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Começa hoje. Gosto do conceito. Do programa e do profissionalismo.
Só não gosto de não poder lá estar! Parabéns a todos os promotores.









Está quase, já cheira... Porque não seguir o exemplo do festival Mindelact e promover alguns concertos no Mindelo? Afinal, o mar que une nossas duas cidades tem múltiplos sentidos. Ou não tem?





Eu sei que isto é tudo inveja por não poder estar na cidade da Praia no próximo dia 09 de Julho, dia em que está anunciado um concerto da bela e talentosa Norah Jones na capital de Cabo Verde. Agora, o que é estranho é que a mesma cantora estará em Roterdão, na Holanda, actuando num importante festival de Jazz., no dia 09 de Julho. Ou seja, no mesmo dia. Ou o jacto dela é muito rápido, ou então tem duas bandas prontas para actuar no mesmo dia em duas cidades em dois continentes diferentes ou é por causa das cidades estarem geminadas que milagres destes podem acontecer. Mas que é um mistério, lá isso é!

Conferir: aqui






Não sei se isto vai mesmo acontecer, porque ainda me lembro de terem anunciado a Shakira para o Estádio da Várzea e os Roling Stones para a Rua de Lisboa. Mas que foi anunciado, lá isso foi.

Espera-se, a ser verdade, algo de único em Cabo Verde...









Estilo ela tem à vontade, classe que chega e sobra. Um visual que chama atenção. Uma produtora que já deu provas que sabe o que faz. Portanto, os concertos de  Mo'Kalamity (nome artístico de Mónica Tavares) prometem, tanto na Praia como no Mindelo. Só não percebo porque raio é que na Praia o concerto, que terá lugar no Palácio da Cultura no próximo Domingo, dia 06 de Junho, tem entrada gratuita (segundo escreve o Bianda, «este é o primeiro express event do Palácio da Cultura. Surge em parceria com a 3B Produções e os lucros (do bar) revertem para a remodelação da Futura Sala de Ensaios do Palácio da Cultura»; agora, no Mindelo, como se pode ver no cartaz, o concerto é no MindelHotel, no Sábado, dia 05 de Junho (amanhã, portanto), mas os bilhetes custam 1000 a 1200 paus! E eu que pensava que o pessoal do dinheiro estava na Capital. Pelos vistos, andamos todos enganados!








Não é por nada, mas tinha que anunciar aqui: hoje vou ver este senhor a tocar ao vivo. Chama-se Yo Yo Ma e é apenas o maior violoncelista do planeta (e arredores). E sim, podem sentir inveja.






Já está disponível a página oficial do Kriol Jazz Festival 2010, que terá lugar na cidade da Praia nos próximos dias 9 e 10 de Abril. Segundo se pode ler esta edição contemplerá "um vasto leque de artistas crioulos num intercâmbio musical e humano em torno da eloquente programação oferecida nesta segunda edição."

Em 2010, o Festival presta homenagem ao compositor e pianista Horace Silver (na foto), co-fundador do movimento hard bop nos anos 50, um ícone do lendário Blue Note, um gigante do jazz, um monstro sagrado cuja as canções "Capeverdean Blues" e "Song for my father" demonstram seu compromisso com Cabo Verde, onde seu pai nasceu.

Consulte as novidades do certame, aqui





Três acontecimentos culturais de vulto irão ter lugar na cidade da Praia, pelo que não nos podemos deixar de associar aos mesmos. Abertura da exposição de pintura de Abraão Vicente - de que já demos conta -; um raro concerto de música clássica, com a Orquestra de Câmara de L'Empordá, de Espanha (que repete no dia seguinte, na cidade do Mindelo); e o lançamento do livro do poeta José Luiz Tavares, por iniciativa da Câmara Municipal da Praia. Tudo antes mesmo de entrarmos no fim-de-semana. Nada mau.

