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quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Recadastramento dos municipalizados é mais um ataque contra os trabalhadores



Aqueles servidores estaduais que foram cedidos para algum município são chamados municipalizados. O Governo do Estado do RN convocou todos os funcionários municipalizados para realizarem um recadastramento geral.  Este recadastramento só pode ser realizado na SEARH, no Centro Admistrativo da capital. Em meio à situação de crise financeira, decorrente do atraso de salários, forçar servidores que moram nos distantes municípios do Oeste Potiguar a se encaminharem para Natal, ao invés de possibilitar o recadastramento em Mossoró e em mais cidades, é mais um ataque contra os trabalhadores.

Muitos municipalizados procuraram os diretores do Sindicato, relatando não apenas as dificuldades financeiras em fazer o recadastramento, como também temendo que o Governo pudesse utilizar o procedimento para remover direitos e prejudicar os trabalhadores. Neste sentido, a direção regional do Sindsaúde Mossoró organizou a caravana dos municipalizados para fazer o recadastramento nesta terça-feira 19/12. Em um momento que sofrem sucessivos atrasos de salários por parte do Governo Robinson, garantir assistência para as necessidades mais urgentes dos servidores também é uma função imprescindível de um sindicato comprometido com as trabalhadoras e trabalhadores.





segunda-feira, 13 de março de 2017

Tribunal de Justiça ameaça exonerar cerca de 300 servidores da saúde



Mais de 300 servidores da saúde, de diversas unidades hospitalares do oeste potiguar (II URSAP), estão sob risco de demissão. Estes servidores ingressaram no serviço público sub judice no último concurso público da saúde, em 2010, sob o governo Rosalba Ciarlini. Na época, a ex-governadora nomeou menos servidores do que a quantidade de vagas previstas, além de terceirizar a contratação das trabalhadoras e trabalhadores do antigo Hospital da Mulher – o que ensejou a admissão de centenas de novos profissionais por intermédio de ação judicial.

Sete anos depois, estes processos agora tramitam na segunda instância do Tribunal de Justiça do RN. Os desembargadores ameaçam a permanência deste servidores adotando uma compreensão pela exoneração dos servidores, a qual irá prejudicar seriamente o Sistema Único de Saúde no oeste potiguar, e todos aqueles que necessitam da saúde pública.

Contra as exonerações

O Sindsaúde Mossoró se posiciona contrário às exonerações, e a qualquer decisão que prejudique os interesses da classe trabalhadora, do povo pobre e dos usuários do SUS. Os servidores exoneráveis já estão incorporados ao serviço público, cumprindo relevante função nas unidades hospitalares do estado. A exoneração dos servidores, em um momento que os profissionais já sofrem sobrecarga de trabalho, instauraria um caos ainda maior na saúde pública do Estado.

Por este motivo, o Sindsaúde vem buscando negociar uma saída com o Governo do Estado. Na última sexta, uma comissão dos servidores exoneráveis, juntamente à direção do Sindsaúde Mossoró, reuniu-se com o governador Robinson Faria no município de Apodi, na última sexta-feira 10/03. Na ocasião, a direção regional, representada por João Morais e Jussirene, com auxílio da direção estadual, marcou uma audiência nesta segunda-feira, 13/03, em Natal. Participarão da audiência a comissão dos servidores exoneráveis, a chefe da Casa Civil, Tatiana Mendes Cunha e diretores e assessoria jurídica do Sindsaúde.



Jussirene, diretora regional do Sindsaúde, reúne-se com Robinson Faria para negociar saída para exoneráveis

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Robinson Faria é recepcionado no Tarcísio Maia com protesto



Sob forte protesto, Robinson Faria visitou o Hospital Tarcísio Maia na manhã desta quinta-feira 12/01. O governador entrou no Hospital pela porta dos fundos, fugindo dos trabalhadores que aguardavam na entrada. Os manifestantes, por sua vez, entraram no Hospital e encontraram-no. Robinson, por fim, aceitou receber os trabalhadores – ocasião em que o Sindsaúde entregou uma pauta de reinvindicações de melhorias para a saúde pública de Mossoró e região.

O governador passou mais de 10 meses sem cumprir agenda na segunda maior cidade do RN, desde que foi recebido com forte protesto e encurralado por estudantes e trabalhadores da UERN em março do ano passado.  De lá para cá, a relação de Robinson com Mossoró piorou bastante. Seu governo foi responsável pelo fechamento do Hospital da Polícia e do Hospital da Mulher só no ano passado, e ainda ameaçou fechar o Hospital de Apodi, o que fez a população da cidade tomar as ruas.

