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quarta-feira, julho 08, 2009

flautas paleolíticas





fabricadas em osso de abutre e em marfim, as flautas descobertas em hohe fels (na alemanha) por investigadores da universidade de tubingen, demonstram que música, nas sociedades humanas, desempenha um papel relevante desde há cerca de 35.000 anos.

aqui

(via peão)

sábado, julho 04, 2009

woodstock



radio woodstock, para ouvir online, no site da rtp

via maria henriques, no facebook


não perder a galeria de imagens da revista life

quinta-feira, março 19, 2009

aqueduto




“When the Romans weren’t busy conquering their enemies, they loved to waste massive quantities of water, which gurgled and bubbled throughout their cities. The engineers of the empire invented standardized lead pipes, aqueducts as high as fortresses, and water mains with 15 bars (217 pounds per square inch) of pressure.

“In the capital alone there were thousands of fountains, drinking troughs and thermal baths. Rich senators refreshed themselves in private pools and decorated their gardens with cooling grottos. The result was a record daily consumption of over 500 liters of water per capita (Germans today use around 125 liters).

In the former Roman province of Syria (located in modern day Jordan), researchers are currently studying a sensational canal system. It extends mostly underground over a distance of 106 kilometers (66 miles)….The longest previously known underground water channel of the antique world — in Bologna — is only 19 kilometers long.”



quarta-feira, janeiro 14, 2009

palácio braamcamp

vi a notícia no dn. a cml - como já há muito se murmurava - vai alienar património. não vou começar por discutir se a decisão é lícita ou proveitosa, mas parte da informação que é veículada ao público, é incorrecta.
sobre os imóveis - palacetes destinados à venda para conversão em hotéis de charme - diz-se que estavam votados ao abandono e em processo de degradação. ora acontece que conheço muito bem um dos edifícios, o palácio braamcamp. nele funcionou, durante décadas, a caixa de previdência do pessoal da cml. nele trabalhou, durante cerca de 40 anos, a minha mãe. dele foram despejados, no ano passado, os funcionários que ainda lá trabalhavam, tranferidos para o novo edifício dos serviços sociais da cml, no areeiro.
há muito que planeava fazer este périplo por mais um local da geografia da minha memória. por coincidência, foi ontem também que me chegou às mãos o livro do dr. jorge trigo, sobre a história do palacete e dos seus ocupantes.
a propósito do suposto estado de degradação e abandono do palácio braamcamp, deixo-vos com algumas fotos do seu livro. para que os que aqui passarem, possam avaliar por si próprios da veracidade das afirmações que são passadas para a opinião pública, pelos nossos dirigentes políticos, através dos jornais.










por este palacete passaram pessoas que fizeram história, como d. joão da costa, um dos conjurados que prendeu a duquesa de mântua, d. catarina de bragança, raínha de inglaterra, os filhos ilegítimos de d. pedro II, o abade de livry, embaixador de frança. neste local se instalou o teatro do bairro alto e as concorridas óperas do séc. XVIII. atingido pelo terramoto de 1755, foi reconstruído por anselmo braamcamp para sua residência pessoal, com recurso às estruturas mestras que subsistiram. posteriormente albergou a escola francesa de lisboa e por fim a caixa de previdência do pessoal da cml. jorge trigo realça, no seu livro, que o palácio braamcamp constitui um vasto acervo de conhecimentos históricos e é uma referência importante da história de lisboa...nada disso parece importar perante a perspectiva de dinheiro fácil. se construíram um condomínio de luxo na antónio maria cardoso, se até na prisão de peniche almejam construír um hotel de charme, porque não o hão-de fazer em qualquer outro edifício histórico? isto da história, da cultura e da memória não passam de empecilhos que uns quantos intelectuais da treta querem colocar no glorioso caminho do progresso e da ambição das novas elites endinheiradas que sonham desfrutar de locais com charme, exclusivos e bem longe da populaça que não pode aceder a esses luxos e que se quer ignorante e mansa, desfolhando revistas inenarráveis e suspirando por existências telenovelescas.


neste palacete, do qual só recentemente aprendi o nome e a história mais antiga, vi, ao longo dos anos, inúmeras pessoas a serem atendidas com profissionalismo, respeito e dignidade, como raramente se deve encontrar numa repartição pública. gente vulgar, gente comum, com doenças, problemas sociais, reclamações e pedidos. ali fui atendida, até aos dezoito anos, pelos melhores médicos que tive em toda a minha vida. ali brinquei quando era pequena, descobrindo o fascínio de agrafadores, tinteiros, furadores, máquinas de escrever, o funcionamento do pbx, o selo branco dos serviços. ali entrava, envergonhada e de olhos no chão, antecipando o momento de puro horror em que tinha de me deslocar de secretária em secretária, para cumprimentar com um beijinho todas as gerações de funcionários que a minha mãe chefiou e ajudou a formar, tendo sempre em mente o carácter de serviço público que era imperioso prestar aos utentes. ou beneficiários, como sempre lhe ouvi chamar-lhes. outros tempos, outras terminologias. eram, de facto, beneficiários de uma pequena organização que existia para os servir.


