Metereologia 24 h

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quarta-feira, 9 de setembro de 2020

O Facebook eliminou-me sem mais nem menos!!!

 

Despertei para descobrir que a conta que mantinha no Facebook por anos e anos foi desactivada. Sem mais nem menos, de um momento para o outro e SEM AVISO.  

Acham isto normal?
Numa democracia??

Dizem os americanos que têm a Nação mais livre do mundo. Auto-intitulando-se "defensores da liberdade". E a empresa americana que é o Facebook ELIMINA sem sequer um pré-aviso uma conta de uma pessoa normal, que não fez nada de errado?

 Pergunto-me se a comunista China seria tão extrema! Ao menos neste país sabia com o que podia contar... opressão, liberdade limitada, controlada...

Com este gesto da americana Facebook, passei a nutrir uma certa admiração por quem mostra aquilo que é. Não suporto posições CINICAS, de quem fala em liberdade mas exerce opressão.


Quando fui para aceder à conta que deixei aberta e tinha usado apenas umas cinco horas antes, só apareceu uma mensagem a dizer que tinha sido DESACTIVADA por me fazer passar por uma FIGURA PÚBLICA. 

Mas isto é a sério??
JAMAIS tal pode ser sequer insinuado como verdade. 

Para quem chegou a viver perto dessa eventualidade e sempre fugiu dela, sinto-me até magoada nos meus princípios. Mas com base em que argumentos podem eles afirmar um disparate destes?? 

Acho que é alguém mal intencionado que denuncia o nome umas tantas vezes já que o facebook permite isso e até o incentiva. Como o facebook é algoritmos, eles eliminaram a conta e não querem saber de ir verificar se é verdade ou não

Que conceito de liberdade, justiça e democracia!!

Nos últimos dias não deixei comentários em qualquer publicação. De terceiros só publiquei duas notícias de domínio público sobre a história de Portugal, por as achar por demais interessantes. Na semana passada, estive em directo com vídeos a mostrar a paisagem do Tejo... e nada mais. 

Sempre cuidadosa, sempre sem expor outros ou a mim mesma. E, claro, nunca me fiz passar por nenhuma figura pública!! 

Após meses de quarentena em que fiquei sem computador, vir a portugal deu-me a oportunidade de relaxar a jogar Farmville, um jogo que só existe nesta plataforma. E por isso adormeci lá pela madrugada, a ver filmes antigos e a instruir-me musicalmente, deixando a conta do Facebook aberta. 

Devo ter criado um HATTER algures no espaço de tempo de cerca de uma década em que abri esta conta. O único "candidato" que me lembro sentir ter potencial para fazer isto foi um wanna-be fotógrafo. Uma vez, julgo que durante a quarentena, na sequência de um inocente comentário humorístico sobre um tema leve, surpreendeu-me receber um comentário dirigido a mim, não ao tema, com uma observação presunçosa de quem se acha certinho e correcto. Ao que lhe respondi -fazendo-lhe ver o meu direito numa sociedade livre de me identificar no Facebook com o cognome que quiser - que ele, por usar nome "de gente" (que foi como se referiu a mim) não era por isso mais honesto ou menos mentiroso que aqueles que escolhem não se expor tanto.

Defendo que cada qual se expõe como quiser. Este indivíduo criou uma conta de facebook para se promover. Por isso toda a conta era essencialmente auto-retratos e belas fotos. E, claro, usou o nome pelo qual quer ser conhecido. 

Mas isso não lhe dá o direito de criticar quem não é assim. Eu e muitos outros, nunca pretendi usar o facebook para autopromoção. A rede social era apenas uma ferramenta de comunicação e informação, que comecei a usar apenas para jogar um jogo em comunidade. Nunca ali publiquei uma fotografia minha ou de outra pessoa, a menos que não fosse claro de quem se tratava. Tenho fotos lindas de flores, paisagens... de mim, contra o sol, em silhueta ou de rosto coberto até aos olhos pela máscara facial. O meu nome, porque não consigo mentir, é o verdadeiro, composto de um conjunto de diminutivos. Não expõe a minha identidade a qualquer um que tenha fins obscuros. Só aqueles que eu quero ou sabem quem eu sou têm acesso a me encontrar na rede social. Não o inventei, não menti, não me fiz passar por ninguém. Sou eu mesma. Não sou sequer, uma produção da pessoa que pretendo ser (que é como muitos usam a rede social). E depois está nas regras do facebook: uma pessoa pode criar uma conta com outro nome SIM, desde que não se faça passar por outra pessoa. 

Ora... eu nem interajo com ninguém sem ser a minha família. Falo com uns familiares no messenger. Eles sabem que eu sou eu. Eliminarem-me o facebook por ser suposto estar fazer-me passar por um famoso???

Isto é CALÚNIA e MALDADE.

