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terça-feira, 25 de março de 2014

#Na Copa Vai Ter Luta

Encontro nacional reafirma que abertura da Copa do Mundo terá manifestações em grandes cidades

A abertura da Copa do Mundo será acompanhada de grandes manifestações populares, em diversas cidades do país. O dia 12 de junho foi escolhido como a data de início da Jornada de Mobilizações “NA COPA VAI TER LUTA”, organizada pelas entidades que se reuniram no Encontro Nacional do Espaço de Unidade de Ação, no sábado (22), em São Paulo.

Após oito horas de discussões, cerca de 2,5 mil pessoas de diferentes entidades sindicais, estudantis, sociais e populares aprovaram o manifesto “Carta de São Paulo: Vamos voltar às ruas – Na Copa vai ter luta” e o calendário de mobilizações. O Encontro aconteceu na Quadra do Sindicato dos Metroviários de São Paulo.

O manifesto ressalta os recursos destinados pelos governos federal e estaduais às obras da Copa do Mundo, em detrimento de serviços públicos para a população.

“A Copa do Mundo é mais uma expressão desta política desigual que privilegia poderosos e impõe situação de penúria à maioria da população. O governo federal e dos estados estão gastando mais de 34 bilhões de reais com a construção e reforma de estádios, aeroportos outras obras para a Copa, dinheiro colocado nas mãos de empreiteiras, enquanto a população pobre é despejada de suas casas para dar lugar a essas obras”, diz um trecho do manifesto.

Como forma de protestar contra essa situação, as entidades participantes pretendem mostrar ao mundo o destino dado ao dinheiro público, com gastos abusivos na construção de estádios e infraestrutura, em que os grandes beneficiados são a FIFA e empreiteiras.

“Nós queremos recursos públicos para saúde, educação, moradia, transporte público e reforma agrária!”, diz ainda o manifesto.

Durante o encontro, aconteceu também uma passeata na Radial Leste, em São Paulo, para dar um alerta à presidente Dilma Rousseff: “Dilma, escuta, na Copa vai ter luta”, gritavam os manifestantes. Cerca de 2,5 mil pessoas ocuparam a avenida, entre as 14h e 14h30 deste sábado.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Vídeo: PARALISAÇÃO NACIONAL

NO DIA 30 DE AGOSTO, O BRASIL VAI PARAR!


Fonte: CSP-Conlutas

#VamosParar

NO DIA 30 DE AGOSTO, TRABALHADORES FARÃO NOVA PARALISAÇÃO NACIONAL

Nosso país tem muitas riquezas, mas os trabalhadores não usufruem daquilo que produzem.

A chegada do PT e seus partidos aliados ao governo, em 2003, acendeu a esperança de que, pela primeira vez, nossa situação pudesse mudar de fato, pois até então, a direita (a grande burguesia) mandou e desmandou no Brasil.

Infelizmente, passados dez anos dessa experiência, as condições de vida do nosso povo não melhoraram nas mesmas proporções em que aumentaram os lucros das grandes empresas e dos banqueiros. O governo Dilma, como os anteriores, administra o país de costas para os trabalhadores. Os governos estaduais e municipais fazem a mesma coisa.

Saúde e educação públicas continuam em péssimas condições. O transporte é caro e somos transportados em condições desumanas. A corrupção continua e os privilégios dos políticos não foram alterados. Falta moradia, reforma agrária e saneamento básico. As privatizações e entrega do patrimônio público seguem em ritmo acelerado.

Os governos que se diziam de esquerda se aliaram aos grandes empresários e não vão resolver os problemas que afetam a vida dos trabalhadores. A velha direita (PSDB, DEM, PMDB e outros) tampouco vai fazê-lo, pois já governaram e sempre massacraram a nossa classe.

Queremos o Brasil governado pelos trabalhadores, outra forma de organização da sociedade e de distribuição da riqueza que nós, trabalhadores e trabalhadoras, produzimos.

