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segunda-feira, 17 de maio de 2021

É a loucura!

No Jornal Sol, penso que publicado no passado sábado, dou com esta "notícia" que nem sei como classsificar: foi instituído o Dia da Saia destinado a rapazes. Nem queria acreditar no que estava a ler!


 Antes de avançar gostaria que me esclarecessem uma dúvida: o que é essa coisa da "Roupa sem género"?!... É que a dita já chegou à Escola de Carcavelos e eu sem saber do que se trata.
Adiante!

Como se isto não bastasse diziam dar(?!) 10 euros de prémio a todos aqueles que aparecessem de saia nas redes sociais.
Se não fosse grave dava vontade de rir, mas não, não dá! 

Caríssimas responsáveis por esta brilhante ideia, façam um favorzinho às nossas crianças, aos nossos adolescentes: deixem-nos em paz! Não façam deles marionetes que manobram a vosso belo prazer. DEIXEM-NOS SER LIVRES! DEIXEM-NOS SER SENHORES DAS SUAS OPÇÕES! RESPEITEM-NOS! 

Serão tão obtusas que nem isto percebem?! As responsáveis por esta idiotice podem ser o que quiserem, mas em termos de bom senso, em termos de respeito pelos nossos jovens?... 

A seguir à questão do beijo dado à Branca de Neve contra à vontade dela(?!) somos confrontados com uma idiotice destas? Ilustres educadoras(?) das nossas crianças vs adolescentes: pensem antes de dizer seja o que for, PENSEM PRIMEIRO. Tentem, vão vêr, não "dói" nada!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Mas às crianças, Senhor...?!

Abomino os "dias de...", e quem me conhece já me ouviu/leu dizer isto n vezes, mas este DIA? Este é a excepção!
 
É hoje lembrado, - não celebrado - o Dia da Criança com Cancro. Preferia que fosse denominado o dia da "Criança Doente", isto porque há patologias que...?! Meu Deus, só quem nunca visitou um hospital pediátrico pode estranhar esta interrogativa! Não se minimizam umas para valorizar outras, nada disso, mas, Amigos, há dramas, sofrimentos, que muitos de nós nem sonhamos.
 
Uma criança doente, com uma qualquer patologia grave, devia ser proibido. Sou crente, mas perante certas situações?!... Não há palavras que digam da revolta.
E interrogo-me onde andará Ele, que "distrações" tem, que lhe permitem que uma CRIANÇA seja sujeita a um verdadeiro calvário  na terra?!
 
"(...)
Que quem já é pecador
sofra tormentos, enfim!
Mas às crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!...
Porque padecem assim?!"
 
in, Balada da Neve, de Augusto Gil
 
Nunca terei resposta, NUNCA entenderei este mistério.
 
Para esses meninos, para os Pais desses meninos, fica o abraço que, gostaria, fosse de esperança, de consolo.
 
Queria poder segredar, ao ouvido de uns e de outros: "vai passar, tudo isto vai passar. São só um mais uns dias, mais uns dias, mais uns dias,  
 
Força, pequeninos. Força pais.
Como é isso possível? Onde vão buscar essas força? Não sei, não faço ideia! Mas sei, sem qualquer espécie para dúvidas - conheço alguns -  que há pais que se agigantam, que vão buscar forças não se percebe onde, que são verdadeiros heróis, que lutam pela saúde/recuperação dos seus meninos, uma luta desigual mas que não os derruba.
  
Quero que saibam que estou convosco nessa luta, nesse sofrimento. Isto ajuda alguma coisa? Não, sei que não, mas é tão sentido!...
 
 

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Como?!!

É verdade! É que esta coisa de ser estúpida tem destes inconvenientes.

Então é assim, e em síntese.

As obras, na ala Pediátrica do Hospital de S. João, no Porto, vão estando, como é do conhecimento geral, paradas, paradinhas, paradíssimas.
Os pais de muitas dessas crianças DOENTES tudo têm feito no sentido de desbloquear a situação, desde cordões humanos, a Abaixo-assinados, manifestações, etc, etc., etc.
Resultados práticos? Estão à vista: zero.

 Em entrevista dada pela digníssima ministra da Saúde, à RTP1, e estando agora aqui em causa a greve dos enfermeiros, quando questionada relativamente ao risco que todos os doentes correm com o adiamento das cirurgias agendadas, incluindo as crianças, a senhora dá esta resposta sábia: "as crianças nem sempre podem ser intervencionadas rapidamente, dado estarem em fase de crescimento."

