Metereologia 24 h

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sexta-feira, 21 de abril de 2023

O meu novo vício: coleccionismo

 Ainda não é um vício, mas pode vir a ser. Uso o Ebay para algumas compras online. Mas nunca tinha comprado através de Leilão. A primeira vez foi há cerca de dois meses. Ainda não consegui parar. 

É uma experiência totalmente diferente. Sente-se o nervosismo, o receio das licitações serem ultrapassadas. Corro o risco de ficar agarrada, porque, desde então, acho que não tem passado uma semana que não tenho comprado algo. Procuro não pagar um preço muito elevado, daí os leilões serem tão apelativos. 

É que eu gosto de coisas antigas. Encontrei umas figuras em porcelana que adorei. Mas estas não estavam à venda com um preço fixo. Estavam em leilão. Licitei. Perdi todas. Há última da hora, mesmo quando esperei pelo último segundo para licitar mais, outra pessoa ficou com o objecto. Concluí que era um algorítmo e existia uma forma de colocar a licitação em automático. Só isso explicaria as minhas derrotas. 
 

Tudo começou realmente depois, quando vi umas miniaturas de que gostei muito. Licitei e ganhei. Pedi muito ao vendedor para ter cuidado na hora de enviar. Chegaram em cacos. Fiquei desolada. Decidi comprar outras idênticas. E nesta busca, verifiquei que haviam muitas, em estados diferentes e nem todas me agradavam. Outras não descreviam fielmente o objecto. Encontrar as correctas, para substituir as partidas, tem sido uma odisseia. Que acabou por sair mais caro. Fiz a última aquisição para completar o set de três esta semana. Aguardo que cheguem. (Inteiras).  

Em suma: tenho comprado artigos em porcelana, porque praticamente já não se fazem, pelo menos como "antigamente". E eu sou toda do "antigamente". Os meus gostos são tão modernos, como apreciam um "bom vinho" - por assim dizer. Tenho comprado porcelanas de uma fábrica que já fechou as portas aqui no UK. O equivalente português à "Fábrica de Sacavém". A diferença é que aqui encontra-se com facilidade, vende-se com facilidade e podes ter sorte em comprar a um preço acessível. 

Basta abrir um OLX para perceber que os valores exigidos pelos compradores são três vezes superiores, por artigos com defeitos ou mesmo partidos, só porque foram feitos por uma "marca" de prestígio. Gente, um recado: se está partido, o valor desaparece! Vira lixo. Mesmo que seja vintage, é lixo. Encontrar alguém que aceite ter algo partido e danificado em sua casa, que só traz mau feg-shui, não é fácil. Não tente lucrar, tente se desfazer das coisas. Seja justo, não seja ambiciono ou delirante. 

Actualmente estou a inclinar-me para a compra de figuras de acção a representar um momento de um filme famoso, ou uma série. Deve existir um nome próprio para isso, talvez NECA. Não é MANGA, porque não se trata de cartoons japoneses. Mas vos digo: existe um grande negócio em torno de artigos relacionados com filmes e outras figuras célebres. Lembram-se do Alf? 

Para terem uma ideia, encontrei no Aliexpress vários kits do Alf, iguais aos de cima, à venda por 15 libras. Não comprei logo. Resultado: já não existe nenhum disponível. Retiraram todos. Agora estão todos à venda por volta das 40 libras!

É este o negócio, gente. Compram por um valor sabendo que vão vender por três vezes mais. Isso não gosto. Mas devo dizer que tinha limites bem baixos quando comecei as minhas aquisições e agora, já gasto mais achando "normal". No Domingo, após regressar do trabalho, aguardava o resultado de um leilão de uma figura de porcelana que adorei. Mais uma vez, vintage, de uma marca com boa reputação. Existiam muitas outras iguais também à venda, mas, eu gostei daquela. E vendo todas com atenção, é fácil perceber que nenhuma é igual à outra. Ora são desbotadas, ora têm menos detalhes, ora têm muito detalhe e parecem ser de fabrico mais recente. Acabei por ganhar o leilão. O único outro interessado não foi acima das 20 libras. Eu fui. Comprei duas estatuetas. Com os portes de envio, gastei 50 libras. 

Ainda bem que fiz 11 horas de trabalho naquele Domingo! Só gastei metade do meu ordenado daquele dia. Ahaha.  

Agora estou de olho nesta figura aqui. Aposto que o ator que deu vida ao Quin, no filme "Tubarão", nunca na sua vida imaginou que ia virar uma figura de acção! Muito menos por um filme onde é comido por um tubarão. Mas aqui está: não é lindo?


Se existe um momento que encapsula todo o filme, talvez seja este. E é por isso que sinto atracção por este tipo de produto. Olha-se e sabe-se logo o que significa. É engraçado. O Leilão já vai em 11 libras. Fora portes de envio. A ver no que dá. Aqui está uma variedade de preços: 

Outras figuras semelhantes encabeçam a minha lista de desejos. A dizer a verdade, devo ter começado antes. Talvez em 2018/19, quando comprei a Figma "O Grito". 