O capitalismo está em crise em todo o mundo, gerando desemprego, sucateamento dos serviços públicos, falta de perspectiva para a juventude, além de guerras e violência.

Nós queremos uma sociedade igualitária e socialista. Onde todos e todas possam viver dignamente, livres de toda forma de exploração e opressão. Por isso, estamos lutando!

Por isso, estamos nas ruas e vamos parar o Brasil no dia 30 de agosto: para construir um país a serviço dos trabalhadores e trabalhadoras!

Como parte da jornada que teve início em 11 de julho, as centrais sindicais convocarão o novo dia de Paralisação Nacional em 30 de agosto. Nesta data, apresentaremos novamente as reivindicações consensuais entre as centrais. São elas:

- Melhoria da qualidade e diminuição do preço dos transportes coletivos: chega de desrespeito à população, mais ônibus e metrôs de qualidade.
- 10% do PIB para a educação pública: pagamento do piso nacional aos trabalhadores em educação, escola pública de qualidade para todos.
- 10% do orçamento para a saúde pública: saúde não é mercadoria, chega de filas e mortes nos hospitais públicos.
- Fim dos leilões das reservas de petróleo: chega de privatização e entrega do patrimônio brasileiro.
- Fim do fator previdenciário e aumento do valor das aposentadorias: respeito e dignidade para quem construiu esse país.
- Redução da jornada de trabalho: trabalhar menos para ter qualidade de vida e tempo para a família.
- Contra o PL 4330: chega de terceirizações e precarização do trabalho.
- Reforma agrária: terra para quem nela vive e trabalha.
- Salário igual para trabalho igual: basta de discriminação à mulher no trabalho.

Mas, além dessas lutas, a CSP-Conlutas, a organização A CUT Pode Mais, a Feraesp (Federação dos Trabalhadores Rurais do Estado de SP), o Setor Majoritário da Condsef (Confederação Nacional dos Servidores Federais) e a CNTA (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Alimentação e Afins) aprovaram em seminário que é necessário que o governo Dilma rompa com o modelo econômico que está sendo aplicado e atendas as demandas dos trabalhadores exigindo também:

-Não pagamento da dívida externa e interna aos banqueiros e especuladores. Só em 2012 foram mais de R$ 750 bilhões do orçamento do país para isso. Queremos estes recursos na saúde e educação pública, na moradia e nos transportes públicos.
- Contra as privatizações do patrimônio e dos serviços públicos. Reestatização do que já foi entregue ao capital privado. Petrobras 100% estatal, revogação da EBSERH, da privatização da aposentadoria dos servidores, arquivamento do PL 092, fim das PPPs no transporte e nas estradas e das privatizações dos aeroportos.
- Chega de recursos públicos para as grandes empresas (desoneração, isenções fiscais, crédito subsidiado, etc.). Recursos públicos para o serviço público e a valorização dos servidores; SE TEM DINHEIRO PRA COPA TAMBÉM TEM PARA A SAÚDE E EDUCAÇÃO!
- Cobrança imediata das dívidas das grandes empresas (nacionais e estrangeiras) com o INSS, FGTS, BNDES e bancos estatais.
- Congelamento dos preços dos alimentos e tarifas públicas. Aumento geral dos salários. O salário deve ser suficiente para assegurar o que manda a Constituição Federal, ou seja, cobrir as despesas de uma família para ter vida digna (moradia, alimentação, vestuário, saúde, educação, cultura e lazer).
- Redução drástica da taxa de juros e fim do superávit primário: chega de dar dinheiro para banqueiros.
- Contra toda forma de discriminação e opressão: chega de violência contra os negros, mulheres, LGBTs, indígenas e moradores da periferia.
- Contra a criminalização das lutas e das organizações dos trabalhadores e da juventude: Lutar é um direito e não um crime.