Discordo com esta postura anti-democrática. O facebook não procura banir os verdadeiros infractores. Permite que qualquer pessoa denuncie outra e como consequência,  parte para a eliminação da conta,  sem sequer se preocupar com a legitimidade ou intencionalidade da denúncia. 
É tão fácil quanto isso gritar: "LOBO!". Os criadores do facebook aceitam isto. Os estúpidos "controladores de conteúdo" do facebook, preguiçosos pelos vistos, limitam-se a eliminar contas sem sequer ver a LEGITIMIDADE das acusações.

Não concordo! Não concordo, não é deontológico, não é democrático. Estão-se nas tintas para o incómodo que isso vai adicionar À vida do utilizador. E o que é pior, é muito facilitador a terrorismo, a ciberbulling... no Facebook qualquer um pode eliminar a conta de outra pessoa, só porque o deseja castigar!

Agora não posso mais aceder aos conteúdos que publiquei "há 8 anos" - como o facebook sempre lembrava. Os vídeos que lá coloquei (dos passeios que dava pelos parques), perdidos. Ainda bem que nunca usei a plataforma para guardar nada mais pessoal. Agora estaria arrependida. Eh pá... curem-se.

Gostava era de lhes escrever uma bela carta a dizer o que penso deles. Mas não posso. Porque estão inacessíveis. 




Por princípio não vou PEDIR para reactivar a conta. 
IMPLORAR, PEDIR para me devolverem o que ilegitimamente me tiraram. Ao que sujeitam uma pessoa cumpridora e responsável... é execrável.

A possibilidade de recuperar a conta existe, SE lhes der um número de telefone. (embora duvide que funcione). Ora, eu não dei um número de telefone quando foi para abrir a conta. Porque haveria de dar agora? O meu princípio rege-se pela preservação de informação pessoal.

Se querem realmente tornar possível a recuperação de uma conta roubada sem qualquer justificação ou LEGITIMIDADE, então permitam que o faça pelo meio com que a abri: conta de email.


Há uns bons anos, para poder jogar Farmville em comunidade, pois ninguém carregava nos links que precisava para progredir no jogo, a solução passou por criar contas duplas, triplas, novas...  no facebook. A única plataforma onde o jogo se encontra a funcionar. 

Era conveniente para a rede social ter este jogo em exclusivo, pois tinha imensa popularidade e o número de jogadores crescia. De tal forma, que prejudicou o mesmo. As pessoas deixaram de se ajudar umas às outras, as tarefas no jogo tornaram-se muito árduas e exigiam muito tempo. Só aqueles com mais de mil "vizinhos" conseguiam jogar o jogo e progredir. Porque alguém, entre mil, sempre carregava nos seus links. Eu e com quem eu jogava, não tinhamos sorte e tinhamos de procurar 1000 links para carregar. Depois estes passaram a CADUCAR passados dois ou três clicks de outros utilizadores. 

O jogo tornou-se árduo e a intenção era só uma: fazer com que a pessoas comprem tokens para progredir, que é o que os pais fazem hoje em dia com os jogos de fortnite das crianças, etc. Passavam-se dias e não recebiamos ajuda. Não dava para progredir ou completar uma tarefa antes do tempo esgotar. O que era muito frustrante. De gratificante, o jogo facilmente passou a frustrante. Para solucionar isso criou-se uma segunda, terceira, quarta conta... para carregar nesses preciosos links e seguir caminho. 

Por isso sei o que é ter outras contas no facebook. Nem por isso usei-as para me fazer passar por outra pessoa. A plataforma é clara: não é proibido inventar nomes, o que é proibido é dar informações falsas ou fazer-se passar por outra pessoa, seja ela figura pública ou não.

Coisa que jamais faria. 

Não entendo. Eu nem gosto de ter o perfil público. Não tenho data de nascimento à vista, não preencho as partes inquisitivas "onde nasceste? Onde estudaste? Qual a profissão? Estado Civil? Nome da escola primária, nome da escola secundária, nome da universidade frequentada, curso e grau" e todos esses excessos de invasão de privacidade. Quando é para comentar algum assunto, faço-o, mas não uso palavrões ou insultos. Não há motivos para terem feito o que fizeram.

Mas já que o fizeram, agora fiquem com ela.
E espero que se danem na bolsa, a curto e a longo prazo.

O facebook desiludiu em GRANDE.

Cuidado. Um dia vai ser o blogger...
o Gmail...

Este universo do ciberespaço é tudo menos correcto.


quinta-feira, 26 de março de 2020

Mulheres: Somos a balança do Universo

O telemóvel acabou de tocar de um número privado. Atendi mas por mais que falasse, do outro lado não veio nenhum som. Então desliguei. ***  Voltou a tocar. Mais silêncio. Antes de alguém no outro lado desligar, escutei uma voz feminina. Então mais silêncio.

*** Conto isto porque após o primeiro toque, ocorreu-me que podia ser ele, a querer escutar a minha voz. Que me tivesse ocorrido isto faz-me entender que nós, mulheres, somos mesmo parvas. Quando nos apaixonamos, ficamos meses, anos, a alimentar fantasias de contacto que nunca vão acontecer. 