Onde & Quando

Lançamento do livro de José Luiz Tavares (poesia) e Duarte Belo (fotografia) "Cidade do mais antigo nome", com apresentação de António Correia e Silva e César Schofield Cardoso.

Salão Nobre da Câmara Municipal
Dia 04 (quinta-feira) às 18 horas

Concerto de música clássica, com a Orquestra de Câmara de L'Empordá, de Espanha

Auditório da Assembleia Nacional
Dia 05 (sexta-feira) às 21:30 horas

Auditório da Academia Jotamont
Dia 06 (Sábado) às 21:30 horas


Fotografias da Cidade Velha de Duarte Belo





No próximo dia 22 de Janeiro a Rua de Lisboa vai juntar num concerto comemorativo do dia do Município de S. Vicente nada mais nada menos que Boy Ge Mendes, Sara Tavares, Nancy Vieira e Paulo Flores. Sublinho o primeiro nome, compositor que comemora 40 anos de carreira e é, na minha opinião pessoal, um dos mais brilhantes músicos cabo-verdianos, criador de uma sonoridade única e original.

Bem que este seria um caso para dizer sabe pa fronta!, mas contando todos os gastos desta festa, acho que preferia ver esta verba ser aplicada numa entrada financeira da Câmara para a aquisição do Éden Park. E no dia da abertura do novo teatro municipal, convidavam-se estes e muitos outros músicos para a celebração do salvamento, in extremis, de um património cultural de inestimável valor para todos os mindelenses e cabo-verdianos. Aposto que nem cobravam cachet.

(A propósito, a petição já vai em 894 assinaturas. Seria interessante chegar ao milhar. O link está na coluna à direita.)

Nota Margosa: entretanto, soube hoje (dia 18 de Janeiro) que Sara Tavares, por motivos profissionais, não vai poder estar presente no concerto que comemora os 40 anos de carreira de Boy Ge Mendes. Uma pena.










@ Fotografias de Pedro Moita


Comentário Cafeano: pelo que se pode ler nos blogues, o concerto de Paulino Vieira motivou sentimentos contraditórios. Houve quem não gostasse do facto de ter tido conversa a mais e música de menos. Houve referências a vassouras e números de circo. A um público divertido e a jogadas de marketing. Referência a uma orquestra de grandes executantes e à ausência de uma viola de 12 cordas. É bom que haja opiniões divergentes. Mas eu, que não estive lá e portanto só opino porque sou um grande atrevido, declaro: atenção que Paulino não é apenas e só um músico genial. Paulino é um filófoso, um poeta, um contador de histórias. É herança e é memória. E tendo em conta a dimensão da pessoa em causa parece-me que não há nada a lamentar, muito menos a perdoar. Aprender. Aprender com os grandes. Aprender com os excessos dos grandes. Aprender sempre. Abençoado o país que gera criaturas como esta. E mais não digo.





Não sou crítico musical, mas desde já vos digo: Hernany Almeida é um fora-de-série. Desses que aparecem um a cada geração para marcar a passagem do tempo. Não vou esmiuçar o concerto que deu ontem na Marina do Mindelo, mas apenas dizer que entre todos os magníficos momentos proporcionados, a homenagem que prestou a Biús e a respectiva interpretação (e leitura musical) que fez de um dos seus temas mais populares, foi algo digno dos Deuses mais exigentes e que certamente terá dado muita alegria ao homenageado, seja lá onde for que ele estiver hoje. Da minha parte, caíram-me lágrimas no rosto, mas isso não quer dizer nada, já que sou um piegas militante. Obrigado, Hernany.


Foto gentilmente cedida por Helder Lopes






Concerto com Hernany Almeida.

Quando: dia 28 de Novembro / 21:30 horas
Onde: Marina do Mindelo (entrada livre)






Há imagens fantásticas e esta é uma delas, com Paulino Vieira a cumprimentar o menino Noah Andrade que tem feito furor no meio musical crioulo. O maior génio da música de Cabo Verde vai dar um concerto único na capital, no próximo Sábado, no Auditório (dito) Nacional. Ficam já avisados.

