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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Presentes de agosto

Já falei aqui que tenho algumas orquídeas em casa. Acho que também já falei que as batizo conforme recebo delas o presente de suas flores. Já postei aqui a Paloma e a história de seu nome. Este mês tive a honra de receber o presente de duas delas:

Marilhia


A primeira dela recebeu o nome de Marilhia. Nesse dia eu recebi a visita de uma grande amiga e ao caminhar no quintal para molhar as plantas vi o primeiro botão de flor aberto. 

O crescimento da haste floral e dos botões de flores foram rápidos, posso dizer que recebi o presente já completo. A alegria foi tão grande, pois esta orquídea estava fraquinha. Eu a tinha colocado na árvore, mas ela não estava bem, então passei para um vaso de barro e ali ela se recuperou totalmente. Então a alegria foi dupla naquele dia, receber a visita de uma grande amiga e ver uma das minhas orquídeas dando flores sem nem me avisar. 
Suas flores pequenas e delicadas foram embora tão rápidas quanto apareceram, mas registrei a sua passagem pelo meu quintal para guardar em minhas memórias, ainda mais recebendo o nome de uma amiga de grande estima.

Lana Cheirosa

 A Lana Cheirosa já foi diferente, a haste floral nasceu a mais de um mês e os seus botões fora crescendo aos poucos. Aumentando assim a expectativa de como seria essa flor. 
Esta orquídea eu sei o nome, muitas delas eu não sei, pois sou iniciante nesta arte de cuidar de orquídeas. O nome da espécie é phalaenopsis, umas das mais bonitas também conhecida como orquídeas das secretárias. 
A Lana cheirosa foi presente de um casal de amigos que ganhou ela com flor, mas ao perder a flor não foi para frente, ganhei duas orquídeas deles, mas uma já estava sem folhas e não consegui salvar.
O nome Lana Cheirosa foi simplesmente pelo motivo da primeira flor abrir no dia em que eu estava dando banho da Lana, então batismo realizado.  
 Ainda tenho mais duas para florescer que estou no aguardo. E as duas já estão na segunda florada em minhas mãos. Uma se chama Vó Lena, pois quando ela deu a primeira flor eu tinha acabado de ganhar de presente da avó do meu sobrinho, então ainda tinha as mãos dela sobre aquele florescimento, e a segunda se chama Costinha, que é o nome da Florista que tem um canal no youtube falando sobre jardinagem e muitas orquídeas. Foi com ela que aprendi quase tudo nos cuidados destas belezuras, quem quiser assistir é só procurar por Carol Costa no youtube. Assim que elas florescerem posto notícias aqui.
Por enquanto chega de histórias de batismos, flores e loucuras deste ser que escreve aqui. Abraços e até a próxima.



quarta-feira, 1 de julho de 2015

Vai Curintia!!!!

Então pessoal, "sou CURINTIA". Tá não sou fanático, sou daqueles que faço piada com meu próprio time, não encaro futebol como religião, mas gosto de assistir uma boa partida de futebol.
Eu moro perto da Arena do Corinthians em Itaquera. Então pensei, por que não conhecer a arena e aproveitar para dar uma caminhada? E foi isso que fiz no último sábado, só que não fui em um dia qualquer, fui em dia de jogo, fui para sentir o pulsar da arena com a torcida na arquibancada, fui como se fosse entrar no jogo e lógico que fui acompanhando de minha cãopanheira. Foi uma ótima sensação, uma boa experiência e o melhor de tudo uma bela história para se contar.
Acho que a Lana não tinha visto tanta gente junto, ela se comportou muito bem e muitos torcedores me perguntaram se eu ia entrar com ela no estádio, já pensaram a Lana virar mascote da torcida?
Outra coisa legal foi a reação da Lana ao ver pela primeira vez um bicho chamado cavalo, um não, tinha uns quarenta pelo menos. Estávamos caminhando e a cavalaria passou do nosso lado, a Lana não percebeu, então falei pra ela:"Olha Lana os cavalos." Ela olhou desinteressada e voltou a olhar pra frente e rapidamente olhou de novo como se dissesse: "Que papo é esse Willis?" A partir daí só queria saber dos cavalos e eu querendo continuar a caminhada. Acho que ela nunca mais vai esquecer.
De resto a caminhada foi ótima, o estádio é bonito e o telão que recebe a torcida dá um ar mágico. Filmei um pequeno vídeo do lado de fora só para mostrar uma das minha visões naquele dia. Não briguem comigo, pois a Lana não aparece no vídeo. Desculpem a qualidade do vídeo, meu celular passa longe de ser top. Mas serviu para registrar o momento.
Pessoal se inscrevam no meu canal e se tiverem canais me passem nos comentários que também me inscrevo. Este canal vai ser exclusivo para o conteúdo do PRPP. Ainda vou ver como vou utilizá-lo e aos poucos dou uma cara pra ele, Estou como algumas ideias e conforme eu for colocando em pratica trago para vocês.
Abraço galera.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Tiago Salles é meu nome. Prazer!!!

