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quinta-feira, 5 de maio de 2016

Você corre na corrida?

A experiência de participar de uma corrida de rua é tão complexa e individual que não dá para descrever o bem que faz. Muitos estão lá para correr e somente correr, mas tem muitos outros que estão lá em busca de uma gama enorme de sensações, experiências e razões.
Nesta minha caminhada eu entendi que quero chegar a um objetivo, mas não chegarei lá sem respeitar o meu ritmo, entender os meus passos e ter calma nas minhas escolhas. Vou errar, isto é inevitável, só tenho que ter consciência que irei corrigir e quando eu acertar ter a possibilidade de repetir os acertos sempre que possível. O que mais tenho percebido é que não posso abrir mão de uma experiência só pelo motivo que não vou estar no nível dos outros, eu vou estar no meu nível e melhorando cada vez mais.
Quando participei da minha primeira corrida criei um monte de obstáculos para não ir, mas fui e fui no meu ritmo, caminhei a maior parte da prova e não era o único. Nesta segunda prova meu irmão disse para eu me inscrever na prova de 10k, já foi motivo para eu criar um monte de histórias e ficar com medo, mesmo no dia da prova ainda estava inseguro, e criando várias maneiras de me sabotar. Quando estava no meio da prova só havia um sentimento, o de prazer, isso mesmo, o prazer de sentir o corpo bem, mesmo com os muitos quilos para perder, o prazer de saber que cada passo dado é a vitória de quem enfrentou todos os medos, colocou um tênis e foi caminhar. Eu tenho sempre que me lembrar destes momentos, os cenários que criei na minha cabeça, ficou na minha cabeça. A realidade é sempre mais simples.
Um dos sentimentos que mais gostei foi ver que mantendo o meu ritmo de caminhada eu acompanhava pessoas que hora corria, hora caminhava e que também estava bem fisicamente pelos mais de 145 quilos que carrego comigo. Dei um impulso tão grande para minha caminhada que a única coisa que eu fiz foi a pergunta: "Por que criei tantas barreiras se é tão bom?"
Bem, esta resposta eu vou demorar um tempo maior para responder, mas por enquanto fica a certeza que tenho muito que me permitir nesta caminhada. E ai! Vem comigo?


domingo, 1 de maio de 2016

Hoje foi dia de corrida!!!

