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sábado, 28 de janeiro de 2023

Os Melhores do Ano: Top 20 [10.º - 1.º] #2022

Depois da primeira parte do Top 20 de 2022 do Hoje Vi(vi) um Filme, revelamos agora os dez lugares cimeiros. Rebeldia, feminismo ou nostalgia são os principais ingredientes deste Top 10.

Eis os meus 10 favoritos de 2022 (estreados no circuito comercial de cinema e streaming, em Portugal). 

10.º X (2022), de Ti West

X é nostalgia pura, um slasher moderno que é todo ele uma homenagem ao cinema de terror (e não só). 


9.º Revolta (2022), de Tiago R. Santos

São apenas quatro actores dentro de uma casa, durante um jantar que não o chega bem a ser, assombrado pela pandemia, pelos filmes de John Carpenter, pelas redes sociais e por uma revolução nas ruas de Lisboa. Um filme minimalista e claustrofóbico, tal qual a época em que foi filmado.


8.º O Menu / The Menu (2022), de Mark Mylod

A experiência cinematográfico-gastronómica que O Menu, de Mark Mylod, proporciona não é para palatos sensíveis. Ralph Fiennes é o chef anfitrião, que dita as ordens neste pesadelo de emoções culinárias. E que delícia de comédia negra!


7.º Fogo-Fátuo (2022), de João Pedro Rodrigues

Provocador, sarcástico e eficaz, Fogo-Fátuo mantém e vai além dos temas que têm marcado a filmografia de João Pedro Rodrigues. O passado esclavagista português é indissociável da narrativa principal, mas igualmente a sexualidade, a política, os incêndios e o racismo. Assente essencialmente na estética, no culto dos corpos, o filme irá sempre despoletar sentimentos - sejam eles quais forem - na plateia, e ficará na cabeça - temas, imagens e canções - durante muito tempo.


6.º A Pior Pessoa do Mundo / Verdens verste menneske / The Worst Person in the World (2021), de Joachim Trier

Joachim Trier nunca traz temas fáceis para o seu cinema. Na aparente simplicidade dos seus filmes, há uma complexidade de emoções e sentimentos. A Pior Pessoa do Mundo é mais um exemplo - talvez o melhor da sua carreira - de como uma longa-metragem é capaz de criar um conflito de sentimentos na plateia, ao mesmo tempo que retrata as personagens com um realismo tão doce como cruel - tal qual a vida.


5.º Flee - A Fuga / Flugt (2021), de Jonas Poher Rasmussen

Flee - A Fuga revela na tela do cinema as confissões de uma vida e o sofrimento de um homem, guardado em segredo absoluto, ao longo de muitos anos. Jonas Poher Rasmussen cria um documentário, que junta a animação às imagens de arquivo, e conta ao Mundo a amarga história de superação de um jovem refugiado, de Cabul a Copenhaga. 





A Oeste Nada de Novo filma, com uma beleza aterrorizante, a Primeira Guerra Mundial do lado do inimigo - o dos alemães -, revelando a inutilidade de um conflito armado que ceifou milhões de vidas. A crueldade e a barbárie da guerra são retratadas com um realismo impressionante, num filme que ficará na memória pelo lado humano que capta, através de simples gestos ou olhares, e onde, afinal, todos foram vítimas.

3.º A Nossa Terra, O Nosso Altar (2020), de André Guiomar

Em A Nossa Terra, o Nosso Altar, André Guiomar entra no quotidiano e na intimidade das famílias do bairro do Aleixo (entretanto demolido), no Porto, ao longo de vários anos, seguindo a tensão e as mudanças impostas a uma comunidade unida por laços tão fortes como os de sangue.


2.º A Filha Perdida / The Lost Daughter (2021), de Maggie Gyllenhaal

Muito para além da maternidade, A Filha Perdida é também sobre liberdade de escolha, emancipação, arrependimento e redenção. Sem julgamentos, Maggie Gyllenhaal solidariza-se com as Ledas da vida real, contra expectativas desiguais.


