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terça-feira, 16 de abril de 2019

Profissionais do Hospital Regional de Assú se queixam de abusos sofridos em visita do Sindsaúde/RN

"Jogaram sapatos, redes, jogaram nossas coisas fora sem nem pedir permissão." Servidoras e servidoras relatam prejuízos materiais com mudança arbitrária no sistema de armários, que deixaram de ser pessoais e passaram a ser rotativos durante a direção passada de Dra. Liduina. Sindicato sentou com novo diretor Andriério Lopes, que, por sua vez, não se comprometeu a reverter a polêmica decisão.

Na manhã desta terça-feira 16 de abril a direção do Sindsaúde Mossoró visitou o Hospital Regional Nelson Inácio dos Santos, em Assú/RN. Na ocasião, servidoras e servidores do hospital se reuniram com o sindicato no refeitório do hospital.

Inicialmente, o coordenador estadual João Morais relatou as reivindicações atendidas com o término da greve da saúde estadual, bem como a vitória judicial do Sindsaúde no STF, que garante o pagamento dos salários atrasados com juros e correções monetárias. O sindicato aguarda que o processo volte à primeira instância para que se proceda à notificação do Estado no TJ-RN.

Após serem abertas as falas às pessoas presentes, relatou-se uma insatisfação com a situação desencadeada a partir da mudança no sistema de armários - que deixaram de ser pessoais e passaram a ser rotativos - desde decisão proferida na última gestão de  Liduina Maria Dantas de Melo. Conforme relato de diversos trabalhadores e trabalhadoras, a mando da ex-diretora, "jogaram sapatos, redes, jogaram nossas coisas fora sem nem pedir permissão" na implementação da mudança. De acordo com outra pessoa presente, "a situação ainda é mais absurda pois os próprios servidores que adquiriram vários armários, do seu bolso".

Sindicato se reúne com novo diretor geral do Hospital Regional de Assú, Andrierio Lopes


Em reunião com o atual diretor geral do Hospital, Andrierio Lopes, o mesmo não se comprometeu a reverter a polêmica mudança do sistema de armários. Na ocasião, apuraram-se também outras reinvindicações dos(as) profissionais da unidade hospitalar, tais como a inexistência da divisão de gênero no repouso, com homens e mulheres dividindo os mesmos espaços; e as denúncias de assédio moral entre servidores no interior da unidade;  e de mudanças arbitrárias de setor de trabalho. 

Tais denúncias foram ventiladas nos corredores do Hospital Regional Nelson Inácio dos Santos em todo o decorrer do conturbado mandato da última diretora, que sofreu reiteradas denúncias por parte da imprensa local e de trabalhadoras e trabalhadores da unidade. A ex-diretora pediu exoneração no dia 10 de abril de 2019, sendo substituída por Andrierio Lopes por ato do governo do Estado do RN.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Sede do Sindsaúde Mossoró é arrombada na noite do domingo 15/07




O Sindsaúde Mossoró informa que sua sede regional, localizada na Rua Prudente de Morais, nº 940 – Santo Antônio – foi arrombada na noite deste domingo 15/07. Segundo informações de vizinhos, dois homens de bicicleta vieram com rostos vendados, forçaram o portão do sindicato com um pé de cabra, e adentraram a sede por cerca de 23:30, onde permaneceram por alguns minutos e roubaram uma Televisão de 32’’ - inclusive parando para lanchar uma bandeja de queijo que estava na geladeira.

Lamentamos a insegurança que prejudica inclusive as organizações coletivas, sem fins lucrativos, que lutam por um Brasil e um mundo melhor e mais justo. Roubar do Sindsaúde Mossoró é roubar de toda uma coletividade de servidores públicos estaduais e servidores municipais da saúde, que estão na linha de frente na luta por um SUS gratuito e de qualidade, sintonizados com as necessidades do povo mais pobre. Informamos às sócias e sócios que a direção regional já se mobilizou para fazer um Boletim de Ocorrência sobre a situação.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Plenária organiza dia nacional de luta contra a Reforma da Previdência em Mossoró

Na tarde desta quinta-feira 08 de fevereiro ocorreu uma plenária ampla para organizar um dia nacional de luta contra a Reforma da Previdência na cidade de Mossoró-RN. Participaram da reunião sindicalistas ligados ao funcionalismo público federal e estadual, estudantes, bem como representantes do movimento comunitário e da luta por terra.

