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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

A FELICIDADE RESULTA DO LIVRE ARBÍTRIO


Viver é pensar, sofrer, rir, etc. Cada um só pode ser feliz à sua maneira. Não há outra forma de o ser. Ou é ou não é, mas isso apenas depende da sua postura perante a sua pessoa e as circunstâncias. Estas são variáveis e o segredo é saber escolher a melhor forma de as enfrentar com o mínimo de sofrimento e com o prazer de as ultrapassar. A vida é luta, é mudança, é avançar mesmo que devagarinho. A morte é a paragem definitiva. E, já que se chorou quando se nasceu, será bom que haja quem, na partida, chore com pena de ficar sem uma pessoa boa, solidária, amiga.

O homem dispõe de livre arbítrio para decidir como agir e, depois, suporta o mal ou o bem resultante das suas acções. Não se pode esperar que uma divindade apague os maus efeitos de um acto errado e dê uma «compensação» como se tivesse havido prática de virtudes. Não seria uma verdadeira divindade justa e estimuladora do bem. Não se devem esperar tais milagres. Assim, a felicidade virá, para cada um, na configuração ajustada ao seu comportamento, quer em pensamentos quer em acções ou omissões.

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sexta-feira, 28 de junho de 2013

VALORES ÉTICOS, SIMPLICIDADE E FELICIDADE


No Jornal de Negócios, encontrei textos que definem um cenário optimista em 2023 originado pelas lições aprendidas com a experiência da crise crise que estamos vivendo. Isto faz pensar no livro 1984 de George Orwell, com a diferença de que este pintava um quadro pessimista e ficou aquém da realidade advinda. Seria óptimo que 2023 ultrapassasse as previsões em optimismo. Os tópicos de Isabel Jonet, presidente da Entreajuda e do Banco Alimentar coincidem na sua essência com escritos já aqui publicados em diversos posts.

Com a devida vénia, vou servir-me de palavras da autora de em 2023 viveremos melhor com menos, regressando à essência para que sirvam de «mandamentos» para melhorar os comportamentos que conduzam ao cenário edénico por ela desenhado para daqui a 10 anos. Esse cenário só poderá ser realidade se nos convencermos dos caminhos a trilhar para nosso bem e dos nossos filhos e netos.

Eis os ensinamentos e sugestões:

Na vida temos que saber separar o essencial daquilo que é secundário, desnecessário supérfluo, isto é aprender a viver com o possível e essencial e procurar valorizar a ética;
A experiência enrique-se com a aprendizagem e as ilações que possamos e consigamos elaborar e retirar de cada um dos momentos vividos, dos melhores e dos piores.
Isso nos permite ter uma melhor qualidade de vida no futuro, sem doentio apego a coisas sem real importância. Valorizar o SER acima do TER.
Com tal aprendizagem conseguiremos ultrapassar os momentos mais difíceis e criar melhores oportunidades de vida, com uma gestão mais racional de poucos recursos e o desprendimento em relação aquilo que não é essencial.
O que é secundário, os sinais de riqueza, de ostentação, o esbanjamento, impedem muitas vezes de valorizarmos aquilo que é fundamental, os valores éticos e a simplicidade. O apego às coisas materiais não essenciais absorve tempo e energias que fazem falta para construção da verdadeira felicidade.
Para bem da sociedade, todos e cada um de nós, uns mais responsáveis do que outros, com maior ou menor capacidade de intervenção, enquanto decisores ou meros agentes económicos ou políticos, mas todos imbuídos do mesmo dever cívico, devemos procurar ser capazes de apresentar e de propor soluções que permitam preparar um futuro em que seja menos provável o aparecimento de crises devidas à hipervalorização das condições financeiras e materiais.
Com a boa gestão de recursos materiais, a Redução de desperdícios, a sua Reutilização, Reparação e Reciclagem, a gestão individual, familiar e empresarial será mais económica e reduz-se a hipótese de carência de recursos.
É provável que surja escassez de recursos mas será bom que eles tenham uma repartição mais justa e equitativa para deles fazermos uma melhor utilização com um critério são de valorização do que é essencial e secundarizando o que é supérfluo, dispensável, não essencial. Assim, com menos, somos capazes de fazer mais e melhor. E,, depois do sacrifício de cada crise, podemos reflectir naquilo que vínhamos fazendo errado e na forma de rectificarmos o comportamento. Podemos, assim, lançar novas bases para uma sociedade em que se transmita aos vindouros o saber adquirido pela experiência e criar uma civilização sustentável.
O regresso à essência das coisas permite deixar aos descendentes uma herança menos pesada e hábitos mais racionais.
Estas reflexões e o hábito de pensar antes de agir permitirá uma nova reestruturação e um novo desenvolvimento das economias, contribuindo para recuperar confiança e tornar mais rigoroso o acesso ao crédito, na medida absolutamente indispensável e devidamente controlada, crucial para criar emprego e gerar crescimento conveniente, sem obsessão.
Com a indispensável intervenção do Estado reeducam-se comportamentos cívicos e de sobriedade na forma de viver em sociedade e nas opções pessoais. Assim se recuperam valores que são pedra basilar de todas as sociedades, se humanizam as interacções e se coloca o Homem no centro das decisões.
O civismo, assim fortalecido, pressuposto fundamental da sociedade ou da humanidade, levará à definição de um objectivo comum, que funcionará como mola impulsionadora e mobilizadora de toda a colectividade, o que, numa lógica de bem comum, reinventa a solidariedade, recupera a noção da responsabilidade colectiva, fomentando a certeza de que os nossos actos individuais são importantes, determinantes, para o bem-estar social, colectivo, global, fazendo interiorizar que existem direitos e deveres que não podem ser menosprezados.
Enfim, é imprescindível um regresso ao essencial, um despojamento de tudo aquilo que tem invadido as nossas vidas, sem lhes acrescentar qualquer valor efectivo. Paralelamente ao esforço individual e aos benefícios daí advenientes, será promovido o desenvolvimento e a redução das desigualdades a nível social e mundial.

Eis alguns títulos de posts já aqui publicados abordando estes ideais:

Pensar antes de decidir http://domirante.blogspot.pt/2008/12/pensar-antes-de-decidir.html
- Simplicidade de vida e justiça social 
- Dinheiro não é o essencial 
- Dinheiro não dá felicidade
- Mark Boyle: Há um ano sem dinheiro 
- Lição de vida dada por um Tuareg
- Dispensar excessos, consumismo e ostentação
- O Homem sensato e a Avestruz
- Simplicidade de vida e justiça social 
- A Simplicidade é louvável
- Simplicidade na vida
- Viver sem dinheiro, de trocas
- Obras faraónicas para ostentação
- PM Holandês usa bicicleta
- Marques Mendes persiste e insiste
- Gestão moderna é o inferno

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quarta-feira, 5 de junho de 2013

SER FELIZ OU TER RAZÃO?


Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire à esquerda, na próxima. Ele tem a certeza de que é à direita. Discutem.

Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.

Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber: - Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais... E ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz.

Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

MORAL DA HISTÓRIA

Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho-me perguntado com mais frequência: Quero ser feliz ou ter razão?

Outro pensamento parecido, diz o seguinte: "Nunca se justifique; os amigos não precisam e os inimigos não acreditam".

Eu já decidi... EU QUERO SER FELIZ e você? NOTA. Texto pequeno mas de grande interesse que merece ser meditado e divulgado Imagem de arquivo

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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Dinheiro não é o essencial

Transcrição de artigo seguida de NOTA

O Steve Jobs da publicidade fartou-se do capitalismo?
Ionline. 18 de Agosto de 2010. Por Vanda Marques

Durante seis anos não disse uma única palavra. O monge Greg Burdulis refugiou-se numa cabana de bambu na Birmânia para reflectir. Enquanto isso, do outro lado do mundo, Alex Bogusky transformava a sua agência de publicidade na mais falada do mundo. O Steve Jobs da publicidade, como foi baptizado, tornou a Crispin Porter & Bogusky na Agência da Década, segundo a revista norte-americana "Advertising Age".

Dedicou duas décadas da sua vida à publicidade, teve clientes como Microsoft, Volkswagen ou Burger King mas bastaram cinco minutos com o monge Greg para perceber que estava com uma crise existencial.

Em Dezembro de 2009 contratou-o para dar aulas de "mindfulness" aos trabalhadores da sua agência, mais ou menos o equivalente a treino da mente, e acabou convertido. Pelo meio, Bogusky, de 47 anos, ainda tentou manter-se na área. Trocou a Crispin pela agência MDC, foi considerado pela revista "Adweek" o director criativo da década, mas não era suficiente.

"Já trabalhei demasiado tempo na publicidade. Não encontro nenhum desafio nesta área", disse "The New York Times" ao anunciar a "reforma". Nem quando lhe ofereceram cerca de 11 milhões de euros Alex Bogusky desistiu da ideia de se demitir. O publicitário, que nasceu em Miami, está decidido e diz que não é uma crise de meia-idade: "Chegas a uma fase em que começas a procurar qual é a tua parte mais genuína." Criado segundo a máxima do pai: "Parte do prazer de ganhar e fazer com que os outros percam", diz agora que quer encontrar o seu lado menos competitivo.

NOTA: Este caso de Alex Bogusky vem juntar-se a outros semelhantes e a várias opiniões conceituadas. Alguns exemplos de leitura com interesse sobre o tema:

- Simplicidade de vida e justiça social
- Dinheiro não dá felicidade
- Mark Boyle: Há um ano sem dinheiro
- Lição de vida dada por um Tuareg
- Dispensar excessos, consumismo e ostentação
- O Homem sensato e a Avestruz

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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Simplicidade de vida e justiça social

Transcrição seguida de NOTA:

Quarenta milionários americanos vão doar parte da sua fortuna
PÚBLICO. 04-08- 2010

Campanha lançada por Gates e Buffett

Quarenta milionários norte-americanos comprometeram-se a doar pelo menos metade da sua fortuna para causas humanitárias, em resposta a uma campanha lançada por Bill Gates e Warren Buffett, dois dos homens mais ricos do mundo.


Buffett prometeu doar 99 por cento do que possui à fundação gerida por Bill e Melinda Gates.

A lista, divulgada um mês depois do lançamento da iniciativa, incluiu nomes como o fundador da CNN Ted Turner, o mayor de Nova Iorque Michael Bloomberg, ou o realizador George Lucas.

Ainda agora começámos, mas a resposta é já formidável”, explicou Buffett, o investidor que prometeu doar 99 por cento do que possui à fundação gerida por Bill e Melinda Gates e está agora empenhado em que outros lhe sigam o exemplo.

Os organizadores explicam que as promessas não implicam uma obrigação contratual, mas apenas um “compromisso moral” e adiantam que os doadores são livres de escolher a organização ou a área a que querem doar parte da sua fortuna, em vida ou após a morte.


NOTA: Que o dinheiro não dá felicidade, nem deve ser pedra de toque para se avaliar do valor das pessoas já aqui foi referido muitas vezes, de que se indicam alguns títulos de posts. Há pobres honestos e sábios e há milionários a quem nada falta para serem os piores bandidos.

Estes quarenta milionários americanos que seguem as pisadas de Bill Gates e Melinda Gates estão na mesma onda dos já aqui citados
Mark Boyle e Karl Rabeder. Oxalá os beneficiados com as sua doações as utilizem da forma mais correcta e que os doadores se sintam bem na vida simples que passarão a levar, pelo manos não terão dores de cabeça com as flutuações da bolsa e a procura das oportunidades de negócio que lhes tiravam muitas horas de sono.

Links:

Dinheiro não dá felicidade

Mark Boyle: Há um ano sem dinheiro

Milionário desfaz-se da fortuna que o faz infeliz

Lição de vida dada por um Tuareg

A Simplicidade é louvável

Imagem da Net.

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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Lição de vida dada por um Tuareg

O valor da simplicidade, do silêncio e do tempo

Transcrição de um texto retirado de um anexo (.pps) recebido por e-mail, com pequenos retoques na gramática.

Uma bonita entrevista com um tuareg realizada por: Víctor M. Amela, Moussa Agassarid

- Não sei a minha idade. Nasci no Deserto do Saara, sem documentos. Nasci num acampamento dos nómadas tuaregs entre Timbuctu e Gao, ao norte de Mali. Fui pastor de camelos, cabras, cordeiros e vacas de meu pai. Hoje estudo gestão na Universidade de Montpellier. Estou solteiro. Defendo os pastores tuaregs. Sou muçulmano, sem fanatismo.

- Que turbante tão formoso!
- É um tecido fino de algodão: permite tapar o rosto no deserto, e continuar a ver e respirar através dele.

- É de um azul belíssimo…
- Nós, os tuaregs, somos chamados de homens azuis por isso: O tecido solta alguma tinta e a nossa pele adquire tons azulados

- Como conseguem esse tom de azul anil?
- Com uma planta chamada índigo, mesclada com outros pigmentos naturais. Para os tuaregs o azul é a cor do mundo.

- Por quê?
- É a cor dominante: é a Cor do céu, do teto de nossa casa.

- Quem são os tuaregs?
- Tuareg significa “abandonados”, porque somos um velho povo nómada do deserto, solitários e orgulhosos: “Senhores do Deserto, é como nos chamam. Nossa etnia é a amasigh (berbere), e o nosso alfabeto, o tifinagh.

- Quantos são?
- Uns três milhões, e a maioria permanece nómada. Mas a população diminui.. “É preciso que um povo desapareça, para que saibamos que ele existiu!” Apregoava um sábio. Eu luto para preservar esse povo.

