• Maconha faz mal?

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Pesquisa indica que usuários abusivos de cocaína não podem reconhecer a perda emocional

Um estudo publicado no Jornal of Neurosciene revelou que um viciado em cocaína não pode reconhecer a perda ou o ganho emocional. Com o forte efeito destrutivo da droga sobre o cérebro os pesquisadores afirmaram ser impossível para um usuário de cocaína sentir tristeza como, por exemplo, por um término de relacionamento ou a perda de um familiar ou, alegria, no caso do nascimento de um parente próximo. O que acontece, de acordo com os estudiosos, é que a droga afeta diretamente as vias de percepção de sinalização do cérebro.


Para chegar às conclusões, os especialistas estudaram a atividade cerebral de 75 pessoas, 50 viciados em cocaína e 25 saudáveis, enquanto jogavam um jogo de azar. Cada convidado deveria prever se iria ganhar ou perder dinheiro em cada rodada.

Os resultados mostraram que o grupo dos viciados na droga tinha dificuldade em fazer previsões durante o jogo. Ou seja, eles não conseguiram emitir as emoções esperadas durante o jogo (positiva ou negativa), em comparação com as 25 pessoas saudáveis.

De acordo com os pesquisadores responsáveis pelo estudo, a descoberta pode ser usada para desenvolver novos tratamentos contra o vício de drogas.

Fonte - Medical News Today (com adaptações)

Pesquisa: maioria dos usuários de cocaína tem problema cardíaco sem sintomas

Pesquisa: maioria dos usuários de cocaína tem problema cardíaco sem sintomas
Ao todo, 71% das pessoas que consomem cocaína possuem algum tipo de afetação leve no coração, embora não apresentem sintomas, uma anomalia que caso se agrave pode provocar infarto ou morte súbita e que poderia ser revertida deixando de consumir a droga.


Essas conclusões fazem parte de um estudo apresentado nessa quinta-feira em Valência, que conseguiu quantificar a magnitude do efeito que o consumo de cocaína produz no sistema cardiovascular e detectá-lo em pacientes assintomáticos por meio de técnicas de imagem. A pesquisa foi feita em 94 pessoas, sendo 81 homens, com a participação do Eresa Grupo Médico, três hospitais valencianos e um de Londres.

O resultado foi publicado na revista científica "Journal of Cardiovascular Magnetic Resonance", e é a primeira pesquisa destas características que analisa de forma global todas as cavidades do coração e a aorta em pacientes assintomáticos.

Após utilizar uma técnica de imagem de cardio-ressonância magnética, se estudou o tamanho e a função do coração das pessoas que participaram da pesquisa e se pôde detectar danos leves localizados no miocárdio de 71% delas.

Uma segunda fase do estudo tentará determinar quais são os fatores que condicionam a afetação cardíaca nos usuários de cocaína, que fatores de consumo (via, dose ou anos de ingestão) influem em sua aparição ou se a doença é reversível quando deixam de consumir a droga e têm um manejo cardiológico adequado.

Em uma terceira fase, o objetivo é estudar por meio de coronariografia não-invasiva (CTC) o efeito do consumo de cocaína nas coronárias de pessoas viciadas não fumantes, viciadas fumantes e fumantes não consumidores de cocaína.

O perfil do paciente estudado é o de pessoas que foram a alguma Unidade de Conduta Adictiva (UCA) de Valência buscando acabar com sua dependência à cocaína. Segundo Alicia Maceira, o objetivo do estudo é alertar às pessoas que querem deixar de consumir cocaína a que procurem um cardiologista, embora estejam assintomáticas.

Fonte - Agência EFE

Brasil é o 2º consumidor mundial de cocaína e derivados, diz estudo

Brasil é o 2º consumidor mundial de cocaína e derivados, diz estudo

Mais de 6 milhões de brasileiros já usaram cocaína, crack, óxi ou merla. Unifesp divulgou segunda parte de levantamento detalhado sobre drogas. O Brasil é o segundo maior consumidor de cocaína e derivados, atrás apenas dos Estados Unidos, de acordo com o segundo Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e divulgado nesta quarta-feira (5). O estudo mostra que o país responde hoje por 20% do mercado mundial da droga.


Ao todo, mais de 6 milhões de brasileiros já experimentaram cocaína ou derivados ao longo da vida. Entre esse grupo, 2 milhões fumaram crack, óxi ou merla alguma vez e 1 milhão foram usuários de alguma dessas três drogas no último ano.
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Só nos últimos 12 meses – ou seja, de janeiro a março de 2011 até o mesmo período de 2012, quando as pessoas foram entrevistadas –, 2,6 milhões de adultos e 244 mil adolescentes brasileiros consumiram cocaína sob alguma forma.

Destes usuários constantes, 78% aspiraram o pó, 5% fumaram derivados e 17% usaram as duas formas. Além disso, 27% fizeram uso diário ou superior a duas vezes por semana, e 14% admitiram já ter injetado a droga na veia em alguma ocasião.

Segundo os autores da pesquisa, coordenada pelo psiquiatra Ronaldo Laranjeira, essa é a primeira amostra representativa da população brasileira sobre o uso e a dependência de cocaína. Como equivale à nossa população, a cidade de São Paulo, por exemplo, teve mais participantes. Por essa razão, os resultados dão uma noção mais precisa de onde o país se encontra hoje entre os consumidores de drogas.
Fonte - G1

Risco de dependência por cigarro é maior que por cocaína, diz estudo

Risco de dependência por cigarro é maior que por cocaína, diz estudo
Relatório preparado pela organização de controle do tabagismo Campanha Crianças Livres do Tabaco (CTFK) lançado nesta terça-feira, 02, no Brasil, mostra que cigarros estão com mais poder de dependência e perigosos. Feito a partir da análise de pesquisas científicas e de documentos fornecidos pela indústria do tabaco, o trabalho afirma ser mais fácil tornar-se dependente de cigarro do que de cocaína e de heroína. A mudança, afirma o documento, é resultado de estratégia adotada pelas companhias.

Ao longo dos últimos 50 anos, assegura o relatório, os produtos passaram a apresentar um teor maior de nicotina, tiveram a inclusão em sua fórmula de amônia e açúcares, que aumentam seu efeito e tornam a fumaça mais fácil de ser inalada.O próprio formato do cigarro mudou: produtos passaram a trazer filtros com pequenos orifícios, muitas vezes imperceptíveis, que levam o fumante a aumentar o volume e a velocidade de aspiração.

Alta engenharia, avalia o relatório, para aumentar a atratividade, facilitar o consumo e a dependência.Nicotina e heroína apresentam mecanismos semelhantes para o desenvolvimento da dependência, afirmou à reportagem um dos autores do relatório.Ele observou, no entanto, que o número de experimentadores de cigarro que se tornam dependentes é maior do que os que entram em contato com a heroína pela primeira vez.Documentos reunidos no relatório mostram que os teores de nicotina dos cigarros aumentaram 14,5% entre 1999 e 2011.Substância encontrada naturalmente na planta do tabaco, a nicotina, quando chega aos pulmões, é absorvida pela corrente sanguínea e em segundos é transportada para o cérebro.

Os sintomas de abstinência surgem logo nas primeiras horas depois de parar de fumar.Pesquisadores afirmam no trabalho que a amônia acrescentada ao tabaco aumenta a velocidade com que a nicotina chega ao cérebro e a sua absorção, o que torna a sensação de prazer mais rápida e mais intensa. A amônia também torna a fumaça do cigarro mais suave, o que facilita a sua inalação pelos pulmões. Além da maior capacidade de desenvolver dependência, as mudanças ampliaram o risco de câncer de pulmão.As misturas do tabaco e os aditivos tornaram a fumaça do cigarro mais fácil de ser inalada, aumentando os níveis de nicotina no sangue e no cérebro.