O ano passado, quando comprei Conan. 


Agora tenho o Predador na lista, Alien, enfim... 
Não vou levar nada disto comigo para a outra vida. Mas quando morrer, vou deixar uma série de "lixo" valioso! Ahahah. 








quinta-feira, 23 de abril de 2020

Angustiada: acho que é fraude!


Comprei a trotinete eletrica... será que comprei mesmo?
Agora estou aqui apreensiva e com as feições do rosto distorcidas em preocupação. Temo agora que o site onde «comprei» a escooter não é legítimo. Tudo não passa de um esquema para extorquir dinheiro!


Passo a explicar: a transação foi feita através de Paypal. Se não fosse, também não desejaria fazê-la. O Paypal oferece, na teoria, alguma segurança. Em primeiro lugar, os dados da conta bancária ficam privados e a transação pode ser reembolsada se algo correr mal. 

Mas será que é mesmo assim?

Também me informei sobre "como saber se um site é legítimo". Fiquei preocupadíssima porque não tem qualquer endereço http. Nem com «s» nem sem «s». Outra forma de saber se é seguro fazer transacções é através do símbolo do candeado. E esse estava lá. Carreguei nele e surgiu a informação "é seguro". 

Talvez a meia-noite seja má conselheira, mas não quis adiar mais e, como tinha pesquisado no google maps o endereço londrino da outra única loja a fornecer esta trotinete e deparei-me com uma estreita rua doméstica de casinhas de habitação germinadas sem quaisquer indicativos visuais de comércio, acabei por descartar esta empresa. 

O único contacto que mantive com site (cujo link deixo aqui para vocês verem e ficarem com uma opinião própria) foi por email. Tive resposta praticamente imediata em quase todos os 14 emails trocados. Já havia desistido da compra, quando a tal pesquisa online pela loja Londrina fez-me retornar a este site. 

Não sei qual é a diferença horária na China - porque comecei a suspeitar que a pessoa com quem falava não estava nos EUA, como deduzi e como fiz referência num dos emails, mas na China. Quando ia para pagar pelo Paypal surgiram caracteres chineses indicando "a empresa que faculta o teu endereço postal". 



Foi um alerta. Ia pagar a alguém na China, uma companhia chinesa. Enviei de imediato um email a perguntar se não estavam sediados nos EUA. A resposta foi que a Kungoo era feita na China. OK... tudo é. A surpresa é nula. Tinham armazém europeu e americano (que conveniente!) pelo que enviam para tudo o que é país excepto, pelos vistos, a China...

Apenas seis horas depois de fazer a transacção pelo Paypal, decidi cancelá-la. Descobri de imediato que não é possível. Alarmes começam a soar. Dizem que pode levar até três dias para o dinheiro sair da conta e que provavelmente não será imediato. E em seis horas não posso cancelar?

Pelos vistos o Paypal não permite o cancelamento em TODAS as aquisições. Mudei de ideias em tão pouco tempo e não foi possível cancelar. Liguei ao meu banco. Que ao fim de uma série de gravações automáticas, desligou a chamada. Tal como fez dia um de Abril. Diz que é por causa da "corrente situação do corona, vão auxiliar as pessoas realmente necessitadas". «Se o seu caso não for urgente, desligue ou tente o homebanking». 

Um à parte: O Reino Unido vai abaixo com facilidade! Onde já se viu os serviços estarem quase inoperacionais? As pessoas continuam a trabalhar em casa! Não faz sentido não providenciarem os mesmos serviços do costume. Apoio ao cliente e esclarecimentos. Tive de indicar que o motivo da minha ligação era FRAUDE, eles associam isso a fraude com a conta bancária e atendem a chamada. Também eles me disseram que não podem cancelar a transacção. E adicionaram esta informação: "Se não receber o produto dentro do tempo que o site indica, nós reembolsamos". Ao que reagi com surpresa e pedi: "posso ter isso por escrito, para o meu email"?

Não, não podia. A pessoa quis saber qual era o tempo de entrega estimado no site e eu não recordava, disse que achava ser 5 a 7 dias. Mas estou errada. E agora fiquei em maior pânico. Porque o site NÃO DIZ. Não dá essa informação. 

Recebi-a por email. Foi uma das primeiras perguntas que lhes fiz.
Será que email é válido para reembolso?

Ah, pois é!

Sabem, que mais?
Para gastar dinheiro, facilitam-te a vida. São cordiais, simpáticos, prestativos.
Para o receberes ou o teres e volta?

Ah? Não entendo...

ID da empresa que recebeu o pagamento (Paypal)


O mundo gira em torno de dinheiro. É por causa dele que os serviços estão no mínimo. Não querem pagar a mais pessoas para ficar em casa a trabalhar. Cortam nos custos. Se podiam prestar um serviço melhor? Acredito que sim! Mas não querem. Porque tudo funciona a dinheiro. O dinheiro é o fuel da sociedade. "Dá-me, dá-me, dá-me!" e se deres, és porreiro, pá!

