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terça-feira, 19 de março de 2013

Como diz que disse?


A frase é de um fascista, um fascista assumido, que para o caso não interessa nem quem é nem onde a proferiu. Diz assim: “são mais dignos de respeito os inimigos declarados do que os falsos amigos”. Pese embora eu reconhecer grande dose de verdade nela, e dela ter gostado, não significa que a leve à letra. Os inimigos, penso, não são para respeitar, são para aniquilar. Respeitá-los é diminuirmo-nos. Pelo menos no que concerne à luta de classes.
Mas lembrei-me da dita frase há uns momentos quando ouvi António José Seguro afirmar, via tv, que o PS sempre defendeu o aumento do ordenado mínimo.
Corrijam-me se estiver errado: ainda não muito tempo o grupo parlamentar do PCP apresentou no parlamento uma proposta de aumento do ordenado mínimo. A direita votou contra, aliás como é natural e se esperava, e o PS absteve-se.
Sem mais comentários.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

"Asponas"


A língua portuguesa tem adquirido, e vai adquirindo através do tempo, uma outra dimensão com o processo evolutivo que sofre, seja no Brasil, em Angola, em Moçambique ou outro qualquer país onde a língua de Camões é falada.
Não só na literatura, onde a prosa de Luandino Vieira ou Guimarães Rosa, entre outros, é emblemática, mas também no chamado português corrente, enriquecendo-se constantemente com vocabulário novo.
Em Angola aparece-nos agora um novíssimo termo para designar a “classe profissional” conhecida pelo anglicismo “boys”. E em português retinto: ASPONA. Ou seja, “assessores de porra nenhuma”. Um contributo angolano, mais um, para a língua portuguesa.
Aqui, Reginaldo Silva explica melhor. 

A grande crise... só para alguns, ou seja, para os mesmos de sempre

Por isso não é geral, pelo que nos é dado ver. Ainda há quem compre carros novos "top de gama". Pelo menos há coerência, a comer do orçamento parecia mal votar contra ele. 
Aqui a notícia.

sábado, 30 de junho de 2012

"Os Lusíadas" revisitados



A globalização e esta fúria neo-liberal obriga tudo a adaptar-se aos Tempos Modernos. Inclusivamente os alexandrinos que o príncipe dos poetas escrevinhou em forma de saga, para aí há um bom par de anos, uns 440 se não me falha a memória, também foram vítimas de adaptação aos tempos que escorrem.
Recebi por e-mail e não resisto a partilhar convosco. A missiva dizia que se o Luís Vaz fosse vivo escreveria assim. Não discuto.



Aí vai:



I
As sarnas de barões todos inchados
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo o que lhes dá na real gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se do quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!

II
E também as jogadas habilidosas
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
do Minho ao Algarve tudo devastando,
guardam para si as coisas valiosas
desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!

III
Falem da crise grega todo o ano!
E das aflições que à Europa deram;
Calem-se aqueles que por engano
Votaram no refugo que elegeram!
Que a mim mete-me nojo o peito ufano
De crápulas que só enriqueceram
Com a prática de trafulhice tanta
Que andarem à solta só me espanta.

IV
E vos, ninfas do Coura onde eu nado
Por quem sempre senti carinho ardente
Não me deixeis agora abandonado
E concedei engenho à minha mente,
De modo a que possa, convosco ao lado,
Desmascarar de forma eloquente
Aqueles que já têm no seu gene
A besta horrível do poder perene!

quinta-feira, 1 de março de 2012

Um silogismo errado




"O PS assinou o  acordo com a Troika.
A Troika está satisfeitíssima com o governo.
Seguro quer que o governo assuma responsabilidades pela governação".

Ou Seguro não está a entender nada disto e está a ver o filme ao contrário, ou, então, está na mangação. O que faz com que o silogismo não bata certo.
Incongruências, pronto!!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

O HDFF já era?


O que se passa com o Hospital Distrital da Figueira da Foz é só um exemplo do que se passa com a política em curso.
Ou seja, acabar com o Serviço Nacional de Saúde, o que não é novidade para ninguém, e cuja consequência mais visível é a transformação dos hospitais públicos em albergues para indigentes e a saúde passar a ser um “artigo de luxo”. Já se percebeu que a saúde, não deveria ser, mas é, um negócio. Poder-me-ão dizer: “é a democracia, estúpido”. Mas eu quero é mais que esta democracia se f_ _ _ .
Agora que há uma novidade, lá isso há. Esta: pela primeira vez o PSD consegue (lá terá perdido a vergonha ou cansou-se do faz-que-anda-mas-não-anda dos “xuxas”) ultrapassar o “ps” pela direita.
Ora os “xuxas” tentaram encerrar as urgências e não conseguiram. Ou não foram capazes, o que terá desagradado a quem de direito. Ficaram-se só pela Maternidade e puseram os figueirenses a nascer na A14.
Agora, embalados e encorajados pela troika, (e como alguém escrevia há uns dias, temos inegavelmente um país ocupado e, como em todas as ocupações, os colaboracionistas são sempre em maior número que os resistentes) os “laranjas” querem encerrar o Serviço de Oncologia, restringir o bloco de cirurgia e acabar com a VMER. Três em um, como bem podem ver. E orgulharem-se os que votaram  "troika".
Recorde-se que a filha-da-putice que está agora no poder esteve “contra” o encerramento da maternidade. Poderão, agora numa hipocrisia igual, os “xuxas” fazerem o papel de estar contra e armarem-se que estão na oposição.
Afinal de contas todos eles assinaram o contrato com a ”troika”, o que significa que são farinha do mesmo saco.
Ou, por outras palavras, grandes filhos da puta.
Pensem…