Outros agentes potencializaram o impacto da nicotina, como o acetaldeído produzido com a queima do açúcar adicionado ao cigarro. Tudo isso aumenta o risco de dependência.O pesquisador, que é da Universidade da Califórnia, ressaltou que, principalmente nos Estados Unidos, cigarros passaram a ter uma concentração maior de nitrosaminas específicas do tabaco, uma substância carcinogênica. Essa última mudança, associada com a adoção de filtros ventilados - que levam a inalações mais profundas - torna o fumante mais vulnerável e exposto a substâncias, aumentando o risco de câncer provocado pelo consumo do cigarro.

De acordo com o trabalho, apesar de fumarem menos, tanto homens quanto mulheres têm um risco muito maior de desenvolver câncer de pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica do que em 1964, quando foi divulgado o primeiro relatório produzido pelo governo americano sobre o impacto do tabagismo na saúde.O pesquisador americano ainda criticou a suspensão no Brasil da resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que proibia a adição de produtos que conferissem sabor para os cigarros.

Fonte - EXAME

Consumo de cocaína chega a contaminar água no Reino Unido


O consumo de cocaína no Reino Unido se tornou comum a ponto de resíduos da droga estarem contaminando á água potável distribuída à população. A conclusão é de um estudo que tinha como objetivo medir e analisar os níveis de substâncias químicas derivadas de remédios da água mesmo após as etapas de purificação.


De acordo com o jornal The Independent, os pesquisadores observaram amostras que continham benzoilecgonina, composto que é a forma metabolizada da droga após seu consumo e absorção pelo corpo humano e é identificado na urina em testes para consumo da droga.

De acordo com a organização DrugScope, a Inglaterra têm cerca de 180 mil usuários dependentes de cocaína e formas derivadas. Estima-se também que haja 700 mil pessoas na faixa etária entre 16 e 59 anos que consumem cocaína diariamente no país.

No mesmo estudo, os pesquisadores também encontraram resíduos de ibuprofeno, um analgésico; carbamazepina, uma droga utilizada em tratamento de epilepsia; e grande quantidade de cafeína.

Um relatório recente do departamento de saúde pública do governo inglês descobriu que os traços de cocaína encontrados na água representava um quarto do aferido antes da sua purificação; uma vez tratada, a água potável teria uma dose de vestígios químicos de apenas 4 nanogramas por litro, o que não representa riscos à saúde.

Fonte - Terra

Mudanças estruturais e funcionais que a cocaína causa no cérebro podem incentivar a dependência

Mudanças estruturais e funcionais que a cocaína causa no cérebro podem incentivar a dependência
O uso da cocaína produz mudanças estruturais no cérebro, reduzindo o volume de determinadas regiões e também mudanças funcionais, afetando processos motivacionais e cognitivos. Essas mudanças incentivam a dependência. O objetivo de um projeto liderado por Alfonso Barros Loscertales, do Grupo de Neuropsicologia e Imagem Funcional da Universidade de Jaume I, no quadro do Plano Nacional sobre Drogas da Espanha, estuda como essas mudanças e efeitos são produzidos no cérebro.

Por meio de um estudo de uma amostra ampla de dependentes da cocaína em abstinência, o estudo revelou que o uso da cocaína está relacionado à redução no volume da área conhecida como corpo estriado, diretamente ligada ao consumo e à dependência. Mas, para além dessa estrutura, o pesquisador Alfonso Barrós Loscertales explica que a pesquisa revela importantes mudanças na maneira como o cérebro funciona.

O cérebro tem sido estudado por imagens de ressonância magnética funcionais enquanto ele leva adiante dois processos que são afetados pelo uso da cocaína: controle motivacional e cognitivo. “A dependência é manifestada principalmente na procura compulsiva pela droga e suas origens têm duas razões. Por um lado, há o efeito que a droga causa no sistema motivacional. Por outro lado, os problemas que o dependente têm para se controlar, ainda que ele(a) veja que a dependência da droga tem consequências negativas”.

Mudanças estruturais e funcionais que a cocaína causa no cérebro podem incentivar a dependência
Pesquisadores enfatizam que, em determinadas circunstâncias, a atividade cognitiva é mais baixa em dependentes de cocaína do que em não dependentes. Para levar o estudo adiante, o funcionamento do cérebro foi analisado enquanto ele estava resolvendo problemas relacionados ao efeito Stroop, no qual o nome de uma cor era lida, com interferência cognitiva adicional causada por texto escrito em uma cor diferente. “Nesse caso, nós vimos como os pacientes dependentes responderem mais lentamente com ativações mais baixas do cérebro, o que implica pior funcionamento cerebral”, explica Barros.

Com relação ao processamento de estímulos motivacionais, o estudo desenvolvido por pesquisadores da UJI analisou a resposta do cérebro diante da possibilidade de ganhar dinheiro. Nesse caso, a resposta do cérebro diante da possibilidade de ganhar dinheiro diminuiu em pessoas dependentes de cocaína e variou dependendo do tempo que a pessoa estava em tratamento ou em abstinência. A redução na habilidade de controlar o comportamento está conectada à perda da motivação diante de outros estímulos diferentes de drogas que incentivam a dependência e dificultam processos de desintoxicação.

Barrós explica que os resultados fazem sentido quando são conectados a outros estudos que são levados adiantes no mesmo campo de estudo, apesar do fato de que variações nas amostram podem apontar para resultados contraditórios entre os estudos. Além disso, nós temos de considerar a que ponto mudanças no cérebro estão sendo produzidas pelo uso de drogas diante da possibilidade de que uma estrutura particular e a função do cérebro aumentem a predisposição para fazer uso desse tipo de substância.

“De qualquer modo, um melhor entendimento do modo como o cérebro de dependentes de cocaína funciona pode incentivar o surgimento de tratamentos mais adequados”, destaca o pesquisador. Nos próximos anos, esse grupo de pesquisa na UJI vai analisar interações entre processos motivacionais e cognitivos entre usuários de cocaína, “relacionando controle cognitivo à possibilidade de obter recompensa, por exemplo definindo quando uma pessoa é capaz de se controlar, mesmo quando poderia ganhar alguma coisa”. Para o desenvolvimento das pesquisas, o grupo trabalhou com a colaboração das Unidades de Comportamento Dependente, em San Agustín, La Vall d’Uixí e o Hospital de Sagunto.

Para receber informações sobre drogas e orientações acerca de locais para tratamento, ligue 132 e entre em contato com o VivaVoz, serviço de atendimento telefônico gratuito, exclusivo e especializado. Para mais informações, clique aqui.

Para encontrar instituições governamentais e não-governamentais relacionadas ao consumo de álcool e outras drogas no Brasil, acesse o mapeamento desenvolvido pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD) em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), com o apoio do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e da Comissão Interamericana do Controle de Abuso de Drogas, da Organização dos Estados Americanos (Cicad/OEA), clicando aqui.


Fonte - Obid - Traduzido de Medical Xpress

Consumo de cocaína mais que dobra em 10 anos

Consumo de cocaína mais que dobra em 10 anos
No Brasil, 1,75% da população usava a droga em 2011, ante 0,4% no mundo  - GENEBRA - O consumo de cocaína no Brasil mais que dobrou em menos de dez anos e já é quatro vezes superior à média mundial. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo Conselho Internacional de Controle de Narcóticos, entidade ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), em seu informe anual. A entidade também critica a liberalização do consumo de maconha no Uruguai e regiões dos EUA e alerta: jovens sul-americanos parecem ter uma "baixa percepção do risco" que representa o consumo de maconha.

Em 2005, a entidade apontava que 0,7% da população entre 12 e 65 anos consumia cocaína no Brasil. Ao fim de 2011, a taxa chegou a 1,75%. De acordo com os dados da ONU, o consumo brasileiro é bem superior à média mundial, de 0,4% da população. A média brasileira também supera a da América do Sul, com 1,3%, e é mesmo superior à da América do Norte, com 1,5%.

O Brasil, segundo o informe anual, se consolidou não apenas como rota da cocaína dos Andes para a Europa como também passou a ser um mercado fundamental. Em 2012, as maiores apreensões de cocaína no Brasil ocorreram a partir de carregamentos da Bolívia, seguidos por Peru e Colômbia.

