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sábado, 30 de janeiro de 2016

ciúmes

Ahhh e ao mesmo tempo que comecei a ser "gostado" no novo sítio, comecei logo a ser odiado... especialmente pelo meu colega da Conga, que era o centro das atenções e deixou de o ser. Dizia ele a uma colega minha: "Ah e tal, vocês não querem saber de mim... só dão atenção à nova aquisição. Um dia quando me quiserem, já não estarei disponível". 

Também no outro dia, uma colega ligou a outra que estava de baixa, e diz-lhe ao telefone baixinho (eu estava de auscultadores nas orelhas, mas estes não estavam a funcionar, e portanto ouvi o que ela disse): "já perdeste o teu lugar na sala. Desde que ele chegou, elas só querem saber dele e só lhe dão atenção a ele. É o menino bonito do piso". A outra de baixa, picada pela colega, que não estava de baixa, desata logo a mandar mensagens para toda a gente, a dizer que agora já ninguém lhe ligava e ninguém queria saber dela. 

O que vale é que aquela malta tem toda mais de 40 anos. Já não bastavam os namorados e maridos das minhas amigas, agora provoco ciúmes no trabalho. Haja paciência. Devo ter morto muita gente numa vida anterior.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

armários

Não sou fundamentalista do “sair do armário” ou de “ficar lá dentro”. Sou apologista que cada um, procurará aquilo que for melhor para si, mais confortável ou mais correto em determinada altura da vida, sabendo que somos todos diferentes e que todos temos condicionantes igualmente diferentes. No meu caso muito pessoal nunca contei “sou gay!”. Sempre vivi no limbo porque achava que me mantendo reservado, me pouparia a muita chatice. Um dia, os meus pais e irmão descobriram. Ou seja, devido a um evento na minha vida tive que contar. Vi nos olhos deles (pais) a desilusão. A minha mãe só dizia “mas é com um homem??? Não te preocupes que alguma rapariguinha vai-te querer como és”. Ao contrário do esperado, o meu pai reagiu como se eu tivesse contado que “tinha perdido 10 euros”. Nos dias subsequentes, via que a minha mãe tentava reagir como podia e o meu pai, após ver uma reportagem televisiva disse ao almoço “os pais têm sempre que apoiar os seus filhos, aconteça o que acontecer”. Não foi, nem é um mar de rosas, pelo que não se fala nisso de forma aberta. Obviamente, no dia que me casar (e gostava de o fazer) a questão irá levantar-se... mas de outra maneira e será empolada ao máximo, e aí sim, será um drama. Até lá, não vivo preocupado… e até à data nunca lhes apresentei nenhum namorado. Não tenho gay escrito na testa e não acho que deva apresentar-me como “gay”. Tenho dois nomes próprios e uso os dois. Tenho amigos que sabem, outros não. E no trabalho, só o meu colega 50 anos que se assumiu recentemente (porque arranjou um “companheiro”) é que sabe, bem como o meu colega que me surpreendeu e cumprimentou na “Conga” e outro que vi por lá também.

E tudo isto a propósito do quê? Pois bem, o meu colega “congueiro”, o ano passado resolveu assumir-se no trabalho (foi a opção dele, não acho bem, nem mal). Desde então, tem sido um falatório que só visto… e como começou a almoçar todos os dias com outro colega, também ele gay, a malta agora diz que eles namoram. E toda a gente me vem com essa conversa… e eu reajo com um “são sejam maldosos. Se calhar não é bem assim. Lá por serem gays, não têm que forçosamente andar um com o outro. Há amizade nos gays também. Aquilo não é sexo entre todos”. Mas toda a gente me jura que é verdade. E eu sei que não é. Porque estavam os dois na Conga, não estavam juntos e o outro que me cumprimentou por lá, arranjou um engate em 5 minutos e teve uma saída técnica. 

Entretanto, a conversa sobe e desce pelas escadas, pelo elevador, circula pelo café… são algumas mulheres a suspirar porque ele é “interessante e jeitoso” e é um “desperdício”, é a evangélica a "chorar" “porque tem nojo de gays” e aparentemente teve que riscar o nome do rapaz da sua lista de possíveis noivos, é a minha Chefe a dizer-me “ele é mesmo gay acredita”, é o meu colega a dizer “ele é maricas” e a outra colega a afirmar “ele não é nada de especial, ainda bem que é gay”.  É por estas e por outras, que estou calado no local de trabalho.

domingo, 29 de dezembro de 2013

colombo

O meu irmão pediu. E a muito custo assenti. Como precisávamos de fazer tempo, fomos ao Colombo. Estava super cheio. Horrores de gente. Horrores de povo (LOL). Horrores de pessoas feias*. Ao entrar, levei logo com uns olhares de um senhor, de uma das bancas lá do meio. Senti-me nu. Ainda bem que o meu irmão me disse que estava cada mais careca (LOLOL). 


