A minha intervenção ontem no Fórum Esfera(s), organizado pela Universidade de Coimbra. Ler aqui
Saturday, 11 October 2025
Wednesday, 17 September 2025
Οι ευρωπαϊκοί πολιτιστικοί οργανισμοί έχουν ανοσία στην πολιτική πίεση;
To 2024, όταν κουβεντιάσαμε, ομάδες πίεσης στις ΗΠΑ, όπως οι Moms for Liberty, είχαν προσπαθήσει να απομακρύνουν από σχολικές και δημόσιες βιβλιοθήκες 2452 βιβλία (σύμφωνα με την ALA, που ανέφερε επίσης ότι την εικοσαετία 2001-2020, ο μέσος όρος ήταν 273). Τα βιβλία αναφέρονται κυρίως σε χαρακτήρες ή θέματα ΛΟΑΤΚΙΑ+, καθώς και στο ρατσισμό, την ισότητα, την κοινωνική δικαιοσύνη, τον αμερικανικό εμφύλιο ή τη θρησκεία. Πάμπολλες ειδήσεις αναφέρονται σε απειλές προς βιβλιοθηκάριους και απολύσεις, καθώς και στα σοβαρά προβλήματα ψυχικής υγείας που αντιμετωπίζουν οι επαγγελματίες αυτοί. Ρώτησα τότε την Emily αν υπερβάλλουμε όταν αντιδρούμε στις χώρες μας στην παραμικρή ένδειξη λογοκρισίας, μισαλλοδοξίας, μη ανεκτικότητας, λεκτικής βίας στο χώρο του πολιτισμού. “Κάθε άλλο”, μου απάντησε. “Εμείς φτάσαμε εδώ που φτάσαμε γιατί αφήναμε συνέχεια περιθώρια.”
Saturday, 26 April 2025
A liberdade quer virtude e ousadia
Deixe aqueles que sentem pesada
A mão cuprosa do medo
Viver sob o jugo da escravidão;
Coragem e virtude é o que
A liberdade quer.
“Quarta Ode, A Samos” por Andreas Kalvos
Li o livro de Lonnie Bunch “A Fool’s Errand” como se fosse um romance fascinante. Com a mesma urgência, com o mesmo prazer e emoção. Tive a honra de conhecer Lonnie Bunch em Lisboa, há pouco mais de dois anos. Para além da sua inteligência, outra coisa que me marcou foi a sua humildade. Encontrei a combinação destas duas qualidades no livro também. E senti admiração pela sua generosidade em partilhar connosco esta aventura de criar um museu, começando com uma equipa de dois e sem colecção: os sonhos e as ambições, os valores e os princípios, os erros de julgamento, os fracassos, os sucessos planeados e não planeados. E também a visão subjacente de “tornar a América melhor”. Como disse Lonnie Bunch, não se tratava apenas de “que tipo de museu eu queria, mas também em que tipo de América eu acreditava” (p.183). Tudo isto junto dá-nos um dos manuais mais essenciais sobre liderança na área dos museus ou da cultura.
Monday, 24 February 2025
A máquina de lavar roupa do Donald
| Sophia Linospori e Konstantina Mauropoulou em "A máquina de lavar roupa" de Thanasis Triaridis |
No mês passado, tive a oportunidade de ver a peça de Thanasis Triaridis “A máquina de lavar roupa”. Duas mães encontram-se três vezes numa lavandaria pública. No primeiro encontro, a mãe A parece perturbada, chocada, profundamente triste: no dia anterior, o seu filho teve a “honra” de realizar a decapitação pública de uma rapariga. A mãe B parece feliz e satisfeita, felicita a mãe A pelo filho e responde à sua preocupação dizendo-lhe que o seu filho fez algo nobre, obedeceu à lei e a lei cuida de todos. A lei diz que as raparigas não são úteis e, por isso, têm de ser eliminadas.
Saturday, 2 November 2024
Sem água, uma pessoa morre em nove dias, mas pode viver cinco anos sem toque humano. Este último será um luxo?