Gostava de ser mais fria e indiferente como os "gajos".
Mas também, se nós, mulheres, fossemos assim, o mundo cairia em colapso

É por sermos maternais e sentimentaloides, esperançosas e carinhosas, capazes de exercer o perdão por amor, sempre ali para apoiar e amar, que eles precisam de nós, que damos equilíbrio ao Universo, de resto tão desequilibrado.


Sim, temos fases hormonais. Causa-nos alterações de humor, aumentam a irritabilidade...

Mas sem nós, MULHERES, 
que vida violenta, árida, sem graça, fria, cheia de lixo e em conflito bélico seria o Mundo dos Homens

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Outra vez não, obrigado.


Voltaram a pedir-me que ceda o número de telefone para utilizar um serviço online. Desta vez foi o Youtube. Na minha ingenuidade lá pensei que talvez, somente talvez, pudesse lá colocar uns vídeos. Já que vejo tantos, porque não contribuir? Mas aquilo é uma disfarçada ditadura. Deixou-me pensar que ia poder fazê-lo. Fez o upload até o fim. Deixou-se escrever e descrever o conteúdo, escolher a licença, o público, os comentários, etc, etc, preenchi todos aqueles formalismos. No final de uma espera alongada, surge uma mensagem a dizer que o vídeo (de 40m) é extenso e é preciso facultar um número de telefone para avançar. Depois, armado em falso democrata, o serviço dá duas opções: mensagem por telefone ou código por... telefone. Ou seja: sem telefone, nada feito! Não usas os serviços.

Porreiro... Já é a segunda vez quase consecutiva que estou a tentar usar serviços online que já usei no passado e me deparo com este muro intransponível. Sim, intransponível. Podem chamar-me de antiquada, chamarem o que quiserem mas número de telefone é uma coisa demasiado pessoal. Não entra assim na circuito da internet de graça. Podem tentar convencer-me do que quiserem, avisando que os dados são protegidos e que é apenas uma «medida de segurança». Lol. É mais é uma forma de sacar cada vez mais intimidade dos utilizadores. Como se registar cada movimento que estes fazem, cada site visitado, cada palavra inserida, etc, não lhes bastasse. Querem também o nº de telefone. Pois tenho outras formas de contacto - o email. Que não chia, não toca, não dá sinal luminoso e não me chateia até eu me conectar com ele. É assim que prefiro. Nesta democracia liberal em que vivemos isso não é possível? Tudo bem. Deixo de usar os serviços.


Sim, podem crer. Levo o meu nº de telefone muito a sério

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Riqueza de pobre sofre bruxedo

Faz muitos anos que tenho telemóvel porém só no ano passado ganhei de presente um smartphone.


Meus amigos: eu costumava dizer que qualquer telemóvel me servia - e era verdade. Mas depois de conhecer um smartphone e de aprender a lidar com ele, passou a ser um objecto tão fácil e útil de ter! 


Fotos... uma coisa que no tempo dos rolos de filme tinha de me conter bastante para não desatar a fotografar tudo o que me apetecesse. Com um smartphone isso deixou de ser uma preocupação. Em uma semana apenas ganhava com facilidade 800 imagens armazenadas. Aos poucos fui descobrindo uma nova forma de teclar e descobri o movimento de passar o dedo no ecrã. Senti-me como uma mulher das cavernas a chegar perto da saída da gruta para quase cegar com a claridade. 

Pois aqui já disse que sempre me atraíram os gadjets, mas não foi por isso que tive acesso a muitos. Acabei mesmo por «ficar para trás» no que respeita a muita coisa do universo tecnológico. 

Nos imensos anos em que possui telemóvel, nunca foi um objecto que apreciasse por aí além. Diria mesmo que o dispensava totalmente, não fosse a sociedade de hoje recriminar tanto e estranhar ainda mais que alguém possa não desejar ter um. Mas um smartphone é um misto de computador com telefone. Ele filma, tira fotografias, grava som... Era mais para isso que me agradava que outra coisa.

Há umas semanas dei pelo meu pensamento a divagar no historial de telemóveis que já passaram pelas minhas mãos. Na realidade, nunca comprei um. Nunca desejei, juntei dinheiro e tinha porque tinha de ter «aquele modelo» àquele preço... Neste tempo todo, o que aconteceu foi que um aparelho ia sendo substituído por outro, quando finalmente o seu tempo de vida expirava. E esse outro não precisava ser novo - e nunca foi. Alguém na família, esses sim, compradores de telemóveis, sempre tinha um largado numa gaveta que acabava por ficar a meu uso. 

