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quarta-feira, 6 de novembro de 2024

aplicações

Voltei a dar uma oportunidade ao Tinder. Agora além do Grindr, tenho Tinder e procuro apenas e só, amigos. Aliás, quando digo isto, a conversa morre logo ("smile cara de palhaço"), ou então sou atingindo com montes de "porquês". Tipo, como se uma amizade, fosse algo menor. Ou poucochinho. Não é. Nunca o foi. E para mim, é muito importante, não só porque - e como já escrevi aqui muitas vezes - é a família que se escolhe, mas também, porque são estas pessoas, que acabam por saber dos nossos segredos mais profundos. E eu, neste campo, estou um pouco desfalcado. 

Como é natural, tendo em conta todos estes entraves, e que depois da "chama" ou do "match", a "coisa morre", o meu interesse por estas aplicações tem diminuído dia após dia. Tenho dedicado mais o meu tempo, ao Instagram e algum ao X, e em conversas ligeiras, sem mais interesse por trás. Não só, porque não sinto necessidade de algo mais (às vezes sim, mas passa rápido), mas porque procuro conexões com pessoas com quem possa falar de coisas simples do quotidiano. É óbvio, que quando começam com conversas mais porno-eróticas, e apesar de não estar morto, o diálogo esmorece ou fica mais espaçado da minha parte. Porque não estou bem para ai virado. Ou porque sinto depois, ali, uma obrigatoriedade qualquer. E não me quero sentir preso a nada, nem emocionalmente responsável por ninguém. Por isso, avancemos na espuma dos dias com a tranquilidade possível.