Citando o governo brasileiro, a ONU aponta que o Brasil apreendeu em 2012 um volume recorde de 339 mil tabletes de ecstasy, cerca de 70 quilos. A média dos últimos dez anos aponta que as apreensões são de menos de 1 quilo por ano. Em 2012, houve ainda 10 mil unidades de anfetamina retidas, além de 65 mil unidades de alucinógenos, o maior volume desde 2007. O centro da produção de heroína no mundo continua sendo o Afeganistão, onde o cultivo bateu recordes em 2013 – 39% acima da área de 2012.

Produção. Se o consumo brasileiro cresceu, a ONU constatou uma queda no cultivo da coca na América do Sul em 2012. No total, 133 mil hectares foram plantados, 13% menos do que em 2011. O Peru se consolidou como líder, com 45% do total, seguido por Colômbia e Bolívia, com 36% e 19%, respectivamente.

Na Bolívia, o maior fornecedor brasileiro, a queda no cultivo foi de 7% – e 11 mil hectares de coca foram erradicados. Em 2012, a Colômbia erradicou 30 mil hectares, 25% do total. A área total de plantação chegou a 48 mil hectares, o menor nível registrado desde 1995. "O fornecimento da cocaína sul-americana no mercado global parece se estabilizar ou mesmo cair em comparação a 2007", indica o informe.

Maconha. Se a cocaína cai, o confisco de "grandes quantidades de maconha" na América do Sul "sugere um possível aumento na produção de maconha da região nos últimos anos", segundo a ONU. A apreensão de maconha teve uma forte queda no Brasil entre 2011 e 2012, de 174 toneladas para apenas 11,2 toneladas. Além disso, 21,7 hectares de cultivo foram erradicados no ano.

Segundo a ONU, a maconha continua sendo a droga mais consumida na América do Sul, por cerca de 14,9 milhões de pessoas. O número é 4,5 vezes o total dos usuários de cocaína. Uma vez mais o Brasil é destaque. "A prevalência do abuso de maconha aumentou significativamente na região nos últimos anos, em especial no Brasil."

A entidade ligada à ONU deixou clara sua preocupação diante de leis que regularizam o consumo. "O Conselho nota com preocupação a baixa percepção de risco diante do consumo da maconha entre a população jovem em alguns países sul-americanos", indica, apontando para estudos que mostram que 60% dos jovens no Uruguai consideram o risco do uso baixo.


Jamil Chade - O Estado de S. Paulo
Fonte - O Estadão

Cocaína pode aumentar risco de AVC nas 24 horas após o uso

Cocaína pode aumentar risco de AVC nas 24 horas após o uso
A cocaína aumenta muito o risco de acidente vascular cerebral isquêmico em adultos jovens nas 24 horas transcorridas após o uso, de acordo com a pesquisa apresentada na Conferência da Associação Internacional do AVC de 2014.


Acidentes vasculares cerebrais isquêmicos ocorrem quando um vaso sanguíneo que fornece sangue ao cérebro fica bloqueado, impedindo um fornecimento contínuo de sangue.

“Queríamos entender quais os fatores que contribuem para o risco de AVC em adultos jovens”, disse Yu- Ching Cheng, Ph.D., cientista pesquisador do Centro Médico dos Assuntos sobre os Veteranos de Baltimore e professor assistente de medicina na Escola de Medicina da Universidade de Maryland. "Esses fatores podem ser comportamentos pessoais, fatores médicos ou ambientais, ou fatores genéticos”.

“O uso de cocaína é um dos fatores de risco investigados e ficamos surpresos com quão forte é a associação entre cocaína e risco de AVC em jovens adultos. Descobrimos que o risco de derrame associado ao uso intenso de cocaína é muito maior do que alguns outros fatores de risco de AVC, como diabetes, hipertensão arterial e tabagismo”.

Os pesquisadores compararam 1.101 pessoas de 15 a 49 anos da área de Baltimore-Washington, que sofreram derrame entre 1991 e 2008, com 1.154 pessoas de idades similares da população em geral. Mais de um quarto das pessoas em ambos os grupos disseram que tinham uma história de uso de cocaína, sendo que os homens tinham duas vezes mais chances do que as mulheres de relatar o uso da droga.

Os pesquisadores descobriram que:

- Ter uma história de uso de cocaína não foi associado a acidente vascular cerebral isquêmico, independentemente do sexo ou etnia de uma pessoa, no entanto, o uso intenso de cocaína nas 24 horas anteriores ao acidente vascular cerebral foi fortemente associado ao aumento do risco de acidente vascular cerebral em diferentes etnias.

- Participantes tinham seis a sete vezes mais chances de sofrer um acidente vascular cerebral isquêmico em até 24 horas depois do uso de cocaína.

- Este risco elevado de derrame parece ser semelhante em caucasianos e em afro-americanos.

“A cocaína não apenas causa dependência, ela também pode levar a invalidez ou morte por acidente vascular cerebral”, disse Cheng. “Não há muitas exceções para a nossa crença de que cada jovem paciente de AVC deve ser avaliado para saber se houve abuso de drogas no momento da admissão hospitalar.

“Apesar do alto risco de acidente vascular cerebral associado ao uso intenso de cocaína, em nosso estudo, apenas cerca de um terço dos pacientes jovens com AVC fizeram exames toxicológicos durante a internação. Achamos que o percentual de uso de cocaína pode ser maior do que o já relatado”.

Fonte - Traduzido e adaptado de Medical News Today

Usuários de cocaína desfrutam menos de interações sociais e têm menos empatia

Usuários de cocaína desfrutam menos de interações sociais e têm menos empatia
A equipe de pesquisa diz que suas descobertas, publicadas pela Academia Nacional de Ciências, sugere que o tratamento para dependentes de cocaína deveria incluir treinamento para desenvolver habilidades sociais. A cocaína é um estimulante ilegal que é extraído de folhas de coca Erythroxylon – uma planta nativa de coca da América do Sul."


De acordo com o Instituto Nacional para Abuso de Drogas, a Pesquisa Nacional sobre o Uso de Drogas e a Saúde (NSDUH) estima que havia cerca de 1,9 milhões usuários de cocaína atuais (do último mês) nos Estados Unidos em 2008. Usuários da droga podem experimentar estímulos energéticos de curto prazo, euforia e vontade de falar. Mas a cocaína pode levar a sérias questões de saúde, incluindo danos ao cérebro e batimento cardíaco e pressão sanguínea acelerados, o que pode causar ataque do coração e derrame.

Estudos anteriores também descobriram que usuários habituais de cocaína demonstram problemas de memória, falta de concentração e têm déficit de atenção. Mas para este estudo mais recente, a equipe queria ver se o uso regular da cocaína poderia impactar as habilidades sociais de uma pessoa.

Os investigadores conduziram uma série de experimentos em dois grupos. Um grupo era formado por usuários de cocaína crônicos, enquanto o outro era formado por grupos de controle saudáveis.

A partir dos experimentos, os pesquisadores descobriram que, comparados com o grupo de controle, os usuários de cocaína:

  • Encontraram dificuldade em entender a perspectiva mental de outras pessoas;
  • Demonstraram menos empatia emocional>>Acharam difícil identificar emoções nas vozes de outras pessoas;
  • Relatam menos interações sociais>>Demonstram menos engajamento durante interações sociais;
  • As interações sociais são “menos recompensadoras para usuários de cocaína”;
  • Os pesquisadores acreditam que usuários habituais de cocaína evitam interação social porque eles a vêem como sendo menos recompensadora, comparados com grupos de controle saudáveis.

Um experimento que mediu a atividade cerebral do cérebro durante a interação social revelou que os usuários de cocaína demonstram menos ativação no córtex órbito-frontal medial – uma parte do cérebro que atua de forma importante no sistema de recompensa. Os pesquisadores notam que a atividade mais fraca nessa área do cérebro estava relacionada com menos contatos sociais nas semanas anteriores ao experimento.

“Usuários de cocaína percebem as trocas sociais como menos positivas e recompensadoras para as pessoas que não usam este estimulante”, explica Boris Quednow, chefe da divisão de Farmacopsicologia Clínica e Experimental no Hospital Psiquiátrico de Zurique.

