Lembro bem do dia em que vi pela primeira vez, ao vivo e a cores, uma vaca sendo "assassinada" bem na minha frente. Eu estava numa cidadezinha chamada Portalegre, interiorzão do Rio Grande do Norte, participando de um projeto da universidade, e fiquei absolutamente chocada com a cena: o animal foi abatido com uma marretada no crânio, e agonizou por um tempo razoável. Depois de presenciar o horror, fiquei sem conseguir comer carne por algum tempo, remoendo o que tinha visto. Lembrava do estresse da vaquinha poucos segundos antes de morrer, tentando fugir, aflita com seu cruel desfecho, e passei a sentir um misto de culpa e revolta toda vez que via um bifão sangrento em um prato qualquer. Mas a verdade é que a fase vegan consciente durou pouco. Apesar de ter uma mãe vegetariana há mais de 25 anos, sou do time dos "carnívoros", no entanto confesso que admiro profundamente quem opta banir a carne de seu "menu pessoal". Isso porque acredito, sim, que todo o pânico do animal antes do abate fica em sua carne - e, consequentemente, vem para o nosso prato. Por este motivo, achei interessante a notícia de que uma empresa japonesa desenvolveu uma técnica de acupuntura para peixes que vão virar sushi e sashimi. A idéia é que eles fiquem "mais relaxadinhos" antes de morrerem... Não é demais? Agora a técnica podia ser utilizada também para outras carnes! Pelo menos, isso talvez fosse capaz de diminuir o remorso de vegetarianas frustradas como eu...
terça-feira, 12 de maio de 2009
Acupuntura no prato
Lembro bem do dia em que vi pela primeira vez, ao vivo e a cores, uma vaca sendo "assassinada" bem na minha frente. Eu estava numa cidadezinha chamada Portalegre, interiorzão do Rio Grande do Norte, participando de um projeto da universidade, e fiquei absolutamente chocada com a cena: o animal foi abatido com uma marretada no crânio, e agonizou por um tempo razoável. Depois de presenciar o horror, fiquei sem conseguir comer carne por algum tempo, remoendo o que tinha visto. Lembrava do estresse da vaquinha poucos segundos antes de morrer, tentando fugir, aflita com seu cruel desfecho, e passei a sentir um misto de culpa e revolta toda vez que via um bifão sangrento em um prato qualquer. Mas a verdade é que a fase vegan consciente durou pouco. Apesar de ter uma mãe vegetariana há mais de 25 anos, sou do time dos "carnívoros", no entanto confesso que admiro profundamente quem opta banir a carne de seu "menu pessoal". Isso porque acredito, sim, que todo o pânico do animal antes do abate fica em sua carne - e, consequentemente, vem para o nosso prato. Por este motivo, achei interessante a notícia de que uma empresa japonesa desenvolveu uma técnica de acupuntura para peixes que vão virar sushi e sashimi. A idéia é que eles fiquem "mais relaxadinhos" antes de morrerem... Não é demais? Agora a técnica podia ser utilizada também para outras carnes! Pelo menos, isso talvez fosse capaz de diminuir o remorso de vegetarianas frustradas como eu...
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Alma de segunda!
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
E... voilà!
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
2009 transformações!