Então recordei faz pouco tempo, cada um desses momentos, cada um desses telemóveis, datando quando e como cada qual deixou de servir. Fiquei surpresa com a minha memória, achei piada ter recordado uma coisa à qual nunca dei importância e ser capaz de precisar no tempo quando se deu a mudança. Agora tinha o meu smartphone - de marca "branca", dos mais baratos, mas que eu costumava louvar aos céus as suas qualidades e não o desmerecia perante nenhum topo de gama de 800€. Era novo... ia durar muitos anos. E se dependesse de mim, podia durar mais de 10 que não precisava de nenhum outro.

Ontem fui consultar uma mensagem no smartphone e voltei a pousá-lo na secretária. Onde ficou o fim-de-semana inteiro. 24h depois fui buscá-lo porque é tão prático tirar uma fotografia ao invés de fazer uma lista e vai que quando o agarrei vi que estava desligado. Sem bateria não podia ter ficado, pois tinha o suficiente. E não houve forma de o ver voltar à vida. Montei, desmontei, certifiquei-me que tudo estava bem, tentei carregá-lo via USB no computador, depois diretamente na tomada... NADA.

Meu smartphone MORREU.
Um ano e um mês depois de me ter vindo parar às mãos... Sem que eu lhe tivesse feito porra nenhuma! Não caiu, não se molhou, estava sossegadinho, paradinho, protegido, em cima da secretária. Mas mesmo assim, morreu.

Ocorre-me que estou muito sujeita a mau olhado, caramba! Bastou recordar do historial  e concluir a satisfação que tinha por este smartphone para a alegria durar pouco tempo. UM ANO. Mas que raio de telemóvel dura apenas um ano??
Depois caiu a ficha...
Eles são feitos PARA durar pouco! De preferência um ano e um mês... que é o tempo de garantia que têm ao sair da fábrica. 
Um smartphone é também um computador. Dá para aceder à internet! E olhem que poder ver um filme num pequeníssimo monitor (que eu adoro) enquanto se aguarda a vez no posto médico é uma experiência boa e tranquilizante. O tempo não custa a passar e os níveis de ansiedade mantêm-se lá em baixo. (recomendadíssimo).

Mas como disse, é um computador com acesso à net. Quer isso dizer que tanto tu a utilizas, como outros podem se introduzir no teu smartphone. Podem consultar os teus dados privados - que sempre tens de introduzir para usar o aparelho - podem ver cada foto tua, cada vídeo, cada gravação. E por isso o smartphone pode ganhar vírus.

E se alguém contaminou o meu menino com uma maldade qualquer, hã?

Bom, ele morreu e lá tive de ir encontrar o encaixe de plástico descartável do pequeno cartão SIM para poder usá-lo no telemóvel anterior, que havia sido «deixado para trás» ainda com vida, graças ao presente novo. 

Até parece bruxedo. Bom, alegria de pobre dura mesmo pouco. Uma ano, pelos vistos, eheh.


sexta-feira, 18 de abril de 2014

A evolução pelo telefone

Quando em 1997 o vi na parede da loja, soube de imediato que tinha de o comprar. E como tenho a "mania de guardar papel", ainda guardo algures por aqui essa factura.

E o que vi? Um telefone. A imitar um estilo antigo, em madeira, mas tirando isso era um fixo igual aos da altura, de marcação manual, com um auscultador e um disco giratório com números de 0 a 9.
Bastava colocar o dedo nos números pretendidos e girar para a direita até travar. LEMBRAM-SE DE FAZER ISTO?


Pois noutro dia uma quase adolescente, fascinada por este telefone, pediu-me para lhe ensinar como é que funcionava. Por um milésimo de segundo eu fiquei espantada. Ali estava uma criança inteligente, capaz de mexer com extrema destreza num tablet, ipods e demais tecnologia. Sabe criar páginas na net, vídeos, imagens. E estagnou diante de um simples telefone de disco. 

E eu ensinei-lhe.


Os mais velhos têm sempre algo a ensinar, mais que não seja a percepção das mudanças.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Recruta para emprego


Telefonei para a empresa da qual aguardava uma resposta sobre um emprego. Tinham-me dito para aguardar dois ou três dias e teria uma resposta da parte deles mas já se sabe como realmente a coisa funciona. Em portugal ninguém sabe fazer esta conta básica que é contar os dias que passam. Para as empresas, até mesmo aquelas cuja reputação e viabilidade assenta na pontualidade, os dias devem ter mais de 24 horas. Só assim se justifica que dois ou três dias tenham na realidade sido oito.

Não "passou nos testes" - responderam-me. Mas que testes? Não fiz nenhum. 
Limitei-me a comparecer e a escutar o que tratava a função. Por acaso achei que a pessoa que me recebeu não foi com a minha cara e essa impressão não se desvaneceu durante todo o processo. Mas é irrelevante, penso eu - se a pessoa é profissional sabe que não se deve chumbar alguém com base na primeira impressão e sem possibilidade desta lhe dar a conhecer do que é capaz.