O dia começou cedo, 6:30 da manhã a buzina já nos chamava para ir rumo ao Parque do Carmo na zona leste da cidade de São Paulo, sim era dia de "corrida". Pela segunda vez eu iria participar desta experiência, mas agora com a minha tia que já corre a bastante tempo, mas nunca tinha participado de uma prova de corrida de rua e também o meu irmão, que vocês já conhecem, alias ele foi o grande incentivador para formar esse pequeno grupo e quem sabe futuramente até aumentar o número de pessoas.
Chegamos ao parque cedo e podemos admirar um espetáculo da natureza, pois estava frio, muito frio, mas sabe aquele frio de bater queixo? Sobre o lago do parque movimentava-se uma névoa dando um ar místico ao dia, mesmo sendo apenas uma reação da baixa temperatura o espetáculo proporcionado parecia estar em um desses países de inverno severo, uma coisa linda e que valeu momentos de contemplação.
A corrida era de 10k, pena que eu me atrapalhei e não vi a curva para continuar o percurso e acabei seguindo o caminho do pessoal que fez 5K, na hora perguntei para alguns dos organizadores mas não obtive respostas corretas e acabei preferindo terminar ali mesmo. Só fiquei triste por estar me sentindo bem e querer continuar, mas a tristeza durou pouco, pois me senti realizado. Enquanto eu esperava meu irmão e minha tia fiquei lembrando quando fiz 5K lá no começo da minha caminhada e quanta dor eu sentia durante o percurso e hoje fiquei chateado por não ter continuado e estar super bem querendo muito mais. Então "bora" evoluir ainda mais, pois a caminhada está apenas começando.
Uma das coisas que me faz gostar de participar destes eventos de corrida de rua, é ver como rola um espírito solidário entre a maioria dos participantes, ali todos estão atrás de objetivos particulares, ganhar a corrida, baixar o tempo, melhorar a saúde, melhorar a qualidade de vida, emagrecer e muitos outros, mas ao ver como a solidariedade transpira naquele momento junto com suor pelo esforço físico, me faz ter a certeza de querer mais um pouco dessa experiência. Nesta corrida duas ações vale ser transcrita aqui.
A primeira foi quando eu caminhava e uma participante da corrida me ofereceu água para lavar o rosto, pois suava bastante, eu agradeci e disse que minha toalha estava úmida, ela seguiu e ainda disse força meu amigo, força. Pode parecer bobo, mas nos dias de hoje um olhar de cuidado para um estranho é algo de se admirar e eu não vou e nem quero deixar de ficar feliz por ser percebido, mesmo que seja um ato singelo como esse, precisamos disso sempre em nossas vidas.
A segunda ação não aconteceu comigo, minha tia caiu em uma parte acidentada da prova, ralou o joelho e me disse que foi uma queda feia, mas não grave, perguntei se alguém parou para ajudar e ela disse que todo mundo que estava próximo parou para ajudar e se preocupou com ela. Ela continuo a corrida e chegou ao final de mãos dadas com meu irmão, se este fato a incentivou ainda mais para terminar os 10K eu não sei, mas que deve ter sido plantado uma semente do "querer mais" desta experiência, isto eu tenho quase certeza.
Bem vou terminando aqui a primeira parte do meu relato sobre esta corrida, em breve escreverei a segunda parte, com algumas coisas mais subjetivas sobre esta minha segunda experiência nas corridas de rua.
Obrigado pelo carinho de todos e vamos em frente sempre, mesmo que as vezes temos que caminhar de lado, mais devagar ou até mesmo recuar alguns passos para recuperar o fôlego e a fé em nossas ações. Obrigado a todos que por aqui e pela vida me ofereceu um pouco de água para recuperar as energias.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Viagem agora será sempre uma nova caminhada.

No começo do ano fui para casa de parentes no Rio de Janeiro e depois em Minas Gerais, o bacana é que todo lugar que vou posso e farei caminhadas, com isso conhecerei a região fazendo atividade física e poderei, quem sabe, registrar e mostrar por aqui.

Nesta viagem, primeiro fui conhecer o paraíso do meu tio Mauro,  ele tem uma casa em Mangaratiba, lugar bonito daqueles que nem dá vontade de ir embora. Lá eu aproveite para fazer uma caminhada de 10k, pois a casa dele fica a 5km da entrada da cidade, caminhei sobre um rua que beira o mar o tempo todo e um pessoal simpático onde o padeiro deixa a sacola de pão no portão sem preocupação de alguém levar embora, lugar este onde o bom dia é garantido e nunca ignorado, aquele lugarzinho raro onde a vida passa em um ritmo bem diferente e agradável.

A segunda parte da viagem foi a visita a casa da minha tia Vanda em Belo Horizonte, dias bons de se lembrar, boa companhia, boas conversas e a oportunidade de visitar o parque que eu ia como meu avô paterno quando era criança. Foi ótimo rever coisas que estavam lá da mesma forma, lembrar dos passeios com meu avô, do banco que eu sentava e ficava esperando ele terminar a corrida matinal, o lago dos barquinhos, os burricos para turista andar, o parquinho de diversão, o moço da fotografia. Posso dizer que foi um passeio psicológico e compensador.
Nestes dois passeios eu gravei algumas cenas e esses dias quis editar e eternizar essas tão gratas lembranças, compartilho com vocês estes meus momentos, espero que gostem.


segunda-feira, 18 de abril de 2016

Caminhando eu vi...