Depois, já se sabe. Não ia comprar nada, porque já tenho a conta bancária quase a negativo... mas não resisti. Comprei uns calções de corrida e uns ténis. Porque não tinha nenhuns de jeito, e era daquelas coisas que precisava mesmooooo. Mesmo. Mas mesmo (BIG LOL). 


*Ahhhhh mentira! Aquele rapazinho na Zara, com a namorada, cujos músculos saltavam pela T-shirt fizeram-me arregalar os olhos (lllllooooollllll).  

sábado, 14 de dezembro de 2013

coisinhas

Descobri não interessa o como, que o “namorado” de um amigo meu (que se afastou de mim, não sei bem porquê) tem perfil no Grindr (sim, eu sei o que é LOL), onde diz que procura amigos, encontros e relacionamentos. Mais, anda com conversas a convidar pessoal para ir lá a casa ter com ele e coiso e tal.


Mandei sms a esse amigo a perguntar se ele sabia o que era o Grindr. Disse-me que sim, porque uns amigos dele o tinham e já lho tinham mostrado. 

Esqueci-me de perguntar se viu também pelo Grindr do "namorado" 

domingo, 3 de fevereiro de 2013

engates passados

Estava a falar com um amigo meu, que é PT no ginásio, quando lhe disse:

- Ah pois, o rapaz agora já anda com outro. Sabes como é, aquele não para.

- Sim, já me tinhas contado.

- Pois. Se calhar o outro é que lhe paga as despesas todas. É que ele é se de encostar.

- Porquê, querias pagar-lhe as despesas naquela altura? Querias ser o paizinho?

Silêncio.

- Não LOL Só queria mandar uma. LOLOL

 É curioso, que passados alguns anos sobre os factos, conseguimos tirar conclusões impensáveis “naquela altura”.  


Moral da história: não podemos cuspir num prato que queríamos comer LOLOLOL (vale a pena pensar nisto – momento RFM do dia!]

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

ups

Afinal o Desconhecido, voltou à carga. Renovou as juras de amor, ao mesmo tempo que tentou engatar o melhor amigo do Conhecido. E não conseguindo tal feito, e porque parar é morrer, engatou outro gajo qualquer, que a sua alcoolemia terá demonstrado como "presa fácil" ou como o "mais gostoso do pedaço"

Mas as pessoas, já que querem fazer figuras tristes, não sabem ao menos ter classe?  Como é dito na gíria, "que os homens pensam com a "cabeça de baixo" e que as mulheres balançam as coisas", isso quererá dizer, que as relações gays estão condenadas desde logo ao fracasso? Que a infelicidade será sempre um objetivo, seja qual for o prazo? Ou somos todos diferentes? Ou dizemos que o somos, só porque sabemos que no fundo somos todos iguais?

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

tiradas

Deveria consultar um qualquer dicionário, de forma a estabelecer uma definição para a situação. Talvez a possa apelidar de “bizarra”, já que não me recordo de outro conceito. Deriva daquelas tiradas que se desprendem da boca autonomamente, e que só nos apercebermos delas, depois de as soltarmos. E como já se sabe nestas coisas, o que está dito, está dito.

Estava muito bem no café com conhecidos meus, quando um deles conta que tem um engate novo. Que o rapaz faz isto, que o rapaz faz aquilo e que tem um corpo todo trabalhado. Menciona também, que o rapaz diz isto, que o rapaz diz aquilo, afirmando a pé juntos que o ama. Mas ele, o tal conhecido, declara que não sente o mesmo, e que prefere manter tudo na jigajoga da sedução. Confessa ainda, que a insistência do outro, o desconhecido, é de tal forma, que ele, o desconhecido, ainda cometerá alguma loucura capaz de escalar as tragédias românticas, mais trágicas, ou quiçá, os melodramas arrebatadores, mais melodramáticos.  