Coro de ex-mineiros nas Minas do Lousal. Juntar-se para cantar era (e é)
importante para eles. (Foto: Maria Vlachou)
O título é uma citação do livro de Justin
O´Connor “Culture is not an industry – Reclaiming art and culture
for the common good”. Antes de entrar no assunto, vêm-me
à memória dois episódios da minha vida profissional.
Em 2016, a Acesso Cultura tomou conhecimento de um grupo de trabalho constituído no ano anterior pelo governo português para fazer face à crise dos refugiados. Neste grupo estiveram representados os seguintes sectores: Direcção-Geral dos Assuntos Europeus/Ministério dos Negócios Estrangeiros, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Instituto da Segurança Social, Instituto do Emprego e da Formação Profissional, Direcção-Geral da Saúde; Direcção-Geral da Educação e Alto Comissariado para as Migrações. A cultura não foi convidada a fazer parte. A nossa associação escreveu ao Ministério da Cultura e foi-nos dito que o grupo estava quase a completar a sua tarefa e que o Ministério iria prestar mais atenção no futuro. Mais atenção a quê…? Ninguém considerou que a Cultura tivesse alguma coisa a ver com a chegada de refugiados a um país pequeno – nem mesmo o Ministério da Cultura e talvez também alguns profissionais da cultura.
Saturday, 26 October 2024
Obrigada, mas não, obrigada.
Não é fácil ler o livro de Ece Temelkuran “How to lose a country: The seven steps from democracy to dictatorship”. A escrita incisiva da jornalista turca torna-se por vezes assustadora, os seus testemunhos pesam muito no coração. Tive de fazer uma pausa de vez em quando. Todas as nossas perguntas, dúvidas, preocupações, frustrações sobre o que está a acontecer à nossa volta, estão neste livro. O que alguns de nós estamos a viver pela primeira vez já aconteceu antes e as táticas nunca foram diferentes. Não só a ascensão de Erdogan, a votação do Brexit, a eleição de Trump são colocadas sob o microscópio, mas Temelkuran tem uma visão clara de até onde precisamos de recuar para encontrar as origens de acontecimentos recentes e actuais e perceber que não fizemos/fazemos nada, embora a forma como se desenvolveram seja, nesta altura, muito previsível. Tão previsível como sete passos.
Saturday, 19 October 2024
And now for something completely different: o museu populista
Em Novembro de 2022, o Ministro da Cultura italiano, Gennaro Sangiuliano, falou sobre a necessidade de proteger melhor as obras de arte das acções dos activistas climáticos e afirmou: “Considerando o enorme património a proteger, a intervenção representará um custo considerável para o ministério e para toda a nação. Infelizmente, só posso prever um aumento do custo do bilhete de entrada.”
A declaração pareceu-me profundamente populista (e
ridícula) na altura. Talvez não seja mais populista (ou ridícula), no entanto, do
que a declaração da National Gallery no dia 17
de Outubro:
“Após os recentes incidentes no interior do museu, é agora necessário introduzir medidas reforçadas para garantir a segurança de todos os que a visitam, do pessoal da National Gallery e da colecção de pinturas da nação.
Saturday, 12 October 2024
Além da lei
| Museu Nacional, Praga. |
Em 2021, estava em Praga a visitar o Museu Nacional. Quando apanhei o elevador para chegar à cúpula e ver a bonita cidade lá de cima, vi que havia um banco. Recordo-me de ter sido invadida por uma forte emoção ao ver este pequeno e discreto gesto de hospitalidade e amabilidade. O museu não incluiu o banco no elevador porque era obrigatório por lei. Reconheceu que nem todas as pessoas seriam capazes de permanecer em pé durante a lenta viagem até ao topo e que queria ter a certeza de que as pessoas se sentiriam confortáveis e seguras; sentir-se-iam bem-vindas. Quando o nosso desejo de abrir as portas a todos (seja lá o que “todos” possa significar) é honesto, partilhar a experiência com todas aquelas pessoas que possam estar interessadas em fazer parte, não estamos condicionados por leis. Estamos prontos para ir mais além.