- A que se dedicam?
- Pastoreamos rebanhos de camelos, cabras, cordeiros, vacas e asnos num reino de imensidão e de silêncio.

- O deserto é realmente tão silencioso?
- Quando se está sozinho naquele silêncio, ouve-se o batimento do próprio coração. Não há lugar melhor para se estar sozinho.

- Quais recordações da sua infância que conserva com maior nitidez?
- Desperto com a luz do sol e ali estão as cabras de meu pai. Elas nos dão leite e carne, nós as levamos onde há água e pasto… Assim fizeram meu bisavô, meu avô e meu pai… e eu. Não havia outra coisa no mundo além disso. E eu era muito feliz com isso.

- De fato! Não parece muito estimulante…
- Mas é muito! Aos sete anos já te deixam afastar do acampamento para que aprendas coisas importantes: farejar o ar, escutar, apurar a vista, orientar-se pelo sol e pelas estrelas… E a deixar-se levar pelo camelo, se te perderes. Ele te levará onde há água.

- Saber isso é valioso, sem dúvida…
- Ali tudo é simples e profundo. Existem muito poucas coisas. E cada uma tem um enorme valor!

- Então este mundo e aquele são muito diferentes, não?
- Ali cada pequena coisa te proporciona felicidade. Cada toque é valorizado. Sentimos uma enorme alegria pelo simples facto de nos tocarmos e estarmos juntos. Ali ninguém sonha com chegar a ser, porque cada um já o é!

- O que mais o chocou na sua primeira viagem à Europa?
- Ver as pessoas correndo pelo aeroporto. No deserto só se corre quando vem uma tempestade de areia. Me assustei. É claro!

- Eles apenas iam buscar as suas malas…
- Sim! Era isso. Também vi cartazes de mulheres nuas. Me perguntei: porquê essa falta de respeito para com a mulher? Depois, no Íbis Hotel, vi a primeira torneira da minha vida, vi a água correndo e senti vontade de chorar…

- Que abundância! Que desperdício! Não?
- Todos os dias da minha vida consistiam em procurar água. Quando vejo as fontes ornamentais aquí e acolá, continuo sentindo por dentro uma dor muito intensa…

- Tanto assim?
- Sim! No começo dos anos 90 houve uma grande seca. Morreram os animais e nós adoecemos. Eu tinha uns 12 anos e minha mãe morreu. Ela era tudo para mim! Contava-me histórias e ensinou-me a contá-las muito bem. Ela ensinou-me a ser eu mesmo.

- O que sucedeu com sua família?
- Convenci meu pai que me deixasse ir à escola. Quase todos os dias caminhava 15km. Até que um dia o professor arranjou-me um lugar para dormir e uma senhora me dava o que comer, quando eu passava em frente à sua casa. Entendi que essa ajuda vinha de minha mãe.

- De onde surgiu esse desejo de estudar?
- Uns dois anos antes, havia passado pelo nosso acampamento o rally Paris-Dakar, e uma jornalista deixou cair um livro de sua Mochila. Eu apanhei-o e entreguei-lho. Ela deu-mo de presente. Era um exemplar do Pequeno Príncipe e eu prometi a mim próprio que um dia conseguiria lê-lo.

- E conseguiu.
- Sim! Foi assim que consegui uma bolsa de estudos na França.

- Um Tuareg na universidade!
- Ah, o que mais sinto falta aqui é o leite de camela... E o calor da fogueira, e de andar com os pés descalços na areia quente. Lá nós olhamos as estrelas todas as noites e cada estrela é diferente das outras como cada cabra é diferente. Aqui, à noite, você olha para TV.

- Sim! E o que você acha pior aqui?
- Vocês tem tudo, mas não acham suficiente. Vocês se queixam. Na França passam a vida reclamando! Aprisionam-se pelo resto da vida à uma dívida bancária, num desejo de possuir tudo rapidamente... No deserto não há congestionamentos e você sabe por quê? Porque lá ninguém quer ultrapassar ninguém!

- Conte-me um momento de extrema felicidade no seu deserto distante.
- Todos os dias, duas horas antes do pôr do sol: a temperatura baixa, mas ainda não chegou o frio, e os homens e os animais, lentamente voltam para o acampamento e seus perfis são recortados em um céu cor de rosa, azul, vermelho, amarelo, verde...

- Fascinante, na verdade...
- É um momento mágico... Entramos todos na cabana e colocamos o chá para ferver. Sentamo-nos em silêncio, a ouvir a ebulição... A calma invade todos nós, e o nosso coração bate ao ritmo do barulho da fervura...

-Que paz!

- Aquí vocês tem relógio…… lá temos tempo.
- VOCÊ TEM O RELÓGIO, EU TENHO O TEMPO!
- NA NOSSA VIDA O TEMPO NÃO DEVE SER APENAS O MARCADO NO RELÓGIO.
- QUANTAS VEZES NOS NOSSOS DIAS NOS FALTA “O TEMPO”?
- O tempo é como um rio. Você não pode tocar a mesma água duas vezes, porque a água que passou, não passará de novo.
- Aproveite cada momento da vida...
- ENCONTRE TEMPO PARA VIVER
- Se você vive dizendo como você está ocupado, então você nunca estará livre.
- Se você vive dizendo que você não tem tempo, então você nunca terá tempo.
- Se você vive dizendo o que vai fazer amanhã, esse amanhã nunca chegará.
- Aproveite cada momento da vida ...
- Se você não usar o seu tempo durante o dia, você é o perdedor.
- É impossível voltar atrás.
- Valorize cada momento vivido, e esse tesouro terá muito mais valor se você o partilhar com alguém especial, especial o suficiente para você gastar com ele o seu tempo...
- e lembre-se que o tempo não espera por ninguém


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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Dinheiro não dá felicidade

Depois do post que nos diz que Mark Boyle, irlandês de 29 anos, vive há um ano sem dinheiro para provar ser possível uma sociedade mais generosa e menos consumista, surge agora a notícia do caso do milionário que se desfaz da fortuna que o faz infeliz. O dinheiro. embora possa dar comodidade, não garante a felicidade.

Segue a transcrição desta notícia:

Milionário desfaz-se da fortuna que o faz infeliz
Jornal de Notícias 9 de Fevereiro de 2010. Augusto Correia

Um milionário austríaco assegura que o dinheiro não traz felicidade e está a desfazer-se da fortuna. Fez rifas, a 99 euros, de uma casa nos Alpes e pretende mudar-se para uma cabana de madeira.

A ideia de que o dinheiro não dá felicidade há muito que se enraizou nas sociedades mundiais, especialmente entre aqueles que vêem no chavão um conforto espiritual face às maleitas na carteira. Mas para o quase ex-milionário austríaco Karl Rabeder, os milhões são um entrave a uma vida feliz .