Tudo isto que escrevi surgiu de um acto que tive pelas 7h da manhã: liguei para o número de telefone que surge no site. Penso que americano logo, contava não ter problemas de comunicação. A pessoa que atendeu, um homem, está reticente em dizer para quem liguei. Quer saber quem eu sou, porque fui eu que lhe liguei. Isto é mau sinal... geralmente empresas atendem as chamadas e identificam-se. Não têm problemas em dizer que são a loja "X". Este estava a demonstrar resistência, como com receio de dizer algo que não encaixasse numa das mentiras inventadas. 

Disse-lhe que tinha o número no meu telemóvel. E repeti que queria saber quem era. Lá me respondeu num monosilabo inglês "eboards, escooters". 

Eu: - "Posso comprar uma"? 
Ele: - "Não entendo"
EU: - "Se quiser uma como faço? Vou online?"
Ele: - "Não compreendo".

Não sabia falar inglês. Desaprendeu rápido quando fui eu a fazer as questões mas soube formular algumas frases quando estava a querer saber quem eu era. O meu número de telefone foi junto com a ordem. Somando 1+1 vai saber quem lhe ligou. Agora que este seja o número de atendimento ao Cliente indicado num site escrito em inglês, que faculta produtos para a europa e a américa inteira e do outro lado a pessoa NÃO ENTENDA inglês... ALARME! ALARM!

Foi isso que me fez disparar que nem uma mola até ao computador, para tentar cancelar a compra. Entretanto já entrei em contacto novamente com o site, que às três e tal da manhã enviou-me um email para lhe confirmar o endereço. Achei estranho. Estava à espera do tracking number - o número de registo de envio, que era o passo seguinte. Geralmente não escrevem emails a pedir confirmação de morada, essa etapa surge no acto e compra online. 

Pedi-lhes que me confirmassem o tempo de envio e me facultassem o número de registo.
Ainda estou a aguardar que me respondam.

Tão rápidos antes da compra, vamos lá ver como se portam pós-venda.


Estou aqui aflita...
Entretanto, no paypal surge o endereço da loja que recebeu o dinheiro. É este site:  teamgee. Foi este o nome que o homem ao telefone com sotaque chinês pronunciou e eu não consegui entender bem. Mas percebi o som "tigi". Mais um site sem http(s) e com cadeado. Penso que eles não ficam por um, mas por vários. Todos criados num inglês perfeito, com fotos profissionais (provavelmente sacadas do site oficial). 

Há tanta gente a fazer esquemas online.

Acho que não tinha a verdadeira percepção disto. Até querer comprar esta trotinete. Tenho investigado desde Fevereiro. Preciso dela todos os dias... começo a ter dificuldades em andar o que costumava andar. Custa-me ficar de pé. Quando não estou a trabalhar, quero fazer coisas mas sinto que as pernas e os pés acusam o peso do corpo. Acabo por me sentar. É deitada, com as pernas esticadas ou elevadas, que sinto querer ficar. O trabalho que estou a fazer também já não me motiva. Custa-me fisicamente. Doi-me a coluna, sinto os pés. Preferia trabalhar em algo muito rápido, para não sentir o esforço do puxar, empurrar, puxar, empurrar, pesos e coisas com rodas que mal se mexem. Fico só com o pesado, o trabalho leve, sentado ou divertido dão-no aos recém-chegados e preguiçosos. Mas este assunto vou querer abordá-lo noutra ocasião.

Agora com o Corona, deve ter escalado para valores inimagináveis a quantidade de gente que se aproveita para extorquir dinheiro online. 

Espero, sinceramente, não vir a ser uma delas com esta compra.
Quem sabe, a pesar de todos os sinais de ALARME (resposta imediata a todos os emails pré-venda, demora no pós-venda, impossibilidade de cancelar a transacção seis horas após a compra, serviço de apoio a cliente em que o funcionário da loja não entende inglês e não quer facultar o nome da loja, ausência de informação sobre tempo de envio no site, falta de https, ausência de tracking até ao momento) ainda receba a minha trotinete?

Claro, o tempo de envio vai ser... "devido ao virus, vai demorar mais tempo que o previsto. Mais uma semana. Depois outra, outra... depois um erro foi detectado e a escooter foi enviada para outro lado mas já vai seguir caminho. Pedimos desculpa...".

O virus está a ser a oportunidade de ouro para muitos burlões.

Será que vou ter a minha Kungoo S1Pro?


quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Brinquedos para adultos


Confesso que sou curiosa. Por esse motivo, andei no Aliexpress a espreitar e acabei por me deparar com coisas tão fantásticas que tinha de vir aqui partilhá-las com vocês!

Vou começar por este MASSAJADOR. Reparem no dito. Feito com silicone, é maleável, coloca-se na boca de forma a tapar completamente os dentes, formando uma espécie de túnel direto até a garganta. Segundo a descrição e última imagem, remove rugas e faz bem aos contornos do rosto.