1.º Drive My Car (2021), de Ryûsuke Hamaguchi

Ryûsuke Hamaguchi conduz-nos pela estrada sinuosa das emoções em Drive My Car e, na sua aparente simplicidade, chega aos mais profundos sentimentos, dentro e fora do ecrã. As três horas de filme propõem reflexão, introspecção e, todavia, nunca monotonia. Se, por um lado, uma morte precoce vem mudar a vida de várias personagens e o foco da acção, por outro, o Teatro - o texto e as palavras - tem um papel central na exorcização dos fantasmas que se teima em não deixar partir.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Os Melhores do Ano: Top 20 [20.º-11.º] #2022

2023 já começou, e é mais que hora de fazer o nosso balanço do ano cinematográfico que terminou. Não vimos tantos filmes como gostaríamos, não houve muitos que nos enchessem as medidas. Ainda assim, fizemos o nosso Top 20 cujos filmes são bastante equilibrados, de diversos géneros cinematográficos e onde se destaca a qualidade, em especial do Top 10.

Eis o Top 20 de 2022 do Hoje Vi(vi) um Filme, sempre tendo em conta as estreias no circuito comercial de cinema em Portugal ao longo do ano e nas plataformas de streaming. Aqui ficam os meus eleitos, do 20.º ao 11.º lugares.

20.º Restos do Vento (2022), de Tiago Guedes 

Tiago Guedes pretende imiscuir-se no centro da violência e perceber como pode ela ter origem nas sociedades envolventes. Esta pequena vila sem nome guarda em si o rastilho que faz despertar o que de pior pode existir no ser humano. Rituais ultrapassados, escondidos dentro de baús, estão mais vivos do que se pensa, num local onde parece não existir lei. E, por muita boa vontade que alguns tenham, as novas gerações cultivam os piores vícios e medos, da mesma forma que os seus pais: com humilhação, violência, machismo e abusos.


19.º 28½ (2020), de Adriano Mendes

28½ é o espelho dos obstáculos e do desencanto que o fim da inocência - e da adolescência - traz a cada um. O foco é a protagonista Teresa e os desvios e desfoques que a vida leva, por vezes, e que as palavras não são suficientes para explicar. 


18.º Top Gun: Maverick (2022), de Joseph Kosinski

É num cinema quase artesanal que Top Gun: Maverick se revela uma lufada de ar fresco entre os filmes de acção frenéticos e cheios de CGI que povoam as salas. Eis como a simplicidade faz a diferença, e como ir ao cinema ver um blockbuster ainda pode oferecer boas surpresas. Eis Maverick no seu esplendor.


17.º O Homem do Norte / The Northman (2022), de Robert Eggers  

O Homem do Norte veio alargar o espectro da filmografia de Robert Eggers, reforçando a criatividade e o talento que o realizador tem para entorpecer as audiências e, ao mesmo tempo, prendê-las à visceralidade tanto visual como psicológica da sua obra.


16.º Crimes do Futuro / Crimes of the Future (2022), de David Cronenberg

A estranheza está de volta ao cinema de David Cronenberg. Num futuro onde tudo é antigo e está em ruínas, os corpos alteram-se e a dor, o prazer e a arte misturam-se para o êxtase das massas, que sempre deliraram com o grotesco. Eis Crimes of the Future, a sua estética singular e personagens tão ambíguas, mas igualmente fascinantes. 


15.º Casa Flutuante (2022), de José Nascimento 

Casa Flutuante marca o regresso de José Nascimento à ficção, numa alegoria entre o passado e o presente de Brasil e Portugal. Colonizadores contra índios, fazendeiros e poderosos contra a floresta e suas tribos: ganância vs. Natureza. O filme deixa-nos num limbo entre as origens e o sentimento de pertença, num filme que transcende fronteiras, crenças e possibilidades, através de uma aura mística impossível de catalogar.


14.º Nope (2022), de Jordan Peele 

Mistério, humor e muitas referências cinematográficas, fazem de Nope mais uma prova da criatividade de Jordan Peele, que reforça a sua posição como um dos mais notáveis realizadores de terror da actualidade.