Um aspecto do "Jardim das Rosas" na casa que está a ser rifada

Aos 47 anos, Karl Rabeder, um rico homem de negócios austríaco, decidiu livrar-se do peso da fortuna pessoal, avaliada em quase quatro milhões de euros, para dar livre curso a uma vida mais térrea e desprendida. "A minha ideia é ficar sem nada, absolutamente nada", disse.

Uma casa na Provença francesa está à venda por cerca de 700 mil euros. Já despachou o presidencial Audi A8, avaliado em cerca de 50 mil euros, e muitos outros ricos bens pessoais. Um luxuoso ?chalet? nos Alpes austríacos, com 321 metros de área habitável numa propriedade de 2711 metros quadrados pode ser adquirido por 99 euros - o valor de cada uma das 20 mil rifas que Rabeder criou para se desfazer da moradia alpina.

"O dinheiro é contraproducente, impede a felicidade de fluir", disse Karl Rabeder, em declarações ao tablóide britânico "The Daily Telegraph". Desapossado de todos os luxos que conquistou ao longo de uma vida de trabalho, basta-lhe o amor, da mulher, e uma cabana de madeira nos Alpes para seguir com a vida.

"Venho de uma família em que as regras eram trabalhar duro para arrecadar o mais possível", contou. Um modo de vida que seguiu durante muitos anos, mas que, gradualmente, o foi consumindo por dentro. "Durante muitos anos não fui suficientemente corajoso para fugir das armadilhas de uma existência confortável", acrescentou Rabeder, Karl de primeiro nome, como o do pai do comunismo, Marx de apelido.

O momento de charneira na vida de Rabeder aconteceu, paradoxalmente, numa luxuosa viagem às paradisíacas ilhas do Hawai, na companhia da mulher. "Nessas três semanas, gastámos todo o dinheiro que quisemos. Mas, em todo o tempo tivemos a sensação de que não conhecemos uma única pessoa real – eram todos actores", disse. "Os empregados faziam o papel de serem simpáticos e os outros hóspedes o papel de serem importantes, mas ninguém era real", acrescentou.

"Foi o maior choque da minha vida, quando me apercebi quão horrível, sem alma e vazia era o estilo de vida cinco estrelas", disse Rabeder. Foi o início de uma epifania a dois tempos, a duas realidades. Depois do choque no paraíso, a ligação à terra, em viagens a África e América do Sul. "Senti que há uma relação entre a nossa riqueza e a pobreza deles", acrescentou.

Determinado a fazer o pouco que uma só pessoa pode fazer no meio de 6,9 milhões de humanos, Karl Rabeder vai destinar o resultado das vendas a obras de caridade na América do Centro e do Sul. O dinheiro vai apoiar soluções de microcrédito em países como El Salvador, Honduras, Bolívia, Peru, Argentina e Chile.

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domingo, 25 de outubro de 2009

A vida exige equilíbrio

Quando em 1965-66 fui aluno do professor de economia Manuel Jacinto Nunes, ouvi-o dizer que «Trabalho é o esforço penoso para produzir bens». Durante as mais de quatro décadas desde então decorridas, muitos pretextos ocorreram para reflectir sobre a importância do trabalho e sobre o necessário equilíbrio entre a actividade laboral e a vida real, emotiva, familiar e de lazer.

Hoje, com a ganância do enriquecimento rápido, os empresários sentem apetência para obter mais trabalho produzido com menores custos e, por seu lado, os trabalhadores procuram obter melhores remunerações com menor produção ou com menor esforço. Muitas vezes esta luta é levada a extremos um tanto desumanos, em que a felicidade, a cultura, o ócio e a vida de relação com a família e os amigos, ficam num plano altamente lesivo da qualidade de vida de cada um.

Fui arrastado para estas reflexões pelos seguintes três títulos do Jornal de Notícias de hoje «Quando o trabalho mata», «Todos os dias há uma morte por stresse laboral» e "Somos vítimas de um assédio permanente", e deixo aqui os links para quem desejar inteirar-se de situações que chegam a ser dramáticas. A vida, neste mundo actual exageradamente materialista e desumano apresenta momentos muito preocupantes que merecem ser seriamente meditados.

Não devem também ser deixadas passar sem reflexão as notícias sobre o desemprego provocado pela crise, os suicídios causados pelo desespero de vidas insuportáveis, etc.

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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O fim último da vida não é a excelência!

Escrito pelo jornalista João Pereira Coutinho e transcrito do blogue Vida ou Medo?

"Não tenho filhos e tremo só de pensar. Os exemplos que vejo em volta não aconselham temeridades.

Hordas de amigos constituem as respectivas proles e, apesar da benesse, não levam vidas descansadas. Pelo contrário: estão invariavelmente mergulhados numa angústia e numa ansiedade de contornos particularmente patológicos.

Percebo porquê. Há cem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da posição social e da fortuna familiar. Hoje, não. A criança nasce, não numa família mas numa pista de atletismo, com as barreiras da praxe: jardim-escola aos três, natação aos quatro, lições de piano aos cinco, escola aos seis, e um exército de professores, explicadores, educadores e psicólogos, como se a criança fosse um potro de competição.

Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas sociedades modernas: a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica para o infinito. É preciso o emprego de sonho, a casa de sonho, o maridinho de sonho, os amigos de sonho, as férias de sonho, os restaurantes de sonho. Não admira que, até 2020, um terço da população mundial esteja a mamar forte no Prozac.

É a velha história da cenoura e do burro: quanto mais temos, mais queremos. Quanto mais queremos, mais desesperamos. A meritocracia gera uma insatisfação insaciável que acabará por arrasar o mais leve traço de humanidade. O que não deixa de ser uma lástima.

Se as pessoas voltassem a ler os clássicos, sobretudo Montaigne, saberiam que o fim último da vida não é a excelência, mas sim a felicidade!"

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domingo, 28 de junho de 2009

Como manter-se jovem e feliz

Recebi por e-mail, de autor desconhecido. É uma receita para o presente e, principalmente, para o futuro, que começa hoje, ou já começou como uma conta bancária de segurança para a velhice. Para ler e meditar até ao fim.

Receita de Dona Cacilda

Dona Cacilda é uma senhora de 92 anos, miúda, e tão elegante, que todo dia às 08 da manhã ela já está toda vestida, bem penteada e discretamente maquiada, apesar de sua pouca visão.
E hoje ela se mudou para uma casa de repouso: o marido, com quem ela viveu 70 anos, morreu recentemente, e não havia outra solução.

Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando a atendente veio dizer que seu quarto estava pronto. Enquanto ela manobrava o andador em direcção ao elevador, dei uma descrição do seu minúsculo quartinho, inclusive das cortinas floridas que enfeitavam a janela.

Ela me interrompeu com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.

- Ah, eu adoro essas cortinas...

- Dona Cacilda, a senhora ainda nem viu seu quarto... Espera um pouco...