Disseram-me apenas para me expressar em inglês, mas por escrito, não importando a gramática (lol). 
Ora, para uma pessoa que há uns anos tirou 98% num minucioso teste de inglês de contra-relógio também de admissão para emprego no UK, acho que mesmo destreinada não ia descambar para uma prestação negativa. Para não falar que o inglês tem sido o meu ponto de acesso a praticamente todos as funções que a ele recorrem como meio de selecção. Fui admitida para um emprego de difícil acesso na banca devido à minha gramática e à minha facilidade de expressão e entendimento na língua inglesa. Por isso coloco em questão que tenha sido este detalhe o factor que fez com que a minha candidatura tenha sido rejeitada.

O que acho que realmente acontece é que as pessoas são chamadas a comparecer para se fazer uma avaliação do seu aspecto. Se tens altura suficiente, se a tua cara é mesmo como surge nas fotografias, se és «volumosa», tens os dentes direitos, tens apresentação. A apresentação que a empresa julga essencial. E aqui entra também outra equação: se és jovem. Está certo que na candidatura deixei lá todos esses dados: altura, peso, idade - tudo ficou lá. Sou daquelas pessoas que até dá um quilo a mais ou tira um centímetro mas não mente sobre a sua altura, peso ou idade só para ficar melhor vista. 

Ao telefone disseram-me que ouve muita gente que não atendeu o telemóvel quando contactados durante o dia de ontem - pensando que eu poderia ser uma dessas pessoas com uma chamada não atendida. Pois, claro que não. Não seria de certeza porque eu atenderia uma chamada dessas ou daria retorno. Não ia ignorar e esperar pelo dia seguinte. 

Serão este tipo de pessoas que seleccionam, as que nem se dão ao trabalho de dar retorno a uma chamada e tiveram um dia inteiro para o fazer?  Devem ter sido as mesmas que chegaram à sessão atrasados, trinta minutos depois da hora combinada, que entravam na sala com a desculpa de que o atraso se deveu ao «trânsito» - outra característica deste Portugal. No meu entender pode acontecer, mas não sistematicamente em todo o sítio que se vai. Uma pessoa chegar atrasada ainda vai, mas METADE do total? A meu ver esta falta de capacidade em comparecer a tempo e horas no primeiro dia seria algo que quase de imediato me causaria uma má impressão. Principalmente naqueles que chegassem 30 minutos depois! Em todo o lado a pontualidade é considerada uma característica positiva, menos cá, em Portugal. 


E é por isto que acredito que a selecção se baseia na juventude e na aparência mais do que na noção de responsabilidade e na motivação ou capacidade. Não sei se teria ou não capacidade, para o descobrir sem grandes dúvidas aguardava a fase de fazer os testes e, claro, a derradeira fase do início do trabalho - só essas é que realmente nos colocam à prova. Mas não tinha dúvidas, devido à seriedade com que encaro tudo o que faço e a responsabilidade que tenho, que estava preparada. 

O que verifico contudo agora que já vou nos 30 e muitos é que as coisas NÃO SÃO MAIS AS MESMAS. Por isso, a todos os leitores deste blogue (que são para aí dois ou três) que ainda não chegaram a esta fase, deixo o meu alerta: tratem de se estabilizar o quanto antes profissionalmente. Isso de andar de estágio em estágio e depois de emprego em emprego empregando a vossa jovem energia e as vossas excelentes ideias ao que não vos dará futuro só vos prejudica. Quase todas as ofertas de emprego e o próprio mercado de trabalho são dirigidos aos jovens ou para os que aparentam ser jovens. Não é para os que se SENTEM jovens. Ou trabalham como jovens. Tem de se ser. 

Nunca pensei que a minha aparência pudesse funcionar contra mim. Jamais fui vaidosa, é verdade, mas também não era feia. Fazia o tipo de pessoa que era capaz de entrar numa sala e as atenções virarem-se para mim - ainda que não fizesse nada para tal a não ser aparecer e um pouco bem vestida. Está certo que já lá vai o tempo. Que envelheci e engordei uns quilos. Mas porra! Ainda não sou sexagenária!! A idade traz-nos um certo "carimbo" que nos diferencia das peles mais jovens. Não é «só impressão» que os rostos deixam de se virar à tua passagem, que o empregado atrás do balcão não te cumprimenta ou deseja um bom dia e também não é impressão que um recrutador prefere uma pessoa na casa dos vinte e não um na casa dos quarenta. 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Antigas amizades (encontrar)

Não sei o que me deu mas lembrei-me de uma pessoa com quem privei na infância e nunca mais soube nada dela. E o que me lembrei? De colocar o seu nome na barra de pesquisas do facebook, pois o nome completo foi uma daquelas coisas que ficou na memória, vai-se saber lá porquê. 

Claro, não encontrei nada. Nem esperava encontrar. E se encontrasse, nada ia fazer. Mas isso fez-me reflectir na quantidade de pessoas com quem nos cruzamos na vida. Algumas até são recentes. E aí pensei: "porque será que as pessoas gostam de procurar e serem encontradas pelo facebook?"

