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domingo, novembro 13, 2016

PORQUE SURGEM TRUMP’S?

O chamado mundo ocidental, que se gaba de viver em Democracia, está chocado pela eleição de Donald Trump, não entendendo como é que isso pode ter acontecido. O mesmo já tinha acontecido com o referendo que aprovou o Brexit na Grã-Bretanha.

A explicação é porventura mais simples do que possa parecer, e resume-se ao facto de que a Democracia, nos nossos dias, dá mais importância à economia do que às pessoas.


Na actualidade os governos dão mais importância ao que sai dos encontros do Clube de Bilderberg, ou da ComissãoTrilateral, onde os políticos se desunham por ser convidados.

quinta-feira, agosto 18, 2016

A POLÍTICA E O PODER DO DINHEIRO

A ida de políticos portugueses ao Congresso do MPLA não me surpreende, porque na generalidade, quase todos dizem que tem que existir pragmatismo nas relações externas. As políticas seguidas por Eduardo dos Santos, a situação dos cidadãos angolanos, a perpetuação no poder e a repressão sobre os opositores, não contam tanto como os negócios e o investimento, isto é evidente, ainda que difícil de entender quando se defendem princípios.

Os princípios são quase sempre ultrapassados pela realidade, e as viagens pagas pela Galp, e aceites por políticos, não tiveram as consequências que deviam ter tido, mas nem isso nos pode surpreender muito, porque os lugares da política têm servido muitas vezes para promoção pessoal e como trampolim para o campo dos negócios empresariais, onde a influência conta muito.

Outra medida que é estranha quando existe um governo com apoio das esquerdas, é a possibilidade de acesso indiscriminado às contas bancárias de todos os cidadãos nacionais, alegando-se os acordos internacionais, o que não é verdadeiro nesta extensão. Dizer que esta medida vai permitir evitar a fuga ao fisco, é caricato, pois sabemos que muitos suspeitos de má gestão dos bancos, que estão sob investigação há anos, continuam a fazer grandes vidas e a alegar não ter bens e rendimentos.


A política dos nossos dias, e os seus protagonistas, deixam muito a desejar, mas ainda podemos manifestar o nosso desagrado, quando é caso disso.

terça-feira, julho 26, 2016

TURISMO E DINHEIRO

O dinheiro dos turistas é sempre muito bem-vindo, neste país com debilidades económicas evidentes, mas existem algumas dificuldades que passam despercebidas a muito boa gente.

Repare-se que o Banco de Portugal tem retirado mais notas de 50 euros de circulação do que as que emite, devido ao excesso de notas de grande valor.

Quem atende turistas estrangeiros, em lojas, bilheteiras, restaurantes, ou em outros tipos de serviços, sente muitas vezes dificuldades em fazer trocos devido ao elevado valor das notas apresentadas a pagamento.


Percebe-se a acção do Banco de Portugal ao recolher as notas de valor mais elevado, contudo nota-se que tal movimento não tem correspondência com o aumento de notas de 5 euros, que são muito escassas, complicando muito os trocos.


segunda-feira, setembro 07, 2015

FELICIDADE E DINHEIRO



Todos sabemos que o dinheiro não compra felicidade, mas que dá uma ajuda que não podemos desprezar, isso dá.

Foi conhecido recentemente um estudo feito pelo Instituto Nacional de Estatística do Reino Unido que confirma que o dinheiro traz mesmo felicidade, ou seja, que a satisfação com as condições de vida, a valorização pessoal e profissional, bem como a felicidade, aumentam proporcionalmente à riqueza do agregado familiar.

Porque os ingleses são por natureza bastante cautelosos, acabaram por sugerir no dito estudo que “é possível que o dinheiro dê felicidade, mas também que seja a felicidade a trazer o dinheiro”.

Eu sou muito tuga e muito céptico, e aconselharia os estudiosos a fazerem o reverso, que era estudar se a miséria faz alguém feliz, o que traria luz ao assunto.



quarta-feira, janeiro 08, 2014

SAÚDE MAIS RÁPIDA PARA RICOS

A saúde em Portugal está num estado que devia envergonhar qualquer pessoa com um mínimo de sensibilidade social. 

Infelizmente assim não acontece e há dentro do governo quem esteja orgulhoso do seu trabalho no sector e ainda proclame estar a defender os mais necessitados.

