tela : Frida Kahlo um rio seco atravessa a garganta o não dito o mal dito escoam no suor da testa vincada na espinha que abre a face no pisca-pisca dos olhos mar.ejados arejados de mar de uma água salgada e fria de uma dor que não se sabia
o que em solo lunar derramou-se cravejou em meus olhos deslumbramento como pode a lua iluminar a própria face ? Como pode bastar a si mesma ? Presunçosa lua acocora-se ao cume dos montesilesa
um resto de luz desmembrada deixa a vida respingada de um laranja indiscreto agoniza o dia a noite sai do ventre rompe-se o que é secreto Úrsula Avner
Alguém que se descobre a cada dia. Busco refletir sobre mim mesma e o mundo que me circunda, retratando no que escrevo aquilo que sinto, observo, penso e/ou simplesmente invento. Amo a poesia e escrevo para adultos e crianças.