Fonte: Sindsaúde Estadual

NO DIA 30 DE AGOSTO, TRABALHADORES FARÃO NOVA PARALISAÇÃO NACIONAL

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Dia Nacional de Lutas

Dia Nacional de Lutas

Saúde para e toma as ruas de Natal 

Manifestação reuniu de 12 a 15 mil pessoas em Natal.

Nesta quinta-feira, 11 de julho, os servidores da saúde fizeram uma grande paralisação nos hospitais estaduais. Com caravanas do interior, da Grande Natal e dos hospitais de Natal, a coluna dos servidores chegou a reunir mil pessoas, que ocuparam a Av. Salgado Filho, em frente ao Midway, junto às outras categorias, como bancários, servidores federais, do IFRN, da UFRN e da Administração Indireta, convocados pela CSP-Conlutas e Intersindical, e os estudantes da Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre (Anel).

Milhares de pessoas participaram do Dia Nacional de Greves e Paralisações em Natal, reunindo trabalhadores da saúde, da educação, sem-terra, sem-teto e a juventude, convocada pelo movimento Revolta do Busão. O protesto reuniu entre 12 e 15 mil, segundo os organizadores, 10 mil, segundo a imprensa, e 8 mil, segundo avaliação da polícia. “Natal fez uma das maiores manifestações do país, e mostra a importância dos trabalhadores ocuparem as ruas, para lutar pelos seus direitos e contra a política econômica dos governos. Esse é apenas o primeiro passo”, diz Rosália Fernandes, diretora do Sindsaúde e que representou a CSP-Conlutas na coordenação do ato. A central, da qual o Sindsaúde faz parte, defende uma greve geral no país.

Saúde na rua, governo a culpa é sua
Logo cedo, às 06h, os diretores do Sindsaúde e ativistas estavam nos hospitais e unidades, conversando com os servidores. Nos locais de trabalho, os servidores se dividiram, definindo aqueles que ficariam trabalhando, para manter os 30% necessários, e os que iriam parar. Em alguns lugares e setores, como o CRI, o Laboratório Central e o setor administrativo do Walfredo Gurgel, a paralisação atingiu 100%. A saúde municipal participou com força, com ônibus buscando os servidores e agentes de saúde nas unidades da Zona Norte, Sul, Leste e Oeste, até a concentração no Walfredo Gurgel, onde todos colocavam os coletes da saúde e os adesivos do Fora Rosalba.

Do interior, vieram caravanas de Pau dos Ferros, Mossoró, Santa Cruz, Macau, Touros, entre outros municípios. Os servidores de Extremoz e Parnamirim participaram com muita animação, expressando a luta que travam contra os prefeitos de suas cidades. Os servidores de Parnamirim estão em greve desde o dia 8 e trouxeram muitos cartazes, com o “negocia Mauricio”, exigindo que o prefeito Mauricio Marques negocie e cumpra o compromisso com o Plano de Cargos e Salários. A coluna da saúde também reuniu muitos enfermeiros, terapeutas ocupacionais e estudantes, que aproveitavam para comemorar a vitória sobre o projeto do Ato Médico.

Em frente à governadoria, a coordenadora-geral do Sindsaúde, Simone Dutra, discursou aos manifestantes. Ela defendeu a mudança na política econômica, o Fora Rosalba e anunciou a disposição de greve da categoria, caso o governo não negocie e atenda as reivindicações. “Quero convocar os servidores para a assembleia do dia 25. Se continuar assim, a saúde vai parar no dia primeiro”, afirmou, sendo bastante aplaudida.

A passeata prosseguiu até a Avenida Roberto Freire, para protestar contra a duplicação da avenida. Entre os pleitos, protestos pela democratização da comunicação, contra os gastos na Copa e contra a “carona” do deputado Henrique Alves no avião da FAB. No trajeto, policiais atacaram e tentaram prender dois jovens, apenas por estarem de mochila. Manifestantes reagiram, evitando as prisões e condenando a repressão.