Olhem esta, como a moça está atraente!


E se vissem esta aqui na rua, assustavam-se?
SEXY!!

Tudo pela beleza, claro. 

Há quem vá mais longe com o uso do silicone sem ser apenas para fabricar uma parte da anatomia e faça tudo em silicone: lábios, boca, língua, rosto!


Não há parte da anatomia que não esteja reproduzida neste material. Eu vi. Todas muito realistas. Mas a que vos deixo aqui de seguida é esta. Para quem gosta de... dedos.

(Não ninguém foi amputado!)

De facto, para quê precisamos nós dos dissabores das relações românticas de carne e osso, que implicam tanto sofrimento, desgosto, dor...? Usando computadores mantemos relações virtuais e com bonecos realistas assim, a "mesa" está toda posta.


Também se encontram aparelhos que prometem coisas engraçadas. Este aqui apelidei-o eu de amplia melões.
 Usavam? A mim parece-me uma máquina de tortura e inútil! 

 Mas o creme-de-la-creme é este pedaço de silicone com calcinha vermelha. Ele reproduz a anatomia feminina para ser usado por quem é... do sexo masculino!


Instruções detalhadas da lavagem e envio.


Gráfico explicando como o transgender deve substituir a sua anatomia masculina pela feminina. 
Uau! Uma coisa que permite o coito de gajo como se fosse gaja!!
Mas há algo que não seja possível?


Fiquei parva. Sério. Interessante, sei que útil mas... espantoso. Assim como espanto é o que mostro de seguida. Até curto. Gosto de coisas diferentes.


 Será que posso usar esta máscara na rua quando caminho na avenida e respiro os fumos do tráfego automóvel ? Deve filtrar bem o ar!

O que não contava encontrar no Aliexpress é a pele do rosto da Betty Gravenstein! Bolas, que a mulher deve mudar a epiderme como o fazem as cobras. Deve ser assim que a mantém esticadinha!


 Por último, meus caros, o maior choque. Preparem-se... é horrível! É temeroso! É intrigante!!
É... isto!!


Sim, estão a ver bem. Cola-se um adesivo e....
sai uma coisa preta, horrível, nojenta, horrorosa do umbigo!!!

Acho que confundiram o umbigo com o anús! De lá é que sai este tipo de merda!
Ai Jazus!!!
Que me fez tanta impressão olhar para isto.

Mas o horror continua. E não é só porque pior que a nhaca preta, está a unha da mulher toda lascada e pintada até meio! Urgh! Mas... vais tirar uma foto assim mulher???
Sim, o horror continua. 
Para o inculto como eu, parece que o site está a tentar vender a bola peluda e preta como um petisco! 


Aqui está o link. Julguem por vocês mesmos. A imagem mostra um FRASCO CHEIO desta bola preta embrulhada em papeluchos brancos daqueles das rifas e 40 adesivos. Pelo módico valor de uns 20 euros. Opá! Se não é petisco é para curar o organismo tipo Vick Vaporub mas... é mesmo necessário, pá???

Estranhices!



segunda-feira, 16 de setembro de 2019

As redes sociais mataram o romance


Tenho reflectido sobre o papel das redes sociais nas relações de namoro. 

Não tinha até hoje percebido o quanto os hábitos de "corte" deram uma volta de 180 graus. Por causa da tecnologia. Já não se escrevem "cartas de amor", ou se fazem serenatas à janela, algo que foi mais presente e marcante numa geração que nem é a minha. Garanto-vos: tudo se tornou mais frio e cruel. Até mesmo impessoal. O que devia ser contraditório, quando a facilidade de hoje em dia para se chegar ao envolvimento físico é tão evidente e indiscriminado. Contudo, está a perder-se o contacto humano. Os olhos-nos-olhos e o respeito pelos sentimentos dos outros. Cortejar alguém tornou-se um ritual frio que facilmente opta pela crueldade. É mais a ilusão de intimidade que se está a vender.

Pobres jovens!  
Sinto angústia só de pensar por aquilo que as novas gerações podem vir a passar. Temo pelas duas adolescentes na família, que já estão mais que na idade de namorar, contudo, disseram-me, com voz segura: "Não há nada que preste".

E podem ter toda a razão. Esse é o meu MEDO.



Como cheguei a esta constatação?
Estava na internet quando decidi visualizar um vídeo de um "coach" sobre relações afectivas. Do género que explica e dá conselhos às pessoas confusas com as atitudes de outras de quem gostam. "Devo escrever-lhe?" "Ele gosta de mim?" "Porque não me contacta?"- queriam tantas saber.


