domingo, novembro 13, 2016
PORQUE SURGEM TRUMP’S?
quinta-feira, agosto 18, 2016
A POLÍTICA E O PODER DO DINHEIRO
terça-feira, julho 26, 2016
TURISMO E DINHEIRO
segunda-feira, setembro 07, 2015
FELICIDADE E DINHEIRO
quarta-feira, janeiro 08, 2014
SAÚDE MAIS RÁPIDA PARA RICOS
segunda-feira, abril 29, 2013
O DINHEIRO
Tão bonito, o maganão!
Tem tanta graça, o maldito,
Tem tanto chiste, o ladrão!
O falar, fala de um modo...
Todo ele, aquele todo...
E elas acham-no tão guapo!
Velhinha ou moça que veja,
Por mais esquiva que seja,
Tlim!
Papo.
E a cegueira da justiça
Como ele a tira num ai!
Sem lhe tocar com a pinça;
E só dizer-lhe: «Aí vai...»
Operação melindrosa,
Que não é lá qualquer coisa;
Catarata, tome conta!
Pois não faz mais do que isto,
Diz-me um juiz que o tem visto:
Tlim!
Pronta.
Nessas espécies de exames
Que a gente faz em rapaz,
São milagres aos enxames
O que aquele demo faz!
Sem saber nem patavina
De gramática latina,
Quer-se um rapaz dali fora?
Vai ele com tais falinhas,
Tais gaifonas, tais coisinhas...
Tlim!
Ora...
Aquela fisionomia
É lábia que o demo tem!
Mas numa secretaria
Aí é que é vê-lo bem!
Quando ele de grande gala,
Entra o ministro na sala,
Aproveita a ocasião:
«Conhece este amigo antigo?»
— Oh, meu tão antigo amigo!
(Tlim!)
Pois não!
João de Deus
quinta-feira, maio 26, 2011
O (MAU) CHEIRO DO DINHEIRO
Quando se fala de dinheiro não se fala de ética ou de moral, porque a cegueira do lucro não se compadece com estas coisas.
Não pretendo dizer que ter dinheiro é em si mesmo mau, mas quando o único objectivo de alguém é o dinheiro e nada mais conta, então os escrúpulos e a integridade são abandonados e vale tudo para se obter mais e mais dinheiro.
Os bancos são geridos por pessoas e por isso mesmo além da regulação dos mercados, que é pouca, apenas a consciência dos seus gestores os pode guiar e levar a ter ética e a saber recusar certos negócios ditos sujos.
Veio agora a público que mais de 160 instituições financeiras privadas e públicas, entre elas bancos europeus, continuam a investir em fabricantes de bombas de fragmentação, apesar da sua proibição.
Percebe-se cada vez melhor as reticências e a resistência à regulamentação e fiscalização da banca, que afinal nem é fiável nem se rege por princípios.
quarta-feira, dezembro 26, 2007
DINHEIRO E PODER
Há quem diga que o neoliberalismo pode conviver com uma sociedade com princípios e ética, contudo a prática vem desmentindo essa tese.
A crise no maior banco privado do país veio trazer à baila a ambição e a hipocrisia que grassa no sistema político nacional. Durante meses as autoridades de supervisão nada disseram, como nada se estivesse a passar, até que alguém decidiu falar alto e lá se mexeu no assunto. A ocasião escolhida, a quadra do Natal, não terá sido apenas uma coincidência, para muitos entendidos, porque quase todos concordam que nesta época o assunto não toma proporções que afectem mais profundamente os negócios da instituição.
Se os problemas do BCP, são apenas assuntos de gestão, a intromissão dos políticos nesta matéria começam a mostrar o que se suspeitava, e dizia à boca pequena, que existe uma grande promiscuidade entre o poder económico e o poder político. A guerra de palavras, com acusações mútuas, entre o PS e o PSD, sobre as personalidades que irão ficar à frente dos destinos do BCP e da CGD, deixa à vista de todos a luta pelo poder e o modo como esta se processa. Nunca como agora, tinham ficado tão claros os métodos utilizados por quem dirige os nossos partidos políticos.