A equipe de pesquisa diz que a atividade do cérebro pode ajudar a explicar por que as questões sociais, como perda de amigos, familiares, ou do emprego, freqüentemente não persuadem indivíduos que são dependentes de cocaína a superar a dependência.

Além disso, eles notam que o fato de os usuários de cocaína entenderem as interações sociais como menos recompensadoras também pode explicar por que muitos deles perdem contato social de apoio – um acontecimento que pode mais tarde alimentar sua dependência.



Baseados nessas descobertas, os pesquisadores sugerem que quando o tratamento para dependência de cocaína está sendo colocado em prática, os indivíduos deveriam ser ensinados sobre como melhor interagir com os outros.


Eles acrescentam:



Usuários de cocaína desfrutam menos de interações sociais e têm menos empatia
“Habilidades sociais, tais como empatia, capacidade de perceber outras perspectivas mentais, comportamento pró social, deveriam ser treinadas durante o tratamento da dependência de cocaína para melhorar a eficácia e a sustentabilidade do tratamento”.

No ano passado, o Medical News Today relatou um estudo que sugere que a cocaína desencadeia rápido crescimento nas estruturas do cérebro, o que pode incentivar comportamento de busca de drogas.

Dados da SENAD acerca do uso da cocaína no Brasil

O Relatório Brasileiro sobre Drogas, publicado, em 2009, pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD) – Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (OBID), em parceria com o Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-SP), aponta que, em 2007, o número de internações associadas a transtornos mentais e comportamentais pelo uso de cocaína foi de 6.912, ou 5% das internações decorrentes de todas as drogas.


O número de óbitos associados a transtornos mentais e comportamentais pelo uso de cocaína aumentou de 22, em 2001, para 37, em 2007, ainda que as porcentagens sobre o número total de óbitos por uso de quaisquer drogas tenham aumentado somente de 0,4% para 0,5% no mesmo intervalo. Já o número total de afastamento do trabalho por uso de cocaína, entre os anos de 2001 e de 2006, foi de 8.691, 20,1% do total de afastamentos por uso de drogas no período, ficando atrás somente do afastamento por uso do álcool, que totalizou o número de 24.546, ou 56,7% do total.

Apesar da prevalência de uso da cocaína ser relativamente pequena em relação ao uso de outras drogas – o uso no mês de cocaína foi de 0,4%, em 2005, enquanto o de álcool e de tabaco foram de 38,3% e 18,4% respectivamente –, o impacto social do uso da cocaína é maior, como pode ser observado nos números acerca de afastamento do trabalho. Isso se deve às características da droga, que provoca intensa desorganização na vida dos indivíduos. O agravamento de conflitos profissionais e familiares, o envolvimento com atividades ilícitas, a rapidez do desenvolvimento de uso compulsivo e a negligência com compromissos e obrigações são observados com frequência entre pessoas que fazem uso abusivo de cocaína.

Para acessar o Relatório Brasileiro sobre Drogas, clique aqui.

Para receber informações sobre drogas e orientações acerca de locais para tratamento, ligue 132 e entre em contato com o VivaVoz, serviço de atendimento telefônico gratuito, exclusivo e especializado. Para mais informações, clique aqui.

Para encontrar instituições governamentais e não-governamentais relacionadas ao consumo de álcool e outras drogas no Brasil, acesse o mapeamento desenvolvido pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD) em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), com o apoio do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e da Comissão Interamericana do Controle de Abuso de Drogas, da Organização dos Estados Americanos (Cicad/OEA), clicando aqui.

Autor - Honor Whiteman
Fonte - Traduzido e adaptado de Medical News Today

Estudo mostra que cocaína muda estrutura do cérebro em duas horas

Estudo mostra que cocaína muda estrutura do cérebro em duas horas

Estudo mostra que cocaína muda estrutura do cérebro em duas horas
Uma pesquisa feita por cientistas nos Estados Unidos revelou que consumir cocaína pode mudar a estrutura do cérebro em poucas horas. Os estudiosos da Universidade da Califórnia fizeram experimentos com camundongos, que receberam injeções com cocaína.

Eles constataram que, apenas duas horas após receber a primeira dose, as cobaias já haviam desenvolvido no cérebro novas estruturas que são ligadas à memória, ao uso de drogas e a mudanças de comportamento. Os camundongos que tiveram as maiores alterações no cérebro revelaram ter uma dependência mais elevada de cocaína, mostrando que, segundo especialistas, o cérebro deles estava "aprendendo o vício".

A pesquisa foi divulgada na publicação científica Nature Neuroscience.

Caçador de cocaína

Os cientistas investigaram nas cobaias o surgimento de pequenas estruturas nas células do cérebro chamadas espinhas dendríticas, que têm relação profunda com a formação das memórias.

Um microscópio a laser foi usado para olhar dentro do cérebro dos camundongos, ainda vivos, para procurar por espinhas dendríticas após eles receberem doses de cocaína. A mesma análise foi feita em camundongos que, em vez de injeções com cocaína, receberam injeções com água. O grupo que recebeu cocaína apresentou uma maior formação de espinhas dendríticas, o que indica que mais memórias, relacionadas ao uso da droga, foram formadas.

A pesquisadora Linda Wilbrecht, professora assistente de psicologia e neurociência da Universidade da Califórnia na cidade de Berkeley, disse: "Nossas imagens fornecem sinais claros de que a cocaína induz ganhos rápidos de novas espinhas, e quanto mais espinhas os camundongos ganham, mais eles mostram que 'aprenderam' (o vício) sobre a droga".

"Isso nos mostra um possível mecanismo ligando o consumo de drogas à busca por mais drogas."

"Essas mudanças provocadas pela droga no cérebro podem explicar como sinais relacionados à droga dominam o processo de tomada de decisões em um usuário humano".

O pesquisador Gerome Breen, do Insituto de Psiquiatria do King's College de Londres, ressaltou que "o desenvolvimento da espinhas dendríticas é particularmente importante no aprendizado e na memória".

"Este estudo nos dá um entendimento sólido de como o vício ocorre - ele mosta como a dependência é aprendida pelo cérebro."

Fonte - UOL

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UNODC busca saber a quantidade de cocaína produzida a partir das plantações Bolivianas de folha de coca

UNODC busca saber a quantidade de cocaína produzida a partir das plantações Bolivianas de folha de coca

UNODC busca saber a quantidade de cocaína produzida a partir das plantações Bolivianas de folha de coca
La Razon - Elisa Medrano - Chimoré
 
O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) na Bolívia fez um estudo científico para o primeiro semestre de 2014, para determinar o potencial de produção de cocaína a partir da folha de coca feita no país.

O delegado do UNODC na Bolívia, Antonino Leo disse que a realização deste relatório deve contornar os fatores legais, para a montagem de um laboratório de produção de cocaína é proibido nacionalmente e internacionalmente.

"O governo e as Nações Unidas estão buscando quadro jurídico para assegurar este estudo, que será realizada através da montagem de alguns laboratórios para testes de fator de conversão coca-cocaína. Isso é ilegal em normas nacionais e internacionais, olhar para o quadro legal, e uma questão de semanas ou meses. Desde que se espera este ano em pesquisa para terminar no primeiro semestre de 2014 ", disse ele.O financiamento para esta avaliação vêm da Grã-Bretanha, França e Estados Unidos, através BOLJ57 programa, apesar de De Leo não especificou a quantidade. Apenas disse que o que importa são os resultados.