Isso ressoou um pouco e então fui espreitar. Para meu espanto, os comentários que li nos sites eram TODOS (e tantos) a contarem histórias pessoais, todas com um denominador comum: Mulheres que conheceram um homem online. Iniciaram uma conversa por chat durante meses, sentiram-se envolvidas, marcam um encontro, umas saíram com o rapaz mais que uma vez,  outras só uma. Subitamente ele deixa de se comunicar com elas. As que tiveram sexo também tiveram o gajo a responder da mesma forma: com silêncio. Tendo acontecido até com quem namorava oficialmente com aquela pessoa e subitamente recebe o tratamento da invisibilidade. Cortam qualquer contacto e deixam de se comunicar. Mudam de comportamento. Mesmo aqueles que têm a cortesia de responder, fazem-no de forma vaga ou não direta. Deixando a mulher a pensar se aquilo tem volta ou não. Se ele só precisa de tempo. 

Fiquei surpresa por quase todas, acho mesmo que todas, mencionarem que conheceram a pessoa online. Hoje em dia é assim que as pessoas começam uma relação: através de um computador! Mas é que falam disso como se fosse a forma natural de acontecer. Como se não existisse outra!!! Como se todo os afectos precisassem ser filtrados com a tecnologia pelo meio. Vão a sites como o Tinder para "conhecerem" parceiros. É assim que se faz hoje em dia. Eu estava totalmente a leste disto!

As redes sociais vieram para facilitar ou para destruir a fé das pessoas nas relações humanas?
Temo pela segunda hipótese. Até mesmo "ele" cansou-se de me repetir que os "jovens estão cada vez mais sozinhos". 

Não é assustador?
Cada vez mais sós, cada vez mais EXIGENTES. Elaborando listas de IDEAIS mais próximos da fantasia do que da realidade. Sinto pena.

Vi pela miúda que viveu nesta casa. 24 anos, bebia álcool até ficar bêbada e fornicava que nem um animal no cio com quem simpatizasse online ou nas saídas nocturnas. Falava dos gajos como se fala de um produto no supermercado. É esta a "cultura" da moderna juventude. A forma como interagem uns com os outros. Ela procurava e lamentava não encontrar alguém "rico que lhe fizesse as vontades" porque "merecia". Mas entretanto, optava por este tipo de relacionamentos e também ia descartando gajos com base no nível de atracção física através de fotografias numa app.

Tudo tão fast-food. (Sem sabor, só aparência, e de consumo rápido e insatisfatório). Ela era "consome rápido e deita fora", tanto  tratava assim os gajos como se deixava ser tratada de igual forma. Aceito este estilo de experimentação, mas sinto que não é por aí que alguém vai encontrar uma avassaladora paixão, um parceiro amoroso, que a vai fazer sentir nas nuvens. Não é por abrir as pernas a tudo o que é gajo ou manter três opções ao mesmo tempo que aumentas as possibilidades de acontecer o  "milagre" do "amor para toda a vida".



O rapaz aqui de casa, com trinta anos, nunca se apaixonou por ninguém. Tem agora uma gaja mais recorrente e ouvi-o brincar com isso. Sempre manteve uma one-afternoon-stand, ia para a cama com todas, apenas uma vez. Dificilmente uma segunda - não fossem elas começar a achar que têm direitos. Depois de dormir com elas, não as quis mais. Numa ocasião cumprimentei uma destas miúdas, que era mais faladora, e quando lhe perguntei o que fazia, respondeu-me que era professora de fitness mas que seria por "pouco tempo", porque dali a seis a oito meses ia mudar-se para Nice. E lançou um olhar cúmplice ao rapaz. Eu percebi de imediato, mas nada disse. Já tinha visto tantas a entrar e a sair e duvidava que ela fosse mais do que mais uma de «foda única» na lista dele. Ia servir para o propósito que a trouxe até a casa, nada mais. Mostrou achar que ia com ele para Nice - que é para onde ele planei-a mudar-se a trabalho, daqui a dois meses!

O que me dizem disto? Não é assustador? Acho que mete medo.
Vocês têm filhos novos, netos... não temem por eles?

A facilidade com que se usa as redes sociais para se magoar e descartar os sentimentos alheios. Isso tem de transformar as pessoas em algo diferente das crianças "fofas" e respeitadoras que tanto nos esforçamos que sejam. Hoje vi um cartaz a dizer: "Triste é quando partilhar comida tornou-se mais assustador que desperdiçá-la".

E fiquei triste com esta constatação. Porque é tão verdadeira e tem implicações sérias nas relações humanas. Antigamente partilhava-se o lanche, trocavam-se sanduiches, cada qual bebia do mesmo copo ou dividia uma peça de fruta. Esse simples acto ajudava (e muito) as pessoas a se conhecerem e a simpatizar umas com as outras. Um acto de bondade. Hoje em dia se eu quisesse partilhar o (imenso) gelado de copo que comprei, porque era demais para mim, sei que nem vale a pena estendê-lo a alguém. Todos temem que a oferta venha envenenada ou, simplesmente, porque já teve a colher que levei à boca ali enfiada, tornou-se "sujo, perigoso, repulsivo". 

Esta simples alteração de comportamento já prejudicou as relações humanas a nível das amizades, das vizinhanças. Já não se bate à porta da vizinha para pedir um copo de farinha emprestada. Hábitos saudáveis de convívio, perdidos ou em extinção. E agora, a tecnologia vem dar como que a facada fatal na já muito fragilizada interacção humana.

