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Poeta por inspiração e imposição da alma... Uma pessoa simples, que vive a vida como se fosse a letra de uma canção, o enredo de um filme, a preparação para uma vida superior, à espera da eternidade e do encontro com o Criador.
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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Bento XVI resignou há um ano

Bento XVI resignou há um ano. Depois da surpresa inicial a Igreja preparou-se para a escolha do sucessor. O mundo católico aguardou com expectativa a chegada do próximo representante de Cristo na terra. E Francisco, escolhido pelo Espírito Santo e eleito pelos cardeais, surgiu aos olhos do mundo vestido de branco.


Lembro-me bem desse dia mas recordo sempre o dia da eleição de Bento XVI e a sua aparição na varanda. Depois de eu ter ouvido, naquele dia e nos anteriores, comentários sobre a possível eleição de Joseph Ratzinger, o "nazi", o "inquisidor", etc, e como seria difícil para os católicos aceitá-lo depois de terem tido João Paulo II por tantos anos, que seriam inevitáveis as comparações, que Bento XVI seria sempre preterido ao anterior, etc e mais etc, ao ver surgir aquele velhinho de olhos inteligentes e profundos, com ar bondoso e tímido, rendi-me... foi amor à primeira vista, foi sim. Eu nunca antes o havia visto e apaixonei-me.


Amo Bento XVI como amaria um avô, se o tivesse.
Gosto do Papa Francisco mas amo Bento XVI, é facto.
O mundo rendeu-se a Francisco. Gostei de saber que foi a personagem de 2013, tenha isso a importância que tiver... Gosto de ver tantas imagens no facebook com as suas palavras, as suas mensagens, etc. Mas o "meu" Papa continua a ser Bento XVI.
Francisco e Bento XVI são completamente opostos na postura. Um fala muito, o outro escreve muito. Um é tímido e reservado, o outro é extrovertido e simpático. E muitas outras diferenças há entre os dois... porém, algo têm em comum, algo que os une: o amor a Deus e à Igreja.
Por amor um renunciou à cadeira de Pedro, por amor o outro a aceitou. Muito haveria a dizer dos dois mas prefiro referir apenas que são dois grandes homens, dois santos.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Francisco


No passado dia 13 de março a Igreja Católica viu nomeado mais um seu Pastor, sucessor de Pedro e que sucede a Bento XVI, que resignou pela muita idade e falta de forças. Que o Senhor o proteja e abençoe, e que ele continue também  a rezar por nós.
O novo Papa escolheu o nome de Francisco, e como não houve outro com esse nome antes será apenas Francisco, não Francisco I como erradamente se pensou. Só terá a designação de Francisco I quando houver um Francisco II.
Muito se espera de alguém com este nome. Francisco de Assis, em quem o Papa se inspirou, foi um grande santo. Que este novo Francisco, que se nos apresentou no dia 13, tenha o outro a acompanhá-lo no seu pontificado, o que acredito que sim.
Para já tem sido polémico, nas escolhas que faz e atitudes que toma, revelando um espírito virado para os pobres e avesso às riquezas, até às que lhe pertencem por direito. Recusou o Anel do Pescador em ouro, usará um de prata; a cruz que ostenta ao pescoço também não é de ouro mas de madeira; recusou as vestes ricas e os sapatos vermelhos.
Mesmo assim já tem inimigos, que eu bem tenho recebido mensagens a avisar-me contra ele... 
Claro que não acredito nem me interessa do que dizem contra ele, se colaborou com a ditadura ou não, assim como nunca considerei Bento XVI um nazi. Trazer à ribalta pecados antigos, quer tenham existido ou não, só demonstra que quem fala não é cristão e é, além disso, um completo ignorante do que é o Cristianismo e o Catolicismo. 
Ignoram quem foi São Paulo. Ignoram que Deus perdoa os pecados e que quem continua a usá-los contra o pecador se torna mais pecador ainda. Ignoram a beleza e a paz do perdão. 
Ignoram Deus, simplesmente.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