Boa noite, boa tarde e bom dia.
Como tudo na vida fazemos planos e com o decorrer das práticas muitas coisas mudam. Bem no inicio os meus planos era fazer um canal do youtube e meio que de forma anônima fazer vídeos aonde registraria a minha evolução e processo de aprendizagem da dança e emagrecimento. Como um gordo tentando aprender a dançar poderia ser encarado mais como hilário do que uma melhora na qualidade de vida e não quis tal exposição, mas esta ideia ficou para trás e como eu tinha criado um blog com textos, devaneios e criado também um personagem para assumir a autoria dos textos eu o mantive vivo neste processo.
O nome do blog também mudou o sentido, sem ter mudado o nome, o ritmo hoje que busco não é tanto o da dança e sim o ritmo da vida, então continuo Procurando Ritmo e Perdendo Peso.
Com isso nada do que foi escrito anterior muda muito, pois tudo postado aqui é vivido pelo Tiago e o Atilio entrou na história para ser o narrador, a Lana continua sendo minha cãopanheira, alias me cobrando um passeio, mesmo estando muito frio.
Ao começar andar de bicicleta, que foi uma grande vitória ao ignorar os olhares desligando o radar, pensei que também não havia mais sentido ser só Atilio por aqui.
Outro motivo foi a cobrança por fotos, tanto de antes e depois, como das atividades e desafios. Confesso que não sou muito fã de ser o personagem das fotos, adoro contar história através das fotos, mas vou fazer um esforço, prometo. Mas como gosto e muito de ver as fotos do pessoal, principalmente em atividades e desafios seria injusto não publicar algumas também.
Bom, com o tempo tentarei me habituar que uns retratos meus por aqui, mas ainda a estrela e modelo dessa bagaça vai ser a Lana, beleza?
Para inaugurar as fotos coloco uma foto de tempos atrás, depois vou tentar reeditá-la nos dias de hoje.
Já ia me esquecendo, para ser real no mundo virtual, tem que passar alguma rede social, sem rede social não existe no virtual, pelo menos é o que dizem, então vai ai meu facebook www.facebook.com/tiagosalles.dossantos lá deve ter mais coisas sobre esse cabra aqui, fiquem à vontade de se achegar.
Abraço e prazer em conhecer cada uma que compartilhou momentos e ainda compartilhará.
Assinado Atilio Salles, Tiago Capareto ou Tiago Salles e Atilio Capareto.

terça-feira, 10 de março de 2015

A saga da cãopanheira | Parte II - Cinomose


Estava indo tudo bem com a Lana, já era dona do pedaço. Quando tinha por volta de 6 meses ela já tinha personalidade, elegia os amigos dela, tinha pessoas que adorava e fazia festa, outras que respeitava mas sem muita intimidade e também tinha ou melhor tem as pessoas que ela não pode ver nem pintado de ouro. Alias esses até hoje ela tem as suas implicâncias, não adianta eu brigar e nem falar que a pessoa é amiga, eu tenho que ficar de olho se não sobra um dente e olha que já sobrou, por isso se me perguntam se ela morde apenas digo que depende se ela gostar da pessoa. Se gostar pode abraçar, apertar agora se não sai de baixo. Nessa altura ela era chamada de Lady pela minha mãe, sempre dizia que chegou aqui sarnenta e hoje se acha a última bolacha do pacote. 