Recordo-me dos filmes futuristas, que retratam a tecnologia como algo que vem substituir o lado físico das relações, mas compensar com o lado emocional. Descarta o sexo, mas faz as pessoas passarem por emoções fortes de ligação psicológica. Duvido muito que o futuro tenha adivinhado correctamente o papel da tecnologia nas relações de interesse amoroso. Acho que facilita demasiado a crueldade e nada faz para tornar as pessoas mais carinhosas, atenciosas. Pelo contrário. Torna-as secas, desconfiadas, dessensibilizadas e descrentes.

Deus nos valha.

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Hein?

Oito meses depois chegou uma encomenda feita no site Aliexpress.




terça-feira, 20 de novembro de 2018

Três retalhos cosidos a linha


 Vi um filme que achei optimo.
Clovehitch Killer. Muito bom. Manteve-me agarrada ao ecrã e cheia de apreensão e desconforto. Nada de muito mau se passa na primeira parte do filme. Mas só a possibilidade de se vir a passar transmite um desconforto tremendo. O guião e a direcção é em tudo diferente dos clichés habituais. Muito inesperado no momento em que é usual a coisa dar para o "torto" para a vítima que é uma personagem secundária.

Apenas faria dois reparos no que diz respeito à veracidade da fecho da história que nos é apresentada. Acho que desvaloriza um pouco o relato de uma testemunha com bons ouvidos e também a sagacidade da ciência forense. Teria preferido que tudo tivesse ficado mais claro, em prol do sofrimento das famílias das vítimas, que, como se sabe, passam o resto das suas vidas a aguardar o momento em que o culpado é descoberto e enviado para a prisão. Mas isso são detalhes numa história que prende de inicio ao fim. Quem já viu?

Momento de grande incógnita e receio na história


Retalho dois:

O Aliexpress é um site de compras que já deu o que tinha a dar. A China mostra-se tão gananciosa quanto os chineses que cá abriram lojas: ao invés de manterem os seus produtos de baixissima qualidade a preços também baixos, descobriram o valor do euro e toca a colocar preços iguais aos de loja física, que tem contas e renda a pagar. Por produtos que não são em grande número e sem qualidade, cobram praticamente o mesmo! Somando algumas "merdices" de baixo valor, gastei 50 libras. Além disso, após a compra, só terás a encomenda em tuas mãos entre 40 a 60 dias. Porra! Só por isso deviam ter tudo ao preço da chuva. E são muito aldrabões. Tal como o chines da loja onde fui durante a estada em Portugal. Comprei e paguei por metro e meio de tecido, recebi um metro e quarenta centímetros. É preciso ter muita cautela com a chinesada, pelo simples facto de culturalmente estarem acostumados a aldrabar, a vender gato por lebre e a esperar que todos sejam ladrões. Por isso perseguem os clientes dentro das suas lojas. Cultura muito diferente que demora a adaptar-se ao estilo europeu penínsular. 

Retalho três:

Para ver até ao fim. Está garantida uma gargalhada no final. :)

https://www.facebook.com/angels.aliaj.5/videos/264305004440551/

Nota: este vídeo só funciona visualizado no facebook. Abram e vejam, merece a pena para começar o dia ou ter aquele momento de pura descontração. Pelos vistos o blogger deixou de permitir a inclusão com visualização de vídeos das redes sociais. O costume...

 Boa terça-feira!

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Outra vez não, obrigado.


Voltaram a pedir-me que ceda o número de telefone para utilizar um serviço online. Desta vez foi o Youtube. Na minha ingenuidade lá pensei que talvez, somente talvez, pudesse lá colocar uns vídeos. Já que vejo tantos, porque não contribuir? Mas aquilo é uma disfarçada ditadura. Deixou-me pensar que ia poder fazê-lo. Fez o upload até o fim. Deixou-se escrever e descrever o conteúdo, escolher a licença, o público, os comentários, etc, etc, preenchi todos aqueles formalismos. No final de uma espera alongada, surge uma mensagem a dizer que o vídeo (de 40m) é extenso e é preciso facultar um número de telefone para avançar. Depois, armado em falso democrata, o serviço dá duas opções: mensagem por telefone ou código por... telefone. Ou seja: sem telefone, nada feito! Não usas os serviços.

Porreiro... Já é a segunda vez quase consecutiva que estou a tentar usar serviços online que já usei no passado e me deparo com este muro intransponível. Sim, intransponível. Podem chamar-me de antiquada, chamarem o que quiserem mas número de telefone é uma coisa demasiado pessoal. Não entra assim na circuito da internet de graça. Podem tentar convencer-me do que quiserem, avisando que os dados são protegidos e que é apenas uma «medida de segurança». Lol. É mais é uma forma de sacar cada vez mais intimidade dos utilizadores. Como se registar cada movimento que estes fazem, cada site visitado, cada palavra inserida, etc, não lhes bastasse. Querem também o nº de telefone. Pois tenho outras formas de contacto - o email. Que não chia, não toca, não dá sinal luminoso e não me chateia até eu me conectar com ele. É assim que prefiro. Nesta democracia liberal em que vivemos isso não é possível? Tudo bem. Deixo de usar os serviços.