Vice-ministro da Defesa Social, Felipe Cáceres, disse que a iniciativa UNODC pode servir para alinhar melhor as políticas de Estado sobre a luta contra as drogas, mas também pode ajudar a analisar a questão internacionalmente.Regulamento. Ele também declarou que deve trabalhar para atender a certos padrões, conforme estabelecido pela Lei de 1008. Ele esperava que o Conselho Nacional de Combate ao Tráfico Ilícito de Drogas (CONALTID) avaliar a situação."Eles estão fazendo as respectivas consultas, legal legalmente, para que, dessa forma, para fazer um estudo científico supervisionado pelo UNODC", disse ele e, em seguida, disse que espera que os resultados servem para fazer ajustes na política pública nacional e internacional.O delegado do UNODC visitou o Centro de Treinamento Internacional de Narcóticos valor Claws nos trópicos de Cochabamba, e centro de treinamento canino Detectores de drogas na capital do vale."O Governo, América do Sul e para a comunidade internacional precisa saber qual é o potencial de produção de cocaína na Bolívia e que é um fato que certamente vai nos ajudar a entender a realidade e que os esforços que você tem que fazer a droga pesada ", disse De Leo.A importância desta pesquisa, segundo ele, também está no fato de que os relatórios de hoje à ONU relatórios sobre os potenciais de produção de cocaína são baseadas em fatores de desempenho de 1993 e uma estimativa final de 2005. "Depois de 20 anos, há uma necessidade de compreender melhor a realidade", disse ele.Apoio aos centros de drogasAjudarO representante do UNODC na Bolívia, Antonino Leo, ontem, exigiu que a comunidade internacional para financiar a operação de centros de treinamento de combate às drogas (Garras e centro de treinamento de cães), que exigem cerca de EUA $ 750.000.Caceres esperado cooperação internacional.


Vice-ministro da Defesa Social, Felipe Cáceres, disse ontem em Chimoré a necessidade existente para que os países continuam amigos com a cooperação da Bolívia para enfrentar a luta contra o tráfico de drogas. "É necessário agir com abordagens bilaterais e multilaterais que permitam enfrentar eficazmente o problema das drogas", argumentou.Ele espera que essa colaboração vai continuar a manter a educação atual ensinado nas Narcóticos Centro de Treinamento Claws valor internacional eo canino Centro de Treinamento Detectores de drogas, tanto no departamento de Cochabamba.


"Eu queria expressar a necessidade de manter estas unidades operacionais, garras e caninos, por sua importância na luta contra o tráfico de drogas e bolivianos formação profissional. Não podemos lidar com isso sozinho, porque o problema mundial das drogas requer uma solução compartilhada, envolvendo ", disse.Reconhecido cooperação dada pelo Governo dos Estados Unidos para a Bolívia. "Não venha com antecedência o nosso apreço que, em pelo menos oito anos que eu estou trabalhando com os Estados Unidos têm mais força, mais resultados que, infelizmente, eu digo, para os problemas estritamente políticos que temos estragado", disse que os funcionários da Agência Antidrogas dos EUA .

Fonte - La Razon - Bolívia 


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A cocaína e as Políticas Públicas - Por Mario Eugenio Saturno

A cocaína e as Políticas Públicas - Por Mario Eugenio Saturno

A cocaína e as Políticas Públicas - Por Mario Eugenio Saturno
Jornal O Nortão

O consumo de cocaína atingiu 1,75% da população com idade entre 15 e 64 anos em 2011, era 0,7% em 2005.Nunca antes na história deste país o consumo de cocaína cresceu tanto, mais que dobrou em seis anos. Aproveitei (ou parodiei) a frase do ex-presidente Lula justamente porque o Governo Federal é o culpado diretopelas políticas de combate ao narcotráfico, que no Brasil é uma vergonha! Ainda mais porque no resto do mundo o uso dessa substância está caindo, conforme mostra o Relatório Mundial sobre Drogas 2013 do Escritório dasNações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC).
 
O consumo de cocaína atingiu 1,75% da população com idade entre 15 e 64 anos em 2011, era 0,7% em 2005. Por outro lado, a América do Norte e a Europa, os principais mercados para a cocaína, mostraram umadiminuição no consumo da droga entre 2010 e 2011. Na América do Sul, o uso de cocaína atinge 1,3% da população e também diminuiu ou se manteve estável.

A cocaína não é produzida no Brasil, ela é "importada", contrabandeada depaíses produtores, todos velhos conhecidos. E quem é o responsável pelas fronteiras? Governo Federal, claro! Como essa é uma luta que envolve todos os Estados da Federação, quem deve coordenar os Estados e promover políticas públicas? A equipe da "presidenta". O problema é que as pessoas responsáveis são "muitas incompetentas".

E São Paulo está agindo contra o comércio de drogas e implantando o tratamento compulsório. Ambas as medidas geraram críticas por parte dopessoal da "presidenta". Claro, quem pouco faz, só resta falar mal de quem está fazendo alguma coisa. Curiosamente, as críticas cessaram quando o governador do Rio de Janeiro também adotou a o tratamento compulsório.

Isso é o que os estados podem fazer. À Federação cabe coibir a entrada no país. E de onde vem? Da Colômbia, Peru e Bolívia, os novos campeões deprodução. A maior parte da cocaína que entra no Brasil vem da Bolívia,60% da produção desse país, ou 110 toneladas, segundo a ONU. E estima- se que nosso país tenha mais de 900 mil consumidores da droga. E quem dificulta o combate é também o grande inimigo da nação: a corrupção.

E se a (falta de) Política do ex-presidente Lula levou a esse "narcocataclismo", a Dilma tem que agir e fazer algo, porque para falar mal de nossos governantes, nós mesmos fazemos isso com competência invejável. E que não seja criando cargos, porque disso a nação já estácansada de ver. E deveria aproveitar para ver outro problema grave com outra "droga" legalizada, as bebidas alcoólicas, cujo consumo também aumentou em seis anos.

O Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad) constatou que a quantidade dos que bebem não aumentou, mas sim a frequência com que se bebe. Em 2006, eram 45% dos adultos os que diziam consumir bebidas alcoólicas uma vez por semana ou mais, agora em 2012, temos 54%, o quesignifica um aumento de 20% em seis anos. Uma curiosidade, a metade dos agredidos que foram atendidos no SUS consumiram álcool, ou seja, não é só vítima "daquela" violência mas de toda forma.

Precisamos que a classe política, em especial senadores e deputados, coloque esses temas relacionados como prioritários já que junto com o Trânsito, esses são os maiores causadores de morte entre os jovens.


Mario Eugenio Saturno (cienciacuriosa.blog.com) é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano. 
Autor: Mario Eugenio Saturno

Fonte - O Nortão

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Novo relatório do UNODC analisa uso de pasta de cocaína no Peru

Novo relatório do UNODC analisa uso de pasta de cocaína no Peru

Novo relatório do UNODC analisa uso de pasta de cocaína no Peru - http://www.mais24hrs.blogspot.com.br
Lima, 20 de maio de 2013 - Um novo relatório do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) analisou pela primeira vez o problema e o impacto da pasta básica de cocaína no Peru - pasta de cocaína, PBC , pasta, basuco, pitillo ou paco, como é conhecida em partes da América do Sul - desde sua aparição, há mais de quatro décadas. O abuso da PBC leva à dependência grave e tornou-se um problema crescente no Peru e em muitos países sul-americanos.

A PBC é um produto intermediário na produção de cocaína, em que as folhas de coca são misturadas com os produtos químicos industriais e solventes, tais como o ácido sulfúrico e o querosene. Os usuários geralmente fumam PBC, e a droga gera dependência física e psicológica grave dentro de algumas semanas de uso, tornando-se muito mais complexo e difícil de tratar do que o uso de opiáceos. O uso da PBC induz ainda mais a psicose e expõe os usuários a uma série de riscos à saúde, tais como falta de ar, ataque cardíaco, dano cerebral, infecções, bem como compartamento anti-social e até mesmo criminal. Em algumas partes da América do Sul, o uso da PBC criou sérios desafios para os sistemas de saúde pública.

Prontamente disponível e relativamente de baixo custo, o uso da PBC traz o risco de criar uma epidemia de saúde potencialmente explosiva com graves consequências sociais. O relatório, produzido no Peru pelo UNODC e pela Comissão Nacional para o Desenvolvimento e Vida sem Drogas (DEVIDA) mostra que seis em cada dez usuários de PBC no país desenvolvem problemas de dependência de drogas. Constatou-se que, entre os menores infratores no país, 21,8% declararam alta prevalência de uso da PBC, e com a idade de início de consumo tão baixa quanto 13 anos, o potencial de dependência em grande escala é alta. Além disso, anteriormente considerada "droga do homem pobre" devido a seu baixo custo, o uso da PBC não está mais concentrado entre os usuários de baixa renda, uma vez que durante as duas últimas décadas o número de usuários abastados aumentou.