É que não mudei de endereço. Nem de número de telemóvel. E o meu email basicamente continuou a ser o mesmo por muitos e muitos anos. De modo que, a meu ver, continuo tão contactável e localizavel quanto sempre. Se alguém num ímpeto de saudosismo quiser saber como ando, basta discar o velho número. 

No entanto, quase que arrisco afirmar sem muitas dúvidas que existindo essa possibilidade e o facebook, a maioria das pessoas se sentiria intimidada com o imediatismo do telefone e tentaria primeiro o anonimato do facebook. Com sorte, se encontrar quem pretende, consegue "espreitar" a sua vida sem se fazer notar. Sem estar presente. Descobre de imediato se está casado/a, como é a vida familiar, o que anda a fazer e até a sua aparência, graças às fotografias. Voyerismo?


Bom, no caso da pessoa que me veio à lembrança, nada descobri nem poderia. A curiosidade dita apenas o querer saber se está bem, se está viva, se tem uma vida minimamente agradável e feliz. O resto não me desperta muito interesse. Não quero saber se está melhor ou pior que eu, se envelheceu melhor ou pior, se tem mais posses ou se tem uma profissão mais invejável. Tudo isso que eu sei importar para tanta gente, a mim não interessa. Mas naquela altura nem existiam telemóveis, quanto mais números. Foi uma breve amizade perdida para sempre. É assim a vida.  

quinta-feira, 2 de maio de 2013

A saga dos telefones continua - a guerra está declarada!

Estava em casa de meus pais de noite, toca-lhes o telefone. Alguém da PT quer falar de um serviço qualquer. Já passam das 21h e meus pais já se preparavam para ir descansar. Minha mãe atendeu o telefone com a espuma da pasta de dentes ainda espalhada pelos cantos da boca e simpaticamente disse que não estava interessada em nada. Insistiram. Continuaram a insistir. Finalmente desligou-se o telefone e a tarefa de escovagem dos dentes retomou onde foi interrompida, eu voltei aos meus afazeres de preparação para sair.


Um minuto passou, o telefone toca outra vez. Cada um se aproxima perto do aparelho mas este pára de tocar no momento em que se chega perto. Isso não é irritante? Eu acho que é muito chato, uma pessoa larga o que está a fazer para atender o telefone e este toca poucas vezes e desliga exatamente quando se vai a atender. Mas acho que todos nós sabíamos que só poderia ser novamente a PT, a insistir ou simplesmente, para arreliar, numa atitude de retaliação mesquinha. (quando estão a «treinar» uma nova «manada» de carne fresca para canhão são um implacáveis!)


Cada um de nós retomou a tarefa que tinha em mãos, e o telefone toca outra vez. Desta vez, meu pai é mais rápido. Sua voz masculina volta a informar a voz feminina do outro lado: não estou interessado e agradecia que não voltasse a ligar. A voz feminina insiste. Recebe a mesma resposta. Volta a insistir, recebe a mesma educada e cordial resposta. Meu pai sabe ser implacável, mestre mesmo, ninguém o supera. Pelo que a rapariga teve uma sorte descomunal em apanhar o seu lado tranquilo que informa primeiro que não quer ser incomodado e agradecia que não voltasse a ligar. Quem não se conteve fui eu, ao perceber que ela ia forçar meu pai continuar a repetir aquela resposta, dando-lha pela quarta vez, tal como forçou minha mãe. Não me contive e gritei: estão com problemas de audição?! A voz feminina despediu-se prontamente do outro lado.

Tinha sido um mau dia para irritarem esta "panhonha" aqui. Qualquer outro dia, teriam a educação de sempre. Mas sabem quando uma pessoa realmente já chegou ao limite? Não entendo esta insistência com assédio. Quero que o telefone toque mas porque estou a aguardar um telefonema importante de alguém. Não vendas! Ou porque alguém que conheço quer falar comigo. Uma pessoa a quem dei meu número, não um desconhecido! 



O número de casa de meus pais só é conhecido para seis pessoas. Não está em nenhuma lista telefónica, não consiste em nenhum registo ou base de dados. Até minha mãe ter ligado para um programa da SIC para participar automaticamente num concurso.... 
Acabou-se desde então o anonimato. Acabou-se o sossego. Estão a ser invadidos pelas VENDAS DE AGRESSIVAS. Não deixam as pessoas terminar de escovar os dentes, ver sossegadamente a partida de futebol, a criança ter um sono tranquilo e o doente estar em silêncio...


