Mostrando postagens com marcador Fernando Pessoa. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Fernando Pessoa. Mostrar todas as postagens
sábado, 15 de novembro de 2014
Tudo me interessa e nada me prende ...
"E assim sou, fútil e sensível, capaz de impulsos violentos e absorventes, maus e bons, nobres e vis, mas nunca de um sentimento que subsista, nunca de uma emoção que continue, e entra para a substância da alma. Tudo em mim é a tendência para ser a seguir outra coisa; uma impaciência da alma consigo mesma, como uma criança inoportuna, um desassossego sempre crescente e sempre igual. Tudo me interessa e nada me prende."
Fernando Pessoa
quarta-feira, 5 de março de 2014
Dever de sonhar ...
Eu tenho uma espécie de dever, dever de sonhar, de sonhar sempre. Pois sendo mais do que uma espectadora de mim mesma, eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso. E assim me construo a ouro e sedas, em salas supostas, invento palco, cenário para viver o meu sonho entre luzes brandas e músicas invisíveis.
Fernando Pessoa (Livro do Desassossego)
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
O finito e o impossivelmente possível ...
"Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser..."
Álvaro de Campos - heterônimo de Fernando Pessoa
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Um Sorriso
"E a minha alma alegra-se com seu sorriso,
um sorriso amplo e humano,
como o aplauso de uma multidão."
Fernando Pessoa
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Tempo da Travessia...
“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.”
Fernando Pessoa.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Amigo Aprendiz
"Quero ser o teu amigo.
Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias..."
Fernando Pessoa
Fernando Pessoa
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Saudade
"Um dia a maioria de nós irá se separar.
Sentiremos saudades de todas as
conversas jogadas fora, as descobertas
que fizemos, dos sonhos que tivemos,
dos tantos risos e momentos que compartilhamos.Saudades até dos momentos de lágrima,
da angústia, das vésperas de finais de semana,
de finais de ano, enfim...do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem
para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso.
Em breve cada um vai pra seu lado,
seja pelo destino, ou por algum
desentendimento, segue a sua vida,
talvez continuemos a nos encontrar quem sabe...
Podemos nos telefonar, conversar algumas bobagens...
Aí os dias vão passar, meses...anos...até este
contato tornar-se cada vez mais raro.
Vamos nos perder no tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas
fotografias e perguntarão?
Quem são aquelas pessoas?
Diremos...Que eram nossos amigos.
E...isso vai doer tanto! Foram meus amigos,
foi com eles que vivi os melhores anos de
minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas
vozes novamente...
Quando o nosso grupo estiver incompleto nos reuniremos para um ultimo adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos.Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado.E nos perderemos no tempo... Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas
adversidades seja a causa de grandes tempestades...Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem
conversas jogadas fora, as descobertas
que fizemos, dos sonhos que tivemos,
dos tantos risos e momentos que compartilhamos.Saudades até dos momentos de lágrima,
da angústia, das vésperas de finais de semana,
de finais de ano, enfim...do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem
para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso.
Em breve cada um vai pra seu lado,
seja pelo destino, ou por algum
desentendimento, segue a sua vida,
talvez continuemos a nos encontrar quem sabe...
Podemos nos telefonar, conversar algumas bobagens...
Aí os dias vão passar, meses...anos...até este
contato tornar-se cada vez mais raro.
Vamos nos perder no tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas
fotografias e perguntarão?
Quem são aquelas pessoas?
Diremos...Que eram nossos amigos.
E...isso vai doer tanto! Foram meus amigos,
foi com eles que vivi os melhores anos de
minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas
vozes novamente...
Quando o nosso grupo estiver incompleto nos reuniremos para um ultimo adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos.Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado.E nos perderemos no tempo... Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas
adversidades seja a causa de grandes tempestades...Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem
todos os meus amigos!"
Fernando Pessoa- Poeta e Escritor Português.
domingo, 16 de agosto de 2009
Fernando Pessoa
Que é freqüente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.
Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.
Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.
Fernando Pessoa - Poeta e Escritor Português.
Assinar:
Comentários (Atom)