O relatório foi produzido com o objetivo de aumentar o conhecimento sobre o uso da PBC e suas implicações para a sociedade peruana, a fim de informar as estratégias para promover políticas de prevenção e tratamento no país. "O uso de drogas ilícitas e de dependência é um problema de saúde pública", disse o representante do UNODC no Peru, Flavio Mirella. "Dada a dimensão do problema da PBC no Peru, nós encorajamos o governo e seus parceiros a desenvolver estratégias de prevenção para desencorajar a sua utilização e disponibilizar opções de tratamento que respeitem os direitos humanos e que sejam projetados de acordo com as necessidades dos viciados", concluiu ele.
 
Fonte - UNODC - Cone Sul

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Estudo do NIDA, lança luz sobre como redefinir o cérebro "viciado"

Estudo lança luz sobre como redefinir o cérebro "viciado" - http://www.mais24hrs.blogspot.com.br
A pesquisa sugere que a estimulação específica de córtex pré-frontal do cérebro é um tratamento promissor para o vício
Poderia tratamento da toxicodependência do futuro ser tão simples como uma chave liga / desliga no cérebro ?Um estudo em ratos descobriu que estimulando uma parte-chave do cérebro reduz o uso compulsivo da busca pela cocaína e sugere a possibilidade de mudar o comportamento viciante geral.  
O estudo, publicado na revista Nature, foi conduzido por cientistas do Programa de Pesquisa interna do Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas (NIDA), parte dos Institutos Nacionais de Saúde, e da Universidade da Califórnia, em San Francisco."Este estudo oferece uma emocionante nova direção de pesquisa para o tratamento de cocaína e possivelmente outros vícios", disse a diretora do NIDA Dra. Nora D. Volkow. "Nós já sabíamos, principalmente a partir de estudos de imagem do cérebro humano, que os déficits no córtex pré-frontal estão envolvidas na dependência de drogas. Agora que aprendemos o quão fundamental são esses déficits, nos sentimos mais confiantes do que nunca sobre a promessa terapêutica de segmentação que parte do cérebro. "O controle pela compulsão do consumo de drogas, apesar de existirem outros pontos negativos à saúde e consequências sociais, tem sido o desafio mais difícil na dependência de drogas humana. Pesquisadores do NIDA, usaram um "modelo animal de dependência de cocaína" (cobaias condicionadas a dependência/uso), em que alguns ratos exibiram um comportamento viciante, empurrando alavancas para conseguir cocaína mesmo quando seguido de um leve choque elétrico ao pé. Outros ratos não apresentaram respostas viciantes. 

Os cientistas NIDA compararam os padrões de "disparo" das células do córtex pré-frontal  em ambos os grupos de ratos através de análise. Eles determinaram que a cocaína produzia maiores déficits cerebrais funcionais nos ratos viciados. Os cientistas então usaram técnicas optogenéticas em ambos os grupos de ratos - essencialmente brilhar uma luz em células modificadas para aumentar ou diminuir a actividade em que a parte do cérebro. Nos ratos viciados, ativando as células cerebrais (eliminando assim os déficits) reduziu a busca pela cocaína. Nos ratos não-viciados, desativando as células cerebrais (criando assim os déficits) aumentou a busca pela droga."Este é o primeiro estudo a mostrar uma relação de causa e efeito entre os déficits da  cerebrais da cocaína no córtex pré-frontal e a busca compulsiva pelo uso de cocaína ", disse o Dr. do NIDA Billy Chen, primeiro autor do estudo. "Estes resultados fornecem evidência de um déficit induzido pela cocaína dentro de uma região do cérebro que está envolvida em transtornos caracterizados pelo controle do impulso, incluindo o vício.""O que eu acho ser um avanço excepcional é que nossos resultados podem ser imediatamente traduzidos para o ambiente de pesquisa clínica com seres humanos, e estamos planejando testes clínicos para estimular essa região do cérebro usando métodos não invasivos", disse o Dr. Antonello Bonci, do NIDA, diretor científico e autor sênior do estudo. "Ao direcionar uma parte específica do córtex pré-frontal, a nossa esperança é reduzir a busca compulsiva por cocaína em pacientes e ansiedades relacionadas."Em 2011, havia uma estimativa de 1,4 milhões de americanos de 12 anos ou mais, que eram frequentes  usuários de cocaína, de acordo com a Pesquisa Nacional sobre Uso de Drogas e Saúde. No entanto, atualmente não há medicamentos aprovados pela Food and Drug Administration EUA para o tratamento da dependência de cocaína.

Fonte - NIDA
Tradução GT - Edição e adequação gramatical de termos - Mais 24 Hrs 

Vacina contra a cocaína e similares

Vacina contra a cocaína e similares

Vacina contra a cocaína e similares - http://www.mais24hrs.blogspot.com.br
Uma vacina contra o vício em cocaína deve estar pronta para ser usada em hospitais em até três anos, disse em entrevista ao G1 um dos principais pesquisadores do projeto para desenvolver o produto nos Estados Unidos, o professor de psiquiatria da Universidade Baylor de Medicina, Thomas Kosten.
O tratamento tem função terapêutica e não "previne" o vício, mas fortalece o sistema imunológico do dependente e ajuda a combater o uso da droga, segundo o médico. "Ela [a vacina] ajuda a produzir anticorpos específicos contra a cocaína", ressalta.
O princípio da vacina é o de vincular uma quantidade bem pequena da droga a uma proteína inofensiva. A substância resultante da combinação, ao ser injetada no organismo do viciado, faz com que seu sistema imunológico produza anticorpos contra a cocaína e a proteína, ressalta Kosten.

"Estes anticorpos 'seguram' a cocaína no sangue e evitam que ela chegue ao cérebro, prevenindo efeitos da droga, como euforia", afirmou o médico.
Os testes, até agora, indicaram que 40% dos vacinados tiveram redução no uso da cocaína. Após receber as aprovações necessárias do governo dos EUA, a vacina deve estar disponível também em farmácias, diz Kosten.

Contra o crack
A vacina também vai servir contra o vício em crack. O tratamento exige cinco rodadas de injeções ao longo de 12 semanas, para que sejam produzidos anticorpos em nível adequado. Após isso, é necessária uma nova aplicação a cada três meses, para fortalecer o sistema imunológico do dependente.
"Não há, até agora, efeitos colaterais ou riscos significativos observados", diz Kosten. Ele ressalta que a vacina pode, em teoria, ser usada por mulheres grávidas, "mas não há planos de testar neste segmento da população".

Recaídas
A injeção pode servir para evitar recaídas em viciados sob tratamento, entre outras funções, afirma o médico. "Um novo estudo nacional para medir a eficácia da vacina acabou de ser finalizado, e os resultados devem ser liberados na primavera de 2013 [entre março e abril, segundo as estações do ano nos EUA]."
A vacina é um "bloqueador", então seu uso deve evitar overdoses de cocaína, ressalta Kosten. Além das injeções, ele aponta que é importante que os viciados passem por terapia com psicólogos e tratamentos auxiliares, para se recuperar totalmente.
"É preciso pelo menos mais um teste clínico antes que o tratamento possa ser analisado pela FDA [agência de controle de medicamentos dos EUA], para distribuição no país", pondera o médico.

Outras injeções
Kosten diz estar pesquisando injeções para tratar outros tipos de vício em drogas. Entre as substâncias cujo vício pode ser combatido estão a morfina e a metanfetamina. "As vacinas estão sendo testadas em animais. No caso da metanfetamina, talvez em dois anos nós consigamos testar em humanos", diz o médico.
Os primeiros testes de vacinas contra drogas realizados em humanos ocorreram em 1996, e o primeiro estudo clínico do tratamento contra cocaína foi em 2009, de acordo com Kosten.