A ideia é aplicar a política deliberada na reunião das centrais sindicais no último dia 31 de janeiro, promovendo um dia de luta contra a reforma da previdência no dia 19 de fevereiro. Neste sentido, o Fórum dos Servidores do Oeste Potiguar decidiu realizar um ato público neste dia na APS-INSS Mossoró (Aeroporto), a partir das 08h, com café da manhã e aula pública sobre a reforma. Um grande ato unificado pela tarde deverá ser construído em conjunto pelas centrais sindicais em Mossoró.

Discutiu-se na reunião, também, sobre as condições do governo em votar a matéria, bem como a postergação da votação para o dia 28 de fevereiro. Neste sentido, decidiu-se que as entidades comprometidas com a luta contra a Reforma da Previdência votem em assembleias nas suas respectivas bases uma resolução orientando greve política contra a reforma da previdência para o dia 28 de fevereiro (ou qualquer outro dia em que o governo decidir votar a matéria) - e pela construção de uma Greve Geral para enterrar de vez esta reforma, o governo Temer, e os corruptos do Congresso. Para o dia da votação da reforma da previdência, os presentes concordaram em agitar a III Grande Descida do Alto São Manoel.






sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Servidores da saúde e da UERN promovem Apagão no Tarcísio Maia



Na manhã desta sexta-feira 19 de janeiro o Hospital Tarcísio Maia amanheceu em greve. Servidores da saúde, em unidade com docentes da UERN, promoveram o Apagão no HRTM, reivindicando pagamento de salários em dia para aposentados e ativos, sem distinção entre os servidores estaduais. O piquete foi iniciado a partir das 06h pelos grevistas, e contou com adesão crescente dos funcionários do hospital, que esvaziaram os setores para protestar contra o (des)governo de Robinson Faria.
O ato unificado exigiu também a imediata reintegração dos 86 servidores demitidos da UERN nesta quinta-feira 18/01. A luta contra o atraso de salários cumulou com a luta contra o pacote de maldades do governo, a demissão de servidores, e a privatização do patrimônio público potiguar. São ataques atrás de ataques, de um governo inimigo do povo. Chega de pagar pela crise! Chega de caos no serviço público!

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

'Apagão' no Hospital Tarcísio Maia ocorre nesta sexta 19/01



Na manhã desta segunda-feira 15/01, em assembleia promovida pelo Sindsaúde Mossoró na sala de reuniões do HRTM, servidores da saúde decidem engrossar as atividades da greve pelo pagamento em dia dos salários, tanto de aposentados quanto para os ativos. Servidores também vão engrossas a resisência contra o "pacote de maldades" de Robinson Faria/Fábio Dantas, que visa aumentar o desconto no salário do funcionalismo estadual e rebaixar direitos, e será votado na ALERN na terça 16/01.
Para acabar com o movimento paredista,Robinson Faria propôs pagar uma parte dos salários atrasados para os ativos, e deixar os aposentados à míngua. Não aceitamos soluções parciais que não contemplem o conjunto dos servidores. A assembleia ratificou: a greve continua!
Deliberou-se, neste sentido, a realização do I Apagão no Hospital Tarcísio Maia nesta sexta-feira 19/01. O movimento já ocorreu em duas ocasiões no Hospital Walfredo Gurgel e agora se alastra para os demais hospitais regionais. Neste dia, os servidores da saúde irão paralisar as principais atividades do HRTM por um dia para protestar contra o governo Robinson e em defesa de seus direitos.

Confira o álbum da assembleia aqui:




Confira o vídeo dos servidores anunciando o apagão:



terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Servidores do Tarcísio Maia completam 40 dias de greve



Com o lema "Servidor sem salário em dia, Natal de panela vazia", grevistas do Hospital Tarcísio Maia paralisaram os serviços e realizaram um ato público nas portas do HRTM, na tarde da sexta-feira 22/12. Em plena véspera de Natal, a maioria dos servidores da saúde não receberam sequer o salário de novembro, quiçá o décimo-terceiro salário. O governo Robinson faz milhares de famílias do Rio Grande do Norte passar o Natal e as festas sem salário, de panela vazia, enquanto o povo pobre sofre à míngua com as carências dos hospitais públicos.
Queremos justiça! Queremos salário em dia, e também queremos uma saúde pública digna para usuários e funcionários!