PS: Claro que não peço desculpa pela linguagem. Mesmo antes do acordo ortográfico não tinha outra para com aqueles que querem vender a saúde como quem vende mercearia.

sábado, 10 de setembro de 2011

Congresso do PS ou o regresso do punho rendado (pormenores de reportagem)

Qualquer pormenor que se tenha em consideração terá como denominador comum a hipocrisia que sempre caracterizou os “socialistas”.
Vamos ao primeiro: depois de anos e anos de governação, de aumento de desemprego, de robalos, robaletes, de freeports e outras quejandices, eis que o seu lema no congresso bracarense é, nem mais nem menos, este: “As pessoas primeiro”. Convenhamos, é preciso muita lata.
O segundo pormenor poderá ser visto, ou apreciado, por um prisma estético: basta repararmos nos adornos do espaço do magno encontro: o símbolo usado já não é a rosinha, apesar da presidenta, mas sim o punho fechado, o que condiz com o “paleio” usado quando estão na “oposição”, sempre diferente de quando estão na “governação”.

Agora dizem-se de esquerda, ou à esquerda, e, de novo, erguem o tal “punho” que esqueceram, tentando uma vez mais convencer os incautos de que essa mudança está a acontecer, é real e verdadeira. O acto de mudar de símbolo de acordo com os interesses de sobrevivência política dos seus dirigentes é a demonstração cabal da matreirice política dos socialistas que parecem agora esquecer, de forma conveniente, de que estiveram no poder durante os últimos anos.
Tal como o seu grande líder espiritual que, aqui na Figueira da Foz há dois dias atrás, conseguiu contradizer o que foi toda a sua vida política e execrar tudo aquilo que defendeu e defende.
É obra!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Da política e da semântica, com ruído ou sem ruído

Entre o PSD e o PS nunca consegui vislumbrar qualquer diferença de conteúdo. Se bem que na forma poderá haver algumas, o produto final é igualzinho. A diferença será só estética, baseando-se na ausência e na presença da letra “D”, conforme o caso a considerar.
Lembrei-me do que se passa com a semântica, nem sei bem a que propósito. Por via de uma personagem de Mário de Carvalho, uma daquelas que ele tem o talento para inventar. Ou reinventar. A personagem dá pelo nome de Marques. E, numa discussão linguística, diz ele:
“- É que, sabem, não é por acaso que as palavras são como são. Vejam, por exemplo, a palavra gatuno e a palavra ladrão. Só aparentemente é que significam a mesma coisa, porque gatuno quer mais dizer o que se introduz a roubar subtilmente, sem ruído, pela sorrelfa, como o gato. Daí... gatuno, igual a gato + uno. Pelo contrário, o que rouba com ruído, com estardalhaço, procedendo como o cão que ladra, chama-se ladrão, que vem de ladrar + ão. Não, meus caros, o povo é sábio, nunca inventa palavras à toa. O povo é esperto.”
Daí que, de tão esperto, confunda o D. É que o D, dos dois PS's, é uma sorrelfa que só os estúpidos entendem.

sábado, 23 de julho de 2011

Urra!!!! Os "xuxas" já têm lider


É o "Jornal de Noticias" que anuncia em última hora. Quem pensava que a coisa não tinha remédio, derivado daquelas quezílias batoteiras que foram noticiadas, pode ficar descansado. O actual moço de recados do capitalismo internacional, bem como a Direita trauliteira (não há outra) cá do rectângulo, já têm substituto.
É caso para dizer que esta merda nunca falha (é o da direita, na foto).