13.º Alma Viva (2022), de Cristèle Alves Meira

Observadora nata, Cristèle Alves Meira revela grande talento para filmar o sobrenatural, com um toque de humor e intimidade, potenciada pelas memórias que guarda da infância. Aliada à experiência mágica que proporciona, Alma Viva é feminismo e é, com certeza, Mulher.


12.º Decisão de Partir / Decision to Leave / Heojil kyolshim (2022), de Park Chan-wook

Park Chan-wook adora enigmas cinematográficos e Decisão de Partir não foge à regra. Um filme desafiante, de crimes por resolver e amores impossíveis. 


11.º Os Fabelmans / The Fabelmans (2022), de Steven Spielberg

Steven Spielberg filma a sua magia do Cinema em Os Fabelmans, um épico autobiográfico em jeito de elogio à Sétima Arte e à família. Uma obra íntima e tocante, que reflecte a alma do seu autor. 

terça-feira, 13 de abril de 2021

Dia Internacional do Beijo: Os Melhores Beijos de 2020

Num ano tão estranho e com tanto distanciamento, será que há beijos cinematográficos a destacar em 2020? 


No Dia Internacional do Beijo, fizemos a selecção possível de alguns dos mais inesquecíveis beijos do passado ano cinematográfico e que pudemos ver entre Janeiro e Dezembro (nos cinemas portugueses e nas plataformas de streaming). 

Franz (August Diehl) e Fani (Valerie Pachner) em Uma Vida Escondida / A Hidden Life


Laurie (Timothée Chalamet) e Amy March (Florence Pugh) em Mulherzinhas / Little Women


Marianne (Noémie Merlant) e Héloïse (Adèle Haenel) em Retrato de Uma Rapariga em Chamas / Portrait de la jeune fille en feu


Sigrit Ericksdóttir (Rachel McAdams) e Lars Erickssong (Will Ferrell) em Festival Eurovisão da Canção: A História dos Fire Saga / Eurovision Song Contest: The Story of Fire Saga 

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Dia Internacional do Beijo: Os Melhores Beijos de 2019

Estamos em época de evitar afectos. Abraços e beijos ficam para quando a bonança chegar. Mas não podemos deixar de assinalar o Dia Internacional do Beijo no Hoje Vi(vi) um Filme. Sim, porque recordar é permitido.

Escolhemos então, como de costume, alguns dos mais inesquecíveis beijos do passado ano cinematográfico. De 2019, aqui estão seis beijos que ficaram na memória do público e que pudemos ver entre Janeiro e Dezembro (nos cinemas portugueses e nas plataformas de streaming). 

O Dia a Seguir (The Aftermath) - Stephen Lubert (Alexander Skarsgard) e Rachael Morgan (Keira Knightley)


It: Capítulo 2 (It: Chapter Two) - Bill Denbrough (James McAvoy) e Beverly Marsh (Jessica Chastain)


e Beverly Marsh (Jessica Chastain) e Ben Hanscom (Jay Ryan)


Dor e Glória (Dolor y gloria) - Salvador Mallo (Antonio Banderas) e Federico Delgado (Leonardo Sbaraglia)


Joker - Arthur Fleck (Joaquin Phoenix) e Sophie Dumond (Zazie Beetz)


A Favorita (The Favourite) - Queen Anne (Olivia Colman) e Lady Sarah (Rachel Weisz)

terça-feira, 31 de dezembro de 2019

20 Documentários da Década 2010-2019

O género documental também merece destaque neste final de ano, com um top 20 de alguns dos grandes documentários da década. Estas são as escolhas do Hoje Vi(vi) um Filme:

1. Senna (2010), Asif Kapadia

2. The Act of Killing (2012), Joshua Oppenheimer e Anónimo


4. Amy (2015), Asif Kapadia


6. Apollo 11 (2019), Todd Douglas Miller

7. El botón de nácar (2015), Patricio Guzmán




11. At the Heart of Gold: Inside the USA Gymnastics Scandal (2019), Erin Lee Carr

13. Samsara (2011), Ron Fricke



16. Exit Through the Gift Shop (2010), Banksy

17. Blackfish  (2013), Gabriela Cowperthwaite

18. Jane (2017), Brett Morgen