Mas nessa época aconteceu um grande problema. Lana contraiu cinomose, de um dia para o outro ela ficou ruim, pensei ser uma doença qualquer, cuidei dela, pensando passar rápido, no dia seguinte ela piorou e levei para a veterinária. Chegando lá rapidamente recebeu o diagnóstico e medicação. A veterinária disse que eu tive sorte em levar ela, pois estava tendo um surto da doença na região e já tinha perdido muitos cachorros com aquela doença. A Lana já estava com o vírus agindo no cérebro, tinha espasmos musculares, não parava de piscar e mexer uma das orelhas além de úlceras nos olhos. A veterinária não deu muitas esperanças, passou alguns remédios para o tratamento e também pediu para voltar dentro de uma semana para uma segunda dose de vacinas. Deu uma aperto no coração, mas fiz tudo que ela pediu e na semana seguinte estava lá de volta, a Lana melhorzinha, mas ainda se recuperando. A veterinária contou que um vizinho também tinha levado o cão dele naquele mesmo dia, só que não teve a mesma sorte, a diferença de horas poderia salvar a vida do cão. Continuei o tratamento, durante um mês fiz visitas para vacinas e mais remédios. Lembro que na época tinha sido uma grana alta em remédios, mas ela voltou a brincar e a ser chamada de Lady por sua folga. 

Por causa da doença ela acabou ganhando uma cama no meu quarto aonde ela dorme nos dias mais frios, está certo que algumas pessoas dizem que nos dias quentes também. 
Ela ficou com algumas sequelas, eu chamo de charme, a orelha, o olho e a pata dianteira tem espasmos, o olho por exemplo não para de piscar e a orelha não para de mexer. Uma vez eu estava no meu quarto e ela na frente de casa e eu ouvi uma criança dizendo para mãe: "Mamãe a cachorrinha está me paquerando, ela gosta de mim"
Com isso ela conquista muitas crianças que passam em frente de casa, com esse charme "seduzente"dela. Algumas crianças chamam a Lana de a cachorra que pisca. 
Termina aqui mais uma parte da saga da cãopanheira.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Jogar futebol, uma questão de honra.

Sei que o público que segue este blog é em sua maioria de mulheres, peço licença a vocês, pois entrarei no tema futebol, mesmo sabendo que a maioria não gosta ou não suportam ouvir falar disso. Mas prometo que a leitura vai valer a pena. Essa história foi vivida por mim e fala um pouco desse cara que estou reencontrando depois de algum tempo, um cara que tinha uma força de vontade gigantesca e superava barreiras enormes. Esse cara foi se perdendo neste mundo, mas acho que aos poucos estou retomando contato com ele e sabe de uma coisa, estou gostando. Vou compartilhar como forma de exercício, espero que gostem.

