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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Aquathlon Solidário de Natal: imperdível!

Todo mundo reclama do preço das provas, e eu reforço o coro, realmente não é fácil sustentar nosso saudável “vício” em corridas de rua e afins. Quando o assunto são os “...athlons” da vida, ou seja, mais de uma modalidade na mesma competição, pode preparar o bolso que não vai ficar barato. Mas e se, além de gratuita, uma prova ainda fosse comprovadamente bacana, bem organizada e ainda arrecadasse doações? Assim foi mais uma edição do Aquathlon Solidário de Natal, um evento organizado pela Federação Paulista de Triathlon (SPTri) com apoio da Prefeitura de São Paulo e do Centro Esportivo, Recreativo e Educativo do Trabalhador – Ceret e que mais uma vez foi um sucesso.

Começou pela boa ideia de fazê-lo um pouco mais cedo neste ano e mais bem divulgado, arrecadando brinquedos para o Serviço Social Perseverança que se encarregará de destiná-los à crianças carentes neste Natal. Aí eu me pergunto: porque não temos mais iniciativas assim? Será que é realmente tão difícil fazer um evento e conseguir o apoio de Prefeitura, serviços sociais e patrocinadores particulares e ainda fazer alguma coisa boa para alguém que precisa? Aguardo respostas.

O local do evento é o querido PET – Parque Esportivo dos Trabalhadores, em área nobre da Zona Leste de São Paulo. O “querido” é por minha conta, pois além de ter sido o palco do primeiro triathlon que participei e da Corrida 24 Horas na Pista
que lá acontece todo ano, também foi o local que encontrei na cidade para treinar longos períodos de natação, você já sabe com que objetivo. A piscina do local possui 100m X 50m, a maior da América do Sul. Não tem ideia quanto é isto? Uma piscina semi-olímpica, típica de clubes, tem 25m de extensão.

Uma vez entregue o brinquedo e retirado o kit, é hora de esperar pela bateria de largada correspondente à faixa etária, no meu caso às 11:00 da manhã. Enquanto isso, a garotada de 7 anos em diante dava um show de esportividade em distâncias menores mas que enchiam de orgulho os paizões e mãezonas (que merecem todo nosso respeito por incentivar os filhos a praticar atividade física). Chegada a hora de nossa bateria, fomos para a água extremamente gelada, pois além de não ser uma piscina aquecida, o dia anterior havia sido nublado e o sábado
estava ainda com fortes ventos frios. Ainda tive tempo de vestir uma camisa de neoprene para perder menos calor, mas no geral o pessoal trincava os dentes na largada.

Foram 500 metros de natação, 2 voltas de 250 metros contornando grandes boias amarelas na piscina. Uma crítica, que pretendo levar ao conhecimento da organização, diz respeito à dever existir no regulamento alguma regra para que o atleta não “andasse” na piscina, pois como esta era bem rasa, muitos transformaram a prova em um “andathlon” ao contornar as boias. Como disse no ano anterior, quero ver fazer isto no mar. Terminei mais atrás que os demais, mas nadei o tempo todo, fui lá para isso!

Na sequência, hora de “morfar”: tira óculos de natação, touca e camisa de neoprene, põe camiseta da prova, número de peito, meia, calça o tênis, boné e óculos de sol e sai para 3 Km de corrida,
divididos em 3 voltas. Pensa que é fácil? Não só pela mudança de musculatura em ação, o parque ainda contém umas subidinhas legais no trajeto, para dar mais emoção. E terminei minha prova com 31:50, naturalmente não dá nenhum pódio, mas estenderam a faixa para a maioria dos atletas, um gesto muito legal. (FOTO: Débora Arantes – ATM/SPTri)

Uma prova incrível, muito bem organizada e divertida, e que com certeza trará novos adeptos aos esportes de troca de modalidades (isto vicia, viu?). Infelizmente, dou nota zero para os atletas que só se inscreveram, ou seja, separaram a vaga e não compareceram ao evento. Das 8 folhas de resultados no arquivo enviado pela organização, mais de 3 são de pessoas que não largaram. Prova gratuita não te dá o direito de tirar a inscrição de quem quer participar!