Fotografia de Jo Andrade, sacada daqui. Ao respectivo, os meus agradecimentos.




Foi uma noite única. Com um quarteto de cordas composto por quatro meninas elegantes e talentosas, cheias de glamour, numa sala com excelente acústica e música inigualável do maior compositor cabo-verdiano de todos os tempos, Vasco Martins.

Parabéns à Câmara Municipal de S. Vicente que programou e produziu este concerto memorável, que devido à pouca divulgação, não teve a enchente que merecia e justificava. A música era tão boa que depressa esquecemos os quarenta minutos de atraso. Pena também que um candidato a candidato a Primeiro-Ministro, juntamente com uns sete assessores ou lá o que eram, tivesse chegado atrasado, ouvido dois ou três temas e saído da sala, juntamente com uns sete assessores ou lá o que eram, como se estivesse num café concerto. O Vasco, tentando por água na fervura no final do concerto, lá dizia com aquele ar que é só seu: "deixem lá isso, foram jantar, deviam estar com fome." Mais valia não terem aparecido, se era para fazer aquela (triste) figura.






Acabei de receber o convite e já estou com água na boca. Será, certamente, um dos acontecimentos mais excitantes deste Verão musical. O músico e compositor Vasco Martins apresenta-se amanhã, dia 05 de Agosto, na Academia Jotamonte, para interpretar obras suas juntamente com o Quarteto de Cordas Artzen (formado por quatro instrumentistas portuguesas).

A música é do melhor que há, a ideia de ter Vasco no piano acompanhado por um quarteto de cordas melhora o contexto, raro em Cabo Verde, e o local, uma sala com uma excelente acústica para concertos musicais, faz prever um concerto que tem tudo para dar certo. Ah, e pormenor importante, promovido no âmbito das comemorações dos 130 anos da cidade do Mindelo, a entrada é livre. Faltar é perder.

Onde: Academia Jotamonte
Quando: Dia 05 de Agosto, pelas 21:00 horas




Estou a ver, neste momento no canal SIC notícias uma gravação, de enorme qualidade, de um concerto do músico português Rodrigo Leão, e confesso que estou absolutamente conquistado. Já conhecia e tenho na minha discoteca privada, vários trabalhos deste autor, mas há já algum tempo que não via nem ouvia nada dele. Duas palavras: muito bom.

P.S. Ao procurar no inevitável Google alguma imagem do Rogrigo Leão para ilustrar este artigo encontrei um anúncio em que se anunciavam dois artistas lado a lado: o próprio músico português de um lado e Mayra Andrade, do outro. Acabei por descobrir que tem a mesma produtora em Portugal, mas não pude deixar de pensar: que bem que ficariam juntos! Espero, um dia, ver um concerto com os dois em palco. Não há por aí nenhum mecenas para bancar isso?



Vai estar hoje a tocar no Mindelo, para apresentar o seu último trabalho "Eclipse"

Lura



A gente olha para esta imagem e não resiste em utilizar esta expressão bem mindelense: "Ah Lura, ess p'doss de mau kamim!" Para quem estiver interessado, o concerto é ali no largo do MindelHotel e deve começar por volta das onze da noite.


Eis uma excelente ocasião para se rever aquele que foi um dos mais marcantes grupos musicais da historiografia musical cabo-verdiana:


Simentera

No âmbito de uma acção de solidariedade para com o instrumentista Lela Violão, que se encontra gravemente doente, os elementos que compunham os Simentera vão juntar-se para um concerto único no auditório da Assembleia Nacional. Uma oportunidade para ver, rever e ouvir momentos únicos da nossa música, sendo solidários para com um nosso semelhante.