- Isto não tem nada a ver, ela respondeu, felicidade é algo que você decide por princípio. Se eu vou gostar ou não do meu quarto, não depende de como a mobília vai estar arrumada... Vai depender de como eu preparo minha expectativa.E eu já decidi que vou adorar. É uma decisão que tomo todo dia quando acordo.
Sabe, eu posso passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem...
Ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem.

- Simples assim?
- Nem tanto; isto é para quem tem autocontrolo e exigiu de mim um certo 'treino' pelos anos a fora, mas é bom saber que ainda posso dirigir meus pensamentos e escolher, em consequência, os sentimentos.
Calmamente, ela continuou:
- Cada dia é um presente, e enquanto meus olhos se abrirem, vou focalizar o novo dia, mas também as lembranças alegres que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: você só retira aquilo que guardou. Então, meu conselho para você é depositar um monte de alegrias e felicidades na sua Conta de Lembranças. E, aliás, obrigada por este seu depósito no meu Banco de Lembranças. Como você vê, eu ainda continuo depositando e acredito que, por mais complexa que seja a vida, sábio é quem a simplifica.

Depois me pediu para anotar: COMO MANTER-SE JOVEM

1. Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade, o peso e a altura.Deixe que os médicos se preocupem com isso.

2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo.(Lembre-se disto se for um desses depressivos!)

3. Aprenda sempre:
Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso.'Uma mente preguiçosa é oficina do Alemão.' E o nome do Alemão é Alzheimer!

4. Aprecie mais as pequenas coisas.

5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar.E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele ou ela!

6. Quando as lágrimas aparecerem, aguente, sofra e ultrapasse.A única pessoa que fica connosco toda a nossa vida somos nós próprios.VIVA enquanto estiver vivo.

7. Rodeie-se das coisas que ama: Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja.O seu lar é o seu refúgio.

8. Tome cuidado com a sua saúde:
Se é boa, mantenha-a.Se é instável, melhore-a.Se não consegue melhorá-la, procure ajuda.

9. Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente, mas NÃO para onde haja culpa.
10. Diga às pessoas que ama que as ama, a cada oportunidade. E, se não mandar isto a pelo menos quatro pessoas - quem é que se importa? Serão apenas menos quatro pessoas que deixarão de sorrir ao ver umamensagem sua.

Mas, se puder, pelo menos partilhe com alguém!
"Nada vale a pena se não tocarmos o coração das pessoas."

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quarta-feira, 6 de maio de 2009

Animais versus humanos

Recebi este texto por e-mail. Com tais fundamentalismos iremos por não poder comer carne nem peixe nem certamente vegetais, que também são seres vivos. Alimentar-nos-emos de areia com e petróleo!!! Recordo que as campanhas contra as touradas são o recurso de pessoas sem profundidade de sentimentos e vistas curtas e surgem ocasionalmente. Numa dessas aparições via-se uma mulher com aspecto de beata de qualquer seita a precisar de publicidade, mas poucos dias depois não a vi quando se clamava contra a fome e a falta de apoio de saúde das crianças de Timor. Há em Portugal e noutros Países do Terceiro Mundo crianças e idosos a passarem muito mel, mas essas almas «bondosas» não mostram compadecer-se por tais seres que sofrem e são ignoradas pelos poderes e pelos tais telegénicos.
Haja civismo e respeito pelos outros, sejam seres vivos de qualquer espécie, e pela Natureza em geral, com bom senso e praticabilidade.
E pense-se mais nos grandes problemas que constituem e aumentam o atraso cultural e social dos portugueses em relação aos habitantes de Países mais civilizados: educação, saúde, segurança, justiça social.


Em Sintra não comem frango?

PÚBLICO, 30.04.2009, por Helena Matos, Jornalista (helenafmatos@hotmail.com)

A preocupação com o sofrimento dos touros parece não se aplicar a animais menos telegénicos
Por enquanto talvez ainda comam, mas certamente que vão deixar de comer, pois o novo Regulamento de Animais de Sintra estabelece que os animais não podem sofrer psicológica ou fisicamente naquele concelho. É certo que o dito regulamento para já apenas se destina aos espectáculos - como os circos e as touradas -, mas quem já entrou num aviário certamente comprovou o sofrimento psicológico e físico experimentado pelos frangos e demais seres de pena que se encontram nos ditos estabelecimentos. O mesmo regulamento, se fosse para ser levado a sério, poderia conduzir à extinção as reservas de caça existentes no concelho, pois, como se supõe, a felicidade não é propriamente um estado de alma entre as espécie cinegéticas na época da caça. Seja em Sintra ou em qualquer outro lugar.

Viana do Castelo, Braga e Cascais fazem companhia a Sintra nesta nova bandeira do politicamente correcto dos direitos dos animais ou mais precisamente dos direitos de alguns animais. Tanto mais que este tipo de medidas dá boa imprensa. Tão boa que ninguém se lembra de confrontar os partidos com o duplo critério que adoptam neste assunto. Ou será que o BE, que apresentou a proposta do fim das touradas em Sintra - proposta essa que só teve os votos contra do PCP e de alguns dos eleitos do PS -, também vai propor o mesmo tipo de regulamento em Salvaterra de Magos, única autarquia presidida pelo BE e onde apresentar um regulamento destes implicará com quase toda a certeza perder as eleições?

Estranhamente, a preocupação com o sofrimento dos animais que tanto incomoda os autoproclamados defensores dos touros vivos - convirá não esquecer que se acabarem as touradas ninguém investirá na criação de touros bravos, logo os touros bravos passarão a touros bravos desaparecidos - não se aplica a animais menos telegénicos. A mim, por exemplo, impressiona-me muito mais a morte dos peixes do que as touradas, as matanças ou as chegas de bois. Tenho uma atávica dificuldade em entender como há quem se divirta em campeonatos de pesca e exasperam-me aquelas boas almas que passam horas imóveis, de cana de pesca na mão, à espera que um peixe morda o anzol para em seguida o deixarem morrer asfixiado. Mas não creio que fosse aceitável que um regulamento semelhante ao que foi aprovado em Sintra, Cascais ou Viana do Castelo impedisse a pesca desportiva ou outra qualquer em nome da condenação do sofrimento físico e psicológico dos peixes.

Acontece simplesmente que as touradas vivem hoje, em Portugal, um momento equivalente ao que aconteceu há algumas décadas com o fado. Consoante as épocas, o fado foi acusado de degenerar a raça ou de ser reaccionário e não havia escritor ou artista que não se sentisse na obrigação de declarar o seu nojo por aquilo que consideravam um arrazoado acanalhado de canções de faca, alguidar e ciúme.

Até um acontecimento com características populares como a Grande Noite do Fado não merecia o menor interesse quer aos militantes da canção popular quer ao estudiosos que todos os dias lastimavam que o povo preferisse ouvir rádio em vez de cantar nas mondas e nas ceifas.