Sim, podem crer. Levo o meu nº de telefone muito a sério

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Exemplos de produtos à venda no OLX

Quero mesmo saber o que compravam.
Digam da vossa sentença...









Qual destes exemplos é o melhor investimento? 
Qual é o melhor produto/preço?

O próximo post vai facultar algumas dicas.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Os 15 minutos de fama (registados)

Experimentem este:

Estás na capa da revista CARAS!* 


AQUI.
(*brasil)

sexta-feira, 5 de junho de 2015

"Testes descubra"


Costumo fazer aqueles «testes descubra» disponíveis na internet, Quando encontro um link carrego para ver como é, sem realmente dar muita importância àquilo. Mas os últimos que tenho feito têm surpreendido. Não é uma questão de chegar perto, com uma baboseira generalista. É que acertam na muche!


Um desses testes era: "Descubra a profissão certa para si". Numa de brincadeira, achando que podia sair uma coisa absurda, e querendo descobrir que absurdo seria, fiz o teste. E o resultado espantou-me. Fiquei a olhar para aquilo imóvel, por uns instantes, a pensar no espantoso da precisão...

Há uns meses regressei à área onde me formei. Já acabou, infelizmente, o estágio que estava a realizar mas a verdade é que, durante algum tempo, vivi, respirei e só me envolvi com aquele meio profissional. A possibilidade de regressar só depende de alguma sorte e muito, muito esforço.

E é então que realizo um destes testes «parvos», a pensar que parva vai ser a resposta, e o resultado acerta! O teste nem pede à pessoa para responder a questões mas apenas dar o nome. E acerta?? 


Ah, fiz um teste e o resultado correspondeu, grande coisa! Só que depois fui fazendo outros... e não posso dizer que tenham batido ao lado. Cheguei a repetir um teste, dando das mesmas respostas ou alterando aqui e ali só para me voltar a surpreender por obter o mesmo resultado. OK... o browser é o mesmo, dão o mesmo resultado... Pensei eu. Mas repeti alguns destes testes parvos e eles insistem em dar a mesma resposta. Que coincidência! No caso da profissão, nem é uma questão de existir uma «memória», que vá buscar pesquisas efetuadas no motor de busca. Porque acho que para estes testes o sistema não funcionam necessariamente assim.


 Agora mesmo fiz este, deste site com mais testes. É bem idiota... mas o texto coincidiu perfeitamente naquilo que me define como pessoa e que, de certa forma, passa despercebido. Fiquei novamente atónita.


segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Andam a ler-nos a mente


Lembram-se de um post que fiz apelando a quem me lê que me dessem a vossa opinião sobre se um determinado produto de venda online que encomendei num impulso era SCAM ou não?

A minha decisão na altura acabou por ser não comprar o produto (80€). Não me arrependi. mas surpreendi-me com o sentimento que me atingiu. É com os sentimentos que as pessoas por detrás destas falcatruas contam para levar a sua avante.

Os indivíduos por detrás da venda deste produto decidiram escrever-me dois emails. Não abri nenhum. Bastou-me ler aquelas primeiras linhas de texto para saber exatamente do que se tratava. Surpreendi-me com o facto destas pessoas que praticam SCAM online pensarem que este género de abordagem alguma vez resultaria comigo. Comigo ou com qualquer outra cabecinha pensante. 

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E isto me conduz a um outro post que estou há um tempo para fazer. Quem anda pelo facebook, já reparou que o género de publicidade que surge do lado direito do monitor é idêntico a conteúdos recentemente pesquisados? 

Nestes últimos dias espreitei muita coisa e pesquisei sobre a morte de cães em Yulin, uma província chinesa que se prepara para um festival anual onde a carne para consumo vem de cães. Até aqui «tudo bem», cada cultura come as espécies animais que quiser. Mas a FORMA como confeccionam essa iguaria é para lá de desumana. O animal é atirado, pontapeado, espancado, socado, batido, cozinhado vivo, descarnado vivo, queimado vivo. Isto é cruel. Então pesquisei sobre o assunto e o certo é que depois de o fazer, e de assinar umas petições e de sem querer ir parar a um link de compra de um cartaz contra o massacre, aquela coluna de anúncios do facebook "coincidentemente" passou a mostrar anúncios de teor semelhantes. Ora, são uns leitores da mente! Andam a ler as nossas mentes, a adivinhar os nossos interesses e a colocá-los na página de anúncios. Fantástico isto, não é? Será que também dá para adivinhar os números e estrelas que vão sair amanhã no Euromilhões?



quinta-feira, 6 de março de 2014

Tenho muitos amigos no Facebook

Já sei que resposta dar da próxima vez que encontrar alguém que me diga e me repita mais de 10 vezes ao longo do tempo como se sofresse de um grave caso de esclerose: 

-"Eu só tenho amigos mas mesmo amigos verdadeiros no facebook. Mas posso dizer que são todos pessoas que eu conheço, amigos pessoais meus, família próxima, pessoas com quem falo, que me dizem muito e que são importantes para a minha vida e sei que eu sou para a delas. Não adiciono qualquer pessoa, só mesmo amigos. Posso dizer que cada um dos meus 159 amigos são amigos de verdade, com quem posso contar."