Onde & Quando

Auditório da Assembleia Nacional - Praia
Dia 23 de Abril, pelas 21 horas
Entrada: 1000$00




A noite de ontem veio confirmar o que já desconfiava: por muita boa vontade que houvesse, e havia certamente, a Rua de Lisboa não foi o local ideal para se poder apreciar um concerto como o que Tito Paris e a Orquestra Metropolitana de Lisboa quis oferecer à cidade do Mindelo. Só bem próximo do palco se conseguia ouvir em condições a componente sinfónica da música e essa era a grande mais valia do concerto, até porque uma coisa vos digo: a relação de uma orquestra com a morna (principalmente com a morna, mas também com a coladeira e o funaná) é como a de dois amantes que se entrelaçam, se amam e desfrutam o prazer único que é estar um com o outro. Funciona muito bem e é um deleite para os ouvidos. 

Agora o formato do concerto levanta outro tipo de questões, que não são novas. Na noite de ontem estavam milhares de pessoas na Rua de Lisboa. Dividindo esses milhares em quatro partes iguais, diria que uma parte estava já completamente fusca quando o concerto começou, a outra andava circulando de um lado para o outro, uma terceira estava em amena cavaqueira como se estivessem num bar qualquer, e portanto, a quarta parte que estava ali para ouvir música teve grandes dificuldades para o poder fazer. 

Mas mesmo essa parte do pessoal que lá foi para ouvir música, estava ali como se estivesse a ouvir um CD em sua casa. Impávida e serena. Ora, um concerto vive da comunicação entre os artistas do palco e o pessoal cá em baixo. O Tito Paris bem que se esforçou para animar a malta, incentivando a rua a cantar as músicas mais conhecidas com ele, pedindo aplausos a torto e a direito, gritando "Soncent é sabe..." para a multidão completar "...é sabe pa cagá oh!" sem muito sucesso, e a grande animação da noite aconteceu mesmo quando Isaura subiu ao palco já quase no final do concerto e rebolou à volta do Ulisses que não se sentia muito bem naquele papel. Aí sim, ouviu-se uma multidão ao rubro. Como dizia o outro, afinal de contas, é disso que o povo gosta. 

Cá para mim tenho que uma ida ao concerto só vale a pena quando essa comunicação acontece. Os braços no ar, as palmas em uníssono marcando o ritmo, as músicas cantadas por milhares de gargantas, um entusiasmo Dionisíaco que faça de um grande concerto uma festa. Infelizmente isso raramente acontece por estas bandas, paradoxalmente um lugar viciado em festivais de música. Vai-se aos concertos para "descontrair", "estar com os amigos", quem sabe "ouvir boa música" e só aquela meia dúzia, geralmente alcoolizada, que está bem à frente do palco com aquelas bandeiras do Bob Marley ou dos EUA é que parece realmente empenhada em dar algo em troca. Tenho pena que assim seja, mas certamente a culpa deve ser minha. Estou a ficar velho, é o que é.




Mindelo ferve e prepara-se para um acontecimento único: Tito Paris, está a preparar um grande espectáculo que vai realizar em São Vicente, e depois na Cidade da Praia, acompanhado pela Orquestra Metropolitana de Lisboa. "Estou a realizar um grande sonho, ao poder actuar em Cabo Verde com a Orquestra Metropolitana de Lisboa", confessou Tito.

“Como é costume dizer-se, mais vale tarde do que nunca”, desabafou, o artista. E nós, claro, concordamos.

Só tenho dúvidas sobre se a Rua de Lisboa é o palco ideal para um concerto com estas características e mais uma vez ecoa pela cidade a promessa do actual Ministro da Cultura de tudo fazer para o Mindelo possa ter uma sala de espectáculos capaz de receber acontecimentos como este. Ah, e que pena Bernardo Sassetti (que acompanhou Tito Paris em Lisboa neste mesmo concerto) não esteja também por cá.


Onde & Quando

No Mindelo, dia 13 de Abril (segunda-feira), na Rua de Lisboa
Na Praia, dia 17 de Abril (sexta-feira), no Auditório Nacional Jorge Barbosa