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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
Novela, beijo e perdão ...
A novela "Amor a Vida" deu um importante passo para "tentar" diminuir o preconceito.
No tão comentado último capítulo, o "beijo gay" aconteceu, e como previsto não prejudicou a vida de ninguém, nenhuma criança saiu gritando "quero virar gay" e felizmente o mundo também não acabou. Foi uma cena natural, onde se notou afeto e cumplicidade, a meu ver, sem qualquer afronta ou desrespeito aos telespectadores.
Mas a cena dos minutos finais nos apresentou o perdão, ah, o perdão!
Esta rara virtude que caminha lado a lado com o amor, que tem o poder de restabelecer relações, aliviar corações e deixar o orgulho de lado para poder ajudar quem precisa. Pois, ver o filho carregar e cuidar do pai intolerante, ver este mesmo pai reconhecer que este seu filho é mais que um homem, mais que um gay, é humano e é o seu filho amado, foi de levar muitas pessoas as lágrimas. Porque beijos são beijos e todos beijam, agora perdoar e recomeçar é para poucos!
terça-feira, 15 de maio de 2012
Perdão & Libertação
O perdão é uma ferramenta indispensável para nossa libertação. Se me perguntarem qual o sentimento mais libertador, eu direi, sem pensar muito, que é o ato de perdoar. O perdão, através do verdadeiro acolhimento e da real compreensão da situação que nos magoou, consegue nos encaminhar para a alforria de qualquer dor, cisão, e nos abre o caminho para a verdadeira inteireza. Quando me refiro ao ato de perdoar, não é sobre o perdão eclesiástico, por medo de arder no fogo do inferno. Muito menos referente à submissão de outrem à nossa própria altivez, nos delegando algum poder ou superioridade, como se tivéssemos o poder divino de decisão. Não estou falando também de empurrar emoções para debaixo do tapete, motivado(a) pela ilusão de que sentimentos reprimidos não representam ameaças. Falo sobre a compreensão genuína das nossas mágoas, ressentimentos, medos e melindres, para que possamos acolhê-los, compreendê-los e perdoar a nós mesmos e aos outros. Não. Viver, conviver, compartilhar significam ganhos e perdas nas relações. As pessoas são diferentes, têm suas dificuldades, suas inseguranças, suas carências, e quando isso é colocado em xeque ou em confronto com o outro, o cálice transborda. Na maioria das vezes sobram ressentimentos, amarguras e uma terrível sensação de decepção e desamparo. Quem nunca se sentiu assim? Pois é, mas a vida continua e precisamos estar inteiros e disponíveis para sermos quem em verdade somos. Não podemos carregar uma bagagem pesada e estarmos, ao mesmo tempo, livres e íntegros. Quando um copo está cheio, uma gota o faz transbordar. As pessoas são humanas, como nós; erram, acertam; não se pode esquecer que ninguém é igual sempre. O que eu fui ontem, certamente não é mais o que sou hoje. Os sentimentos mudam, os valores também. Ficarmos atrelados ao passado, seja nosso ou do outro, é estúpido, improdutivo e, o pior, involutivo. Ser tomado pela fúria e por mágoas demanda muita adrenalina, desgaste físico, emocional, mental e energético. Perdemos muito, em todos os sentidos, com essas emoções. Precisamos exonerar pensamentos obsessivos que insistem em nos perseguir e se instalar em nosso emocional. Se estamos lotados de raiva, rancor e anseios de retaliação, contaminamos nosso ambiente, as pessoas, nossos projetos, nossos desejos, e perdemos essa energia fecunda que nos faz prósperos, bem-sucedidos, amados, criativos, generosos e consequentemente inteiros e mais felizes.
Wanda Alves - livro ENERGIA EM AÇÃO
domingo, 4 de março de 2012
Fitas brancas
O perdão incondicional no mundo atual é muito raro.
Além de não perdoar com facilidade as ofensas de parentes
e amigos, encontramos impedimentos enormes para a sua
prática no que se refere aos inimigos.
O orgulho é de tal ordem que basta um familiar cometer
um deslize qualquer para ficarmos furiosos.
Em vez de desculpar a fragilidade moral do infeliz e
procurar lhe dar apoio para suavizar as punhaladas do
remorso, ficamos a atirar pedras. Pedras do desprezo, da
indiferença, sem medir as consequências de tal atitude.
Conta o escritor John Lageman um fato contemporâneo.
Ocorreu com um ex-presidiário, que sofreu na alma a
incompreensão e o abandono dos seus familiares, durante
todo o tempo em que esteve recluso numa penitenciária.