Questão de Honra

Quando criança eu era sempre o último a ser escolhido para o time de futebol, eu era ruim, mas nunca era o pior, sempre tinha um ou outro pior que eu, mas era batata eu seria o último escolhido ou seria o "próximo". Sempre fui gordinho, não me abatia muito com isso, sentava e esperava minha vez.
Na escola sempre me perguntavam se eu agarra no gol fixo, sempre dizia que não e era deixado de lado. Até um dia que resolvi dizer que agarraria. Não fui muito bem, mas insisti, pois tinha vaga garantida e era melhor jogar no gol que não jogar. Um certo dia, a aula de educação física estava cheia, tinham três ou quatro turmas juntas. Naquele dia entendo que foi uma mudança nos olhares sobre aquele "gordinho que agarrava no gol". As turmas eram misturadas e tinha turmas da quinta, sexta e sétima série, nessa idade a diferença de força é muito grande quando se tem um ou dois anos a mais e eu era da quinta série. Naquele dia eu lembro até hoje, foram vários jogos e eu sai de quadra sem tomar nenhum gol. Tinha um cara, o nome dele era Paulinho, ele tinha uma patada atômica, sempre fazia muitos gols e não era bom entrar na frente dele quando chutava. Mas naquele dia foi diferente, foram várias tentativas, um chute mais forte que o outro e eu estava lá defendendo todos. Lembro como se fosse hoje, no final do último jogo que já tinha acabado ele gritou "segura essa então gordinho"e deu um chute fortíssimo no ângulo, como se fosse em câmera lenta, lembro de ter dado uma ponte, aquelas que o Ronaldo, goleiro do Corinthians dava, e tirei a bola do gol. Os amigos dele tiraram sarro e pela primeira vez me sentia parte daquela coisa de educação física. Pois na época eu achava sortudo quem tinha atestado médico para não passar por tudo aquilo.
Com isso percebi que tinha uma arma em minhas mãos. Na rua a molecada fazia a seleção para jogar os chamados "contra", que consistia em formar um time com os melhores da rua para jogar contra os times de outras ruas. Adivinha que não era nem cogitado para isso. Era uma coisa que tinha vontade, mas nunca pensei em ser chamado, mas a fama da escola chegou na rua e recebi o tal convite. Fiz charme, disse que não era tão bom, mas por dentro pulava de alegria e gritava como louco. Com o tempo eu era peça fundamental do time, não podia faltar. Sempre voltava desses jogos com a parte de trás das perna sangrando, pois jogávamos no asfalto, era raro jogar em quadra e dar ponte e carrinho era e ainda é uma delícia, fazer igual aos jogadores da TV para mim era uma vitória a mais, era literalmente dar sangue pelo time. Lembro quando não podia mais jogar pelo time, por causa de trabalho e os meus amigos me imploravam para jogar e lembrava de quanto eu queria aquilo, deixar de ser ignorado e fazer parte de algo normal, tanto que demorei para deixar de jogar.
Depois de um tempo, já grande, me deparei novamente com está coisa de selecionar os melhores e eu ser deixado de lado. Fazia um curso técnico, e o pessoal organizou um campeonato, e na sala montou-se o time, não fui consultado, tinha uma amizade legal com a galera, não fiquei chateado, pois ali eu já não era um gordinho somente, estava beirando os 110 quilos então a visão sobre meu estado físico parecia ter que ser essa, mas não engoli essa história. Lembro que os rejeitados até tentaram montar um time, mas não deu muito certo, pois por incrível que pareça eu era o melhor do time, mas jogava no gol.
Na época eu fazia dois cursos, então arquitetei um plano. Marquei um contra e levei a turma da minha outra escola para jogar. O time que me rejeitou era bem melhor, entrosado e tinha dois caras que jogavam muito. Naquele dia não sai sem tomar gols, mas os caras demoraram pelo menos uns quinze minutos para fazer um gol, ai depois a diferença entre os times se fez maior, mas ali já tinha fechado o meu plano, conquistado o respeito e provado para aqueles caras que mesmo sendo gordo não seria fácil me derrubar. Acho que conquistei de vez o respeito deles quando fui buscar uma bola que quase entrou no gol, mas eu dei um mergulho e a tirei batendo a cabeça na trave, mas salvando o gol. Bem no fim do jogo fui convidado para ser o goleiro do time e no final dessa história fui premiado com uma camiseta de goleiro dada de presente por todos do time, com o meu nome.
Tenho essa camiseta guardada até hoje, ficou meio apertada, mas terei o prazer de usar ela quando eu for retomar as partidas de futebol, um dos meus objetivos ao perder peso. Pois com o peso que estava, não dava para arriscar. E esse dia está chegando, está bem próximo.
Gordinhos em educação física, sei como é.

terça-feira, 3 de março de 2015

A saga da cãopanheira | Parte 1 - A Chegada do potinho de ouro

A chegada do potinho de ouro

Lá no começo de 2009 recebo uma ligação do meu irmão dizendo: "Você não estava querendo uma cachorra para fazer companhia ao Luthor?" Na hora gerou uma dúvida. Luthor é o cachorro que temos aqui em casa, já velhinho, na época era só ele, mas quando ele chegou tínhamos mais dois cachorros a Paloma e o Marujo, como eles se foram ficou apenas o Luthor. Perguntei para minha mãe sobre essa adoção inesperada. A reposta foi apenas "traz", então meu irmão trouxe. Quando ele chega com ela em suas mãos, um bicho assustado, falhas nos pêlos por causa da sarna e imensos "grãos de feijão" ou carrapatos, o que fiz foi acolher, tentar diminuir o medo de quem estava até aquele momento sozinha em um mundo gigantesco e muitas vezes cruel, a envolvi no braço e conversei com ela pra ficar mais tranquila. Em seguida peguei remédios contra carrapatos e fui aplicando em cima de cada um e eram muitos, enormes. Com todo aquele cuidado e zelo da minha parte ela já recebeu seu primeiro apelido "potinho de ouro".
Naquela mesma noite pedi ao meu irmão para fazer o batismo, já que ele achou, ele dá o nome. O nome escolhido foi Lana, quem assistiu Smallville já sabe que meu irmão era fã da serie, sem contar que depois de um tempo ele pegou um cachorro pra ele e adivinha o nome dado? Luthor também, justificando que o daqui de casa é o Lionel Luthor e o da casa dele é o Lex Luthor. Não sou eu que vou brigar. A única cachorra que dei o nome foi a "Pichicha" já dá para perceber que não sou bom para dar nomes.
Bem finalizo aqui a primeira parte da história da minha cãopanheira. Espero que tenham gostado da narrativa. Logo mais escrevo a segunda parte que vou falar sobre a doença que ela teve e que aproximou ainda mais o laço entre nós.