Dona Florinda
Caminhando eu vi a briga de dois beija-flores, com voos rasantes e manobras espetaculares, presencie alguns segundos do show da natureza, onde os dois beija-flores chegaram até o chão tentando um agredir o outro emitindo sons raivosos, descrever aqueles piruetas é algo impossível, mas foi segundos que parecem ser horas, pois o cérebro foca só naquela cena e tudo se desliga em volta para que tudo seja captado e a magia do momento fique fixa na memória por um bom tempo.
Esta cena trouxe à tona uma lembrança onde consegui registrar o ninho de uma beija-flor e o visitava constantemente, sempre respeitando a distância que um observador da natureza deve manter, até acho que ela se acostumou com a minha presença, o nome que dei a ela foi "Dona Florinda" principalmente pela forma que ela defendia seu ninho, não tinha tamanho de pássaro nem tipo de bicho que ela não botasse para correr, pássaro ou calango passou perto do ninho ela atacava e com a mesma voracidade da briga que presencie em minha caminhada. Momentos que sempre agradeço por ter em meu livro mental.

sábado, 9 de abril de 2016

Dando água as plantas eu vi...

Hoje cedo estava eu molhando as plantas do quintal quando percebi que um dos pássaros, que faz daquele espaço o seu lar ou lugar para descanso, veio atrás de água, um belo sábia laranjeira, mas logo foi embora, mantenho uma bacia com água onde eles tomam banho e se refrescam, mas ela estava vazia, então a enchi e logo os pássaros estavam se deliciando. Realmente o tempo em São Paulo está bem seco com isso as plantas e os pássaros sofrem muito nesta época.
O bacana foi ver que o sábia tinha voltado depois de um tempo, como ele é grande tomou conta do espaço, os menores subiram para a árvore de acerola esperando retomar o banho quando o sábia fosse embora. O sábia se esbaldava em seu banho matinal quando chegou um casal barulhento de bem-te-vis e a briga pela água começou, o sábia saiu da bacia, os três brigaram por um tempo, mas depois tudo se acertou, o engraçado foi ver que enquanto os três brigavam os pardais aproveitaram para tomar banho e beber água.
Esta bagunça acontece sempre aqui em casa, hoje foi a primeira vez que pude testemunhar de perto, normalmente vejo da janela para não atrapalhar.
Quem puder e tiver espaço coloquem água para nossos amigos voadores, podem ter certeza que será recompensador.
Lembrando que faço isso há uma bom tempo e nunca vi larvas na água, ou seja, sem risco para dengue. A minha teoria é que os mosquitos não colocam ovos em locais onde seus filhotes correm risco, alias toda mãe não arrisca a vida de seus filhos.
Experimente quem puder.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Caminhando eu vi...

Outro dia vi três meninas indo caminhar, cada uma com sua garrafinha e um bom papo a cada passo, passei por elas algumas vezes, pois fiz um caminho diferente, mas sempre quando as reencontrava o trio parecia com a mesma animação, na minha cabeça veio a importante questão de um incentivar o outro, mais ou menos o que acontece por aqui, as meninas se juntaram para enfrentar a luta contra a balança, espero reencontra-las.
Vi também uma família correndo na pista que caminho, ouvi do garoto mais novo da turma que era a sexta volta que davam na pista, eles subiam caminhando e desciam a pista correndo, o menino mais novo era também o mais gordinho e imaginei a família incentivando ele da melhor forma possível, ou seja, correndo junto, também espero reencontra-los.
Também posso dizer que eles me viram, pois a minha companhia e incentivo era a já conhecida Lana, a minha "personal dog", e o Luthinho, cão do meu irmão que vira e mexe vai caminhar conosco.
Posso dizer que neste dia estavam todos muito bem acompanhados e com a motivação em dia.
Caminhando eu vi gente buscando saúde.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Caminhando eu ouvi...

Vou tentar transformar o "caminhando eu ouvi..." em uma série de micro posts, podendo alterar o ouvi, por vi, por senti, por qualquer coisa que seja belo, singelo e nos traga esperança. Essa ideia surgiu hoje e vou tentar trazer para o "caminhando eu ouvi..." coisas belas como a que eu testemunhei hoje.

Caminhando eu ouvi um garotinho conversando com o seu pai enquanto os dois brincavam na rua vazia:
Olha Pai! Uma borboletinha!
Que linda não é filho?
É mesmo pai. Ela vai fazer chocolate para todo mundo. Eu adoro chocolate Pai.

Continuei andando e as vozes sumiram.