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sexta-feira, 29 de maio de 2015

Mônica - Beauty Color (Turma da Mônica)

Olá.
Tudo?
Tudo!
Recentemente um dos meus sonhos gósmicos foi concretizado. E tudo graças à Renata Zuliana que encontrou e me enviou este verdadeiro amor em forma de visco.























Quem minimamente me conhece sabe que sou uma apaixonada pela Mônica (Mógi, como lhe chamava o Tiago, meu filho, quando era pequenito). Desde que me lembro de mim como pessoa que sou grande admiradora da baixinha, dentuça, gorducha. Em parte por identificação, em parte por admiração.
Estranham os brasileiros que nós, aqui em Portugal, entendamos tudo o que eles dizem sendo que o inverso não é proporcional. O que eles se esquecem é que nos fomos indocrinados pela Globo e pela Editora Abril desde tenra idade.
Se não fosse a Mônica sabia lá eu o que era uma espinha no rosto. Sabia lá eu que mocotó é tendões de porco. Poderia lá imaginar que pipa não serve só para guardar vinho, serve também para ser um brinquedo tradicional em dia de vento.
Não só isso mas como teria eu tido a chance de chorar lágrimas de sangue sabendo que nunca, jamais, possuiría bonecada da Estrela e aquela calculadora que era uma coruja... a tesoura que era um coelho ainda tivemos algo de parecido, mas nunca tive um Pogobol e nem nunca comi Goiabada e nem geleia de mocotó Inbasa, que dava para usarmos os boiões como copos depois etc. Uma vida de sofrimento tive eu aqui, nas profundezas da velha Europa, enquanto a criançada no Brasil se divertia à grande.
Mas divago....
Vou só dizer novamente que a Mônica é um dos meus grandes amores forever. Fez-me sonhar e consolidou a minha infância.
Foi então com uma alegria inenarrável que recebi este Mônica, da Beauty Color.
A cor é um vermelho básico, mas tinha mesmo que ser. A Mônica é isso. Se isto fosse em qualquer outra cor sería uma heresia inafiançável.
Infelizmente é um vermelho jelly, o que significa que nem um um quatrilhão de camadas isto lá vai. Aqui está com quatro e, na mesma, há ali o maroto vislumbrar da linha da unha.
Enfim....
Mas eu quero lá bem saber disso! O que me importa é que tenho agora um dos vidrinhos mais icónicos de toda a minha vasta colecção de gosma. Vermelhos bons para a unha há aos catrapázios. Mas gosmas com a fronha da Mônica lá estampadas, isso é só para os special ones. Eu, não o Mourinho.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Mônica - Jubby

Olá.
Tudo?
Tudo!
Quando a bebé era ainda gaiata não havia cá nada dessas modernisses de Internets e Sony Playstations e Ipods e o catano. Havia uma televisão a perto e branco, com dois canais manhosos, e havia banda desenhada.
A mais armada ao pingarelho era a que vinha toda encadernada em capa dura, como os livros do Astérix e os míticos volumes do Quino, mas essas era uma no Natal e com sorte. A forma mais democrática da pequenada ter acesso a todo um mundo de cor e diversão, era através daqueles pequenos mundos de papel que nos acenavam das bancas de jornais e que eram as publicações da Editora Abril. Ora a amada Editora Abril oferecia-nos dois universos à escolha: os patos, ratos, vacas e outros animais falantes que enchiam a cabeça alucinada de Walt Disney, e aquela gandaia cabeçuda da Turma da Mônica, fruto da fervilhante imaginação de Maurício de Souza.
Eu papava tudo! A malta tinha pouco com que se entreter e tudo o que vinha à rede era benvindo peixe, no entanto a bebé sempre teve no seu coração um lugar muito especial reservado para a cabeçuda dentuça (não, Ana Carvalho, ainda não eras tu) lá do bairro.









Este Mônica da Jubby não tem nada a ver com a rapariguinha bruta, que espancava os miudos chatos lá da zona e que brandia o seu Sansão como se de uma Hattori Hanzo se tratasse.
Ele é uma espécie de malva a atirar para o capuccino que é meio ralinho na sua textura mas que com três camadas lá acaba por fazer um serviço impecável. Tem um bom brilho e é uma cor simpática para os dias de frio Inverno que se aproximam.
Nada como a Mônica personagem, que é vibrante, toda ela rija e saltitona...
Agora, de repente, tive um momento A-HA (take ooon meeee, ta-ke-on-me, takeee meee ooonnn) e apercebi-me de que a Mônica é uma interessante mistura entre Miss Piggy, e o seu pendor por espancar batráquios, e a Mafaldinha do Quino, cabeçuda, refilona, e de vestidinho curto vermelho.... hummm, xôr Maurício... busted!
Quando estive em São Paulo, um dos momentos mais marcantes para mim foi ir ao Parque da Mônica!
Sonhei com esse momento durante 30 longos anos.
Cheguei lá, estava fechado.