Sunday, 6 October 2024
Das silenciosas maiorias. Do medo e da liberdade.
Em Julho, escrevi
um artigo para o jornal Público sobre o que se tornou numa
situação extrema de proibição de livros nas bibliotecas escolares e públicas
dos Estados Unidos. Escrevi na altura que os livros contestados tratam
normalmente de questões LGBTQI+, raça e racismo, escravatura, genocídio de
povos indígenas, religião. Existem também inúmeras exigências para que os
livros sobre a puberdade sejam transferidos da secção juvenil para a secção de
adultos... Situações semelhantes estão a ocorrer no Brasil e noutros países,
sendo mais ou menos noticiadas pelos meios de comunicação mainstream.
Um relatório recente sobre a situação nos EUA, publicado pela Knight Foundation, mostrou alguns resultados muito relevantes: 78% das pessoas confiam nas suas escolas públicas para selecionar materiais apropriados; revelou também que “a maioria dos americanos se sente informada sobre os esforços para proibir livros nas escolas, mas apenas 3% dos inquiridos disseram que se envolveram pessoalmente na questão - com 2% a envolverem-se no sentido de defender o acesso aos livros e 1% a procurar restringir o acesso.” (ler mais). O que é que isto nos diz? Muitas pessoas estão informadas sobre o assunto, algumas, poucas, envolvem-se na defesa da liberdade de ler num país democrático, enquanto uma minoria vocal, muitas vezes violenta, tem permissão para decidir o que os outros podem ler e onde. Soa familiar?
Monday, 6 May 2024
Importemo-nos, honestamente
| Foto: Maria Vlachou |
Quando participei na conferência da Balkan Museum Network, no mês passado, tive o prazer de ouvir Łukasz Bratasz, chefe do grupo de Investigação do Património Cultural do Instituto Jerzy Haber (Polónia). A sue “keynote speech” era sobre “Sustainability-conscious management of art collections”. Para alguém como eu, que conhece o básico sobre o controlo das condições ambientais em museus, foi uma palestra surpreendente e refrescante. Talvez também para os que sabem mais do que eu. Porque Łukasz partilhou connosco os resultados de estudos que mostram que os objectos são muito menos vulneráveis às variações ambientais do que se supunha anteriormente e que existem outras formas de gerir colecções de arte, com uma pegada de carbono significativamente mais leve.
Wednesday, 1 May 2024
Nunca mais: como é que se vive à altura de uma missão como esta?
| Imagem retirada de Vatican News (Agence France Presse) |
Em 2014, num post chamado “Em círculos”, escrevia que “Aparentemente, não damos o mesmo valor a todas as vidas humanas e assim, os países europeus representados no Concelho das Nações Unidas para os Direitos Humanos podem abster-se (todos!) na votação para a abertura de um inquérito sobre alegadas violações dos direitos humanos em Gaza; aparentemente, algumas situações do género ‘nunca mais’ são justificadas, e assim os nossos governos podem continuar a apoiar e a vender armas ao governo israelita; aparentemente, cada caso é uma caso e tudo depende, portanto, existem alguns casos do género “nunca mais” em que nós cidadãos comuns podemos reservar o direito de sermos mais ‘equilibrados’ ou neutros.”