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Estoque de medicamentos da UTI do Tarcísio Maia está em estado crítico

Imagem meramente ilustrativa.

A situação do estoque da sala de medicação da UTI do Tarcísio Maia está crítica. Denúncia de funcionários do setor indicam que a carência de medicamentos está generalizada. Estão faltando antibióticos como como Meropenem, Imipenem, a Noradrenalina - utilizada no tratamento de choque séptico, neurogênico e cardiogênico - e Plasil - utilizado em distúrbios na motilidade gastrointestinal. A carência dos referidos medicamentos põe vidas que poderiam ser salvas em risco.

O Hospital Regional Tarcísio Maia também é vítima da política de ajuste fiscal permanente, que impõe o congelamento de investimentos sociais tais como em saúde pública, educação, moradia, etc. pelos próximos 20 anos. Seguindo o exemplo do governo Temer, a Assembleia Legislativa do RN também congelou os gastos com a saúde na Lei orçamentária 2018. Os resultados desta política estão aí para todo mundo ver: enquanto o HRTM sofre com a falta de medicamentos, o Hospital de Angicos caminha para a transformação em posto de saúde, e outros seis hospitais estão ameaçados de fechamento pelo TAC 138. 

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Governo do Estado confirma municipalização do Hospital de Angicos




Na manhã da segunda-feira 28/08 representantes da Secretária de Saúde do Estado do RN,  Ministério Público, e funcionários junto de diretores do Sindsaúde se reuniram para esclarecer os efeitos da TAC 138 sobre o Hospital de Angicos. Na ocasião, representantes da SESAP e do Ministério Público confirmaram a municipalização da unidade, que terá sua estrutura física cedida para administração da Prefeitura de Angicos. Os funcionários da unidade devem ser transferidos para o Hospital de Assú. A medida levará à desativação dos serviços hospitalares em Angicos, tais como pronto-socorro, urgência e emergência.

O Governo alega que o Hospital tem baixa resolutividade, e que o reduzido número de internamentos não justifica a manutenção do Hospital. Neste sentido, a SESAP defende que a unidade passe a funcionar como Unidade Básica de Saúde, sob administração da Prefeitura de Angicos. “A municipalização já deveria ter ocorrido há muito tempo” – afirmou Iara Pinheiro, promotora de justiça do Ministério Público do RN.

Ao abrirem a fala para os demais presentes, o coordenador regional do Sindsaúde, João Morais, perguntou como era possível cobrar alto número de internamentos de um Hospital que vinha sofrendo com a carência de escalas médicas, de medicamentos, e com uma infraestrutura que estava prestes ao desabar desde o ano passado. No mesmo sentido, a secretária de saúde de Angicos, Nataly Felipe, utilizou uma metáfora para questionar à representante do MP: “Dra. Iara, se você me chama para limpar sua casa, e ao mesmo tempo não me fornece nem vassoura, nem rodo, nem material de limpeza – como você quer que eu limpe? Nós servidores da saúde estamos querendo limpar a casa” – falou, referindo-se à responsabilidade do Governo do Estado pela atual situação do Hospital de Angicos.

Cerca de mil pessoas protestaram pelas ruas de contra o fechamento do Hospital de Angicos na sexta-feira 14/07. À época, o governo do Estado afirmava que não fecharia qualquer unidade, e o prefeito de Angicos, Deusdete Gomes (PSDB), garantiu que não deixaria a unidade fechar. Ao serem questionados sobre a possibilidade de promover consórcio de cogestão entre governo do Estado e Prefeitura Municipal, que permitiria a manutenção dos serviços hospitalares e a permanência dos servidores estaduais, os representantes da SESAP assinalaram que seria pouco provável, destacando que os trabalhadores teriam perdas salariais.