O protesto foi encerrado com um ato público em frente ao supermercado Favorito, com falas de centrais e partidos. O movimento Revolta do Busão prosseguiu, realizando um baile de máscaras, contra a perseguição aos manifestantes que usam máscaras para se proteger da repressão. Os jovens seguiram até a praia de Ponta Negra, onde fizeram uma plenária.

Fonte: Sindsaúde/RN

Veja mais fotos clicando aqui.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Greve dia 11 de julho

CSP-Conlutas defende mudança da política econômica do país e propõe greve geral após 11 de julho

Reunião nacional da central, neste fim de semana, aprovou propostas para a mobilização contra os governos.

A Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas) é uma das centrais que convocam o Dia Nacional de Greves, Paralisações e Manifestações, nesta quinta, 11 de julho. A central esteve reunida neste fim de semana, em São Paulo, para avaliar a mobilização e os próximos passos da luta. “Vamos paralisar categorias importantes, como os metalúrgicos de São José dos Campos, os metroviários de São Paulo. No Rio Grande do Norte, sindicatos da CSP, como o dos servidores da saúde, do IFRN e o dos bancários já definiram que irão parar. Tudo caminha para um grande dia de greves no país.”, afirma Rosália Fernandes, diretora do Sindsaúde, que esteve na reunião nacional, em São Paulo.

A reunião discutiu a necessidade de o dia 11 ser apenas um primeiro passo, dando continuidade às grandes mobilizações que tomaram conta do país em junho. “Milhões de brasileiros tomaram às ruas, com a juventude à frente. Agora, os trabalhadores estão se movimentando. É apenas o começo.”. Para isso, a central aprovou defender a proposta de uma greve geral no país após o dia 11 de julho, a unificação das campanhas salariais e rejeitou a proposta de plebiscito feita pelo governo.

Um programa para mudar o país e atender as necessidades dos trabalhadores
Para o dia 11, as centrais sindicais definiram uma pauta comum, com reivindicações como a melhoria do transporte, mais investimentos na saúde e na educação, aumento das aposentadorias e fim dos leilões do petróleo. Além dessa pauta, a CSP-Conlutas discutiu em sua reunião um programa contra a política econômica do governo Dilma Rousseff, com os seguintes pontos:

- Não pagamento da dívida externa e interna aos banqueiros e grandes especuladores.
- Fim das privatizações das empresas estatais e do serviço público; e reestatização do que já foi entregue ao setor privado.
- Chega de dinheiro para as empresas, queremos mais recursos para as aposentadorias, o serviço público e para a valorização do servidor público.
- Congelamento do preço dos alimentos e tarifas públicas e aumento geral dos salários.

“Estas quatro bandeiras atacam o centro do problema, este modelo econômico voltado para favorecer as grandes empresas em detrimento das necessidades do povo. Sem mudar este modelo, vai ficar tudo como estava antes.”, diz Rosália. “E para isso, a nossa luta é contra os que aplicam esse modelo, contra os governos, como os de Rosalba e Dilma.”, completa.

Fonte: Sindsaúde/RN

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Dia 11 de julho: greves, paralisações e manifestações

O Brasil vai parar!

11 de julho é dia nacional de greves, paralisações e manifestações de rua

Nosso país está sendo sacudido nas últimas semanas por grandes manifestações de rua. O povo está indo às ruas, com a juventude à frente, para cobrar dos nossos governantes solução para as mazelas que afligem a vida de todos: além do transporte, saúde, educação, moradia, inflação, violência policial, corrupção, desmandos dos políticos, entre muitas outras.  

A classe trabalhadora brasileira precisa ocupar o seu lugar nesta luta, entrar nela com todas as suas forças, de forma organizada, e em defesa de suas reivindicações. Somos parte e apoiamos as manifestações que estão nas ruas, apoiamos suas bandeiras. Precisamos com nossa ação, fortalecer esse processo de lutas e agregar às bandeiras das ruas, as reivindicações da nossa classe.