Analisando isto do ponto de vista SOCIAL, esta vai pelo mau caminho quando, ao invés de ensinar coisas úteis aos jovens, está a formar indivíduos para serem agressivos, insistentes e inconvenientes. Ensinam-lhes a não desistir de importunar uma pessoa até conseguirem o seu propósito. Nem querem saber da pessoa para NADA! O objectivo é impingir, a qualquer um, um produto ou serviço. E esse NUNCA será o caminho pelo qual vão crescer e ganhar clientela. Antigamente, dizia-se que as pessoas que ligavam é que tinham azar de apanhar clientes muito desagradáveis do outro lado da linha. E até podia ser verdade. Mas agora está empatado, se não mesmo superado. Sem usar termos mal educados mas sendo ainda piores ao serem cínicos e sarcásticos, insistentes e manipuladores, são os que ligam que não aceitam receber um "não" e ouvir um "por favor não volte a ligar". 

Já vi idosos doentes e com princípios de esclerose a serem "manobrados" por vendedores inescrupulosos que ainda por cima detestam o trabalho que fazem. Nessas "grandes companhias" de serviços de TV, net e telefone então, é o que mais há. Garanto que não é esse o caminho. Nunca foi, nunca será.

E estes jovens de call center, Jesus! São tãããõoo carne para canhão. Não passam de peões num jogo de xadrez. Aproveitam-se-lhes da juventude, da necessidade, da energia e vitalidade. Já vi também. Fazem mais lembrar uns advogadozinhos em início de carreira muito mal formados, nervosinhos e sem escrúpulos  a tentar ganhar a maior quantidade possível de dinheiro para o seu patrão, em troca de uma pancadinha no ombro e um magro osso. Submetem-se a este tipo de emprego, porque não sabem ainda melhor, mas julgam que sabem e que aquilo é temporário. São a "mão de obra" esperançosa, crente e entusiasta (como um dia eu também fui), ideal para ser usado e deitado fora. Os que aprendem bem, não ganham nenhum conhecimento que valha a pena ser aprendido. Talvez ganhem uma úlcera e desenvolvam algum problema de saúde e, Deus querendo, de consciência. Aprimoram a capacidade de ser inconvenientes, insistentes e de "fo###" a cabeça das pessoas com suas vendas agressivas. E isso não lhes dá nenhum dom especial. Preferia os tempos em que se dava um cinzel, um martelo e uma pedra e se ensinava a criar um bom bloco perfeito para se construir uma parede. Ao menos isso é conhecimento útil e proveitoso para a humanidade.

sábado, 20 de abril de 2013

Telefonemas de vendas agressivas

Certamente todos já passaram pela situação de terem o telemóvel a tocar a tardes horas do dia e do outro lado não se escuta a voz de nenhum conhecido mas a de um vendedor que insiste em falar de uma promoção qualquer grátis à qual se tem de aderir de imediato.

Esta semana foi prolífera em telefonemas destes. E eu me pergunto COMO têm eles acesso ao meu número de telefone, se ultimamente não o tenho facultado a ninguém para este ter virado tão "popular" de às uns dias para cá. E então entendi: anúncios. Aos quais respondemos na tentativa de encontrar uma ocupação melhor,  um curso qualquer... Mas isto é só uma suspeita. Que acho credível. Afinal, nunca dão resposta alguma aos contactos, deve ser porque nunca foi essa a intenção desde início.

No meu caso telefonaram-me TRÊS vezes do mesmo banco para me vender um cartão de crédito «grátis» e de aderença imediata.  O primeiro telefonema foi numa altura bem inconveniente. Era a voz de uma jovem, a meio da tarde, que me quis «dar gratuitamente» um cartão de crédito cheio de "vantagens". Esta voz pareceu-me pouco experiente e algo insegura. Disse-lhe que não estava interessada. Existiram breves pausas na sua resposta, que me fizeram crer que estava a começar naquela função. Isso e não saber bem o que dizer e engolir algumas palavras. Mas tendo rejeitado a «oferta», pensei que o tal banco não ia me oportunar mais. 

Passados poucos dias, novo telefonema, um pouco mais tarde, a mesma voz. Reconheci de imediato. Ainda insegura mas a esforçar-se por fazer melhor, instruída e ainda crua, repete mais que uma vez:  "Posso saber Dona XX, porque é que não está interessada num cartão se é totalmente grátis para si e não tem custos"? - pergunta ela, bem instruída, mas sem entender que uma pergunta deste teor algo "intimista" pode ter revezes desagradáveis. Voltei a reforçar que não estava interessada. A rapariga ainda não tem estalica para continuar a insistir (e ainda bem, é feio). 

E pronto: tentou duas vezes, se calhar esta segunda foi instrução da supervisor/a que lhe disse para tentar novamente com um cliente "difícil" (que tenha rejeitado sem grandes explicações a oferta). E então, paciente como sempre, deixo as pessoas falarem e explicarem-se. Afinal, estão a fazer o seu trabalho, ainda que a horas que atrapalham o meu tempo e afazeres. Mas quando insistem demasiado e começam a entrar no campo das perguntas demasiado pessoais às quais não têm nada a ver com isso, sinto-me com vontade de ser mais áspera. Nunca sou. Aliás, a «nega» mais rápida que dei foi esta que estou a relatar. Sempre educada, "boa tarde", "para si também", etc. Tenho boa educação e não há porquê escondê-la. Dela não tenho vergonha.

