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terça-feira, 14 de abril de 2009

Já comeu a sua Paloma Pascal hoje?


Quando recebi uma mensagem de um amigo "astro do rock" dizendo que ganhou uma colomba na Páscoa e se lembrou de mim, no mesmo instante imaginei: a colomba só podia se chamar Paloma. Claro! Óbvio! Bastou apenas um clique e logo confirmei a minha terrível suspeita: sim, uma rede paulistana de confeitarias resolveu mesmo batizar as colombas pascais de "Palomas Pascais". Olha que ótimo! Pra piorar, estão sendo comercializadas três versões do bolinho-xará: a Zero, a Light e a Tradicional! É Paloma pra tudo que é gosto! Pior que isso, só ter que aturar os coleguinhas da escola tirando sarro porque a mãe comprou os papéis higiênicos "Paloma". Alguém já viu este absurdo? Laaaaaama! Nunca vou me esquecer de um pentelho que chegou a levar um pedaço da embalagem e tirou no meio da aula, só pra sacanear... Traumas da infância! Agora, fica o mistério: primeiro, foi papel higiênico - um produto de quinta, convenhamos; agora essa coisa de colomba pascal - que na minha opinião é de segunda, já que não suporto frutas cristalizadas (e sem contar que paloma, em espanhol, quer dizer "pomba", e que eu saiba, o símbolo da Páscoa é o coelho). Será que o próximo produto com meu nome vai ser de primeira?

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Chique de última


Ao dar um presente, de certa forma a gente interpreta quem o recebe e se revela um pouco também. Tem quem seja pão-duro ou só dê presente xoxo. E isso nem sempre tem a ver com o preço do recuerdo. Já ganhei coisas mínimas, como uma caixinha de seda ou uma presilha de cabelo, mas num pacotinho cheio de charme e carinho. A gente nota logo quem economizou ou não se importou com o mimo. Pior ainda quem pode dar presente bom, mas só pensa em si, e se revela mesquinho na escolha. Uma coisa que acho de última, por exemplo, é comprar papel higiênico maciozinho para si mesma e papel-lixa para a empregada. Gente assim vai arder no fogo do inferno! Se não tem grana para papel bom, que todos usem do mesmo. Mas, escuta essa: uma amiga me contou que, há uns dez anos, numa reunião na casa dela, uma moça metida a chique, toda de roupa de seda, chegou trazendo um vinho Chalise. Sim, aquele que não dá para usar nem em risotto! Que na quitanda perto de casa custa R$5.90, isso porque o preço é superfaturado. Bom, diz que a moça chegou abafando com o tal Chalise. Tinto!!!(Argh) Minha amiga, que na época não conhecia nada de vinhos, achou o nome do vinho lindo (e não é que soa chique mesmo?), até provar do vinagre. E sacar a alma de quinta da amiga. Roupa de seda e Chalise? Ninguém merece. E quem quiser que conte outra...