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domingo, novembro 02, 2008

BPN - temos o direito de saber

Há menos de duas semanas Cavaco disse publicamente que não tinha conhecimento de haver bancos portugueses em dificuldades, já depois da CGD ter injectado capital no BPN. Era claro que nessa altura os bancos dos seus amigos Cadilhe e Dias Loureiro já era [ver o meu post de 11 de Outubro "Em quem devemos confiar?"].
Ainda não se conhece os contornos da nacionalização, mas para já há três perguntas a fazer:
1. Partindo do princípio que a dívida do BPN não foi contraída nas duas últimas semanas, quem determinou o empréstimo da CGD e quais foram os motivos?
2. Partindo do princípio que Constâncio sabia da situação real do BPN, que medidas foram tomadas pelo Banco de Portugal e qual as suas responsabilidades?
3. Quem tem responsabilidades na situação actual do Banco?

[notícia do Público]

quarta-feira, outubro 29, 2008

Com a Corda na Garganta




ACÇÃO DE PROTESTO
Vai realizar-se, no próximo dia 29 de Outubro, entre as 18 e as 24horas, uma concentração/acampamento “Com a Corda na Garganta” junto ao Ministério das Finanças, na Av. Infante D. Henrique (junto à Estação Sul e Sueste) de protesto de quem comprou casa e viu subir brutalmente a prestação a pagar ao banco.
Exigimos que o direito Constitucional à habitação seja efectivado!
PARTICIPA!!!!
Para mais informações contacta-nos via e-mail, ou deixa contacto:
http://comacordanagarganta.blogspot.com/

PETIÇÃO
http://www.petitiononline.com/mod_perl/signed.cgi?cor12008&1

sábado, outubro 18, 2008

Cavaco promulga em meia hora

Cavaco anuncia com orgulho que houve uma lei, proposta pelo Governo que promulgou em meia hora.
Será algo para ajudar as famílias? Uma medida para quem está desempregado? Um qualquer apoio para quem está com dificuldades a pagar o crédito? O aumento das pensões? O aumento dos salários? NÃO!
A urgência é a "medida supositório": a garantia de 20 milhões para a banca.

quarta-feira, outubro 15, 2008

A Pergunta:

A questão posta nos termos correctos, após sugestão de um amigo:
Se, neste momento, o perigo é a falta de liquidez da banca, por que será que o Estado não apoia os cidadãos a amortizarem os empréstimos?
Assim, o Estado, ajudaria a banca a ter liquidez e as famílias a estarem menos endividadas.

terça-feira, outubro 14, 2008

Afinal os Bancos são instituições de solidariedade social

Carlos Santos Ferreira, no programa Prós & Contras da RTP1 defendeu a tese que as garantias dadas pelo Estado não eram para os bancos mas para os cidadãos, pois estas verbas serviriam para poderem dar mais crédito.
Percebemos agora que o crédito não é um grande negócio para a banca, mas uma iniciativa de solidariedade social.
Assim sendo, qualquer cidadão quando for negociar o seu "spread", já tem um argumento perante a banca: não ter dinheiro. Vai ser só facilidades!

segunda-feira, outubro 13, 2008

Garantias para quê?

O governo, o Banco de Portugal e o Presidente da República afirmaram várias vezes que a banca portuguesa estava a passar à margem da crise. Os banqueiros, em tom descontraído, reafirmam a sua tranquilidade e bonomia. Cavaco chegou a dizer que de acordo com as informações que tinha não havia nenhum banco em dificuldades.
A serem verdadeiras estas declarações, nenhum banco recorrerá às garantias oferecidas pelo governo.

Lógica Matemática

Com o nosso dinheiro, o governo, apoia a banca.
Com o nosso dinheiro, a banca, apoia o governo.

Será só em Espanha?



via "O tempo das cerejas"

quinta-feira, setembro 25, 2008

Quando te sentires apertado, culpa quem está à volta...



"O presidente da Associação Portuguesa de Bancos justificou, esta quarta-feira, as constantes subidas da Euribor com a falta de confiança no mercado interbancário. À TSF, João Salgueiro culpou ainda os portugueses pelo excesso de endividamento."

Na opinião do homem os portugueses são estúpidos. Só é pena é que tenha sempre vivido à custa do dinheiro dos portugueses. De cabeça perdida, o ex-Ministro e banqueiro do regime, vem agora dizer que a culpa é dos portugueses.
É nos momentos de tensão que caiem as máscaras da "seriedade" e da "inteligência".