Sunday, 24 March 2024
Qual a sensação de viver numa democracia em declínio?
| Claudia Roth, Ministra de Estado para a Cultura alemã, na Belinale. Foto: Andreas Rentz | Getty Images (retirada do The Guardian) |
Há alguns dias, estive num encontro internacional, onde o assunto era museus e democracias em declínio. Ouvimos falar dos infortúnios dos directores de museus polacos, amplamente divulgados na imprensa internacional (exemplos desde 2017: aqui, aqui, aqui, aqui, aqui); ouvimos falar de museus na Hungria, que deveriam “interpretar para o povo as vontades do governo” ou a serem censurados por causa de um projecto de arte participativa que representava o Presidente ou, mais recentemente, a verem um director ser despedido por ignorar a lei contra a “promoção da homossexualidade”, na qual ele próprio votou quando era deputado. Também ouvimos falar da Holanda, onde a extrema-direita tem vindo a atacar há já algum tempo as narrativas dos museus e que está agora a tentar formar um governo, depois de vencer as eleições em Novembro.
Tuesday, 26 December 2023
Desejamos o futuro (ainda)
Fachada do Teatro Nacional D. Maria II, Lisboa, 2020-2021
Dois recentes programas na RTP com foco na cultura, assim como inúmeros encontros com profissionais da área ao longo do ano e nos últimos anos, intensificam a preocupação em relação ao como este sector é entendido e gerido, que visão projecta e como a pratica.
Friday, 10 November 2023
Zia and Manuela were present.
| Conferência da RTCP em Portalegre, 7.11.2023 |
Os encontros profissionais são, cada vez mais, um momento precioso para quem consegue dar a si próprio ou consegue reclamar junto de chefias o tempo para participar. Com cada vez mais profissionais da cultura a falar abertamente de doença mental, de esgotamento, de depressão, de ritmos que não fazem sentido, estes momentos de encontro - em que podemos estar juntos, abraçar-nos, olharmo-nos nos olhos, sorrirmos, conversarmos – são mais que necessários, são urgentes.
Friday, 3 November 2023
Aptos para a democracia: tão natural como a água?
Este ano, tive a oportunidade
de passar três dias no FOLIO – Festival Literário Internacional de Óbidos.
Assisti, entre outras coisas, ao lançamento de “Voltas e Reviravoltas - A Cidadania”, de Ana Maria Magalhães
e Isabel Alçada, com ilustrações de Mantraste. Este é o segundo de 12 livros da
colecção infantojuvenil “Missão: Democracia”,
uma iniciativa da Assembleia da
República, com curadoria da Dora Batalim SottoMayor.
Nesse evento, Isabel Alçada disse que, para os jovens hoje, a democracia é tão natural como abrir a torneira e sair água. Apontei esta afirmação no meu caderno. Criou um desconforto em mim naquele momento e, posteriormente, voltei a ela em diversas ocasiões. Porque, do ponto de vista empírico, não vejo nada disso à minha volta. Porque o oposto da repressão política não é necessariamente uma democracia de qualidade, uma democracia saudável, uma democracia tão natural como a água que sai da torneira.
Monday, 5 June 2023
Museus irrequietos
| Chéri Samba, "Reorganisation". AfricaMuseum, Tervuren (Foto: Maria Vlachou) |
Acompanhar o trabalho de museus que se questionam e que nos questionam é particularmente entusiasmante, motivador e inspirador. Num meio bastante conservador e pesado, estes museus são poucos, muito poucos ainda, e é refrescante poder identificar aquela liderança que mexe com o que for necessário e que ajuda a trazer mudanças necessárias, contaminado aos poucos todo o sector. É neste tipo de museus que eu vejo um esforço verdadeiro e honesto para serem úteis à sociedade, para fazerem parte dela, para serem relevantes.
Sunday, 14 May 2023
E amanhã, o que acontece?
| Último dia do projecto "Esta Máquina Cerca o Ódio e Força-o a Render-se" em Ovar (2022) |
Em 2022, tive a felicidade de participar num projecto muito bonito da ondamarela, chamado ”Esta Máquina Cerca do Ódio e Força-o a Render-se”. Era um projecto que propunha a pessoas de diferentes idades em diferentes localidades do país abordar as questões do ódio, do preconceito, da diferença e da liberdade através de novas criações artísticas, construídas com essas mesmas pessoas. No último dia do projecto, discutíamos o que tinha sido esta experiência para os diferentes participantes. Penso muitas vezes numa adolescente numa dessas rodas de conversa. Quando disse “Os artistas vão-se embora hoje, o projecto acaba. O que acontece amanhã?”, ela murmurou: “Amanhã vai ser um dia triste.”