No diálogo que teve com diretores do Sindsaúde e trabalhadores do HRTM, Robinson garantiu em prosseguir a reforma do Tarcísio Maia - com a construção de 10 leitos de UTI e 6 leitos de UTI Pediátrica - o não-fechamento e reforma do Hospital Rafael Fernandes, e que o início das obras do Hospital Regional da Mulher se daria em março.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Solidariedade às ocupações da UERN e da EE Aida Ramalho

Sindsaúde entrega doações para estudantes na ocupação da reitoria da UERN, em Mossoró

O Sindsaúde Mossoró vem, através desta nota, expressar solidariedade às ocupações estudantis que ocorrem em Mossoró e região. Somando-se à campanha nacional contra a PEC 55 - ex PEC 241 – estão ocupadas a E.E. Aida Ramalho e as reitorias da UERN nas cidades de Assú e Mossoró (campus Central). O movimento é nacional, contando com mais de 221 universidades e milhares de escolas ocupadas contra a "PEC do fim do Mundo" - que impõe o congelamento dos investimentos em saúde e educação públicas nos próximos 20 anos.

O mês de Novembro trouxe a primavera estudantil para a região do oeste potiguar. Em 01/11 começou com a ocupação do campus da UERN de Pau dos Ferros, no dia 01/11, e conquistaram diversas pautas. Em Mossoró com a ocupação do EE Aida Ramalho na terça 8/11, seguido da ocupação da reitoria da UERN na quinta 10/11, e o campus da UERN de Assú na sexta 11/11. Somados à pauta nacional contra a PEC 55 e o ajuste fiscal que corta investimentos sociais da saúde e da educação pública, os estudantes inserem as pautas referentes a melhorias para seus locais de estudo.

Robinson Faria também enfrenta ocupações da classe trabalhadora em órgãos públicos, como a ocupação da Secretaria de Educação e da Secretaria de Planejamento, em defesa do serviço público e pelo pagamento dos trabalhadores em dia. As ocupações estudantis e o movimento da classe trabalhadora no RN e em todo o Brasil mostram o caminho. É necessário unificar estas lutas para construir a greve geral, para botar para Fora Temer e todos eles, barrar a PEC 55 e derrubar o ajuste fiscal, que corta os direitos sociais da classe trabalhadora e do povo pobre para favorecer ainda mais políticos, banqueiros e grandes empresários.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Robinson Faria ataca novamente o Hospital da Mulher



Na manhã desta quinta-feira 22/09, profissionais e mães protestaram contra o desabastecimento do Hospital da Mulher. O governo já cortou água, comida, material de limpeza básico. E agora, autoriza a retirada de equipamentos cirúrgicos, berços e leitos infantis. O governo Robinson já tentou fechar a unidade duas vezes ano passado, mas não conseguiu: foi barrado por pressão da sociedade e da resistência de funcionários e pacientes. Agora, o plano é outro: desmontar e desabastecer o Hospital, até não sobrar coisa alguma.

As trabalhadoras e trabalhadores da unidade, bem como as mães que são pacientes do Hospital, compareceram em peso para protestar contra o desmonte disfarçado pelo governo Robinson Faria. Este é o segundo hospital mossoroense que entrou na mira do governo Robinson: o Hospital da Polícia Militar teve suas portas fechadas no início deste ano.

        
Os governos e os parlamentares corruptos aumentam seus próprios salários à custa do suor do povo pobre e trabalhador. Enquanto isso, cortam verbas da saúde, educação e dos direitos do povo. É necessária a construção de uma greve geral que coloque pra Fora Temer, Robinson Faria e todos eles, convocando eleições gerais já, com novas regras. Só assim poderemos barrar esta onda de ataques contra a saúde pública e nossos direitos, derrubar o ajuste fiscal e mostrar um novo horizonte para a classe trabalhadora de todo o Brasil.



quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Lixo hospitalar acumula no Tarcísio Maia

Sacos e mais sacos de lixo hospitalar se acumulam na área externa do Hospital Regional Tarcísio Maia. O mal cheiro se sente de longe. Há pelo menos duas semanas o lixo não é coletado. Dentre os resíduos, há material infectado, apresentando risco biológico, bem como instrumentos perfuro-cortantes. A aglomeração de lixo traz diversos riscos para os profissionais da saúde que lá trabalham, bem como para os usuários.
Esta situação já ocorreu em outros hospitais do estado, como no Ruy Pereira no mês passado. É reflexo do colapso financeiro promovido pelo governo Robinson, e do ajuste fiscal promovido pelo governo de Michel Temer. Com os cortes no orçamento e atrasos nos pagamentos, apenas a classe trabalhadora e o povo pobre pagam a conta dessa crise.
Exigimos que a direção do hospital e a SESAP tome providências pela retirada imediata do lixo hospitalar acumulado, bem como a regularização da coleta do mesmo.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Resultados urna à urna da eleição estadual do Sindsaúde (II Regional Mossoró)

É preciso respeitar a vontade da categoria


Os servidores da saúde foram às urnas. Mesmo no fim de ano, quase sete mil votaram, e a ampla maioria na Chapa 1, da atual direção do sindicato. A diferença entre a Chapa 1 e a segunda colocada é de mais de 1.300 votos. 