Como nesses tempos não existia a figura de ministro da Cultura, o mesmo não vivia o embaraço de surgir nas fotografias ao lado de fadistas e guitarras. Hoje o fado passou de canção cantada em Portugal para uma espécie de praga nacional: à excepção daqueles que, como é o meu caso, não cantam nada, parece existir um fadista dentro de cada português. Nos locais mais recônditos do país organizam-se noites de fado e fala-se do dito como se a Severa fosse lá da terra. E, claro, os políticos e as elites já não têm vergonha de aparecer ao lado dos fadistas. Ensina aliás a última campanha presidencial que ter uma mandatária que cante fado, como aconteceu a Cavaco Silva com Kátia Guerreiro, é uma vantagem muito acrescida sobre os outros candidatos que também escolheram cantores para mandatários mas especializados noutros estilos supostamente mais modernos mas certamente menos eficazes na hora de fazer esquecer aos auditórios que o candidato ainda não chegou - veja-se o caso de Manuel Alegre com Pacman.

Não sei se as touradas conseguirão fazer o percurso do fado e recuperar a popularidade. Logo nada me chocaria que as mesmas deixassem de existir, em Portugal, por falta de público. O que me parece um claro abuso de poder por parte dos autarcas é arrogarem-se o direito de decidir que determinados espectáculos não terão lugar nos respectivos concelhos. Agora são as touradas e os circos. Amanhã podem ser as feiras, os concertos dum determinado tipo de música, uma peça de teatro ou outro espectáculo qualquer. É sempre fácil arranjar argumentos para legitimar uma proibição.

Presumo que nas próximas autárquicas a questão das touradas não suscite especial interesse. Mas neste país onde o poder central e local já achou um sinal de progresso proibir toques de sinos, procissões e piqueniques, neste mesmo país onde uma autarquia achou por bem adquirir um cinema que mantém mais ou menos fechado (falo do São Jorge, em Lisboa), unicamente para impedir que uma igreja pouco institucional ali se instalasse, conviria perceber o que pensam os diversos candidatos não sobre as touradas mas sim sobre o direito a decidirem acerca dos espectáculos e eventos que podemos frequentar.

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sexta-feira, 27 de março de 2009

Para ser feliz

A arte de ser feliz

Acorde todas as manhãs com um sorriso. Esta é mais uma oportunidade que você tem para ser feliz. Seja seu próprio motor de ignição. O dia de hoje jamais voltará. Não o desperdice, pois você nasceu para ser feliz!

Enumere as boas coisas que você tem na vida. Ao tomar consciência do seu valor, você será capaz de ir em frente com muita força, coragem e confiança!

Trace objectivos para cada dia. Você conquistará seu arco-íris, um dia de cada vez. Seja paciente.

Não se queixe do seu trabalho, do tédio, da rotina, pois é o seu trabalho que o mantém alerta, em constante desenvolvimento pessoal e profissional, além disso o ajuda a manter a dignidade.

Acredite, seu valor está em você mesmo. Não se deixe vencer, não seja igual, seja diferente. Se nos deixarmos vencer, não haverá surpresas, nem alegrias...

Consciencialize-se que a verdadeira felicidade está dentro de você. A felicidade não é ter ou alcançar, mas sim dar. Estenda sua mão.

Compartilhe. Sorria. Abrace. A felicidade é um perfume que você não pode passar nos outros sem que o cheiro fique um pouco em suas mãos.

O importante de você ter uma atitude positiva diante da vida, ter o desejo de mostrar o que tem de melhor, é que isso produz maravilhosos efeitos colaterais.

Não só cria um espaço feliz para o que estão ao seu redor, como também encoraja outras pessoas a serem mais positivas.

O tempo para ser feliz é agora.

O lugar para ser feliz é aqui!

De autor desconhecido.

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terça-feira, 10 de março de 2009

Felicidade sem rotina

A felicidade é algo mal definido, desejado por todos, que se presta a reflexões de profundidade variada e raramente conclusivas. Mas não é ocioso olhar para os estímulos que contribuam para criar esse sentimento de paz e harmonia interna e pessoal.

Em qualquer actividade é indispensável parar por breves instantes ou criar um intervalo suficiente para fugir à rotina, pensar na racionalidade daquilo que está a ser feito e procurar respostas concretas às perguntas: O quê? Para quê? Porquê? Como? Onde?

A rotina enfraquece a actividade cerebral, afasta o espírito do controlo do corpo, das mãos e dos pés, etc. É preciso analisar o passado com os seus sucessos e fracassos, a fim de retirar lições para uma melhor gestão do presente e abrir pistas para o futuro, mas não devemos ficar agarrados ao que já não tem interesse vital para as decisões a tomar hoje, nem continuar a festejar os êxitos nem prolongar o sofrimento dos erros cometidos. O passado passou e já não merece muita atenção a não ser as lições aprendidas que contribuam para obter sucesso ou evitar fracassos..

Temos que ser felizes e acertar hoje, agora. Não somos felizes com aquilo que sonhámos mas não alcançámos, não somos felizes com aquilo que não temos. A felicidade depende apenas daquilo de que agora dispomos, mesmo que seja pouco, mesmo que seja apenas o sol, a paisagem, as flores... Se não formos capazes de sentir prazer com aquilo que temos à nossa volta, à nossa vista, ao nosso alcance, à nossa disposição, então não somos felizes. Mas podemos sempre potenciar os factores de bem-estar, utilizando melhor os recursos de que dispomos. A felicidae na rotina, na apatia, na concordância incondicional com tudo o que nos impingem é uma atitude de patetas. O cérebro e os sentimentos positivos devem sem mobilizados para a verdadeira felicidade, a que resulta do sucesso depois de serem assumidos alguns riscos calculados.

A felicidade não depende do exterior mas da nossa forma de ver e sentir, de nós próprios. Há pobres que vivem alegres e satisfeitos com o pouco que têm, mas há ricos a quem nada falta mas que nunca se sentem felizes, porque lá por dentro não estão satisfeitos com a vida, querendo aquilo que não têm e por que anseiam. Não quer isto dizer que devamos cristalizar naquilo que somos e temos, pois um pouco de ambição ajuda a melhorar a vida, a ambição de ser melhor, mais generoso, mais humano, mais perfeito, mais comunicativo, mais colaborante, mais produtivo, etc.

Recordemos a história do sultão, doente sem ninguém atinar com a cura do seu mal. Um curandeiro de fama internacional aconselhou-o a vestir a camisa ainda quente de homem que seja feliz. Os servidores foram à procura de um tal homem. Depois de muitos dias de caminhadas, em vão, por montes e vales, ouviram um camponês longe cantar que era feliz. Pensaram ter encontrado o remédio que procuravam, dirigiram-se para o local de onde vinha o canto e acabaram por encontrar um cavador sem camisa. Não havia solução. A felicidade não precisa de camisa, nem de riqueza nem de valores materiais.