Da próxima vez não vou responder: "Está bem, eu acredito que sim". Para ter de ouvir a cantiga novamente como se não a tivesse escutado outras tantas vezes. Da próxima vez vou responder logo:

-"Que bom! Assim muita gente vai comparecer ao teu funeral".


sexta-feira, 19 de abril de 2013

Malícia gratuíta


Já vos aconteceu de estar a falar com alguém que não conhecem usando de toda a educação e subitamente a resposta chegar agressiva? Pois comigo aconteceu, numa conversava online. Fiz um comentário totalmente inofensivo. Sem qualquer ponta por onde se «embirrasse». Recebo uma resposta dúbia. Diria que o tom usado era de ofensa e agressividade, mas não sendo assim eu mesma, decidi dar o benefício da dúvida e pensar que a pessoa foi infeliz e se expressou mal. Vai que o comentário seguinte reforça a insinuação do primeiro. Aí senti necessidade de corrigir. O que havia escrito só mencionava uma opinião pessoal (na realidade, partilhava apenas um gosto) e não visava nada com sentido oculto. Como resposta obtenho algo do género: "Sabe muito bem o que fez! Não brinque comigo!".


Como se diz em bom americano: 
WTF??
Mas caí na quinta-dimensão?



É muito triste (eu pelo menos sinto-me assim) quando lidamos com pessoas ávidas para ver maldade na inocência dos outros. Desaponta-me realmente que existam pessoas destas do mundo. São aquelas para quem a bondade da Madre Teresa de Calcutá é sinónimo de pessoa sonsa. E vão para o universo Online talvez até porque lhes facilita o insulto e a provocação como nenhum outro meio de comunicação. E também permite a IMPUNIDADE.


Ora, boa pessoa como (sei que) sou, continuei a troca de impressões naquela do entendimento. Reforcei as palavras que escrevi apontando-lhes a total inocência em relação ao acto que agressivamente me acusavam de estar a cometer. Claro que a resposta não foi "peço desculpa, interpretei mal" - resposta que alguém como eu teria dado sem grandes hesitações. Foi mais uma enxurrada de ofensas. Ás quais ainda me dei ao trabalho de responder! Respondi... Com seriedade, tentando passar alguma correcção para aquela mente claramente retorcida que num simples e inocente frase dirigida a uma variante de um produto, decide ver implicância e responder com malícia, arrogância e acusações. Acabei por desistir. Mas fiquei incomodada. Não por mim, que nada fiz de mal e fiquei na boa, mas por existirem pessoas assim. 

Fico a pensar nos PAIS destas pessoas. Que desilusão devem ter! Eu não ia gostar de ser mãe de uma criatura destas... Anda uma pessoa a tentar passar boa educação e bons valores (so they say...) para cair em saco roto. E o pior é que estas «crianças mimadas» crescem e já não são mais crianças e sim adultos ácidos e maliciosos. Falta-lhes no entanto, capacidade argumentativa. Porém, de que adianta debater conceitos com quem sempre responderá com malícia e sairá em desvantagem se a pessoa nem tem capacidade para entender seja o que for?


Tenho pena. Muita pena. É gente desta estirpe que anda a colocar bombas explosivas em locais públicos porque não têm capacidade de discernimento, de entendimento e gostam de actos vis de maliciosos. Ofensas online ou agressões pessoais, a distância não é assim tão curta quanto isso. É mais uma questão circunstancial que é a barreira. Não a moral nem o carácter, e isso é que é perigoso.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Telefones... para que vos quero!


Já foram inventados à bastante tempo, os telefones. E a partir desse instante todas as sociedades mudaram. E de que maneira! Pensem só nisso, o quanto a comunicação entre pessoas ficou diferente. Menos "recadinhos", o fim dos «moços de recados», menos cartas escritas... O telefone permitiu transmitir um recado com o imediatismo necessário.


Pois é por esta razão que não entendo e não aceito que numa sociedade como a nossa, sejam as empresas que não saibam para que raio um telefone serve! Empresas que prestam serviços, que expandem para loja online, que divulgam os seus contactos e fazem questão de explicar que para qualquer esclarecimento é favor ligar para aquele número das 10h às 18 horas e depois... nunca atendem o raio do telefone!


Ah! Mas a secretária electrónica está lá para contabilizar a chamada. Fala em mau português algumas coisas pouco úteis e depois desliga a chamada. Na cara da pessoa! Resultado: não adianta coisa alguma telefonar. Serve apenas para aumentar a despesa telefónica.

Raios partam os atrasados deste país!