Foi um esforço enorme garantir a eleição, preparar toda a estrutura e principalmente, percorrer os locais de trabalho para que todos participassem. As eleições ocorreram de forma transparente, organizadas e acompanhadas do início ao fim pelos representantes das chapas. A vontade da maioria ficou evidente, pela grande diferença dos votos e não pode ser questionada.


Mas, infelizmente, a chapa 3 tentou (e ainda tenta) questionar a eleição e a legitimidade da chapa eleita. Em uma atitude completamente irresponsável, entrou na Justiça pedindo a suspensão das eleições, no domingo, horas antes de começar. As urnas já tinham até saído do sindicato. Imagine o estrago político (e também financeiro) que causaria a suspensão das eleições! 


Percebendo a derrota, a Chapa 3 desistiu de brigar pelo voto e passou a questionar tudo. Primeiro criticou que eleitores que estivessem sem documento pudessem votar, mesmo constando o nome na relação, como sempre ocorreu. Depois passou a esperar pra ver se a eleição atingiria ou não o quórum...

Não há como questionar o resultado destas eleições. Muito menos colocar em dúvida a legitimidade da nova diretoria, como tenta a chapa 3. Não permita que queimem o seu voto novamente, como em 2012. Atitudes irresponsáveis como essa enfraquecem o sindicato e afastam os colegas da luta. Defenda o sindicato e fortaleça a nova diretoria. Precisamos da união de todos para enfrentar os ataques dos governos, que jogam a conta da crise aos trabalhadores.


A categoria decidiu e sua decisão deve ser respeitada. O Sindicato somos nós, nossa força e nossa voz. 


Confira os resultados urna a urna da regional de Mossoró















Veja o restante das urnas em todo o RN no álbum a seguir:








terça-feira, 17 de novembro de 2015

Terceirizados da saúde com salários atrasados entram em greve

Trabalhadores da JMT estão há mais de um mês sem receber salário e sem perspectiva de 13º salário: greve dos terceirizados estoura em Mossoró






Em Mossoró, a crise está recaindo nas costas dos trabalhadores. As empresas JMT e SAFE, que atuam com terceirizados na área da saúde, atrasaram os salários de seus trabalhadores de um a cinco meses. Os trabalhadores não aguentam mais esta humilhação e responderam com resistência: é greve!

Os trabalhadores já paralisaram suas atividades no Hospital Regional Tarcísio Maia, no Hospital da Mulher de Mossoró e no Hospital Rafael Fernandes. Ontem os trabalhadores do HM realizaram um ato na calçada do hospital, e hoje (17/11) os funcionários se reuniram na entrada do H.R.T.M. e fizeram um protesto demandando o pagamento das parcelas salariais atrasadas e do 13º salário.

No momento, a supervisão/direção do hospital tentou intimidar os trabalhadores, ameaçando seu movimento grevista. As trabalhadoras e trabalhadores responderam a ameaça sugerindo que os superiores assumissem o serviço, se quisessem tanto. Os trabalhadores tem o direito a receber o salário pelo trabalho digno, e também tem o direito à greve, e a direção ou supervisão não pode limitar qualquer um dos dois.
O Sindsaúde Mossoró esteve presente em mais este ato público no Tarcísio Maia. Todo apoio à greve dos trabalhadores da JMT! A precarização da situação desta parcela de funcionários é reflexo do avanço da terceirização e da privatização paulatina do Sistema Único de Saúde. É inadmissível que estas empresas que lucram com a saúde do povo ainda sejam acobertadas por explorar seus próprios trabalhadores.  Abaixo esta lógica de lucro na saúde pública, saúde não é mercadoria! 

É necessário unificar as lutas dos terceirizados em Mossoró. Os trabalhadores da SAFE (terceirizados da prefeitura) já estão com 5 (cinco) meses de salário atrasado, e hoje faziam um ato na Câmara Municipal de Mossoró ao mesmo tempo que os grevistas da JMT. As reinvindicações por salário já são as mesmas, agora é necessário que o SINTRAHPAN e o SINDLIMP - representantes respectivos destas categorias - convoquem as bases para uma greve unificada dos terceirizados de Mossoró. Só assim é possível dar a volta por cima e conquistar o que é minimamente justo para os trabalhadores: o pagamento de suas parcelas salariais, e, avançando com a unidade de ação, obter conquistas ainda maiores.

Confira as fotos do movimento dos trabalhadores da JMT no Hospital Regional Tarcísio Maia em 17/11:



Terceirizados da saúde da empresa JMT entram em greve em todo o estado, paralisando as atividades em todos os hospitais...