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19 abril 2010

Deolinda - Um contra o outro

Primeiro avanço para o novo disco dos Deolinda

02 abril 2009

Deolinda e Lura entram directamente para Top20 da World Music Charts Europe

O grupo português Deolinda, com "Canção ao Lado", e a cantora cabo-verdiana Lura, com o álbum "Eclipse", entraram directamente para o Top20 da tabela do World Music Charts Europe (WMCE), referente a Abril deste ano.

O "ranking" é elaborado mensalmente por especialistas em "World Music" de 23 países, com produtores e apresentadores de programas regulares de rádio e televisão a escolherem uma lista individual dos dez melhores trabalhos discográficos, informações que são, depois, trabalhadas em Berlim, com a lista final a ser divulgada no site da organização -- www.wmce.de.

O disco dos Deolinda, "Canção ao Lado", foi lançado a 21 de Abril de 2008, tem estado no "top" dos discos mais vendidos em Portugal, e alcançou, em Dezembro último, a "platina".
Depois foi lançado no mercado europeu a 02 de Março último, através da editora "World Connection" e acabou por entrar directamente para o nono lugar da tabela.

Lura, por seu lado, lançou a 23 de Março último o seu quarto CD de originais, intitulado "Elipse", em que revisita a música tradicional de Cabo Verde e os seus diferentes estilos, e entrou directamente para o 13.º lugar da tabela da WMCE

O novo trabalho de Lura, gravado em estúdios de Lisboa, Cidade da Praia, Bruxelas, Paris e Nápoles (Itália), surge três anos após "M`bem di Fora", disco que a consagrou como uma das novas e mais bem sucedidas cantoras de Cabo Verde.

"Eclipse" integra 13 temas de compositores novos e consagrados das ilhas, entre os quais Mário Lúcio, Toy Vieira, Orlando Pantera, B. Leza, Edevaldo Figueiredo, Michel Montrond, Valdemiro Ferreira, António "Kino" Cabral, René Cabral, Alfredo Gomes Monteiro, Giacomo Pedicini e Teófilo Chantre, além de um da autoria da cantora.

A tabela da WMCE deste mês é liderada pelo quarteto peruano Novalima, com o álbum "Coba Coba", que se mantém no top há três semanas, tendo subido do terceiro para o primeiro lugar.

Atrás dos Novalima surge a maliana Oumou Sangaré, com "Seya", que desceu para essa posição após ter entrado, em Março último, directamente para o primeiro lugar. Quem também entrou directamente no top - para o terceiro lugar - foram os congoleses Staff Benda Bilili, com o disco "Très Très Fort".

Ba Cissoko, da Guiné-Conacri, que actua sábado na primeira edição do Kriol Jazz Festival, na Cidade da Praia, subiu, com "Seno", da 17.ª para a quarta posição, com o Top5 a ser concluído com o grupo No Blues, banda israelo-holandesa, com o CD "Lúmen", que também entrou directamente para essa posição.

fonte Lusa/RTP

19 outubro 2008

Deolinda na Aula Magna: Uma Casa Portuguesa, com certeza


(foto: Rita Carmo - blitz )

A Deolinda apareceu tímida no início de 2008 e aos poucos foi espalhando a mensagem de uma música talhada para ser uma das sensações do ano. Em Maio o Disco Digital tinha avisado após o concerto do Cinema São Jorge que o grupo de Ana Bacalhau ia fazer furor. Esta noite na Aula Magna não só corresponderam às expectativas como ainda foram contemplados com uma sala esgotada, rendida e histérica a cada canção ao lado.

A nossa reportagem do concerto de Maio terminava assim: «O leitor lembre-se que enquanto não vir a Deolinda ao vivo, o seu ano de 2008 , musicalmente, não faz sentido». Quase meio ano depois, e depois de mais um testemunho positivo por alturas do Sudoeste, a profecia concretizou-se, e hoje em dia a Deolinda já faz parte do gosto popular.

Com um disco editado encheram a Aula Magna e souberam gerir uma hora e meia de concerto inteligentemente com a vocalista a fazer introduções a todas a canções, com direito a alguns encores, algumas repetições, e apresentando já novas músicas que não estão no álbum, abrindo caminho para uma sucessão confiante do primeiro trabalho.

A noite foi de total celebração. Os momentos imprevistos vieram só com as canções não editadas, de resto foi uma harmonia perfeita entre músicos e público já completamente rendido ao encanto da Deolinda. O palco estava despido como poucas vezes se viu naquela sala aproveitando, e muito bem, o cenário natural da Aula Magna com as pinturas a invocarem bem o que é nacional. Tudo a fazer sentido na música bem portuguesa que a Deolinda nos serve. Fado que não chega a ser fado tradiocional, humor inteligente, caricaturas, e sátiras ao quotidiano nacional bem disfarçados em letras bem construídas apoiadas numa sonoridade sempre familiar.

A Deolinda encontrou a receita de sucesso e está na fase de saborear o reconhecimento do público. Um caso de sucesso que é mais do que merecido, e que nos faz vibrar a todos. Afinal estão ali as nossas raízes, tradições, e também o nosso dia a dia. Um concerto em grande para celebrar a melhor estreia discográfica nacional dos últimos tempos. Longa vida à Deolinda!