Que venham os próximos, e que a criançada fique muito feliz ao receber a pilha de brinquedos arrecadados!

Parabéns aos atletas e aos organizadores!

Mais informações e fotos: Aquathlon Solidário de Natal bate recordes em sua segunda edição

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Aquathlon Solidário de Natal: voltando às origens

Tem coisa melhor que voltar aonde tudo começou? Ou melhor, não tudo, mas aquele “braço” que sai da estrada e leva você para outros caminhos, e neste caso, sem volta. Antes de falar do Aquathlon Solidário de Natal deste último domingo, um pouquinho da minha história...

Tudo começou lá em 2010, onde no final do ano eu havia comprado uma Caloi 10 só para variar um pouco da mountain bike de vez em quando. Pouco tempo depois apareceu uma oportunidade de participar de um pequeno
triathlon (leia em Meu Primeiro Triathlon!) e lá fui eu ao PET – Parque Esportivo do Trabalhador aqui em São Paulo enfrentar uma distância simbólica no esporte de tripla modalidade. Nadar, pedalar, correr, na sequência, sem descanso. Como eu comecei o outro post: “no que foi que eu me meti agora?”. Tudo bem, 200 metros de piscina, 4 Km de pedal e 1,2 de corrida. Missão cumprida.

Dizem que a corrida tem um “bichinho” que quando morde você não vai encontrar antídoto e fica viciado de cara, toda semana procurando provas e treinos. Mas o “bichinho” do triathlon injeta o veneno mais fundo, e a abstinência é na maior parte do tempo, longa. Além de ser um esporte caro, exige logística diferenciada, e não é qualquer organizador que põe a cara com um evento dominado por um público elitizado. Como diz a piadinha: “Minha mulher disse 'eu ou o triathlon!'. Vou sentir saudades dela...”.

Bom, não chegou a tanto, mas daquele dia em diante, nadar e pedalar viraram parte da minha rotina. Seja como for, até hoje eu não me considero triatleta, sou mais um entusiasmado pelo esporte do que qualquer outra definição mais séria.

O bom filho a casa torna...

Então, mais uma vez eu recebo um e-mail da SPTRI informando de uma prova organizada pela Brasil Fit no mesmo parque, desta vez um Aquathlon (500 metros de natação + 3 Km de corrida) em um final de semana sem nenhum evento marcado. O preço: um brinquedo a ser doado para uma instituição neste Natal (isto não é preço, é solidariedade!). Fiz a inscrição na hora, e no ensolarado domingo estava eu lá.

Brinquedo entregue, recebi camiseta e número de peito com chip descartável colado no verso. Está ótimo, vim aqui para o evento, não para levar bugigangas! Divididos
em baterias por faixa etária e modalidade, os participantes caíam na água para um trajeto pauleira para quem está acostumado com a tradicional piscina semi-olímpica (25 metros): 100 metros até a primeira boia, 50 até a segunda e mais 100 metros, repetindo o percurso para dar 500 metros. Teve muito sabichão que aproveitou a piscina rasa para caminhar. Para vocês, um aviso: quero ver você fazer isso no mar ou na represa! Minha consciência está limpa, foram 500 metros de braçadas.

Saí da piscina como um dos últimos da bateria, mas eu não cobro resultados de pódio do meu corpo, quero completar no meu ritmo. Transição rápida colocando o número de peito já ajeitado na cinta elástica, meia e tênis, lá vou eu. E o percurso tinha subidas, para completar o desafio das duas voltas de 1,5 Km. Pronto, mais uma missão cumprida, 30:42 passaram muito rápido, quero mais!

Pequenas falhas

Não é crítica, mas sugestão para este tipo de prova: cheguei, vi a lista com meu número e fui retirar o kit. Entregaram sem conferir documento ou pedir assinatura, só marcaram “OK” na lista. Eu poderia dizer que era o Michael Phelps e pegar o número dele, entende? Mais controle nesta hora, aqui é um país de gente muito “esperta”!

Mas o que deu nos nervos não foi culpa da organização, apesar de que um pouco de ação do staff teria evitado: gente caminhando pelo percurso de corrida, como se nada estivesse acontecendo! Quem conhece o PET sabe o tamanho do parque, mas mesmo assim alguns paquidermes insistiram em andar em fila dupla no circuito! Gente folgada e mal educada, como em todo lugar.