Os seus parentes o isolaram totalmente. Nenhum deles lhe
escreveu sequer uma linha.
Nunca foram visitá-lo na prisão durante a sua permanência lá.
Tudo aconteceu a partir do momento em que o ex-presidiário,
depois de conseguir a liberdade condicional, por bom
comportamento, tomou o trem de retorno ao lar.
Por uma coincidência que somente a Providência Divina
explica, um amigo do diretor da penitenciária se sentou
ao seu lado.
Por ser uma pessoa sensível, identificou a inquietação e a
ansiedade na fisionomia sofrida do companheiro de viagem
e, com gentileza, lhe falou:
O amigo parece muito angustiado! Não gostaria de
conversar um pouco? Talvez pudesse diminuir o desconforto.
O ex-detento deu um profundo suspiro e, constrangido, falou:
Realmente, estou muito tenso. Estou voltando ao lar.
Escrevi para minha família e pedi que colocasse uma fita
branca na macieira existente nas imediações da estação,
caso tivesse me perdoado o ato vergonhoso.
Se não me quisessem de volta, não deveriam fazer nada.
Então eu permanecerei no trem e rumarei para lugar incerto.
O novo amigo verificou como sofria aquele homem.
Ele sofreu uma dupla penalidade: a da sociedade que o
segregou e a da família que o abandonou.
Condoeu-se e se ofereceu para vigiar pela janela o aparecimento
da árvore. A macieira que selaria o destino daquele homem.
Dez minutos depois, colocou a mão no braço do ex-condenado
e falou quase num sussurro: - Lá está ela!
E mais baixo ainda, disse: - Não existe uma fita branca
na macieira! Fez uma pausa, que parecia uma eternidade e
falou novamente: - A macieira está toda coberta de fitas brancas!
A terapia do perdão dissipou, naquele exato momento, toda
a amargura que havia envenenado por tanto tempo uma
vida humana. O pobre homem reabilitado deixou que as
lágrimas escorressem pelas faces, como a lavar todas as
marcas da angústia que até então o atormentara.
A simbologia das fitas brancas do perdão incondicional
deve ficar gravada em nossa mente.
Deve nos lembrar sempre as palavras de Jesus:
"Aquele dentre vós que estiver sem pecado,
atire a primeira pedra. "
Conto publicado na revista Presença Espírita nº 155.
Além de não perdoar com facilidade as ofensas de parentes
e amigos, encontramos impedimentos enormes para a sua
prática no que se refere aos inimigos.
O orgulho é de tal ordem que basta um familiar cometer
um deslize qualquer para ficarmos furiosos.
Em vez de desculpar a fragilidade moral do infeliz e
procurar lhe dar apoio para suavizar as punhaladas do
remorso, ficamos a atirar pedras. Pedras do desprezo, da
indiferença, sem medir as consequências de tal atitude.
Conta o escritor John Lageman um fato contemporâneo.
Ocorreu com um ex-presidiário, que sofreu na alma a
incompreensão e o abandono dos seus familiares, durante
todo o tempo em que esteve recluso numa penitenciária.
Os seus parentes o isolaram totalmente. Nenhum deles lhe
escreveu sequer uma linha.
Nunca foram visitá-lo na prisão durante a sua permanência lá.
Tudo aconteceu a partir do momento em que o ex-presidiário,
depois de conseguir a liberdade condicional, por bom
comportamento, tomou o trem de retorno ao lar.
Por uma coincidência que somente a Providência Divina
explica, um amigo do diretor da penitenciária se sentou
ao seu lado.
Por ser uma pessoa sensível, identificou a inquietação e a
ansiedade na fisionomia sofrida do companheiro de viagem
e, com gentileza, lhe falou:
O amigo parece muito angustiado! Não gostaria de
conversar um pouco? Talvez pudesse diminuir o desconforto.
O ex-detento deu um profundo suspiro e, constrangido, falou:
Realmente, estou muito tenso. Estou voltando ao lar.
Escrevi para minha família e pedi que colocasse uma fita
branca na macieira existente nas imediações da estação,
caso tivesse me perdoado o ato vergonhoso.
Se não me quisessem de volta, não deveriam fazer nada.
Então eu permanecerei no trem e rumarei para lugar incerto.
O novo amigo verificou como sofria aquele homem.
Ele sofreu uma dupla penalidade: a da sociedade que o
segregou e a da família que o abandonou.