Fonte - G1 - Bem Estar 

Vale a pena, reler este artigo, publicado em dez de 2012. É um fato, e não há dúvidas, que é possível a criação desta, e de outras "vacinas" similares, que são nada mais que bloqueadores do prazer químico causado pela droga no SNC.
É muito bom, na verdade, excelente, claro que, em não havendo efeitos colaterais maiores ou mais prejudiciais, ou danos ao cérebro (quanto à recepção de emoções ou prazer).
Apenas vale salientar, que será um aliado importante, quando for realidade, porém, irá ajudar na parte físico-química, da doença dependência química. Esta, é uma doença multifacetada, que envolve esta parte física, mas que tem ainda o lado emocional, comportamental, e espiritual. Apesar do "bloqueio" a pesquisa não indica por exemplo, se não existirá mais a "tolerância", que é uma característica da parte física da doença, por exemplo, a doença da adicção pode até existir, em algumas de suas facetas na pessoa, mas ela só será realmente e de fato dependente de drogas, se for estabelecida a tolerância a estas substâncias (a característica/necessidade que o organismo desenvolve de absorver/tolerar doses/quantidades cada vez maiores de droga)  em seu organismo.
Também, vale salientar, que não existe recuperação total, ainda que seja de grande valia, só com a abstinência. A abstinência, é o primeiro e mais importante passo. Mas a droga, é apenas a "ponta do iceberg". (...) "Enquanto que a abstinência é o princípio, nossa única esperança de recuperação é uma mudança de fundo emocional e espiritual. " (...) (Atualizado em 07/09/16)
Mais 24 Hrs de Paz e Serenidade
Link's com assuntos relacionados:
https://www.drugabuse.gov/news-events/latest-science/cocaine-vaccine-stops-cocaine-in-its-tracks
https://www.bcm.edu/news/psychiatry-and-behavior/vaccine-does-not-decrease-overall-cocaine-use
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2936703/

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Efeito neurobiológico pode explicar por que o tabagismo é porta de entrada para uso de cocaína, dizem os pesquisadores.

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20 de fevereiro de 2013Lori Whitten, NIDA Escritor Notas
A nicotina sensibiliza o cérebro do rato para os efeitos de dependência de cocaína, de acordo com pesquisa NIDA apoiado recente. Se as descobertas transitar para as pessoas, eles sugerem que a prevenção jovens de fumar pode reduzir sua vulnerabilidade ao abuso de cocaína e dependência, e dependentes de cocaína indivíduos podem facilitar o seu caminho para a recuperação ao parar de fumar.
Drs. Amir Levine, Eric R. Kandel e Denise Kandel conduziu a pesquisa com colegas da Universidade de Columbia. Em seus experimentos, os ratos que foram expostos cronicamente à nicotina exibiram mais comportamentos de dependência, como a dependência e as mudanças relacionadas com o cérebro, quando expostos à cocaína do que os ratos que nunca tiveram nicotina. O inverso, no entanto, não era verdade: pré-exposição a cocaína não amplificar os efeitos da nicotina. Os pesquisadores identificaram um efeito da nicotina induzida epigenética no sistema de recompensa do cérebro que podem estar subjacentes respostas dos animais expostos à nicotina "elevados à cocaína (ver caixa).
Esses achados podem ajudar a resolver uma controvérsia teórica. Duas hipóteses rivais têm sido avançadas para explicar por que os fumantes são mais propensos do que os não fumantes de abusar de outras drogas. Acordo o grupo Columbia resultados com a "porta de entrada" hipótese, que propõe que o uso inicial de uma pessoa de uma substância viciante fisiologicamente sensibiliza o seu cérebro para os efeitos de recompensa e de outras substâncias viciantes.
A alternativa para o "gateway" postula hipótese de que os padrões de uso de drogas em humanos simplesmente refletir que os mesmos fatores genéticos e ambientais que influenciam as pessoas a tomar um medicamento de primeira também promover o abuso de outras drogas. Embora os factores genéticos e ambientais desempenham um certo papel, em que esses padrões, são altamente improváveis ​​ter contribuído para os novos resultados, que foram obtidos com os animais de laboratório, que eram todos semelhantes geneticamente, levantado em conjunto, e sujeito às mesmas manipulações.Gravitando ao Prazer
O grupo Columbia usado um protocolo comum de laboratório para mostrar a sensibilidade que a nicotina aumenta animais para os efeitos de recompensa da cocaína. Chamado de preferência local condicionado, o protocolo utiliza tendência dos animais de freqüentar lugares onde eles tiveram experiências gratificantes. Maior a recompensa, mais forte o empate.
Os pesquisadores alimentados a um grupo de ratos de nicotina na sua água de beber e deu um grupo de controlo de água para liso 11 dias. Nos dias 8 a 11, que todos os ratinhos injectados uma vez por dia com a cocaína. Se os ratos encontraram a recompensa da cocaína, que posteriormente ficou na superfície da gaiola onde eles tinham recebido as injeções. Os ratos expostos a nicotina passou um tempo mais de 78 por cento da área do que os ratos do grupo que recebeu nenhuma nicotina, apesar de todos os ratinhos tinham experimentado o mesmo número de injecções de cocaína. Este resultado indica que os ratos expostos a nicotina tem uma maior sensibilidade aos efeitos de recompensa da cocaína. Eles também exibiram sensibilização locomotora aproximadamente o dobro do induzido pela cocaína como os ratos que não haviam sido expostos à nicotina.
Os resultados destes testes comportamentais indicam que a exposição crónica ao anterior aumenta os efeitos da nicotina de cocaína. Em outros experimentos, os pesquisadores Columbia descobriu que este efeito priming só aparece quando a cocaína administração exposição à nicotina se sobrepõe, pelo menos, 1 dia. Por exemplo, numa experiência, os investigadores alimentados a um grupo de ratos de nicotina-atado de água, durante 7 dias e depois esperou 2 semanas antes da injecção dos animais com a cocaína. Estes animais reagiram à cocaína de forma diferente do que os ratos que não receberam nicotina.
A nicotina intensifica os efeitos da cocaína no comportamento do mouse

(A) A nicotina aumenta a sensibilidade aos efeitos da cocaína locomotores: os pesquisadores deram aos ratos água nicotina atado ou simples por 11 dias e injetado alguns dos animais com cocaína em dias 8-11 (barras vermelhas e verde). Todos os animais cocaína injetada-exibiu sensibilização locomotora: eles moviam-se mais após a quarta dose de cocaína do que eles fizeram depois da primeira. Exposição à nicotina reforçada este efeito (barra verde).

(B) A nicotina aumenta a preferência local condicionado: Ratos foram dadas cocaína em uma câmara e de solução salina na outra. Quando colocado entre as duas câmaras e se podem mover livremente entre eles, os animais apresentaram uma acentuada preferência para passar tempo no um em que tinham recebido a cocaína. Ratos que anteriormente tinham sido alimentados nicotina atado água por 7 dias (barra verde) exibiu a preferência em maior grau do que os que tinham sido dadas água pura (laranja bar).

(C) A cocaína não aumentar a resposta locomotora à nicotina: Mice não exibiram qualquer aumento maior na actividade locomotora quando administrado infusões de nicotina do que quando administrado com água. Sete dias de beber cocaína atado água não mudar esse resultado.
* P <0,05, ** P <0,01


Sistema de Recompensa sensibilizados

Exame dos cérebros dos animais revelou que a exposição à nicotina crônica amplificado efeitos induzida pela cocaína neurobiológicos que promovem o vício. Em comparação com os animais do grupo de controle, a nicotina expostas animais tiveram:

Um aumento de 74 por cento em FosB expressão no estriado (FosB é uma proteína que tem sido demonstrado que regulam as alterações celulares que estão na base de vários efeitos de drogas que causam dependência)
Um aumento de 40 por cento maior nos níveis de ARNm no estriado FosB
Uma redução muito maior no núcleo accumbens (NAc) de potenciação de longo prazo (LTP), o reforço da transmissão de sinais entre células nervosas após estimulação síncrono

Ao aumentar a sensibilidade aos efeitos de recompensa da cocaína, os aumentos de expressão FosB no estriado aumentar a motivação para tomar a droga. Reduções LTP no NAC melhorar as propriedades de recompensa do que a cocaína. A redução da LTP é pensado para comprometer uma via inibitória, deixando o prosencéfalo mais sensível à cocaína.