Quem nunca sonhou em ter pó de pirilimpimpim pra prolongar em uma semaninha o período de férias? É batata: se você teve 10 dias para descansar, é no 9º que começa a relaxar de verdade. Se teve a noite inteirinha pra dormir, é nos cinco minutos antes de o despertador tocar que o sono fica mais gostoso. Foi por este motivo que eu e minha parceira Rô resolvemos aumentar em uma semaninha o nosso recesso aqui do Garotas. Afinal, esse período de troca de anos é muito corrido, convenhamos! Mal termina um e já começa o outro; é festa pra cá, festa pra lá, tim tim aqui, tim tim ali, tim tim acolá... Muita informação! Sem contar que 2009 mal começou e já entrou de sola... Eu, por exemplo, já estou de mudança marcada. Pois é, na semana entre Natal e Ano Novo, encontrei uma casinha fofa em uma vila, e na primeira segunda-feira de 2009 comecei a me estapear (no sentido figurado, obviamente) na imobiliária com outros vários interessados no imóvel. Gente, foi um deus nos acuda! Fiquei dias e dias pendurada no telefone, discutindo com as moças da tal imobiliária, negociando, barganhando, etc e tal. Pudera: casa, em São Paulo, vale mais do que ouro puro - em uma vila, então, nem se fala. Então confesso que foi difícil - mas o meu primeiro desafio do ano foi vencido! Agora, tô na etapa da preguiça: tanta coisa pra encaixotar!... Mas sei que logo, logo vem a fase da ansiedade, depois a da euforia... De qualquer maneira, estou muito feliz com esta primeira mudança de 2009. Primeiro porque vou mudar de ares. Segundo porque serei praticamente vizinha da minha parceira Rô (que delícia!). Terceiro porque vou dividir a casa com uma amiga muito, muito especial. E por último, porque poderei cuidar do jardim, tomar banho de chuva no quintal, andar descalça pela casa, ter bichanos e ser muito, muito feliz...
E você, já tem novidades de primeira em 2009? Conte aqui pra gente!
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Aprendendo com a diva
Sempre fui meio jaca mole. Semana passada, depois de assistir ao tombo da Madonna em pleno palco, fiz uma espécie de retrospectiva das vezes em que vi o chão bem de pertinho. Lama! Por que a gente se sente tão de segunda quando cai? Nossa, como é constrangedor! Rola aquela saia justa, todo mundo olhando sem saber se primeiro morre de rir ou estende a mão para ajudar o ser espatifado... Eu confesso que depois de protagonizar cenas hilárias de quedas inexplicáveis, desenvolvi a técnica do “socorro que o negócio foi sério, acho que quebrei o pé”, ou algo parecido. Porque isso pelo menos desperta algum tipo de solidariedade nos expectadores... Mas a verdade é que nem sempre adianta – sem contar que pode gerar falta de credibilidade futura numa queda mais séria. Nunca me esqueço da vez em que caí literalmente de boca na frente de uma oficina mecânica, depois de tentar alcançar o busão e tropeçar na minha própria saia. Foi tipo um ‘tibum’, sabe? Tanto é que os óculos de sol que eu estava usando racharam no meio... Mega vergonha! Depois, outra vez, me espatifei no meio do pátio da escola e fui motivo de chacota entre os amigos e não amigos por uma semana, ou mais. Ano passado tive a proeza de trincar um osso do pé no quintal da casa de uma amiga depois de encarar apenas alguns (!) copinhos de cerveja (mas eu estava sóbria, eu juro!). Resultado: um mês usando aquela botinha ortopédica suuuuper de quinta. Enfim, o fato é que depois de assistir ao vídeo da Madonna caindo de bunda e levantando como se nada tivesse acontecido, virei mais fã ainda dessa mega diva popstar. Porque cair faz parte da vida, e o negócio é fazer exatamente como ela fez: agir com naturalidade, sem perder a pose. Simplesmente levantar, sacodir a poeira e dar a volta por cima, sem choro nem vela. É ou num é?
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Ando com minha cabeça já pelas tabelas
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Aniversário de segunda, pegadinha de primeira
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Eu também me vi na TV!
terça-feira, 24 de junho de 2008
Traumas juninos
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Um hambúrguer e duas patadas, please!
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Segunda no sofá
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Miojo com marmelada
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Paquera de segunda
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Lost in translation (on the divan)
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Procura-se psicanalistas que atendam aos domingos (período noturno)
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Quem dança e canta, seus males espanta
terça-feira, 15 de abril de 2008
Libere o espírito de porco que há em você
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Segunda sem feira
sexta-feira, 11 de abril de 2008
O cúmulo da pressa
- Mamãe, me traz um suco! Vou contar até 1!...
Adorei. Quando estou com pressa, agora, digo: "Anda logo, vou contar até 1, hein?"
Beijos, "pé na bunda, até segunda!"