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Praia do Meio

Depois de algumas horas de paz e tranquilidade, pegamos uma trilha para voltar à praia do Meio, já que não é possível fazer a travessia pela areia na parte da tarde quando a maré está cheia. Ficamos por lá durante o resto do dia e só saímos quando as nuvens apareceram e o sol sumiu de vez.

 

Passeio de escuna 

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No quarto dia de viagem decidimos fazer um passeio de escuna. O roteiro é quase sempre o mesmo e realizamos uma rápida pesquisa de preços antes de embarcar na PORTO SEGURO, que ganhou a concorrência porque aceitava pagamento com cartão de crédito.

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Deixamos o porto com a imagem do cartão postal de Paraty bem na nossa frente. A Igreja de Santa Rita é um dos lugares mais fotografados da cidade.

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A ilha da foto acima pertence ao navegador Amyr Klink, o autor do seguinte parágrafo que me inspira e sempre me emociona quando o leio:

“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver.”

Eu me identifico demais com esse pensamento! Amo viajar e conhecer cantinhos do mundo menos explorados pelo turismo. E também aqueles lugares que são alvo de preconceitos. Concordo com uma amiga que diz adorar quando alguém pergunta: “Você vai mesmo viajar pro país X? Mas não tem nada de interessante lá! O que é que você vai fazer naquele fim de mundo, menina?”. Quando ela ouve esse tipo de comentário, tem certeza de que escolheu o destino certo, rs! Adoro descobrir lugares novos e me surpreender! Nossa visão do mundo é única e por isso acredito que “ir, ver, sentir e tirar nossas próprias conclusões” é fundamental.

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A escuna passou pertinho de algumas propriedades pertencentes aos ricos e famosos e assim pudemos observar como a vida desse pessoal é difícil, rs!

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Praia da Lula

Fizemos algumas paradas para mergulho e o roteiro original teve que ser modificado por causa de um acidente com um barco que vazou muito óleo numa das praias que iríamos visitar.

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O Marcelo aproveitou as paradas para fotografar os peixinhos, que eram muitos!!!!

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Nossa câmera subaquática é bem simples (Fujifilm XP), mas faz uns registros legais dos nossos passeios no fundo do mar.

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Optamos por almoçar no barco e achamos o cardápio variado na medida certa. Pedimos uma porção de sororoca grelhada sem acompanhamentos para petiscar e ficamos muito satisfeitos! O peixe estava bem temperado e saboroso.

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Continuamos navegando depois da pausa para o almoço e vimos alguns barcos ancorados em cantinhos privilegiados que tinham diminutas faixas de areia branquinha e águas verdes bem clarinhas. O pessoal local sabe escolher bem suas áreas de lazer!

Adoramos a experiência Na escuna PORTO SEGURO e por isso recomendo a embarcação. Além do ótimo atendimento, a seleção musical me agradou demais! Parecia até que eu mesma havia montado a trilha sonora do barco, rs! Tinha Bossa Nova, MPB, samba, chorinho e também Orixas, Santana, Paul McCartney etc.

 

CIDADE DE PARATY

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Paraty é uma elegante cidade colonial considerada Patrimônio Histórico Nacional. Passear pelo centro histórico é voltar no tempo. As pedras "pés-de-moleque" dão um charme extra às ruas e nos “obrigam” a fazer o “sacrifício” de andar de chinelo o dia todo, rs!

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As construções de seus casarões e igrejas traduzem um estilo de época e os misteriosos símbolos maçônicos que enfeitam as suas paredes nos levam a imaginar como seria a vida no Brasil de antigamente.*

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Acho ótima a proibição de veículos motorizados nas ruas principais do centro. Isso faz com que a gente circule pela região com mais tranquilidade sem ter que se desviar de carros estacionados ou ouvir buzinas irritantes.

