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28 de dezembro de 2012

Saudando o Ano Novo com uma prece





O recomeço, na chegada de um Ano Novo, nos acena com oportunidades de fazermos diferente e melhor, o nosso caminho. Na verdade, todos os dias quando o sol se levanta no horizonte, após uma noite de escuridão e sombras, nos convida à renovação. Talvez não sintamos assim, mas é o que acontece. Que cada dia nos encontre prontos para aceitar as circunstâncias que nos chegarem, cientes de que elas - boas ou más - nos vêm ensinar alguma coisa e podem nos tornar mais fortes, mais sábios, melhores. Os pássaros saúdam o sol com trinados e cantos belíssimos! Muitas flores se abrem em corolas de cores que ajudam a enfeitar os nossos caminhos. Toda a nossa casa - o planeta Terra - se modifica com a chegada da energia maior do Sol. E nós, seres pensantes, será que temos a devida consciência do milagre de um renascimento de oportunidades, que cada dia vem nos trazendo? É uma pena se nos levantamos sem um pensamento de louvor à Vida, ao Amor Supremo que habita em nós e em tudo em torno, ao Ser de luz que, em nós, nos convida a orar e vigiar, a continuar caminhando e fazendo de cada passo um traçado amoroso que nos alimente e auxilie a todos os nossos irmãos.

E foi pensando nisto, que surgiu esta prece que lhe ofereço, no início deste ano de 2013 para que, se você gostar, possa lê-la em cada amanhecer, tornando o seu caminho menos sombrio e triste, sempre iluminado pela fé na presença do Amor, em cada segundo de seu trajeto neste mundo:

Deus, Meu Pai,
Agradeço a oportunidade de estar nesta experiência de vida. Sei que meu saber é muito limitado, mas espero que o desejo de progredir espiritualmente me faça avançar sempre no caminho do Bem.

Que Sua luz ilumine minha consciência, para que eu possa seguir evoluindo e contribuindo, também, para que mais pessoas evoluam. Se hoje sofro é porque não soube viver de acordo com a Sua vontade.

Por isso, agradeço a todos que me fizeram chegar até aqui, acreditando que qualquer dificuldade só existiu por causa da necessidade que tenho de me esclarecer. Abro minha mente e meu coração, neste instante, para que seja feita a Sua vontade em minha vida e peço que me guie no caminho da Verdade.

Que a luz que abrigo em mim se expanda e se una a toda luz que exista no Universo e uma grande corrente de Amor seja formada, alimentando o coração de todos, estejam onde estiverem. Assim, que toda a ignorância seja transmutada e passemos a viver num mundo mais feliz! Peço a bênção de servir com todo o meu Ser, agora e sempre. Agradeço meu Pai, por Sua presença em minha vida e em tudo que existe. Que o Bem finalmente se faça em todas as consciências e Seu Amor aqueça todos os corações. Assim seja.

Como viajantes no tempo, que saibamos onde nos apoiar, a cada passo e por onde seguir! Com as bênçãos do Pai, todos nós venceremos.


Maria Cristina Tanajura 


17 de agosto de 2011

Prazer em resolver problemas




É um prazer resolver problemas quando os encaramos como um estímulo para a autorrealização. Afinal, a alegria diante de uma realização interior é genuína. É como o sorriso de uma criança quando está aprendendo a andar. Quando sua mente está livre de expectativas exageradas e do medo de errar, ela pode gozar da satisfação do autodomínio.

No entanto, na medida em que crescemos, esta satisfação gerada pelo autodomínio será inibida devido aos inúmeros nãos que passamos a escutar, sem mesmo entender por que.

Gradativamente, a sensação de inadequação, culpa, vergonha e frustração irá se instalar em nossos padrões mentais. Neste sentido, aprendemos que não podemos controlar os móbiles como gostaríamos, mas, sim, que serão eles que irão nos controlar!

Seguir ordens é um processo penoso, pois, na maioria das vezes, representa negar nossas necessidades pessoais. Abrir mão do desejo natural de explorar o desconhecido e saber aguardar o momento justo para agir é um desafio constante que teremos que adquirir ao longo de toda nossa vida.

Quando as crianças observam os adultos tendo prazer em resolver problemas, aprendem e experimentam o mesmo prazer ao tentar resolver seus próprios problemas. Se tivermos crescido num ambiente seguro e que, ao mesmo tempo, nos encorajou para seguirmos adiante com nossas iniciativas e riscos pessoais, quando adultos seremos autônomos e, ao mesmo tempo, respeitaremos nossas necessidades naturais de dependência e proteção. Mas, se tivermos sido constantemente desencorajados a explorar o mundo à nossa volta, vamos crescer crendo que somos incapazes e que agir não leva a nada. A dor de ter nossas emoções e necessidades ignoradas ou distorcidas gera uma sensação profunda de inadequação.

Aos cinco anos de idade, já desenvolvemos uma noção clara do que podemos ou não fazer. Deixamos de agir erroneamente mesmo quando estamos a sós. Se nossos pais foram extremamente controladores, teremos facilmente a sensação de culpa e vergonha quando agirmos por conta própria, à revelia de seus comandos.

Quando crescemos, este sentimento já estará tão arraigado em nós que nem sabemos mais porque o sentimos. A questão é que quando ele se torna demasiado, perdemos tanto o desejo como o prazer de exercitar a nossa própria vontade!

Para superar esse bloqueio criativo, temos que cultivar uma nova postura interior, na qual nos vemos como criadores de nosso próprio curso de vida. Desta forma, será prazeroso nos estimularmos a assumir tanto os riscos como as suas consequências.

Para recuperar a alegria de conquistar uma nova habilidade, temos que nos conscientizar, repetidas vezes, de que não somos mais reféns do controle externo como fomos um dia.

Quando nos sintonizamos com a autorresponsabilidade e o autodomínio, somos capazes de aprender a ver os problemas não como problemas, mas como oportunidades de crescimento interior.

Lama Zopa, em seu livro Transformando problemas em felicidade, nos esclarece que precisamos ter constantemente duas atitudes internas: 1. cultivar uma mente que não tem aversão aos problemas e 2. gerar uma mente que sente prazer em resolvê-los.
Ele nos aconselha a substituirmos a palavra problemas por pequenas dificuldades. Na realidade, gostamos de arranjar pequenos problemas para resolver! Pois a sensação de controlá-los mantém nosso cérebro saudável e equilibrado. Enquanto uma área do cérebro registra a chance de erro e aciona outra área que nos deixa acordados e atentos, outra área analisa a situação e traça estratégias que, por sua vez, ativa o sistema de recompensa, deixando-nos motivados e animados com o desafio.

Na medida em que resgatamos o prazer de solucionar problemas, recuperamos o prazer de viver. Afinal, problemas existem e sempre existirão!



Bel Cesar 

Carpenters - Only Yesterday