O dia 11 de julho foi definido pelas centrais sindicais – além da CSP-Conlutas, a Força Sindical, CUT, CTB, UGT, NCST, CGTB, CSB – como um dia de greves, paralisações e manifestações de rua, para cobrar do governo e dos patrões o atendimento de nossas reivindicações:  

- Reduzir o preço e melhorar a qualidade dos transportes coletivos;
- Mais investimentos na saúde e educação pública;
- Fim do fator previdenciário e aumento das aposentadorias;
- Redução da jornada de trabalho;
- Fim dos leilões das reservas de petróleo;
- Contra o PL 4330, da terceirização;
- Reforma Agrária.

A estas reivindicações, obviamente, podem agregar-se outras que cada categoria achar adequado e que ajude a mobilizar os trabalhadores.

Fonte: CSP-Conlutas

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Mobilização

AGENTES DE SAÚDE E ENDEMIAS VÃO A BRASÍLIA PELO PISO NACIONAL

Agentes de saúde e de endemias de todo o país vão a Brasília no dia 6 de junho para protestar. A viagem é para reivindicar a aprovação do projeto de lei que institui o Piso Salarial Nacional da categoria, no valor de dois salários mínimos. O ato vai pressionar os deputados para que aprovem imediatamente a proposta, que já se arrasta há muito tempo no Congresso.

Do Rio Grande do Norte, irão 57 agentes de saúde e endemias. Doze só de Mossoró. “A pressão dos trabalhadores é o único caminho para fazer valer nossos direitos. Vamos pressionar os deputados, senadores e a presidenta até conquistarmos o piso a categoria.”, destaca a agente de saúde e diretora do Sindsaúde de Mossoró, Antônia Géssia.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Mobilização nacional

Manifestação em Brasília reúne mais de 20 mil pessoas e realiza beijaço contra Feliciano

Nesta quarta-feira (24), uma grande marcha em Brasília reuniu mais de 20 mil trabalhadores. A manifestação foi encerrada no Congresso Nacional com um ato político que contou com a presença das principais entidades organizadoras. Ao final, estudantes ligados à entidade estudantil ANEL (Assembleia Nacional dos Estudantes) deram um beijaço coletivo e realizaram casamentos homossexuais em protesto à presença do deputado Marco Feliciano na presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal. 

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Marcha a Brasília para defender nossos direitos! Vamos todos!


Governo ajuda os patrões e ataca o bolso dos trabalhadores

APESAR DE DESONERAÇÃO, CUSTO DA CESTA BÁSICA AUMENTOU

Uma pesquisa de preços feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em 18 capitais brasileiras mostrou que em 16 delas o preço dos alimentos sofreu elevação no mês de março.

O anúncio da alta da cesta básica acontece um mês após a Presidente Dilma conceder um pacote de desoneração de impostos a 18 itens de consumo básico. Dentre eles, apenas os preços da carne, manteiga, café, açúcar e óleo de cozinha caíram, na maioria das cidades pesquisadas pelo Dieese. Contudo, segundo economistas, as quedas não chegam nem à metade do que deveria ser, caso o repasse fosse integral.

Entretanto, a alta afeta outros itens da cesta, que já não pagavam impostos. É o caso do feijão e do tomate, cujas altas anularam a pequena queda de preço dos produtos desonerados. A cesta mais cara do país continuou sendo a de São Paulo, com o valor de R$ 336,26, sendo 2,96% maior que o custo de fevereiro e 23,06% do valor de um ano atrás.

A mais barata foi a de Aracaju, onde se paga R$ 245,94 pela cesta, valor 3,16% maior em relação a fevereiro. As únicas capitais onde a cesta ficou mais barata foi Florianópolis, no valor de R$ 307,37, com queda de 2,25% e Natal, ao custo de R$ 279,24, uma queda de 1,42%.