Sem nunca nos considerarmos vencidos pelos fracassos, temos de continuar a luta pelo êxito, realçando a importância dos valores, de um sistema de verdadeiros Valores.

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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

O que é de facto significativo?

O filho que ... muitas vezes não limpa o quarto e fica vendo televisão, significa que ... está em casa!

A desordem que tenho de limpar depois de uma festa, significa que ... estivemos rodeados de familiares e amigos!

Não encontro estacionamento, significa que ... tenho carro!

As queixas que escuto acerca do governo, significam que ... tenho liberdade de expressão!

O trabalho que tenho em limpar a casa, significa que ... tenho uma casa!

As roupas que estão apertadas, significa que ... tenho mais do que o suficiente para comer!

Os gritos das crianças, significam que ... posso ouvir!

O despertador que me acorda todas as manhãs, significa que ... estou vivo!

O cansaço no final do dia, significa que ... posso trabalhar!

QUANDO PENSARES QUE A VIDA TE CORRE MAL... LÊ OUTRA VEZ ESTE TEXTO!!!
Recebido por e-mail

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sábado, 22 de novembro de 2008

Um dia de meditação e decisão

Depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar.
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo ir buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.
Naquele dia, descobri que meu único rival não era mais que as minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de superá-las.
Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez nunca o tivesse sido. Deixei de me importar com quem ganha ou perde. Agora me importa simplesmente saber melhor o que fazer.
Aprendi que o difícil não é chegar lá acima mas sim deixar de subir.
Aprendi que o melhor triunfo é poder chamar alguém de «amigo».
Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento. O amor é uma filosofia de vida.
Naquele dia deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser uma ténue luz no presente.
Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, decidi trocar tantas coisas…
Naquele dia aprendi que os sonhos existem para tornar-se realidade. E, desde aquele dia, já não durmo para descansar. Simplesmente durmo para sonhar.

Extraído de um vídeo de Walt Disney

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sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Portugueses são dos mais infelizes da Europa

A felicidade é algo de muito subjectivo, também expressa pelos termos alegria, júbilo ou contentamento e, por isso difícil de medir e comparar. Trata-se de um sentimento humano de bem-estar, euforia, empolgação, paz interna, sendo o seu oposto a tristeza. Os sentimentos, de uma forma genérica, são informações que seres biológicos são capazes de sentir nas situações que vivem.

Segundo o artigo do DN, «
Só búlgaros e letões são mais infelizes que os portugueses». Dada a subjectividade do tema, esta conclusão não é um palpite, mas resulta de um inquérito sobre a qualidade de vida dos europeus A felicidade média da população da UE - calculada a partir das respostas de 35 mil cidadãos europeus em idade adulta, de 31 países europeus - ronda os 7,5 pontos, na escala de um a dez. Os portugueses nas respostas ao inquérito situaram-se na cauda da Europa dos 15 onde a media é de 6,9 pontos. Mais infelizes, depois dos portugueses, apenas os letões e os búlgaros. Os três países no topo da lista da felicidade da EU são Dinamarca, Suécia e Finlândia.

O inquérito agora divulgado por uma Agência da UE está integrado num estudo da Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho (Eurofound), ontem divulgado.
O estudo evidencia, como é do sentimento geral, que indivíduos com ordenados elevados, emprego seguro e um nível elevado de educação são os que se dizem mais felizes na vida. Pelo contrário, as pessoas que não podem pagar pelas necessidades básicas, não podem deixar de se considerar infelizes.

Para poder chegar a conclusões numéricas, o inquérito foi realizado em 31 países em toda a Europa entre Setembro de 2007 e Fevereiro de 2008 e abrangeu aspectos como qualidade de vida, atitude face ao futuro, condições de vida e de experiência de vida, grupos sociais e demográficos, idade, rendimentos, relações familiares e saúde (acesso, distância a hospitais e a médicos, seu custo, atrasos), e outros.

Daqui se conclui que o rectângulo lusitano constitui um óptimo desafio para os governantes e demais políticos mostrarem o que valem na consecução do objectivo de elevar a posição de Portugal entre os seus parceiros europeus. É certo que os sentimentos pertencem ao mais íntimo das pessoas, mas tais sentimentos, como mostra o referido estudo, dependem de muitos factores cuja melhoria está ao alcance de governantes e autarcas. Os portugueses devem observar mais os actos do que as palavras dos seus eleitos, a fim de concluírem do seu grau de desempenho das funções que lhes foram delegadas. As árvores avaliam-se pela quantidade e qualidade dos seus frutos, e é assim que os cidadãos devem olhar para os eleitos.

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domingo, 16 de novembro de 2008

Viver completamente

Eu preferiria ser um honesto falido que um corrupto de sucesso.

Antes de falar, escute. Antes de escrever, pense. Antes de gastar, ganhe.
Antes de julgar, espere. Antes de rezar, perdoe. Antes de desistir, tente.

Na busca por mim, descobri a verdade. Na busca pela verdade, descobri o amor.
Na busca pelo amor, descobri Deus. E em Deus, tenho encontrado tudo.

Enquanto navega pela vida, não evite tempestades e águas bravias.
Apenas deixe-as passar.
Apenas navegue.
Lembre-se sempre: mares calmos não fazem bons marinheiros.

O mais importante em qualquer jogo não é vencer, mas participar.
Da mesma forma, o mais importante na vida não é o triunfo, mas o empenho.
O essencial não é ter vencido, mas ter lutado bem.

Quando cometer um erro, não olhe para trás por muito tempo.
Analise as coisas e então olhe para diante.
Erros são lições de sabedoria. O passado não pode ser mudado.

O futuro ainda está em seu poder.
As pessoas esquecerão o que você disse.
As pessoas esquecerão o que você fez.
Mas elas nunca esquecerão como você as fez sentir.

A partir de hoje, trate todos que encontrar como se fossem estar mortos à meia-noite.
Ofereça-lhes toda a atenção, gentileza e compreensão de que você for capaz, e faça isso sem pensar em qualquer retribuição.

A sua vida nunca mais será a mesma novamente.
Hoje é um novo dia!
Muitos vão aproveitar este dia.
Muitos viverão completamente.
Por que não você?

De autor desconhecido. Retirado de um anexo em .pps recebido por e-mail.