domingo, 24 de abril de 2011

Obedecer é muito lindo


Como já não há poder político, mas sim comissários políticos do poder económico, os “políticos” já não têm muito para dizer ou fazer, exceptuando, claro, o cumprimento de ordens.
Assim, quando abrem a boca só lhes resta dizer coisas óbvias que toda a gente sabe, e que não passam de baboseiras. Ferro Rodrigues exemplifica numa recente entrevista a obediência aos donos que custará a independência ao país.
Defende o totó um acordo com a Direita. Ele não defende coisa nenhuma. Toda a gente já sabe que é o FMI, com quem eles andam ao colo, que exige.
Diz, também, que não quer um acordo com a Esquerda. Pudera, estaria a negar toda a política seguida pelo seu partido, de subserviência ao capital internacional, de aumento de desemprego, de trabalho precário, de agravamento das condições de vida de quem trabalha. Mas não é ele que não quer, sãos os donos.
Mas no fundo, mesmo lá no fundo, este tótó sabe bem, como toda a gente sabe, que se a Esquerda tivesse o FMI ao colo deixava-o cair e pisava-o. E mandava-o para casa.

terça-feira, 15 de março de 2011

Diz o Sócrates...

cartoon de FCampos   (com um fabuloso entremez)

..."defender Portugal significa ganhar a confiança dos mercados financeiros."

Confesso que não consegui, e também não quis, diga-se em abono da verdade, ouvir mais.
Acho que chega. Ou não o compreendi bem, ou não estou em sintonia com a filha da putice.
Das duas três.
Defender Portugal é mandar os mercados financeiros para a puta que os pariu, digo eu.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Lembram-se deste cromo?

Esteve por duas vezes no governo. Na primeira tentou fechar as urgências do Hospital Distrital da Figueira da Foz. Não conseguiu. Teve outra oportunidade, e desta, encerrou mesmo a maternidade do mesmo hospital. Os figueirenses "devem de estar" lembrados.
Esta é a mais recente perfomance da besta. Isto de "xuxas" nunca se sabe.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A mentira como "état d'ame"

Encontrar um “xuxa” (ou “robalete” em designação mais recente referenciando o “socialista” Armando Vara) que não vá para o governo para ignorar os interesses da nação e se safar à grande e à`”ps” deve ser tão difícil como encontrar uma agulha num palheiro.
Estas declarações de José Sócrates, que reproduzo abaixo, numa entrevista à revista DNA, em 16 de Setembro de 2000 estão ao nível da criação dos 150.000 empregos, dos voos da CIA que não passaram por cá, ou da diminuição da taxa de desemprego (8,3%, um escândalo, como considerou o competentíssimo engenheiro e futuro “competentíssimo” e talentoso primeiro-ministro).
Mas nestas declarações, se repararem bem, o leader dos “socialistas” diz uma verdade. Mas não a diz sem querer ou por distracção. Estava mesmo convencido que estava a mentir, quando disse que não tem talento para chefe do governo.



terça-feira, 16 de novembro de 2010

O candidato Alegre e a Nato

Mas, dirão alguns leitores, o que é que Manuel Alegre e a sua Comissão Política têm a ver com a NATO e a respectiva Cimeira?
Nada têm a ver se forem apenas uma agremiação recreativa, para organizar uns bailes, umas patuscadas, ou até, irem ver jogar o Benfica.
Mas, se, por mero acaso, a ideia for colocar Manuel Alegre na Presidência da República, aí o poeta vai ter que tomar posse se for eleito. E...
«No acto de posse o Presidente da República eleito prestará a seguinte declaração de compromisso: Juro por minha honra desempenhar fielmente as funções em que fico investido e defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa.»
E o que diz a Constituíção?

sábado, 6 de novembro de 2010

É com retroactivos?

É que se for, José Sócrates (o actual chefe dos "robaletes") Durão Barroso (o que tem escapado ao TPI), António Guterres (pelas contas que faz também se terá formado a um domingo), Cavaco Silva (o lambão da Opus Dei) e Mário Soares (antigo agente da CIA) que se cuidem.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

sábado, 16 de outubro de 2010

O Orçamento e um ministro sincero




Nunca pensei estar algum dia de acordo com um xuxa. Mas no que concerne ao Orçamento estou plenamente de acordo com o inefável ministro Teixeira dos Santos. Diz o personagem que é "o orçamento mais difícil e importante dos últimos 25 anos”. Claro que é. E, pela primeira vez, pelo que me lembro, alguém do ”ps” diz uma verdade.
Que é o orçamento mais difícil para quem trabalha, penso que não restará muitas dúvidas a ninguém. Muitas? Nenhumas, com certeza.
Que é o orçamento mais importante para as classes ociosas, os banqueiros, os mega-merceeiros, os gestores “ps” das empresas públicas e outros filhos da puta que não produzem a ponta de um corno, também não deve existir lugar a alguma dúvida.



"Quanto mais baixo o rendimento, maior a subida do IRS a pagar. A proposta de Orçamento do Estado que o Governo irá hoje apresentar no Parlamento faz com que a generalidade dos agregados familiares em Portugal passe a pagar mais impostos. Mas, ao nível do IRS, um impacto é consideravelmente mais alto à medida que o salário vai decrescendo."

in Jornal O Público