O Sindsaúde Mossoró repudia o acordão entre o Governo do Estado e Ministério Público visando o fechamento de serviços hospitalares no interior do Rio Grande do Norte. Trata-se de um nivelamento por baixo, em que o Governo do Estado prefere a solução pela negativa -  fechar unidades e redistribuir funcionários - do que promover mais investimentos: um concurso público que supra o déficit estadual de servidores, e forneça insumos, equipamentos e medicamentos faltantes. Esta é a expressão da Lei do Teto de Gastos (ex-PEC 55/241), aprovada no ano de 2016, que institui o ajuste fiscal permanente, impedindo investimento em políticas públicas de saúde, educação, etc. pelos próximos 20 (vinte anos). Enquanto tal política econômica não se tornar objeto de discussão pela sociedade civil, a população seguirá sofrendo com mais cortes e sucateamento de serviços públicos.  Defendemos nenhum hospital a menos, bem como nenhum serviço a menos, e estaremos resistindo até o fim contra a política de desmonte da saúde pública no Estado do Rio Grande do Norte.

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Servidores da saúde participam de audiência pública sobre TAC 138



Na tarde desta quinta-feira (22), ocorreu uma audiência pública, na Assembleia Legislativa, propositura pelo deputado Kelps Lima (SDD), para debater o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta).
A proposta que tem a intenção de mudar o caráter de sete hospitais do interior (Acari, Apodi, Angicos, Canguaretama, Caraúbas, João Câmara e São Paulo do Potengi), foi pactuada entre o Ministério Público (Estadual e do trabalho e o governo do Estado, seguindo recomendações do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Na mesa, estava presente representantes do Ministério Público, representante do TCE, o secretário estadual de Saúde, George Antunes, o representante dos médicos, o diretor do hospital de Apodi e Simone Dutra, representando o Sindsaúde-RN.
No plenário, servidoras e servidores acompanharam a audiência atentamente. Algumas vezes mostravam indignação após as falas que defendiam o TAC. Uma caravana com servidores de Mossoró e Apodi participou da audiência.
O debate iniciou com uma apresentação do secretário de Saúde mostrando dados de internação, folha de pessoal e custo dos sete hospitais regionais. O secretário já havia feito essa apresentação na reunião do Conselho Estadual de Saúde, na qual foi formada uma comissão para analisar o TAC.
Para Simone Dutra, vice-coordenadora do Sindsaúde-RN, é necessário mudar o serviço para melhorar a assistência à população, mas não para se adequar a lei de responsabilidade fiscal.
“O que nós não defendemos é que discuta a vida do trabalhador, a organização do serviço, a partir do ajuste fiscal, da retirada de recursos e da adequação de um orçamento que é cada vez mais espremido”, disse.
Para João Morais, diretor do Sindsaúde da regional de Mossoró, o problema da saúde é mais profundo que os dados apresentados pela Sesap e tem responsáveis.
"Quando vocês fizeram esse levantamento estatístico e chegaram a esse denominador comum, vocês chegaram à raiz do problema? Vocês não sabem que a lotação dos hospitais, seja de Mossoró, seja de Natal, seja qualquer hospital das nossas cidades - é por falta de atenção que vocês governantes -  federais, estaduais e municipais - dão à saúde pública? Vocês estão em nome de um sistema que engessou todo o financiamento em saúde pública, que congela o investimento na saúde por vinte anos! Agora querem matar os trabalhadores em nome da Lei de Responsabilidade Fiscal?", disse João Morais.
Simone também pontuou sobre o sentimento de indignação imediata da população que necessita dos hospitais, demonstrada nas manifestações.
"As manifestações que ocorreram em Canguaretama, Angicos, Apodi, demonstraram que a população está defendendo esse serviço e nós precisamos escutar isso. O processo deve ser coletivo e nós precisamos ouvir os servidores daqueles hospitais e os usuários que utilizam o serviço”declarou.
Simone também defendeu a realização do concurso público da saúde “É preciso fazer o concurso público. Os servidores dos sete hospitais não vão suprir a necessidade da falta de pessoal na saúde do Estado. São quase três mil servidores e é preciso fazer o concurso público com a quantidade de vagas necessárias”, disse.
Uma comissão sobre o TAC foi montada para analisar e estudá-lo e fazer visitas aos hospitais regionais que serão atingidos. O Sindsaúde entrou como observador para acompanhar as discussões, sem assinar documento ou decisões.
“Nós entendemos que o TAC faça essa mobilização e por isso o Sindsaúde está participando da comissão, porque nós queremos nos apropriar das informações”finalizou Simone Dutra.
Depois, o microfone foi aberto para os servidores se manifestarem sobre o TAC. Praticamente todas as falas criticaram esse Termo e denunciaram a situação dos hospitais do interior, que apesar de estarem precários por falta de investimento, são reivindicados pela população que na maioria das vezes só depende daquele serviço.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Servidores estaduais realizam protesto 'Fora Robinson' em inauguração no Shopping Popular