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A cidade foi fundada em 1667 em torno à Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, sua padroeira. Teve grande importância econômica devido aos engenhos de cana-de-açúcar (chegou a ter mais de 250), sendo considerada sinônimo de boa aguardente.*

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No século XVIII, destacou-se como importante porto por onde se escoava das Minas Gerais, o ouro e as pedras preciosas que embarcavam para Portugal. Porém, com a construção de um novo caminho da Estrada Real, desembocando diretamente no Rio de Janeiro, levou a cidade a um grande isolamento econômico.*

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Após a abertura da Estrada Paraty-Cunha,e principalmente, após a construção da Rodovia Rio-Santos na década de 1970, Paraty tornou-se pólo de turismo nacional e internacional, devido ao seu bom estado de conservação e graças às suas belezas naturais. Em sua área encontram-se o Parque Nacional da Serra da Bocaina, a Área de Proteção Ambiental do Cairuçú, onde está a Vila da Trindade, a Reserva da Joatinga, e ainda, faz limite com o Parque Estadual da Serra do Mar.*

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Pegamos dias de muito sol e calor em janeiro e por isso as mesas dos bares que ficam ao ar livre só começaram a ser ocupadas no fim da tarde.

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Aí sim, os frequentadores chegaram, escolheram seus cantinhos preferidos e a cidade revelou sua face boêmia.

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Aproveitamos a oportunidade para experimentar a CABORÊ, cerveja artesanal de Paraty que pode ser apreciada no bar da própria cervejaria, que fica na Avenida Otávio Gama, 421. Gostamos muito do chopp do tipo weiss.

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O cenário gastronômico de Paraty é uma atração à parte. A cidade oferece opções variadas para todos os gostos e bolsos.

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O mobiliário colorido garante o charme do restaurante

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No primeiro dia de viagem, quando estávamos circulando pela cidade para escolher o restaurante onde jantaríamos, recebemos esse folheto sobre o Festival de Comida de Rua de Paraty. Adoramos a ideia e lá fomos nós prestigiar o evento.

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Barraca de comida francesa LE CASTELLET

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Gostei bastante do espaço e do clima despretensioso do festival. Havia somente cinco barracas e eu optei por experimentar um sanduíche de falafel do restaurante turco, enquanto o Marcelo preferiu um burrito de barriga de porco com maçã e queijo canastra do restaurante mexicano. O evento continua até o dia 17 de fevereiro, então ainda dá tempo de conferir!

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Saleiro em forma de caveirinha da barraca do restaurante mexicano CLANDESTINO

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No dia seguinte, jantamos num restaurante recomendado numa matéria antiga da revista CASA & COMIDA, o VITORIANI´S GRILL, pertencente a um simpático chef italiano que tive o prazer de conhecer pessoalmente e avisar sobre essa matéria, que ele não tinha visto. Gostamos muito do peixe grelhado com molho de alcaparras, legumes e arroz branco.

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Também gostamos das esfihas da badalada ESFIHARIA EMIRADOS, que estava bem cheia quando chegamos perto da meia-noite. Felizmente não demoramos a encontrar uma mesa vazia e dividimos três esfihas. Há uma boa variedade de sabores e a massa é gostosa.

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Em Trindade almoçamos no LARANJA´S BAR, onde provamos a costelinha com feijão, arroz, farofa e banana à milanesa. Tudo bem saboroso! Para acompanhar, experimentei a cerveja BURN BABY BURN, uma porter defumada da Mistura Clássica.

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Fim de tarde em Paraty

Elaborei esse relato atendendo a pedidos especiais e fiquei feliz por ter conseguido terminá-lo antes que o verão acabe, rs! Paraty é uma delícia e não sei porque demoramos tanto tempo para voltar… mas espero que as próximas visitas sejam menos espaçadas!

Um grande beijo pra todos com votos de um final de semana divertido!!!!

Fontes:
http://www.sacodomamangua.com/paginas/index.html
http://www.paraty.com.br/trindade/
http://www.paraty.com.br/historia.asp

Bonfa-ass

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