Inflação é maior para quem ganha menos
Para trabalhadores que ganham até 2,5 salários mínimos, o peso da inflação dos alimentos é ainda maior. Isso acontece porque os preços dos alimentos adquiridos pelos consumidores com renda mais baixa dispararam.

Em 12 meses, a inflação de alimentos e bebidas, medida pela Fundação Getúlio Vargas, foi de 8,1% para famílias com renda mensal de até R$ 830. No mesmo período, a inflação de alimentos e bebidas para famílias com renda superior a R$ 10.375 acumulou 6,6%.

“A alta da inflação volta a afetar os trabalhadores. Ao invés de conceder desoneração de impostos aos patrões, a presidente Dilma precisa tomar medidas que beneficiem de fato os trabalhadores, que são cada vez mais prejudicados pela alta dos preços”, avalia o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Edson Alves da Cruz.

Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos

terça-feira, 9 de abril de 2013

Dia Mundial da Saúde

TRABALHADORES PROTESTAM EM DEFESA DA SAÚDE PÚBLICA DO RN

No domingo, 7 de abril, foi celebrado o Dia Mundial da Saúde. Mas o que se tem a comemorar?

A saúde pública no Rio Grande do Norte está em um de seus piores momentos. Hospitais sem estrutura, profissionais sobrecarregados e sem condições de trabalho, pacientes nos corredores, crise no atendimento infantil e nas maternidades. Um caos que só demonstra o desrespeito e o descaso dos governos. Não há o que comemorar. O Dia Mundial da Saúde só pode ser um dia de luta.

Por isso, o Sindsaúde/RN se uniu ao Fórum Norte-Riograndense em Defesa do SUS e Contra as Privatizações, além de outras entidades, para realizar um ato público em frente à Assembleia Legislativa. A defesa da saúde pública foi o tema do protesto na tarde desta terça-feira (dia 9), em Natal. Caravanas de servidores da saúde de todo o Estado vieram para somar forças. O Sindsaúde de Mossoró marcou presença nesta luta.

O protesto mostrou que os trabalhadores pretendem unificar as lutas de todos os movimentos contra a política do governo federal, estados e municípios de destruição do SUS, de privatização da saúde e da vida.

sexta-feira, 8 de março de 2013

8 de março

CHEGA DE VIOLÊNCIA FÍSICA E PSICOLÓGICA CONTRA AS MULHERES! APLICAÇÃO DA LEI MARIA DA PENHA E AMPLIAÇÃO DOS SERVIÇOS DE PROTEÇÃO!

A violência é a expressão brutal da ideia de dominação do homem sobre a mulher. Essa ideologia é construída pelo sistema capitalista que vê na exploração das mulheres pobres e trabalhadoras uma forma de superexplorar a força de trabalho da classe trabalhadora. Ainda que nossa luta conquiste políticas de Estado que amenizem a violência, é necessário eliminar do mundo a ideologia machista que nos inferioriza, nos domina, nos explora e nos mata.

Metade das mulheres já sofreu algum tipo de violência doméstica no Brasil! As mulheres negras são as maiores vítimas. As lésbicas sofrem a lesbofobia e o estupro corretivo. No trabalho, estamos submetidas ao assédio moral e sexual de chefes que assediam, humilham e inferiorizam.

A violência atinge todas as mulheres da sociedade: as trabalhadoras, negras e pobres são as que mais sofrem com a falta de políticas públicas. É necessário ter emprego, saúde, educação, moradia, salário digno. Só assim é possível garantir autonomia para que as mulheres não continuem sendo vítimas dos agressores.

O Rio Grande do Norte ocupa a 17ª posição entre os estados com maiores índices de assassinatos de mulheres. A Lei Maria da Penha é um avanço, porém, o atendimento e proteção às vítimas são precários, pois os governos não destinam recursos para a efetiva aplicação da lei.