Na manhã desta quarta-feira 16 de agosto servidores públicos estaduais, junto do Sindsaúde Mossoró, Sinai-RN e Sindprevs Mossoró, promoveram ato público no Shopping Popular Quatro Estações, em Mossoró - RN. Robinson Faria deveria estar participando do evento, porém desmarcou sua agenda após a busca e apreensão realizada pela Polícia Federal em sua residência e o anúncio de que o funcionalismo público organizava um Protesto de recepção ao governador. Na ocasião, trabalhadoras e trabalhadores da saúde pública e da administração indireta relembraram o fechamento dos dois hospitais regionais na cidade, no ano passado, protestaram contra a retirada dos direitos dos aposentados e reivindicaram o pagamento dos salários do funcionalismo em dia, que já acumula mais de um mês de atraso.



Confira o vídeo do ato:




terça-feira, 13 de junho de 2017

Servidores ameaçados de exoneração conquistam permanência em seus cargos


Na manhã da segunda-feira 12/06, uma audiência na Justiça pôs fim ao drama dos mais de trezentos servidores da saúde que ingressaram sub judice após o concurso de 2010, e que estavam sob ameaça de exoneração. Esta é uma grande vitória de todas servidoras e servidores da saúde pública do RN. A exoneração destes servidores, em um momento que os profissionais já sofrem sobrecarga de trabalho, instauraria um caos ainda maior na saúde pública do Estado.

 O Sindsaúde Mossoró assumiu a batalha contra a ameaça de exoneração destes servidores enquanto uma luta em defesa da saúde pública do nosso Estado – e neste sentido colocou toda sua estrutura em defesa destes servidores. Encarregou-se dos processos judiciais, inseriu o tema no debate público, e ofereceu a infraestrutura necessária para as diversas viagens realizadas nesta luta (como para a recepção do governador em Apodi e as várias reuniões em Natal).

Devemos comemorar o resultado favorável aos profissionais ameaçados e à toda saúde pública do Rio Grande do Norte. E reconhecer a importância da organização dos trabalhadores junto sindicato: um instrumento de luta forjado por todos nós, que organiza as trabalhadoras e trabalhadores para mostrar que juntos, temos força, temos vez e temos voz.
João Morais, diretor regional do Sindsaúde Mossoró,participa de audiência com servidores exoneráveis em Natal-RN

Jussirene, diretora regional do Sindsaúde, reúne-se com Robinson Faria em Apodi para negociar saída para exoneráveis




segunda-feira, 1 de maio de 2017

Greve Geral em Mossoró é marcada por passeata histórica contra Reforma da Previdência


28 de abril de 2017 é uma data que já entrou para a história de Mossoró. Atendendo ao chamado da Greve Geral, mais de cinco mil trabalhadoras, trabalhadores e jovens desceram o Alto São Manoel contra a Reforma da Previdência, trabalhista, e a Lei das Terceirizações - no maior ato popular da história da cidade. O protesto foi convocado pelo Fórum dos Servidores do Oeste Potiguar e conseguiu canalizar a indignação popular contra o atual governo Temer e suas reformas neoliberais.

A imprensa estima que a greve geral ganhou adesão de cerca de 40 milhões de trabalhadores (praticamente 45% da força de trabalho nacional). Além das paralisações, o dia foi marcado por mobilizações massivas de norte a sul do país - com cifras comparáveis apenas a Junho de 2013. Em Mossoró não foi diferente: mais de dez categorias de trabalhadores aderiram à parada e foram às ruas, em atividades que duraram o dia inteiro e culminaram na histórica descida do Alto contra a Reforma da Previdência.
Servidores da saúde defendem Fora Temer e Fora todos os corruptos!