Condoeu-se e se ofereceu para vigiar pela janela o aparecimento
da árvore. A macieira que selaria o destino daquele homem.
Dez minutos depois, colocou a mão no braço do ex-condenado
e falou quase num sussurro: - Lá está ela!
E mais baixo ainda, disse: - Não existe uma fita branca
na macieira! Fez uma pausa, que parecia uma eternidade e
falou novamente: - A macieira está toda coberta de fitas brancas!
A terapia do perdão dissipou, naquele exato momento, toda
a amargura que havia envenenado por tanto tempo uma
vida humana. O pobre homem reabilitado deixou que as
lágrimas escorressem pelas faces, como a lavar todas as
marcas da angústia que até então o atormentara.
A simbologia das fitas brancas do perdão incondicional
deve ficar gravada em nossa mente.
Deve nos lembrar sempre as palavras de Jesus:
"Aquele dentre vós que estiver sem pecado,
atire a primeira pedra. "
Conto publicado na revista Presença Espírita nº 155.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Perdoar é difícil, mas não é impossível...
De fato, perdoar não é uma coisa muito fácil, mas, também, não é nada impossível. Quem perdoa é humilde de coração. É sinal de que entendeu a mensagem de Jesus, pois o Seu maior exemplo neste mundo foi dado no alto da cruz, ao rogar para seus algozes: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”.E mais, o perdão evita doenças, porque a mágoa contra alguém é o gerador de muitas doenças físicas e mentais, além da obsessão, pois os pensamentos doentios atraem espíritos malévolos. Foi por isso que Jesus aconselhou-nos a perdoar setenta vezes sete cada ofensa recebida, ou seja, infinitamente. Curioso que, em matéria de perdão, você já deve ter ouvido alguém dizer que perdoa, mas não quer ver nunca mais o inimigo à sua frente, e ainda completa: “nem que ele venha pintado de amarelo”. Outro perdão esquisito: “Eu já esqueci o que ela me fez, mas se ela vier andando na minha direção, eu atravesso a rua na mesma hora”. Outro: “Eu te perdoo, mas o mal que tu me fizeste eu entrego a Deus”. E diz isso entre os dentes, com rancor, esperando que Deus se vingue em nome dela, como se Ele fosse vingativo.
Pelo visto, há duas maneiras de perdoar: o perdão dos lábios e o perdão do coração. Segundo Paulo, apóstolo, em uma mensagem em “O Evangelho segundo o Espiritismo”, muitas pessoas dizem “Eu lhes perdoo”, com relação aos seus adversários, “mas por dentro ficam alegres com o mal que eles sofrem, e acrescentam que eles têm o que merecem”.
O perdão recomendado no Evangelho de Jesus é aquele que esquece completamente as ofensas recebidas. O verdadeiro perdão se reconhece muito mais pelos atos do que pelas palavras, como, por exemplo, ajudar o inimigo quando ele precisar de auxílio. Isso é perdão!
Agora, se queremos implantar a paz no mundo, e construir a nossa paz interior, não guardemos ressentimentos contra quem quer que seja. Ora, se ninguém guarda lixo dentro de casa, por isso mesmo, não guardemos o lixo dos sentimentos inferiores dentro de nossas almas. Enfim, quem perdoa é inteligente: vive em paz! Põe inteligência nisso!
Gerson Simões Monteiro
Vice-Presidente da FUNTARSO
Leia Aqui
Pelo visto, há duas maneiras de perdoar: o perdão dos lábios e o perdão do coração. Segundo Paulo, apóstolo, em uma mensagem em “O Evangelho segundo o Espiritismo”, muitas pessoas dizem “Eu lhes perdoo”, com relação aos seus adversários, “mas por dentro ficam alegres com o mal que eles sofrem, e acrescentam que eles têm o que merecem”.
O perdão recomendado no Evangelho de Jesus é aquele que esquece completamente as ofensas recebidas. O verdadeiro perdão se reconhece muito mais pelos atos do que pelas palavras, como, por exemplo, ajudar o inimigo quando ele precisar de auxílio. Isso é perdão!
Agora, se queremos implantar a paz no mundo, e construir a nossa paz interior, não guardemos ressentimentos contra quem quer que seja. Ora, se ninguém guarda lixo dentro de casa, por isso mesmo, não guardemos o lixo dos sentimentos inferiores dentro de nossas almas. Enfim, quem perdoa é inteligente: vive em paz! Põe inteligência nisso!
Gerson Simões Monteiro
Vice-Presidente da FUNTARSO
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