Quando se ouve falar de uma investigação sobre um caso de um doente que esperou anos por um exame, só podem estar a brincar com o Povinho. No próprio dia em que se conheceu a notícia uma televisão fez um exercício simples, telefonando para diversos prestadores de saúde e verificou nas calmas que há discriminação no atendimento dos doentes que necessitam de marcar exames.

O dinheiro facilita as coisas, e quem tem dinheiro é primeiro atendido. Claro que se pode falar de sensibilidade social, mas só se for baseada no volume da carteira...

segunda-feira, abril 29, 2013

O DINHEIRO



O dinheiro é tão bonito,
Tão bonito, o maganão!
Tem tanta graça, o maldito,
Tem tanto chiste, o ladrão!
O falar, fala de um modo...
Todo ele, aquele todo...
E elas acham-no tão guapo!
Velhinha ou moça que veja,
Por mais esquiva que seja,
                            Tlim!
                            Papo.

E a cegueira da justiça
Como ele a tira num ai!
Sem lhe tocar com a pinça;
E só dizer-lhe: «Aí vai...»
Operação melindrosa,
Que não é lá qualquer coisa;
Catarata, tome conta!
Pois não faz mais do que isto,
Diz-me um juiz que o tem visto:
                            Tlim!
                            Pronta.

Nessas espécies de exames
Que a gente faz em rapaz,
São milagres aos enxames
O que aquele demo faz!
Sem saber nem patavina
De gramática latina,
Quer-se um rapaz dali fora?
Vai ele com tais falinhas,
Tais gaifonas, tais coisinhas...
                            Tlim!
                            Ora...

Aquela fisionomia
É lábia que o demo tem!
Mas numa secretaria
Aí é que é vê-lo bem!
Quando ele de grande gala,
Entra o ministro na sala,
Aproveita a ocasião:
«Conhece este amigo antigo?»
— Oh, meu tão antigo amigo!
                            (Tlim!)
                            Pois não!


João de Deus



quinta-feira, maio 26, 2011

O (MAU) CHEIRO DO DINHEIRO

Quando se fala de dinheiro não se fala de ética ou de moral, porque a cegueira do lucro não se compadece com estas coisas.

Não pretendo dizer que ter dinheiro é em si mesmo mau, mas quando o único objectivo de alguém é o dinheiro e nada mais conta, então os escrúpulos e a integridade são abandonados e vale tudo para se obter mais e mais dinheiro.

Os bancos são geridos por pessoas e por isso mesmo além da regulação dos mercados, que é pouca, apenas a consciência dos seus gestores os pode guiar e levar a ter ética e a saber recusar certos negócios ditos sujos.

Veio agora a público que mais de 160 instituições financeiras privadas e públicas, entre elas bancos europeus, continuam a investir em fabricantes de bombas de fragmentação, apesar da sua proibição.

Percebe-se cada vez melhor as reticências e a resistência à regulamentação e fiscalização da banca, que afinal nem é fiável nem se rege por princípios.



FOTOGRAFIA
By Palaciano

CARTOON

quarta-feira, dezembro 26, 2007

DINHEIRO E PODER

Tornou-se vulgar ouvir dizer que ter dinheiro significa ter poder. É uma verdade indiscutível sabendo nós que numa sociedade neoliberal como a que se está a criar, tudo gira em torno do dinheiro e do lucro.
Há quem diga que o neoliberalismo pode conviver com uma sociedade com princípios e ética, contudo a prática vem desmentindo essa tese.
A crise no maior banco privado do país veio trazer à baila a ambição e a hipocrisia que grassa no sistema político nacional. Durante meses as autoridades de supervisão nada disseram, como nada se estivesse a passar, até que alguém decidiu falar alto e lá se mexeu no assunto. A ocasião escolhida, a quadra do Natal, não terá sido apenas uma coincidência, para muitos entendidos, porque quase todos concordam que nesta época o assunto não toma proporções que afectem mais profundamente os negócios da instituição.
Se os problemas do BCP, são apenas assuntos de gestão, a intromissão dos políticos nesta matéria começam a mostrar o que se suspeitava, e dizia à boca pequena, que existe uma grande promiscuidade entre o poder económico e o poder político. A guerra de palavras, com acusações mútuas, entre o PS e o PSD, sobre as personalidades que irão ficar à frente dos destinos do BCP e da CGD, deixa à vista de todos a luta pelo poder e o modo como esta se processa. Nunca como agora, tinham ficado tão claros os métodos utilizados por quem dirige os nossos partidos políticos.

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FOTOS * SENTIMENTOS
Josephine

Тихончук Анна

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CARTOON

Garnotte

Patrick Chappatte