Até lá eu sou reconhecido!

O colega Miler da Exercitt me encontrou lá e conversamos um pouco a caminho da área de transição. Um fato curioso que ele lembrou: no triathlon lá em 2010 eu estacionei a bike ao lado dele e nem percebi, de tão assustado que estava naquele evento! Mais adiante encontrei o Ademir do blog Iron Man que está pegando o gosto por eventos de múltiplos esportes, já tendo participado também do Duathlon de Guarulhos. Muito legal encontrar estes guerreiros antes da largada!

E qual a graça dos “...athlons”?

Simples: você se sente um “Transformer”, tá lá na maior pauleira nadando e tem que mudar a mecânica para a corrida ou bike, ou sai da bike e começa a correr, enfim, é uma adrenalina e tanto!



Não experimentou ainda? Tá esperando o quê?

Confira também a matéria no site da SPTRI:
Aquathlon Solidário de Natal atrai novos praticantes e arrecada uma montanha de brinquedos


segunda-feira, 28 de maio de 2012

Aquathlon Guarujá: nome novo, mesmo formato

Funciona assim: você vem por uma pista com esquis e depois atira com uma pistola de ar num alvo fixado num ponto do percurso... bom, isto é Biathlon, um esporte olímpico que mais lembra filmes dos James Bond, então o nome da competição onde você nada e na sequência corre passou a ser chamado de Aquathlon. Enfim, já que continua a “secura” de provas no calendário, pelo menos as que eu tenho como comparecer, o jeito foi fazer novamente esta doideira de nadar 500 metros na Praia da Enseada no Guarujá e em seguida enfrentar mais 3 Km de corrida.

Apesar da semana fria em São Paulo, o sol abriu pra valer no sábado, o que ajudou bastante a normalizar a temperatura da água na parte da tarde. Não que estivesse quente, aliás, estava um pouco agitada, inclusive com observação atenta dos bombeiros quanto à bateria mirim que viria após os marmanjos. Guarujá não é tão perto quanto Santos ou Praia Grande, mas eu gosto deste formato de prova, então valeu a pena fazer o passeio até o litoral.

A organização foi novamente da TH5 Eventos, que apesar de bem eficiente, ainda precisa rever dois pontos que eu já havia alertado quando participei desta prova no ano anterior: entrega de kit sem nenhuma identificação do corredor (RG, por exemplo) e área de transição muito aberta. Para quem não conhece eventos de triathlon e afins, a transição é uma área “imaculada”, ou seja, apenas atletas e organização podem ter acesso, e isto não era o que se observava no quadrado cercado por grades no meio da areia. Novamente, fica a sugestão de rever estes pontos.

A largada dos aproximadamente 300 atletas aconteceu um pouco depois das 14:00 horas, um pequeno atraso mas sem maiores prejuízos, pois trata-se de uma prova rápida. A maré estava tão “estica e puxa” que quase dava para ir andando até a primeira boia. Entre a primeira e a segunda boia a coisa era um pouco diferente, pois o nadador sacolejava no vai e vem da água, e para chegar à praia à partir da segunda boia dá-lhe perna para vencer a arrebentação. Daí é só sacar a roupa de borracha (para os que estavam com a vestimenta), calçar o tênis e correr 1,5 Km na areia mais 1,5 Km no
asfalto (calçada). E os tempos totais: Natação 00:10:26 Corrida 00:17:34. Camiseta bonita e medalha em acrílico com efeito "3D", ou seja, uma boa prova.

Pois bem, mudou-se a nomenclatura por determinação da Federação Paulista de Triathlon (SPtri) e Confederação Brasileira de Triathlon (CBTri), mas o formato da prova continua o mesmo. Com um pouquinho de treino de natação você consegue enfrentar uma prova dessas numa boa, mas fica sempre o conselho de chegar um pouco antes e encarar o mar antes da largada para não “travar” logo na saída.

E voltamos ao calendário magro. Próxima prova, a menos que apareça alguma coisa inesperada, será a Maratona do Rio.

O jeito é começar a aumentar as quilometragens semanais...