Ai é? Então o médico segue sempre esse processo independentemente da patologia?

Cara senhora ministra, nunca esqueça este principio elementar: todas as vidas devem, obrigatoriamente, ser respeitadas, mas a vida de uma criança é SAGRADA, logo...

Triste, muito triste, saberem tão pouco de respeito pela vida!...



quinta-feira, 8 de março de 2018

Hoje é dia...

...
de pessoas, todas, mas APENAS de todas aquelas verdadeiramente dignas desse nome.
Assim, sem ordem predefinida e, muito menos, preconcebida:

- Mulheres que o são por inteiro. Não alminhas balofas, patetas, convencidas, como há tantas. Há excepções? Há, felizmente, há!

- Mães que dão a vida pelos filhos. Mães/amor, mães/sacrifício, mães/entrega, mães colo, mães protecção: MÃES.

- Pais, eles também amor. Pais para quem os filhos são o "motor" que os move, e incentiva, que os faz ver a vida de outra forma, que os faz sentir que a sua vida se perpétua nos filhos em que se projectam, e revêem.

- Crianças a quem foi negado o direito de o serem. Crianças abandonadas, sem amor, sem pão, sem colo. Crianças que são OBRIGADAS a crescer rapidamente, é que há urgência neste processo, o "mundo cão" não espera, não se compadece com elas.

- Velhos abandonados, eles também sem o conforto que só o amor dos filhos, dos netos, propícia. Velhos que tudo fizeram pelos seus e que acabam a vida vazios de tudo, muitos deles, literalmente, de TUDO, e não apenas de afectos.

- Vítimas da guerra, todas elas, independentemente do sexo e idade. Gente que só têm direito ao inferno mais obsceno, absolutamente intolerável e que nos devia envergonhar a todos. MULHERES, HOMENS, VELHOS, CRIANÇAS a quem foi negado tudo, inclusivé o direito mais sagrado: VIVER.

Para os dois últimos grupos  vai o meu imenso respeito, um respeito que é um misto de vergonha, mágoa e revolta.

Hoje? Que dia é hoje?!

Estes são os verdadeiros "dias de..." aqueles que choro a cada dia que passa.


Obra: "Espiral", de Helena Vieira da Silva

Os outros? Por favor!...

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Quem acode à Síria?!

Para quando o fim do pesadelo?
Que homens são estes que comandam o mundo? Que loucos são estes que tudo destroem?
Homens, isto? Que Homens? Nem homenzinhos, quanto mais homens.





Fonte: Google

Todos nós já vimos estas fotografias n vezes. Todos nós temos sempre o mesmo sentimento: revolta, impotência, raiva, e revolta, sempre, cada vez mais e mais.

E baixinho, dou comigo a dizer, como dizia o poeta: "Mas às crianças, Senhor, porque lhes dais tanta dor, porque padecem assim?!


Ouço estas crianças que cantam e murmuro:

"Cantem! Cantem pelos meninos que tanto sofrem. Cantem pelos meninos que partem. Cantem por aqueles a quem foi negado, pelos homens bons deste mundo, o direito sagrado de viverem.

Cantem por aqueles que tudo perderam, homens e mulheres, para quem a vida já não é senão uma mão cheia de "nadas". 

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

2016. A incógnita.

A certeza é apenas uma: queríamos que o homem fosse mais amigo do homem.
Que não houvesse guerra.
Que houvesse mais justiça, mais igualdade.
E mais amor, e mais compreensão, e "estender de mão" sem essa coisa detestável da caridadezinha.
 
Mas hoje, e independentemente da data e dos festejos, porque uma Amiga que muito prezo está em sofrimento, o sofrimento maior que pode afligir uma Mãe que é a doença de um filho, dedico-lhe este post que gostaria lhe transmitisse esperança, coragem e força.
 

 
 
Mãe, tu e ele vão ganhar a batalha.
O teu pequenininho, como amorosamente o tratas, vai reagir e recuperar a saúde. E crescer saudável, e ser um menino forte e lindo tal como os manos.
Porque tu mereces, porque ele merece.
Deus é justo? Por vezes não entendemos os seus desígnios, mas tenhamos Fé!
Eu tenho Fé, sei que vós, pais, têm Fé, portanto...
 