lamento o destino anunciado do palácio braamcamp. desejaria vê-lo preservado como edifício de utilidade pública e de livre acesso. uma biblioteca, uma galeria de arte,um museu, qualquer coisa de útil. uma vez mais recorro às palavras de jorge trigo no seu desejo expresso em jeito de conclusão do seu livro (cuja leitura recomendo): seja qual for a opção da câmara municipal de lisboa, como proprietária do edifício, é fundamental que a finalidade se identifique com uma vertente cultural (...) deve-se criar condições para que todo o seu explendor de beleza e requinte possa ser apreciado. infelizmente assim não será. escrevo com raiva e tristeza esta crónica de trazer por casa. é a minha despedida e o meu pequeno contributo para que não vingue a mentira, para que não se apague mais uma memória.



nota - o palácio braamcamp situa-se em pleno coração do bairro alto, no páteo do tijolo, com ampla vista sobre lisboa e o tejo. no pátio, junto ao varandim do miradouro, existiam bancos de jardim e uma árvore, de flores (ou folhas modificadas?) vermelhas e carnudas, que adquire um aspecto fantástico durante o inverno. nas fotos que pesquisei -no arquivo municipal de lisboa - da envolvente do edifício, essa àrvore não está visível. gostaria muito de ter informação sobre de que tipo de espécime se trata e também de um registo de imagem da mesma. antecipadamente grata a quem me possa fazer chegar mais essa pecinha do puzzle.
agradeço ainda ao dr. jorge trigo a oferta do seu livro, a qual me permitiu dar suporte à minha memória.


sábado, janeiro 03, 2009

grandes civilizações

(...)

o vinho é indissociável do nascimento da química. De facto, a produção de bebidas por fermentação natural de alguns produtos vegetais data dos primórdios da civilização, encontrando-se registos desta actividade há pelo menos 6000 anos.


Entre os sumérios a cerveja era tão apreciada que existia uma deusa da cerveja, Ninkasi, e o código de Hammurabi incluía uma série de disposições sobre a cerveja, nomeadamente prescrevia punições físicas para os taberneiros que a diluissem. Já os egipcios pareciam preferir o vinho sendo a cerveja - henket ou zythum - a bebida da povo e aparentemente dos sacerdotes de Ámon. De facto, Ramsés III passou a ser conhecido como o faraó-cervejeiro depois de agraciar os referidos sacerdotes com quasi meio milhão de ânforas do precioso líquido.

ler "o espírito do vinho" na íntegra, aqui.

sexta-feira, dezembro 26, 2008

the way we worked









mais aqui

quinta-feira, agosto 07, 2008

quarta-feira, junho 04, 2008

balonismo


o google evoca hoje o primeiro voo de balão

quinta-feira, maio 29, 2008

top of the world



O Pico do Everest foi pela primeira vez alcancado em 29 Maio de 1953.

domingo, maio 04, 2008

maio 68



cartazes da exposição patente na fundação mário soares

quinta-feira, maio 01, 2008

1º maio




A origem do 1º de maio está vinculada à luta pela jornada de oito horas de trabalho. No dia 1° de maio de 1886 320 mil trabalhadores aderem à greve geral que paralisa os principais centros industriais norte-americanos. Esta foi a primeira intervenção de massa do proletariado industrial enquanto classe na história dos Estados Unidos. A 4 de Maio, em Chicago, num protesto junto ao mercado de Haymarket, o detonar de uma bomba foi o pretexto para desencadear uma contra-ofensiva sobre os dirigentes operários. Sobreveio uma onda de prisões e perseguições aos militantes mais conhecidos do movimento sindical, todas as organizações anarco-sindicalistas foram proibidas e seus jornais fechados. Oito dos principais dirigentes do proletariado de Chicago, foram levados à justiça, sem qualquer prova de que eram culpados da explosão da bomba. Num julgamento vergonhoso, Albert Parsons, August Spies, Samuel Fielden, Michael Schwab, Adolph Fischer, George Engel, Louis Lingg, foram condenados a morte e Oscar Neebe, a quinze anos de prisão. A despeito da grande pressão movida pelos sectores mais progressistas e pelas manifestações que continuaram, tanto nos EUA como na Europa, as penas não foram canceladas. Apenas as de Schwab e Fielden foram substituídas pela de prisão perpétua. Lingg morreu na prisão. Parsons, Spies, Fischer e Engel foram enforcados em 11 de novembro de 1887.
Em 14 de julho de 1889 - centenário da Revolução Francesa - reuniram-se em Paris 391 delegados de quase 20 países, num congresso operário de tendência marxista, no qual foi fundada a II Internacional. Decidiram que daí em diante seria organizada uma grande manifestação internacional com data fixa, de maneira que em todos os países, simultaneamente, os trabalhadores lutassem pela redução legal da jornada de trabalho a oito horas, e adoptando o dia primeiro de Maio como a data para essa manifestação internacional.
Esse 1º de maio “inaugural” ocorre nos Estados Unidos, Alemanha, França, Império austro-húngaro, Suíça, Bélgica, Suécia, Noruega, Dinamarca, Portugal, Itália, Espanha, Império russo, Argel e Tunísia. Na Inglaterra é transferido para o domingo 4 de maio, reunindo no Hyde Park mais de 250 mil pessoas. Na América Latina, três países somam-se à essa primeira manifestação internacional dos trabalhadores: Argentina, México e Cuba.
Em Setembro de 1891, no segundo congresso da II Internacional, a avaliação positiva das manifestações do 1º de maio em 1890 e 1891, instituiu o 1º de Maio como a festa dos trabalhadores de todos os países, o Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores pelos seus direitos.

quarta-feira, janeiro 30, 2008

30 de Janeiro

1933 - Adolf Hitler foi nomeado Chanceler alemão pelo presidente Paul von Hindenburg. Começou uma história de horror que o mundo não deve nunca esquecer



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