Greve geral na saúde

Pela manhã, o Sindsaúde participou de ato público no Hospital Tarcísio Maia, onde organizou a escala de greve e convocou os servidores a descer o Alto São Manoel pela tarde. A adesão à greve na saúde foi ampla, paralisando os serviços na sede administrativa da saúde - II URSAP, Unicat, Laboratório Regional de Mossoró, Citopatologia, Hospital Tarcísio Maia, Hospital Rafael Fernandes, e as Unidades Básicas de Saúde. 

Confira o discurso de João Morais, coordenador regional do Sindsaúde, no ato histórico da Greve Geral em Mossoró:


Veja também o álbum da Greve Geral em Mossoró:

quinta-feira, 30 de março de 2017

Sindsaúde avança em mais uma audiência sobre os servidores ameaçados de exoneração



O Sindsaúde-RN participou de mais uma audiência com o governo do RN para discutir a situação dos servidores da saúde exoneráveis da região do Oeste Potiguar. A reunião aconteceu na manhã desta segunda-feira (27), e contou com a presença da Comissão de servidores de Mossoró e a assessora técnica da Procuradoria Geral do Estado, Eloisa Santana.

Em reunião, a assessora declarou que a exoneração dos servidores vai contra o interesse público. Uma janela de conciliação foi aberta pelo Sindsaúde. Por conta das negociações promovidas pelo Sindicato, o governo e a Procuradoria concederam que a exoneração seria contrária ao interesse publico - por isso o Estado agora aceitaria conciliar.

A orientação para os encaminhamentos é que os servidores entrem com processos individuais e ingressem com uma Petição de conciliação com o Governo do Estado, para que a exoneração seja anulada nos laudos do processo.

Para João Morais, do Sindsaúde-RN, é muito importante que todos os servidores requeiram um pedido de conciliação com o Governo do Estado:
“Assim como, os servidores entraram com ações individuais na época do concurso público da saúde, os servidores ameaçados devem ingressar com uma petição de conciliação no curso do processo individual. Vários desses servidores deram entrada com advogados particulares, pois não eram sindicalizados. Aqueles que são sindicalizados podem procurar a nossa assessoria jurídica para acompanhar o processo”, disse João Morais.
Entenda:

Mais de 300 servidores da saúde, de diversas unidades hospitalares do Oeste Potiguar (II URSAP), estão sob risco de demissão. Estes servidores ingressaram no serviço público sub judice no último concurso público da saúde, em 2010, sob o governo Rosalba Ciarlini. Na época, os servidores entraram com ações individuais com a argumentação legal de que a saúde estava passando por um processo de privatização, com a contratação de trabalhadores terceirizados do antigo Hospital da Mulher. Sendo que a ex-governadora nomeou menos servidores do que a quantidade de vagas previstas.
Sete anos depois, estes processos agora tramitam na primeira instância do Tribunal de Justiça do RN. Os desembargadores ameaçam a permanência destes servidores adotando uma compreensão de que os servidores não têm direito a nomeação.

quinta-feira, 23 de março de 2017

MPT instaura inquérito sobre condições de trabalho no Tarcísio Maia



Após ofício entregue pelo Sindsaúde Mossoró, o Ministério Público do Trabalho instaurou inquérito civil em face do Hospital Regional Tarcísio Maia para investigar as condições de trabalho na referida unidade.


Através da Portaria nº 47.2017, o MPT atendeu a demanda da direção regional do Sindsaúde Mossoró,  “considerando que a matéria sob exame, em princípio, configura violação à ordem jurídica trabalhista e atingindo direitos transindividuais”, instaurando inquérito civil e inclusive nomeando serventuária como secretária para auxiliar na investigação.


Desde o término do último contrato, há quase um ano, não se contratam mais vigilantes, situação na qual os profissionais trabalham sem segurança. Além disso, a constante carência de material de trabalho, cumulada com a lotação e a sobrecarga de trabalho, pioram o dia-a-dia dos servidores do Tarcísio Maia.