A propósito da resignação



Quando ouvi a notícia da resignação do Papa, pelas 11 horas da manhã, na RR, fiquei com muita pena de Bento XVI. Pena por ele se sentir fraco, desapoiado, só. Tanto que resolveu resignar para que outro, no seu entender melhor do que ele, tome o seu lugar.
Isto mostra toda a dimensão da solidão de ser Papa, rodeado de gente mas sabendo que está só.
No tempo de João Paulo II eu achava que ele devia resignar, quando estava tão velho e doente, principalmente doente, e ainda cumpria as funções do papado, aparecendo em público tão frágil que me parecia que era uma tortura que ele sofria.
Mesmo assim não renunciou, aguentou até ao fim. Mas o Papa não é uma instituição, é uma pessoa. Um ser-humano como eu e vocês, que sente frio e fome e sede, que tem direito a gozar a velhice descansado, sem andar em viagens cansativas de um país para o outro, que tem o direito a que o deixem ser velho.




Dizem que João Paulo II queria resignar mas foi pressionado para não o fazer.
Bento XVI resignou mas sem consultar ninguém a não ser o Espírito Santo, guardou segredo até ao dia em que o anunciou.
Dois grandes homens, duas atitudes diferentes, dois grandes santos.  

Há pessoas que dizem que este Papa "não lhes dizia nada", que "o outro é que era", mas é preciso não esquecer que o Papa é o sucessor de Pedro, não de João Paulo II.
Eu gostava de João Paulo II, foi o Papa da minha juventude, mas quando vi pela primeira vez Bento XVI na televisão, com aqueles olhos tímidos e inteligentes, o sorriso lindo, gostei logo dele, aceitei-o como Papa imediatamente.


A obrigação dos católicos é rezar pelo seu líder, o Papa. O Papa é um homem, não é Deus. Até Jesus pediu ao Pai que afastasse d'Ele aquele cálice. O Pai não o fez, mas enviou um anjo a confortá-Lo.

Rezemos por Bento XVI, para que viva a velhice em paz e sossego. Que ele reze também por nós, pois a oração do Papa, ungido do Senhor, vale muito perante Deus e o mundo bem precisa de orações.




terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Tu és Pedro


Hoje senti necessidade de publicar de novo este poema, feito em vésperas da visita do Papa Bento XVI a Portugal, em maio de 2010.
Como católica e apoiante do Santo Padre, quero deixar-lhe todo o meu apoio e oração, que Deus o ajude, ampare e ilumine. Esta decisão não deve ter sido nada fácil de tomar e se ele achou que o deveria fazer só temos de respeitar a sua vontade, com a certeza de que só a tomou depois de consultar o Espírito Santo e d'Ele receber resposta.

Senhor Jesus, abençoai o Santo Padre.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Bento XVI no Reino Unido


Ao longo dos últimos séculos, a Igreja Católica na Grã-Bretanha tem sido perseguida ou discriminada.

Ainda hoje, os membros da família real que se casarem com católicos ou que se convertam ao catolicismo perdem os seus direitos sucessórios.

Por outro lado, alguns sectores da sociedade inglesa têm desenvolvido uma feroz militância contra a religião, recorrendo, até, a campanhas publicitárias que negam a existência de Deus; há escolas britânicas que proíbem a celebração do Natal, preferindo, muitas delas, chamar férias de Inverno às férias natalícias; e também correram o mundo os casos de enfermeiras e hospedeiras de bordo inglesas, proibidas de usar uma simples cruz ao pescoço.

É nesta Grã-Bretanha fortemente secularizada que se encontra o Papa Bento XVI. E o panorama cultural adverso ajuda a entender as razões da viagem.

Bento XVI não tem escondido a sua preocupação pelo declínio da Europa, onde se assiste a uma espécie de eclipse do sentido de Deus. Por isso, o Papa anunciou recentemente a criação de um Conselho Pontifício para a Renovação da Evangelização.

A visita do Papa a uma Grã-Bretanha fortemente secularizada constitui, assim, uma oportunidade para Bento XVI projectar a mensagem da Igreja, de forma clara e com gestos concretos.

À chegada, o Papa fez questão de lembrar o papel decisivo dos ingleses durante a resistência ao nazismo; regime que, por sinal, se afastou de Deus e que conduziu a humanidade às tragédias que se conhecem.

É um exemplo que os ingleses bem conhecem e a que ninguém na Europa pode ficar indiferente
.

(Retirado de http://www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=150&did=120474)

segunda-feira, 10 de maio de 2010