Bom, e fiquei LIVRE deste banco e suas tentativas de me impingirem, por duas vezes e em questão de dias, o mesmo cartão, usando a mesma vendedora. Certo?

ERRADO. Hoje recebi outro telefonema. Muito mais tardio, eram já 21h. Desta vez a voz é masculina, um pouco mais segura que a rapariga e mais capaz de articular respostas a "curvas e contracurvas" inesperadas, mas ainda assim possívelmente cru. E quando lhe disse que estava a fazer o seu trabalho e que não tinha de se desculpar por isso, eu é que já havia recebido chamadas demais por causa daquele cartão que já havia rejeitado, pareceu-me escutar um tom de contentamento na sua voz, como se tivesse acabado de passar num teste e dado uma risada. Imaginei que também ele estava a ser posto à prova e que tinha ali a supervisor/a a monitorizar o seu desempenho. 


Foi então que percebi. "Mas eu sou o quê para esta gente?" Um «case study»?
Do género: Temos aqui um contacto (provavelmente uma lista) de pessoas que declinaram a oferta. "Clientes difíceis". Vocês vão TREINAR as vossas capacidades telefonando para estas pessoas.

Nunca fui mal educada mas não estou para me prestar a cobaia. Essa de "chatear" a pessoa tanto que ela para se ver livre do emplastro aceita logo o que lhe propõem não pega comigo. Se receber mais uma chamada que seja deste malogrado banco e escutar o nome do cartão, desligo na cara. Já nem me vou dar ao trabalho de escutar, porque a pessoa está a fazer o seu trabalho, porque é da minha educação, porque sou paciente. Chega. Já ouvi, já expliquei, já declinei TRÊS VEZES o cartão. Façam mais uma chamada, não vão receber nem a cortesia de escutar a minha voz (Será que vou conseguir ser assim rude?).  Agora usam-se as pessoas assim, para treinar os novos funcionários? Francamente.


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Hello? Aqui é de Marte. Em que posso ser útil?



Mas porque é que tenho a sensação que mais depressa conseguia entrar em contacto com MARTE,
 do que com a Segurança Social em Portugal?

Faz dias que tento, através do telefone, obter uma informação. Uma SIMPLES informação
 (e não, o site não a fornece) e só obtenho uma GRAVAÇÃO. 

Cinco minutos após ter escolhido umas tantas opções e escutado um maior número das mesmas,
após saber que se for para o estrangeiro posso fazer um seguro de saúde, etc e tal,
aguardo ser atendida e heis que: PLUM! 
DESLIGAM a chamada!! E dizem, com a maior cara de pau:
"De momento não nos é possível atender a sua chamada. Tente mais tarde"

Dah!!
Antes tivessem informado isso 5 minutos ANTES
de carregar em teclas de opções,
criar esperanças de contacto,
e gastar DINHEIRO!!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Para refletir no... KARMA


A propósito de um vídeo que encontrei no youtube...  

Quando era adolescente conheci uma rapariga que gostava de pregar partidas telefónicas. A primeira, única e última vez que o presenciei não gostei NADA. Ligou para uma linha de apoio e ajuda a fazer-se de aflita, gozando com uma situação séria. Desligou o telefone ás gargalhadas, descrevendo detalhadamente a preocupação da voz que do outro lado da linha a tentava ajudar.      

Toda aquela excitação se resumia ao acto de pregar partidas telefónicas. Fez-me jurar que não contava a ninguém o que fazia para se divertir. Não contei mas também não compactuei. Fazer pouco das pessoas ou ignorá-las quando nos procuram nunca fez parte de quem sou, nem durante a suposta fase terrível da adolescência a que este episódio remota. Por isso, não encontrei naquela "brincadeira" motivos para rir. Não me identifiquei com aquilo e também me incomodava outro hábito que ela tinha, que consistia em ignorar uma senhora cega que se aproximava dela chamando-a pelo nome e não obtinha resposta. A senhora já com um pouco de idade esticava o braço para a sentir com as mãos ao que ela se desviava e permanecia muda. Depois chamava-lhe nomes. Não gostei.  

Vejam agora o vídeo que coloco abaixo. É que o destino encarregou-se de dar uma lição à pessoa que descrevi. Quando soube o que lhe aconteceu fiquei mergulhada em compaixão, tive vontade de ajudar, vieram-me as lágrimas aos olhos... mas imediatamente entendi. Muitas vezes nos perguntamos porque é que certas coisas terríveis acontecem. Talvez, só de vez em quando, a resposta está em nós mesmos. 

Tomando o exemplo que conheci e aplicando-o no do vídeo abaixo, se a história se repetir, a pessoa que fez este telefonema ou alguém que ama mais do que a si mesmo, vai descobrir o que é estar numa cadeira de rodas e cag***-se todo e a precisar de ajuda para tudo e mais alguma coisa. 

Será que existe Karma?