Ofício entre pela direção regional do Sindsaúde

segunda-feira, 13 de março de 2017

Tribunal de Justiça ameaça exonerar cerca de 300 servidores da saúde



Mais de 300 servidores da saúde, de diversas unidades hospitalares do oeste potiguar (II URSAP), estão sob risco de demissão. Estes servidores ingressaram no serviço público sub judice no último concurso público da saúde, em 2010, sob o governo Rosalba Ciarlini. Na época, a ex-governadora nomeou menos servidores do que a quantidade de vagas previstas, além de terceirizar a contratação das trabalhadoras e trabalhadores do antigo Hospital da Mulher – o que ensejou a admissão de centenas de novos profissionais por intermédio de ação judicial.

Sete anos depois, estes processos agora tramitam na segunda instância do Tribunal de Justiça do RN. Os desembargadores ameaçam a permanência deste servidores adotando uma compreensão pela exoneração dos servidores, a qual irá prejudicar seriamente o Sistema Único de Saúde no oeste potiguar, e todos aqueles que necessitam da saúde pública.

Contra as exonerações

O Sindsaúde Mossoró se posiciona contrário às exonerações, e a qualquer decisão que prejudique os interesses da classe trabalhadora, do povo pobre e dos usuários do SUS. Os servidores exoneráveis já estão incorporados ao serviço público, cumprindo relevante função nas unidades hospitalares do estado. A exoneração dos servidores, em um momento que os profissionais já sofrem sobrecarga de trabalho, instauraria um caos ainda maior na saúde pública do Estado.

Por este motivo, o Sindsaúde vem buscando negociar uma saída com o Governo do Estado. Na última sexta, uma comissão dos servidores exoneráveis, juntamente à direção do Sindsaúde Mossoró, reuniu-se com o governador Robinson Faria no município de Apodi, na última sexta-feira 10/03. Na ocasião, a direção regional, representada por João Morais e Jussirene, com auxílio da direção estadual, marcou uma audiência nesta segunda-feira, 13/03, em Natal. Participarão da audiência a comissão dos servidores exoneráveis, a chefe da Casa Civil, Tatiana Mendes Cunha e diretores e assessoria jurídica do Sindsaúde.



Jussirene, diretora regional do Sindsaúde, reúne-se com Robinson Faria para negociar saída para exoneráveis

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Caraúbas: Trabalhadores se reúnem com Sindsaúde


Trabalhadoras e trabalhadores da saúde de Caraúbas se reuniram com diretores do Sindsaúde. A reunião ocorreu  no Hospital Regional de Caraúbas, na manhã desta terça-feira 07/02.

Durante a reunião, foram repassados informes sobre a ação que o Sindsaúde ganhou contra o Governo do Estado, pelo pagamento dos salários em dia, bem como sobre o movimento unificado do Fórum dos Servidores do Estado no próximo dia 15. Discutiu-se e foram esclarecidas dúvidas sobre aposentadoria, insalubridade e produtividade com profissionais presentes.

A visita da direção do Sindicato dos Servidores da Saúde do RN à Caraúbas foi uma de uma série de reuniões de base em local de trabalho, promovidas pelo Sindsaúde no interior do Estado. Além de Caraúbas, também ocorreram reuniões em Assú e Triunfo Potiguar.





quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Robinson Faria ataca novamente o Hospital da Mulher



Na manhã desta quinta-feira 22/09, profissionais e mães protestaram contra o desabastecimento do Hospital da Mulher. O governo já cortou água, comida, material de limpeza básico. E agora, autoriza a retirada de equipamentos cirúrgicos, berços e leitos infantis. O governo Robinson já tentou fechar a unidade duas vezes ano passado, mas não conseguiu: foi barrado por pressão da sociedade e da resistência de funcionários e pacientes. Agora, o plano é outro: desmontar e desabastecer o Hospital, até não sobrar coisa alguma.

As trabalhadoras e trabalhadores da unidade, bem como as mães que são pacientes do Hospital, compareceram em peso para protestar contra o desmonte disfarçado pelo governo Robinson Faria. Este é o segundo hospital mossoroense que entrou na mira do governo Robinson: o Hospital da Polícia Militar teve suas portas fechadas no início deste ano.