Fonte: Google
 
A blogosfera tem n finalidades.
Há quem a utilize para dizer "nadas". Outros para falarem de outros agredindo esses "outros". 
Há quem faça dela partilha, mas a partilha que aquece o coração, que nos enriquece, que nos faz acreditar no Homem.
Há quem fale, aborde problemáticas extremamente pertinentes, outros que optem por temas mais aligeirados.
Não avalio/critico nenhuma das posturas - excepção feita aos que querem ferir alguém só porque sim - mas hoje, neste espaço que é "meu" senti necessidade de deixar o abraço que gostaria fizesse a diferença.
 
E fica o abraço.
E fica o testemunho de que estou convosco, principalmente contigo MÃE coragem, MÃE exemplo, MÃE amor incondicional pelos seus filhos.
É nestas alturas - raras! - que admiro a Mulher.
 
Votos de bom
 2016
 para todos vós, os Amigos que por aqui passarem. 
 
 

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Indignação? Não, vergonha!



Os humoristas, jornalistas ou outros, saberão o significado de uma "coisita" chamada respeito?


Imagens (aqui) que me deixaram sem chão.

Não, meus caros, com este tipo de situações não se brinca, a não ser que queiram desvirtuar a verdadeira finalidade do humor.
 
E mais não digo, por desnecessário. 


segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Porque a Margarida merece!


Porque todas as "Margaridas" merecem viver as suas vidas em pleno, terem saúde, serem felizes. Porque têm direito à esperança, à solidariedade, ao nosso grito de "Presente", ao nosso abraço, que se quer de força.
Por tudo isto,  e fazendo minhas as palavras do "homemsemblogue" fica o pedido para esta Margarida em particular:

"Vamos ajudar a Margarida?"


 
Fonte: Aqui
 
Querem espreitar o blogue e saber mais pormenores? Está lá toda a informação necessária. Contudo, para todos vós os que tenham menos disponibilidade de tempo, saibam mais aqui e aqui. 

A Margarida espera por nós, não a desiludamos!


quinta-feira, 23 de julho de 2015

Olhos que falam!



Quanta ternura no olhar destes meninos!

 
Quanta pureza, quanta verdade!
Mãos-dadas, e assim tem sido vida fora.

 

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Benedita, a Formosa!

Parabéns, boneca!
Com que então a menina faz hoje um aninho!
Já? Mas a menina parece que nasceu ontem! E nesse "ontem" pregou-nos um susto valente.

Que importa o susto se tudo correu bem?
Que importa o susto se a menina, além de estar óptima, está linda de morrer?

Esses olhos azuis, ai esses olhos!...
E o cabelo que está a ficar igual ao da mamã? Uma vaidosa, é o que a menina é!

Que Deus a abençoe, que Deus a guarde e proteja vida fora.
Que Deus a deixe crescer sempre rodeada do amor de todos, e tantos são!


O meu presente? O que é que lhe parece, se a menina quase só gosta da galinhita?!
Faça o favor de a ouvir, de preferência a dançar. A menina ainda não sabe dançar bem? Ah, mas para lá caminha, e rapidamente!

Um óptimo dia para todos: menina, papás, manos, avós, amigos, todos.

Beijinho, princesa linda, ainda que longe estou bem presente!
A menina não acredita? Não?! Mas olhe que é verdade!



Adenda: A minha menina pediu-me ao ouvido, em segredo: quer que escreva o nome dela, e não apenas a letrinha B.
Muito bem, princesa, já está.


quinta-feira, 30 de abril de 2015

Dor, raiva, indignação, fúria...

... e espanto.
Ainda a capacidade do espanto, algo que pensava já não me afligir.
 
A criança de 12 anos, violada pelo padrasto durante mais de dois anos, engravidou. Todos nós já tomámos conhecimento deste caso, todos (ou quase) ainda levamos um valente abanão com notícias destas.
Estamos a falar de uma criança que estava sinalizada, que já tinha estado institucionalizada, e quais foram as medidas tomadas para proteger esta menina? Ah, pois, o superior interesse da criança era mantê-la com a família, entendo! 
Agora, que engravidou, colocava-se a questão: proceder ao aborto, sim ou não?
 