Sunday, 1 January 2023
O ano do cuidado radical
Perdiz no Cabo Sounio, 2014 (Foto: Maria Vlachou)
Há pouco mais de dez anos, lembro-me da
indignação que senti com um artigo de Clara Ferreira Alves no jornal Expresso,
onde criticava os jovens gregos por se casarem quando o país atravessava uma
grave crise económica. Considerava essa atitude irresponsável, reveladora de
uma falta de noção. Fiquei com raiva porque, no meu ver, a esperança e a
celebração são formas de resistir. A determinação de celebrar perante uma
adversidade é um acto de amor, amor pela vida, amor próprio e amor pelos
outros.
Pensei nisso em diversas outras ocasiões e também ontem à noite, quando vi o fogo de artifício da minha janela e em muitos outros lugares do mundo. Nunca gostei muito do fogo de artifício, sempre me pareceu uma extravagância desnecessária e, também, provocadora de um barulho angustiante para várias pessoas e animais. Mais recentemente, descobri os seus efeitos poluentes. Mas este ano, senti que o seu som “explosivo” era também uma expressão da nossa falta de empatia, pois os ucranianos, enquanto celebravam também a chegada do novo ano (um acto de amor, esperança e desafio), foram mais uma vez atacados e tiveram que correr para os abrigos.
Saturday, 3 December 2022
É mesmo tão difícil de compreender?
| Foto: Justo Stop Oil via The New York Times |
“Museus apertam vigilância preocupados com ações de ‘terrorismo’ ambientalista contra arte”. Não sei se foi a palavra “terrorismo” no título que me chocou mais ou as próprias respostas dadas ao jornalista por diferentes directores de museus portugueses. Respostas que revelam total distanciamento da questão da emergência climática e do papel e impacto que os museus têm sobre ela. Fiquei estupefacta quando o director de um museu nacional afirmou que tinha “alguma dificuldade em perceber o que os museus e as obras de arte têm a ver com este tipo de protesto ambientalista” e que “Está relacionado com a questão do petróleo e da poluição, mas as obras de arte não têm culpa nenhuma. São ações mediáticas, mas é difícil de perceber porque têm as obras de arte de pagar por isto.” Um outro director de um museu nacional disse que considera estas ações preocupantes porque os museus “guardam, restauram e exibem coleções únicas no mundo, [que] estes casos são ‘preocupantes’ para estes espaços culturais, porque "colocam em risco um património que é de todos" e que "deve ser protegido para as atuais e futuras gerações" (essas palavras não serviriam perfeitamente para discutir o nosso património natural e a nossa obrigação para com as gerações futuras?).
Sunday, 2 October 2022
A saúde mental dos profissionais dos museus em Portugal: quem se importa?
| 29 de agosto de 2022; Columbus, OH, EUA; Funcionários e apoiantes do Columbus Museum of Art reúnem-se à frente do museu, antes de entregarem uma carta à administração, solicitando o reconhecimento voluntário do sindicato CMA Workers United. Créditos: Adam Cairns-The Columbus Dispatch |
“Nos últimos meses, a equipa de liderança do YBCA [Yerba Buena Center for the Arts] tem lidado com os impactos e a volatilidade sem precedentes causados pela pandemia do COVID-19.
(…) Hoje, devido a estes impactos, é com pesar que anuncio a eliminação de 27 postos de trabalho no YBCA. Isto representa mais de um terço da nossa equipa, principalmente em postos directamente ligados a eventos e actividades ao vivo, que não se realizarão no futuro próximo. Como uma organização que se preocupa profundamente com os seus funcionários, evitámos fazer estas mudanças enquanto as nossas finanças o permitiram. Também considerámos cuidadosamente a equidade em todas as nossas decisões.