        
Os governos e os parlamentares corruptos aumentam seus próprios salários à custa do suor do povo pobre e trabalhador. Enquanto isso, cortam verbas da saúde, educação e dos direitos do povo. É necessária a construção de uma greve geral que coloque pra Fora Temer, Robinson Faria e todos eles, convocando eleições gerais já, com novas regras. Só assim poderemos barrar esta onda de ataques contra a saúde pública e nossos direitos, derrubar o ajuste fiscal e mostrar um novo horizonte para a classe trabalhadora de todo o Brasil.



terça-feira, 13 de setembro de 2016

Governo analisa demissão de 14 mil servidores estaduais

Governador Robinson Faria e o relator da Comissão Especial para corte de gastos, Cristiano Feitosa.
Fonte.


O governo Robinson faria instituiu uma Comissão Especial para apresentar, em 15 dias, uma série de medidas para cortar gastos com o funcionalismo público, reduzindo o número de servidores da ativa. A Comissão foi formada a partir do Decreto nº 26.344, publicado no Diário Oficial do Estado nesta sábado 10/09.

O relator da Comissão, Cristiano Feitosa, analisa o corte de 20% dos comissionados e a exoneração de cerca de 14 mil servidores – todos aqueles que ingressaram no serviço público estadual entre 1983 e 1988 estão ameaçados. 

O argumento utilizado é que o Estado estaria gastando demais e desrespeitando a Lei de Responsabilidade Fiscal. O que ocorre, na verdade, é que os governos veem os investimentos em sociais em saúde, educação e no serviço público como um gasto que deve ser cortado. Esta é lógica do ajuste fiscal e da Lei de Responsabilidade Fiscal, que quer fazer a classe trabalhadora pagar pela crise.

A “responsabilidade fiscal” não impediu que Robinson Faria tivesse o maior aumento de salário de governador do país,um aumento de 100%, passando a receber 22 mil reais por mês. Nem que os deputados tenham aumentado seu rendimento também no ano passado, passando a receber 25 mil reais. Enquanto isso, servidores recebem salários atrasados por mais de sete meses, e o serviço público vai de mal a pior.

Isto porque a Lei de Responsabilidade e o Ajuste Fiscal são farsas, que tem como intuito sangrar o pouco do orçamento do Estado que vai para os trabalhadores, em forma de serviço público e direitos sociais, para remeter cada vez mais para um pequeno grupo de políticos e grandes empresários, para seu favorecimento pessoal. É cada dia mais necessário a construção de uma greve geral, que pare o Rio Grande do Norte e todo o país, para botar pra Fora Temer, Robinson, e esse Congresso corrupto  – e convocar Eleições Gerais Já. Somente assim é possível barrar esta onda de ataques contra o povo pobre e trabalhador deste país.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

"O COREN só serve para cobrar" - Profissionais se queixam de nova taxa para renovação de carteirinha

COREN obriga servidores a renovar carteirinha, mas não mostra serviço aos trabalhadores da saúde, que se queixam da nova taxa



Trabalhadores da saúde se queixam de uma nova imposição do Conselho Regional de Enfermagem: a cobrança pela renovação das carteirinhas. Tais carteiras do conselho de classe não tinham prazo de validade e eram gratuitas. O COREN agora impõe uma taxa para renovação deste documento, o que gerou intensas críticas da categoria. O Conselho inclusive enviou fiscais para os hospitais, os quais abordaram servidoras e servidores em horário de trabalho. Profissionais afirmam que as conversas foram pouco amistosas e em tom de cobrança, inclusive com ameaças de transferência de setor, caso não pagassem a referida tarifa.

A crítica é geral quanto à omissão do Conselho na fiscalização das condições de trabalho e da estrutura dos hospitais de Mossoró e região. Esta responsabilidade, que é função do COREN, por muitas vezes foi cumprida pelo próprio Sindsaúde. Exemplo disso é a constante denúncia das condições de trabalho e de estrutura do Tarcísio Maia, que se transformou em relatório publicado pelo sindicato, e posteriormente enriquecido por outro relatório da OAB. O sindicato, portanto, acumula responsabilidades do Conselho Regional junto das próprias do sindicato (defesa dos direitos trabalhistas e reivindicações econômicas).

Isto não passou despercebido pelos servidores, que criticam a imposição da validade de 5 anos e a própria atuação do COREN. Solicitamos que o Conselho se posicione a respeito, publicizando sua atividade de fiscalização nos hospitais públicos de Mossoró, antes de impor cobranças a seus associados.