É urgente o aumento das delegacias da mulher (DEAM's), pois só existem 5 no RN. Elas não funcionam nos finais de semana e nem à noite, ou seja, nos horários em que as mulheres são mais agredidas. Também são necessárias as casas-abrigo, profissionais capacitados e centros de referência.

Defendemos:
# Aplicação da Lei Maria da Penha e ampliação da proteção! 
# Nenhuma reforma do Código Penal que ataque conquistas!
# Não às reformas da Previdência e trabalhista que retiram direitos das trabalhadoras!
# Creches em período integral a todas as mulheres e crianças!
# Pela descriminalização e legalização do aborto!
# Fim da violência obstétrica! Direito ao parto humanizado!
# Não ao racismo, homofobia e lesbofobia!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

A volta dos corruptos...

Cinco anos após renúncia, Renan Calheiros (PDMB-AL) volta à presidência do Senado

Novo presidente da Câmara também coleciona denúncias de corrupção.

Ele voltou. Cinco anos após ter renunciado à presidência do Senado para evitar a cassação em meio a uma série de denúncias de corrupção, eis que o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) volta ao cargo, amparado pela base aliada do governo e setores da oposição de direita. O peemedebista venceu as eleições para a presidência da casa no dia 1º de fevereiro por 56 votos, contra 18 do senador Pedro Taques (PDT-MT).

Como se não bastasse retomar o posto em que fugiu pela porta dos fundos em 2007, Renan Calheiros teve ainda a cara de pau de proferir um discurso sobre ética, tão logo foi confirmada sua vitória. "Eu queria lembrar que a ética não é objetivo em si mesmo. O objetivo em si mesmo é o Brasil, é o interesse nacional. A ética é meio, não é fim, é dever de todos nós.", disse a seus pares do alto de sua tribuna.

Dias antes da eleição, o procurador da República, Roberto Gurgel, levou ao Supremo Tribunal Federal uma série de denúncias contra Renan, inclusive algumas responsáveis pela renúncia do senador em 2007 e que não deram em nada. Os crimes incluem peculato, falsidade ideológica e falsificação de documentos. Na época, Renan Calheiros foi acusado de pagar as contas da ex-amante, com quem tem uma filha, por meio de um lobista da empreiteira Mendes Júnior. O escândalo desatou uma série de outras denúncias que geraram uma crise na Casa Alta.

Mas Renan Calheiros, que sempre faz questão de ressaltar que está no Senado há 18 anos, não é bobo. Junto com aliados, já articulou uma blindagem para se proteger de futuros incômodos. Isso inclui a entrega do comando do Conselho de Ética ao amigo e correligionário João Alberto (PMDB-MA). O senador Romero Jucá (PMDB-RR), por sua vez, já avisou que qualquer denúncia contra o colega que chegar ao Senado vai ter o fundo da gaveta como destino.

Já na Câmara...
Se o Senado vê a volta triunfal de Renan Calheiros, na Câmara dos Deputados a situação não é melhor, com a eleição do deputado Henrique Alves (PMDB-RN) para a presidência nesse dia 4. Representando as velhas oligarquias do Rio Grande do Norte, Alves coleciona 11 mandatos em 42 anos de "vida pública" e foi eleito com folga por seus colegas, com 271 votos.

O novo presidente da Câmara não fica atrás de seu par do Senado e responde por denúncia de improbidade administrativa, já tendo sido condenado pela Justiça do Rio Grande do Norte em 2011. Henrique Alves ainda é acusado de outro processo de improbidade e enriquecimento ilícito. Mas o currículo do deputado ainda não terminou. Reportagem da Folha de S. Paulo de janeiro revelou que o deputado desviou emendas do Orçamento para empresa de um funcionário de seu próprio gabinete.