Até aqui nada de novo ou de transcendente. Quem sabe o que o mundo é, sabe que os desencontros amorosos são o pão nosso de cada dia, mostrando-se sempre repetitivos, onde a mudança ocorre só nas personagens. E assim, lá continuo a ouvir, mais ou menos atento, o rol de experiências entre os dois gajos. Um conhecido. O outro nem por isso. Até que, azares dos azares, ou sorte das sortes, são avançados pormenores. Particularidades tão singulares, que reduzem os alvos ao mínimo. E como a minha boca é mais veloz, que o meu cérebro ou "sentido de Estado", afirmo:

 - Ah sei quem é. Perfeitamente. No fim de semana passado, ele saiu com uns amigos meus e estava a engatar uma pessoa mais velha na discoteca.  

Silêncio.

- Mas devia ser na brincadeira – justifiquei. Mas ao mesmo tempo pensava: “foda-se, nunca sei estar calado”.

sábado, 5 de janeiro de 2013

bicha estrangeira

Acabei, finalmente, de organizar as fotografias das férias deste ano! Custou mas foi. Mas já começo a sentir os efeitos colaterais… estou com vontade do “dolce faire niente” novamente! LOL


E dos momentos passados, recordo-me assim da pergunta, que uma inglesa me fez à porta de uma discoteca gay… Estava à espera de entrar com o namorado, e chega a miúda com um amigo e pergunta-me:

 - Hi! Are’u’tayeeeeee? [Are you gay?]

-  ?????!!?? Sorry?Retorqui.  

- Are’u’tayeeeeee? [Are you gay?]

- Sorry. I can’t understand. No English. – Respondi assim, porque não percebi patavina do que ela me tinha perguntado e queria que ela bazasse rapidamente.  

- Não sabes se és gay? – Pergunta-me o miúdo.

- Eu não percebi foi nada do que ela perguntou com aquela pronúncia LOL – disse.

- Ah, pensei que não quisesses responder à miúda se eras gay ou não. – comentou o miúdo.

- Népia, não percebi mesmo o que ela queria. Para mim era só conseguia entender sons, nada de palavras. – Rematei.

A miúda, que não percebia português, continuava ali a assistir ao nosso diálogo. Até que vira costas, volta-se para o amigo e afirma convictamente:

- Obviously.


Fiquei revoltado LOL 

Puta de merda, mas o que é ela queria dizer com aquilo? LOLOLOL

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

str8's

Tudo bem. A ideia de engatar um gajo hetero, para quem gosta de desafios, é super interessante. Mas, quando um gajo é mesmo hetero, chega-se a um ponto, para não roçar no ridículo, que temos que parar. Não só porque nos habilitamos a levar um soco, mas também porque nos arriscamos a que nos coloquem uma ordem de restrição em cima. Certo? Certo. 

Agora explicar isto a um conhecido meu, que "embirrou" com um hetero e não descansa enquanto não o levar para a cama, mesmo quando o outro nem sequer já lhe fala, porque já não está a gostar da brincadeira, é dose. Bichas

sábado, 24 de novembro de 2012

Se há coisa que me deixa ko...

...são homens com vozes muito agudas. Como o outro da webcam, que nunca percebeu, que nunca pinámos, porque tinha uma voz dessas. Só de o ouvir, perdia a tusa toda. Na webcam, como não tinha som, ao menos podia fantasiar que tinha uma voz de jeito e pronto, a coisa não corria mal. Mas lá está... depois estas situações criam ressabiados, que aproveitam todas as oportunidades para dizer mal da pessoa que lhes "deu tampa"... mas teve azar, porque falou com a pessoa errada... o miúdo. Sim porque o mundo gay é muito pequeno. 

Tudo isto já se passou há alguns anos, mas não invalidou o facto, do miúdo ter ficado "chateado" comigo na altura, mesmo sabendo que a história com o rapaz da webcam já tinha ocorrido noutra vida. Mas pronto. Ciúmes são ciúmes. Mas convém esclarecer aquilo que foi dito: 

a) "Mexia-se bem na webcam" - verdade, mexo-me bem  LOLOLOL

b) "Estava todo aberto" - mentira, só mostrei o rabo. Mas não controlo a mente de cada um e cada um fantasia da maneira que lhe dá mais jeito. 


Ah, e quem estava deitado na cama de perna aberta, não era eu. Just Saying.