Vale a pena ler a "explicação"/"justificação" do director Luís Graça:
 
“Como explicara um dia antes ao DN Luís Graça, diretor do serviço de obstetrícia do Santa Maria, "a gravidez, embora seja uma criança de 12 anos, não coloca em risco a vida física, mas coloca em gravíssimo risco a vida mental desta rapariga". (aqui)
 
Sr. director, importa-se de explicar como está, agora, neste momento, a saúde mental dessa criança? Mais. Importa-se de explicar como ficará a saúde mental desta criança após o aborto?
Pois é, é sempre melhor ir pelo caminho mais fácil(?).
Será que a criança foi questionada sobre o queria? Se queria o filho, ou preferia abortar.
Segundo uma das nossas melhores pedopsiquiatras, a criança deveria SEMPRE ser previamente ouvida antes de que lhe fosse feito o aborto. Será que foi?

Depois temos a posição do Hospital.

"A posição oficial do Hospital de Santa Maria, divulgada em comunicado, é que "foi tomada uma decisão considerando o superior interesse da criança" .”(aqui)

Ora digam lá, caros senhores, estão a defender o "superior interesse" de qual das crianças? Da mãe/ criança, ou do seu filho, um bebé com uma gestação de 5 meses? É que estamos perante o superior interesse de DUAS crianças, não sei se já repararam.
Já pararam para pensar como esta criança/mãe a quem foi roubada, da forma mais infame, a dignidade e a inocência, se vai sentir quando lhe roubarem o filho que sentia viver dentro de si?

É óbvio que uma menina de 12 anos não está preparada para ser mãe, da mesma forma que que não me parece que esta seja a melhor solução.

Ora vejamos:

- Estamos perante uma criança que tem sido, desde sempre, VITIMA.
- VITIMA de ter nascido, muito provavelmente, numa família desestruturada.
- VITIMA de falta de amor, de proteção.
- VITIMA de falta de respeito, o respeito que toda a criança exige/merece.
- VITIMA de lhe terem roubado o direito a ter uma vida digna.
- VITIMA de uma sociedade, não só profundamente hipócrita, como irresponsável.
- VITIMA de serviços oficiais, que tiveram conhecimento da sua situação e nada fizeram para a defender/proteger.
- VITIMA de uma mãe que não soube(?) ajudá-la, não se apercebendo, sequer do estado em que se encontrava.
- VITIMA de um homem, que de homem tem apenas o nome.

E justifica-se a opção do aborto, tendo em conta o risco que representaria para a saúde mental desta menina o nascimento do seu filho? Que tal um pouco de respeito pelo sofrimento desta criança?

Rezo, espero(?) que não a encaminhem, de novo, para uma instituição.

Não haverá um braço/abraço/colo para esta criança?
Não haverá alguém que lhe dê um pouco daquilo que nunca teve: AMOR?

Não haverá?
 
Nota: Negrito e sublinhado meu.

 

domingo, 12 de abril de 2015

Mas às crianças, Senhor...


Foi hoje noticiada a morte de outra criança em consequência do espancamento de que foi vítima, espancamento esse infligido pelo padrasto.

Que é que se está a passar, alguém consegue explicar-me? É normal que todos os dias morra uma criança às mãos de um qualquer louco?

Os responsáveis - Segurança Social, entre outros - não teriam sinalizado estas crianças? Porquê?
E as mães, confiavam nestes homens? 

Tanto se fala de violência doméstica exercida sobre as mulheres, e bem, mas e as crianças? A mulher, com mais ou menos dificuldade ainda tem hipótese de se defender, mas a criança NÃO, NÃO e NÃO uma vez mais. É assim tão difícil entender isto?

Senhores responsáveis por todas as crianças em risco - não venham com a conversa estafada que não podem estar em todo o lado. Há muitas Assistentes Sociais, ou não? Que tal colocá-las no terreno, particularmente em zonas que se sabe problemáticas? - façam aquilo que vos compete, ou seja, proteger todas as crianças, ou será necessário que morram algumas mais?

Por uma vez, façam aquilo que é elementar: proteger inocentes que não têm culpa de pertencer a famílias disfuncionais, assim como muitas dessas famílias também não têm culpa de ter caído nessa situação.

A sociedade está doente, sim, só que as crianças não têm culpa.

Estamos entendidos, ou nem por isso, senhores responsáveis pela sua protecção?