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sábado, junho 11, 2022

João Pereira Vence Taça da Europa


Até parece que as "Viagens" se tornaram um blogue desportivo...

Como estou mais afastado das Caldas (faço visitas de médico quase apenas para almoçar com a minha mãe e o meu irmão...), acabam por ser as notícias nacionais que mais me ligam ao Oeste e à minha Cidade Natal.

Claro que houve uma notícia triste sobre a morte de um recém-nascido no Hospital das Caldas, a passar nos telejornais. Mas por falta de dados e não querer encontrar culpados onde podem nem sequer existir, prefiro que este blogue seja desportivo.

E é por isso que enalteço a vitória do nosso João Pereira no triatlo da Taça do Mundo, que se realizou hoje, em Coimbra.

(Fotografia do Site de A Bola)


terça-feira, outubro 08, 2019

O Fólio e a "Vila Literária"...


O Fólio regressa a Óbidos, de 10 a 20 de Outubro, com uma programação para todos os gostos literários, como de costume.

Não deixa de ser curioso o espírito camaleónico da Autarquia de Óbidos, que "dança" durante o ano, entre o Chocolate, o Natal e os Livros...

quinta-feira, junho 30, 2016

Continuar, Continuar... Porque Sou do Oeste...


Nunca pensei em fechar as minhas "Viagens pelo Oeste". embora reconheça que seja cada vez menos assíduo.

Já escrevi por aqui muitas memórias, às vezes até me devo repetir. E embora não tenha a "caixa de recordações" vazia, para lá caminha...

Também não me apetece muito falar do dia a dia. Isso acontece porque não tenho uma ligação fácil com os "poderes" da minha Cidade Natal, muito menos me apetece passar o tempo a dizer mal disto e daquilo (até porque é algo que nunca foi muito saudável...), de quem se põe a jeito quase diariamente.

O resultado tem sido o "espaçar" cada vez mais as postagens...

Houve uma altura que tinha pensado escrever sobre o centenário do Caldas Sport Clube, "100 postas". Mas cedo percebi que seria muito difícil chegar a essa "marca", por falta de tempo para investigar, ausência de imagens, e sobretudo por morar numa outra Terra. Neste caso a falta de proximidade foi o grande motivo para apenas chegar às 34 postas.

Mas vou continuar. Quero continuar...

Sou do Oeste.

(Fotografia de Luís Eme)

sábado, novembro 23, 2013

O Futuro da Praça da Fruta


A "Gazeta" chega-me a casa ás sextas e trás notícias da Cidade, quase escondida.

Noto que andam vários projectos no ar, sobre o futuro da Praça da Fruta, quase semana sim semana não.

O futuro, aquela coisa que não existe...

Entretanto o presente vai sendo abafado. E quando o futuro chegar, talvez já não existam vendedores para a famosa praça, desenhada e projectada por arquitectos cheios de ideias.

O óleo é de  Álvaro Reja.

terça-feira, dezembro 30, 2008

Mais um Ano que Voou...

Um dos primeiros sintomas de que já não vamos para novos, é a sensação de que à medida que os anos vão passando, os dias, as semanas e os meses vão-se encurtando, tornando tudo o que nos cerca mais curto...
Até a passagem de ano se vai esvaziando de sentido, como se quiséssemos parar no tempo. Mas as máquinas que param, voltam para trás e para a frente, só existem nos filmes...

E agora ainda é mais complicado fazer previsões... parece que estes economistas, burlistas, fantasistas, socialistas, etc, além do dinheiro, do emprego, também nos querem roubar os sonhos...
2009? Será no mínimo, mais um daqueles anos curtos...
Valha-nos a "terapia" de Magritte...

terça-feira, janeiro 09, 2007

Faltou um Herói Acidental...



Já se disse tanta coisa sobre o naufrágio da embarcação de pesca de Vila do Conde e da morte de quase todos os seus tripulantes, rente à praia da Nazaré, que só me sobra espaço para olhar para esta questão com uma outra perspectiva, sem andar à procura de culpados...
Claro que foram mortes horríveis, tanto para quem estava no mar agitado, à espera do "milagre da vida" - que não aconteceu - como para quem estava na praia, e se viu completamente impotente, para salvar aqueles homens do mar.
É fácil culpar a Marinha e a Força Aérea, esquecendo as dificuldades do seu dia a dia, graças à falta de apoio que recebem do governo, obrigando-os, de uma forma geral, a poupar dinheiro em combustiveis e nos exercícios necessários, para que garantam o minimo de operacionalidade dos seus meios materiais e humanos.
Também é fácil lembrar que o barco estava a pescar muito perto da costa, destacando que os pescadores estavam a trabalhar sem cinto ou colete de salvação...
Para mim estes aspectos são secundários.
O que faltou realmente na Nazaré foi um herói acidental, com uma coragem e uma capacidade de discernimento quase sobrenatural, que conseguisse inventar uma solução de recurso na praia, ao mesmo tempo que se fazia ao mar, para trazer os homens que pediam socorro, um a um...
Vão dizer que isto é pura ficção, mas quantas vidas têm sido salvas por pessoas aparentemente normais, que perante situações dramáticas como esta, conseguem exceder os seus limites e fazer coisas impensáveis, esquecendo que são simples mortais?...

sábado, dezembro 30, 2006

Mais uma Passagem de Testemunho



Mais um Ano Novo que se aproxima...
Espera-se sempre que seja melhor que o ano que passou, porque somos insatisfeitos, por natureza.
Todos sentimos que as coisas por cá não estão muito risonhas, apesar das contas compridas que aparecem nos jornais sobre os nossos hábitos consumistas.
Nem sei qual é o espanto, se não há cidade que não tenha a sua "catedral do consumismo", onde se fazem convites diários para se gastar o nosso dinheirito, com a promessa de que só pagamos para o ano, aquilo que compramos hoje...
Voltando às Passagens de Ano, nunca foram uma grande festa no seio da minha família. O Natal sempre teve outro sabor, provavelmente por os meus pais não serem muito efusivos, não terem hábitos de bater panelas, abanar notas em cima de cadeiras ou abrir garrafas de espumante e fazer brindes que raramente se concretizam, como todos nós sabemos.
Sei que as primeiras passagens de ano fora de casa foram passadas em festas de garagem, entre adolescentes. Não guardo muitas recordações dessas primeiras farras porque nesse tempo não se passavam grandes histórias com namoradas - o respeitinho era muito bonito... -, pelo menos na província.
Mesmo hoje não valorizo muito esta data e tenho dificuldade em escolher doze desejos, ao ritmo das badaladas do relógio.
Desejos que acabam por ser lugares comuns: Saúde, Paz e Amor... e claro algum dinheiro, que pode chegar a um Ferrari ou ficar-se por uma simples "lata" em segunda ou terceira mão.
Falando mais a sério, claro que todos nós merecíamos um ano de 2007 melhor, com governantes mais competentes e sérios... mas, provavelmente, a crise vai continuar, e no final do ano vem mais do mesmo... ou seja mais desejos e brindes, porque enquanto há vida há esperança...
Só podia ser assim, não fossemos nos os navegadores aventureiros que dobrámos o Cabo das Tormentas e o transformámos em Boa Esperança...
O quadro que escolhi para ilustrar o texto foi um guache de Manuel Cargaleiro, sem título, de um dos nossos grandes artistas plásticos contemporâneos.