Tanto a eleição de Renan Calheiros como a de Henrique Alves representa mais que a vitória de dois corruptos para o comando do Congresso. Ela sela a aliança do PT com o PMDB com vistas para as eleições de 2014 e mostra como o governo perpetua as velhas oligarquias no Congresso Nacional em favor de seu projeto de poder, tal como se dá com nomes não menos abonadores como os dos ex-presidentes Fernando Collor (PTB-AL) e José Sarney (PMDB-AP).

Apesar de o então presidente do Senado, José Sarney, ter proibido uma manifestação contra Renan e a corrupção, que “lavaria” a fachada do Congresso no dia da eleição da presidência, Renan foi obrigado a subir a rampa do Congresso nesse dia 4 de fevereiro ouvindo os gritos de “ladrão”, “sem-vergonha” e “corrupto”. Incólume, Renan Calheiros era o retrato vivo da indiferença do Senado e do Congresso ao resto da população.

PSOL se une a DEM e PSDB
Se a eleição de Renan Calheiros por si só já demonstra o fundo do poço a que chegou o Senado, a atuação do PSOL no processo também não deixa de ser lamentável. O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), inicialmente candidato à presidência para enfrentar Calheiros, retirou seu nome da disputa na reta final para apoiar o candidato Pedro Taques (PDT), formando uma frente com ninguém menos que o PSDB e DEM.

Segundo Randolfe, Taques teria a missão de "resgatar" o Senado. "A minha candidatura e a do Pedro Taques, são duas candidaturas e uma só causa", chegou a anunciar o parlamentar do PSOL. Ou seja, a alternativa que Randolfe e o PSOL apresentam a Renan Calheiros é... o PDT, PSDB e o DEM! Para se contrapor à corrupção e ao fisiologismo representando pelo candidato do PMDB, Randolfe joga água no moinho da direita, tão corrupta quanto Calheiros. Um verdadeiro desserviço à esquerda.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Não esqueceremos!

Ato de um ano da desocupação do Pinheirinho celebra resistência das famílias que seguem na luta pelo direito à moradia

Hoje, completa-se um ano da desocupação do Pinheirinho, em São José dos Campos (SP). Para celebrar a resistência das famílias do Pinheirinho que lutam pelo direito à moradia, um ato será realizado, às 18h, no Centro Poliesportivo Fernando Avelino Lopes, em frente ao terreno do Pinheirinho.

A manifestação servirá para intensificar a luta pela reparação dos danos morais e materiais, punição dos responsáveis e desapropriação do terreno para a construção de moradias para as famílias do Pinheirinho. 

Luta dos moradores do Pinheirinho e suas primeiras conquistas 
A luta no decorrer de todo o ano dos moradores do Pinheirinho já possibilita a primeira conquista o movimento: o início da construção de casas para as famílias. 

A Associação Democrática por Moradia e Direitos Sociais, que organiza os moradores do Pinheirinho, junto com MUST (Movimento Urbano dos Sem-Teto), negociou com a prefeitura a construção de cerca de 570 moradias, com previsão para serem construídas no mês de fevereiro.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Mobilização nacional

TRABALHADORES PREPARAM MANIFESTAÇÃO EM BRASÍLIA PARA O DIA 17 DE ABRIL

Depois de um descanso merecido, vamos entrar em 2013 com garra, com raça e preparados (as) para enfrentar mais um ano de lutas. Tudo indica que não teremos trégua neste início de ano. Fechamos 2012 com demissões em massa em diversas empresas: no Santander, na Vulcabrás Azaléia, Webjet, no Consórcio Belo Monte e outras. Temos ainda a luta contra o Acordo Coletivo Especial, o fator previdenciário e a fórmula 85/95, além da campanha pela anulação da reforma da previdência de 2003, comprada com o dinheiro do ‘mensalão’. 

Por tudo isso e tantas outras bandeiras de luta, a reunião do Espaço Unidade de Ação, que aconteceu no início de dezembro, aprovou a realização de uma manifestação nacional em Brasília, no próximo dia 17 de abril – dia do massacre de Eldorado de Carajás.