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sábado, 8 de novembro de 2008

Revolução na Alma

Ninguém é dono da tua felicidade, por isso não entregues a tua alegria, a tua paz, a tua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém.
Somos livres, não pertencemos a ninguém, e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.
A razão da tua vida és tu mesmo.
A tua paz interior é a tua meta de vida.
Quando sentires um vazio na alma, quando acreditares que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remete o teu pensamento para os teus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em ti.
Pára de colocar a tua felicidade cada dia mais distante de ti!
Não coloques objectivo longe demais das tuas mãos, abraça os que estão ao teu alcance hoje.
Se andas desesperado por problemas financeiros, amorosos ou de relacionamentos familiares, busca em teu interior a resposta para acalmar-te, tu és o reflexo do que pensas diariamente.
Pára de pensar mal de ti mesmo e sê o teu melhor amigo sempre!
Sorrir significa aprovar, aceitar, facilitar.
Então, abre um sorriso para aprovar o mundo que quer oferecer o melhor!
Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de ti, e estarás afirmando para ti mesmo, que estás “pronto” para ser feliz...
Trabalha, trabalha muito a teu favor.
Pára de esperar a felicidade sem esforços.
Pára de exigir das pessoas aquilo que nem tu conquistaste ainda.
Critica menos, trabalha mais.
E, não te esqueças nunca de agradecer.
Agradece tudo que está na tua vida nesse momento, inclusive a dor.
Nossa compreensão do universo, ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida.
A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las.
Texto do filósofo grego Aristóteles
Escrito no ano 360 AC
Sê muito feliz, bom fim-de-semana

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domingo, 21 de setembro de 2008

Dia Internacional da Paz

Texto de Vânia Moreira Diniz, que nos deixa a sensação de que a paz é indispensável para a defesa do planeta e do ambiente, a fim de deixarmos uma herança digna aos nossos descendentes.

Hoje é Dia Internacional da paz.

Nada é mais importante do que essa harmonia do universo transmissível a toda a humanidade e que hoje em dia nos parece tão distante. Por isso devemos lutar e reflectir sobre a paz, o conteúdo mais importante na luta pela inclusão, amor, solidariedade, carinho e felicidade. Só a paz nos conduzirá à união dos povos que é a maior conquista do universo.

Quando nascemos o oxigénio nos deu a vida entrando em nossos pulmões, fazendo com que gritássemos pela diferença de sensações e impotência diante do mundo que estávamos prestes a ingressar. E esse é o momento reconhecidamente uniforme em todos os seres humanos. Passamos por ele como acontecerá também no dia de nossa morte em que se efectivará justamente o mesmo fenómeno de impotência e aceitação.

Somos todos iguais, não importa o país ou região em que nascemos, a raça a que pertencemos ou as características genéticas que possuímos. Não importa. É a união, que fará com que vivamos nesse planeta com a paz que está acima de tudo, única sensação que tornará nosso tempo finito imensamente infinito e feliz. Sem ela nossa passagem pela terra será alarmante e desesperadora.

Sentir a paz nesse momento, nesse tempo de tantas guerras, invejas e ódios inúteis será a única forma de usufruirmos a razão primeira para a qual fomos criados: felicidade para todos os seres humanos.

Quando compreendermos a harmonia da natureza, a beleza natural, o canto dos pássaros e a presença dos animais, do mar, rios, árvores, plantas e flores, também entenderemos o quanto é importante o respeito por seu semelhante, o amor universal que devemos cultivar como uma preciosidade e que infelizmente na maioria das vezes somos tão indiferentes. E sentiremos isso tarde demais.

Hoje é dia Internacional da paz, precisamos captar o sentido verdadeiro dessa palavra para que possamos prosseguir buscando sempre o amor que está ficando perdido pelos caminhos. Sem a paz não conseguiremos ser felizes porque nos faltará o elemento básico para a plenitude da vida, da alegria, da realização e do respeito por nossos irmãos de caminhada.

Nesse momento de mudanças profundas, de evolução tecnológica e globalização precisamos encontrar na paz o entendimento para a verdadeira união que não se fará apenas com o progresso e desenvolvimento que vemos a cada dia mas com o amor que se tornará mais distante sem a troca dos olhares, do sorriso, da compreensão e, principalmente, da luta harmoniosa por humanidade e igualdade.

Paz é a única forma de preservar esse planeta do qual somos hóspedes temporários. Paz é só o que precisamos para que possamos conhecer a nós mesmos e lutar para que sejamos melhores e mais felizes.

Vânia Moreira Diniz
21-09-2008

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quarta-feira, 30 de julho de 2008

A «sua» felicidade

Durante um seminário para casais, perguntaram a uma das esposas:
- Seu marido a faz feliz? Ele a faz feliz de verdade?

Neste momento, o marido levantou o pescoço, demonstrando total segurança. Ele sabia que a esposa diria que sim, pois ela jamais havia reclamado de algo durante o casamento. Todavia, a esposa respondeu à pergunta com um sonoro NÃO, daqueles bem redondos!

- Não, o meu marido não me faz feliz!

Neste momento o marido já procurava a porta de saída mais próxima.

- Meu marido nunca me fez feliz e não me faz feliz! Eu sou feliz!!
E continuou:

- O fato de eu ser feliz ou não, não depende dele; e sim de mim. Eu sou a única pessoa da qual depende a minha felicidade.

Eu determino ser feliz em cada situação e em cada momento da minha vida, pois se a minha felicidade dependesse de alguma pessoa, coisa ou circunstância sobre a face da Terra, eu estaria com sérios problemas.

Tudo o que existe nesta vida muda constantemente: o ser humano, as riquezas, o meu corpo, o clima, o meu chefe, os prazeres, os amigos, minha saúde física e mental. E assim eu poderia citar uma lista interminável.

Eu decido ser feliz!
Se tenho hoje a minha casa vazia ou cheia: sou feliz!
Se vou sair acompanhada ou sozinha: sou feliz!
Se meu emprego é bem remunerado ou não: eu sou feliz!
Sou casada, mas era feliz quando estava solteira.
Eu sou feliz por mim mesma.

As demais coisas, pessoas, momentos ou situações eu chamo de experiências que podem ou não me proporcionar momentos de alegria e tristeza.
Quando alguém que eu amo morre, eu sou uma pessoa feliz num momento inevitável de tristeza.
Aprendo com as experiências passageiras e vivo as que são eternas como amar, perdoar, ajudar, compreender, aceitar, consolar.

Há pessoas que dizem: hoje não posso ser feliz porque estou doente, porque não tenho dinheiro, porque faz muito calor, porque alguém me insultou, porque alguém deixou de me amar, porque eu não soube me dar valor, porque meu marido não é como eu esperava, porque meus filhos não me fazem feliz, porque meus amigos não me fazem feliz, porque meu emprego é medíocre e por aí vai.
Eu amo meu marido e me sinto amada por ele desde que nos casamos.
Amo a vida que tenho, mas não porque minha vida é mais fácil do que a dos outros.
É porque eu decidi ser feliz como indivíduo e me responsabilizo por minha felicidade.
Quando eu tiro essa obrigação do meu marido e de qualquer outra pessoa, deixo-os livres do peso de me carregar nos ombros. A vida de todos fica muito mais leve. E é dessa forma que consegui um casamento bem sucedido ao longo de tantos anos.

Nunca deixe nas mãos de ninguém uma responsabilidade tão grande quanto a de assumir e promover sua felicidade.
De autor desconhecido. Recebido por e-mail.

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