Os aumentos crônica de nicotina induzidas na atividade FosB estriatal diretamente correlacionada com a sensibilização locomotora aumentada, a preferência local condicionado e atenuação LTP. Em paralelo com as suas descobertas comportamentais e neurofisiológicos, os investigadores demonstraram que os efeitos da nicotina na expressão FosB foram unidireccional: pré-exposição crónica a cocaína não aumentou as respostas comportamentais da nicotina na sensibilização locomotora nem aumentou a nicotina induzida por atenuação de LTP.

Em experiências adicionais, os investigadores rastreada impacto nicotina crónica na induzidos por cocaína aumentos na expressão FosB a inibição de um grupo de enzimas, histona desacetilases, no estriado. Estas enzimas inibir a transcrição do gene FosB (ver caixa). Quando a nicotina inibe as enzimas, que enfraquece o seu efeito inibidor, e mais de o gene é expresso FosB.
E as pessoas?

Os pesquisadores Columbia seguinte virou-se para uma nova pergunta: Será que a nicotina exacerbar efeitos de dependência da cocaína em pessoas, bem como ratos? Se assim for, os indivíduos que são fumantes atuais no momento de iniciar o uso de cocaína deve evoluir para a dependência mais frequentemente do que os indivíduos que são fumantes quando eles usam cocaína. Com isso como sua hipótese, os pesquisadores analisaram dados do Estudo Nacional Longitudinal Epidemiológica das Consequências do álcool (NESARC). De fato, a prevalência de dependência de cocaína foi de 20 por cento entre os entrevistados que eram fumantes atuais quando iniciaram o uso de cocaína, e 6 por cento entre os inquiridos que nunca fumaram ou tinha parado de fumar antes que primeiro tomou cocaína. Apesar de não ser definitivo, este achado sugere que o fumo pode aumentar o risco de experimentar com cocaína vai levar ao vício.

Outra análise epidemiológica sugere que a maioria das pessoas que iniciam o uso de cocaína fazê-lo como fumantes atuais e, portanto, ter esse risco aumentado. Os dados para a análise foram abatidos a partir de histórias detalhadas de drogas de uso fornecidas por uma coorte de 1.160 nova-iorquinos a cada mês de idade de 15 a 35 anos de idade. Sessenta e cinco por cento da coorte fumaram em algum momento de suas vidas. Dos 28,1 por cento dos membros da coorte que iniciaram o uso de cocaína, 84,6 por cento tinham uma história de tabagismo e 81,2 por cento destes uso de cocaína iniciado em um mês, quando eles estavam ativamente de fumar, apenas 18,8 por cento o fizeram em um mês, quando eles não estavam fumando . A descoberta sugere que o tabagismo pode contribuir de forma significativa para as taxas de dependência de cocaína.
Introspecção poderosa

"Nossos resultados fornecem uma visão poderosa da forte influência de uma droga de passagem particular. Efeito da nicotina sobre a cocaína foi dramático e unidirecional, e nós podemos identificar um mecanismo epigenético pelo qual a nicotina amplifica os efeitos da cocaína ", diz o Dr. Eric Kandel. "Em seguida, pretendemos determinar se o álcool, uma substância que é muito diferente de nicotina, mas também é uma droga de passagem, tem este mesmo efeito molecular." Como um próximo passo crucial nesta linha de pesquisa, a equipe pretende investigar os mecanismos através do qual a inibição da nicotina de histona-desacetilase pode influenciar os receptores cerebrais e neurotransmissores para aumentar a sensibilidade à cocaína.

As conclusões da equipe Columbia apontar para pesquisa animal futuro que pode elucidar melhor os padrões de uso de drogas entre as pessoas. "Minha pesquisa epidemiológica mostrou que os indivíduos que foram expostos à nicotina ou pré-natal ou que começam a fumar durante a adolescência são mais propensos a fumar na idade adulta", diz Dra. Denise Kandel. "Investigadores podem usar modelos animais disponíveis para determinar se a inibição de histona-desacetilase, o que parece ser um efeito biológico fundamental de nicotina também está subjacente aos riscos acrescidos."

Os pesquisadores observam que os fatores de contexto e social também são importantes na progressão do uso de nicotina e álcool para o abuso de drogas ilícitas. Assim como drogas de entrada pode exercer a sua influência através de uma via biológica, os fatores de proteção, tais como ambientes enriquecidos e interações com os colegas que não usam substâncias também podem trabalhar através de neurobiologia. "Os cientistas desenvolveram modelos animais desses fatores ambientais e poderia averiguar se eles alteram efeito da nicotina priming e inibição de histona deacetilase", diz Dra. Denise Kandel.

"A nicotina inibição de histona deacetilase pode fundamentam os efeitos da droga em órgãos além do cérebro e influenciam as consequências do tabagismo na saúde", acrescenta o Dr. Levine. Por exemplo, diz ele, a nicotina é associada com a aterosclerose, uma doença com um impacto negativo sobre a saúde.

"Estes resultados foram surpreendentes", diz o Dr. John Satterlee da Divisão de NIDA de neurociência básica e Pesquisa do Comportamento. "Os cientistas não esperava nicotina para funcionar como um inibidor da histona desacetilase. Se validado, esta conclusão tem de saúde pública importante e implicações científicas. As pessoas pensaram que o álcool, nicotina, maconha e são drogas de entrada porque eles são mais acessíveis do que outras substâncias aditivas. Enquanto que ainda podia ser verdade, as novas descobertas apontam para um mecanismo molecular, que os cientistas podem agora explorar em detalhe. "

Capacidade epigenética mecanismo subjacente de nicotina para aumentar a sensibilidade de cocaína

Os investigadores Columbia rastreada reforço da nicotina de induzidos por cocaína aumenta na expressão FosB a um mecanismo epigenético. Tais mecanismos regular o fornecimento de uma proteína, tal como FosB, promovendo ou inibindo a transcrição de ARN do seu gene passo-a em primeiro lugar no processo de construção de proteínas. Mecanismos epigenéticos podem exercer seus efeitos por quimicamente mudança do DNA em si ou a coluna de proteínas histonas que as espirais de DNA dupla hélice ao redor em videira-como a forma.

Os cientistas sabem há algum tempo que o efeito de um aumento na epigenética histona-acetilação está subjacente a expressão FosB elevada no estriato em resposta a cocaína. Quando se ligam a grupos acetilo, histonas, estas proteínas e sua segmento de ADN adjacente separados uns dos outros. Como resultado, os genes situados no segmento separado aumentou a exposição a proteínas que activam a sua expressão no meio envolvente celular. A taxa de aumento da transcrição de ARN e a produção de proteína aumenta correspondentemente.

Efeito específico da nicotina epigenética, tal como identificado pelos pesquisadores Columbia, foi uma redução da enzima histona desacetilase no estriado. Esta enzima desempenha a função recíproca de acetilação, tirando grupos acetil de histonas. Normalmente acetilação, desacetilação da histona e trabalho em conjunto, acelerando e desacelerando a produção de proteína em circunstâncias que mudam sempre. Ao inibir a desacetilação das histonas, nicotina alterou esse equilíbrio a favor de acetilação no local do gene FosB, resultando na produção de proteína aumentada FosB.

Este estudo foi financiado por doações DA024001 NIDA, DA00081, DA000081, e DA024001.
Fonte-Levine, A.; Huang, Y.; Drisaldi, B.; Griffin, EA Jr.; Pollak, DD; Xu, S.; Yin, D.; SCHAFFRAN, C.; Kandel, DB; Kandel, ER. Mecanismo molecular para uma droga de passagem: As mudanças epigenéticas iniciadas pela expressão do gene nicotina privilegiada pela cocaína, Science Translational Medicine 3 (107): 107ra109.

Fonte-NIDA 

Artigo Traduzido Livremente pelo GT
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