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Mães do Crack

As mães do crack

DE SÃO PAULO

Mães do Crack - http://www.mais24hrs.blogspot.com
Difícil avistar um grupo de usuários de crack em que não haja uma menina grávida. Desviamos o olhar para não correr o risco de encontrar o delas, embaçado pela escravidão da dependência.
As razões que as levam a conceber um filho na miséria em que se encontram são óbvias: crack é droga psicoativa de uso compulsivo que destrói o caráter e subjuga o arbítrio. É um experimento macabro da natureza que reduz seres humanos à situação de animais de laboratório, condicionados a buscar a qualquer preço a recompensa que a cocaína lhes traz.

Quando o adolescente rouba a aliança de casamento da mãe viúva que pega três conduções para chegar ao trabalho, não é por falta de amor, mas pela necessidade. É a premência incoercível para sentir o baque da cocaína no cérebro, prazer intenso e fugaz como o orgasmo, que o leva a arruinar o futuro pessoal e a infernizar a vida dos familiares.
Como bem caracterizou um usuário: - Doutor, pense no desespero de correr para o banheiro no pior desarranjo intestinal. A compulsão do crack é cem vezes pior.
No caso das meninas dependentes, contingente que aumenta de forma assustadora, as consequências são mais trágicas. Muitas vezes iniciadas antes de chegar à adolescência, são elas as principais vítimas da crueldade das ruas para as quais foram arrastadas.
Às desprovidas de talento e coragem para furtar, assaltar ou pedir esmola, sobra o recurso derradeiro: vender o corpo. A preço vil, porque transitam num ambiente social formado por uma legião de desvalidos que perambula pelas cracolândias sem destino nem banho, para quem sexo não é prazer que chegue aos pés do crack.

No meio desse refugo social, quando conseguem 20 reais por um programa é motivo de festa; caso contrário, aceitam dez, o bastante para uma pedra. Em dias de menos sorte cobram cinco por uma sessão de sexo oral, provação especialmente dolorosa quando os lábios estão queimados pelo cachimbo incandescente. Esse é o cenário de horror em que engravidam.
Sem que tenham consciência de seu estado, as primeiras semanas do desenvolvimento embrionário acontecem sob o impacto da cocaína. Quando descobrem a gravidez, a realidade dificilmente se altera.
Na penitenciária feminina, atendi uma moça, que aos 13 anos deu à luz numa calçada da rua Dino Bueno, anestesiada pela droga, sem entender que aquelas cólicas eram dores de parto.
Em São Paulo, a maioria das parturientes do crack são encaminhadas para o Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, na zona leste, que procurou se adaptar para atender esse contingente que cresce a cada ano. Dez anos atrás, havia um ou dois partos de usuárias por ano, agora há pelo menos um por semana.
Como tratar dos bebês quando entram em crise de abstinência? Que destino dar a eles quando a mãe mora numa cracolândia?

Por lei, a maternidade é obrigada a entrar em contato com o Conselho Tutelar, que pode retirar o poder familiar da mãe, caso a considere incapaz de cuidar do filho. O recém-nascido vai para uma creche, enquanto a Justiça procura localizar alguém da família que se interesse em recebê-lo. Quando a tentativa falha, a criança é enviada para adoção.
Separar a mãe do filho é experiência traumática que costuma devolvê-la mais depressa para as ruas. Até a gravidez seguinte, durante a qual continuará a usar a droga. Elas assim o fazem não porque sejam mães desnaturadas, mas porque o crack é mais poderoso do que todas as vontades, mais forte até do que o instinto materno.

Exigir que sob o domínio do crack lhes sobre discernimento para a disciplina dos métodos contraceptivos, é arrogância dos ignorantes que desconhecem a ação farmacológica da cocaína; é tripudiar sobre a desgraça alheia.
Existem anticoncepcionais injetáveis administrados a cada três meses, ideais para esse tipo de situação. Como é insensato esperar que a usuária procure os serviços de saúde, não seria muito mais lógico levá-los até ela?
Antes que os defensores de ideologias medievais rotulem como eugênica essa solução, vamos deixar claro que não haveria necessidade de qualquer constrangimento, as dependentes aceitariam de bom grado a oferta do anticoncepcional.

Elas não concebem filhos com o intuito de viver os mistérios da maternidade.

Fonte - Blog Dependência Química - Uniad

Mais 24 Hrs de Paz e Serenidade
 

Amizades Viciadas

 Amizades Viciadas

Neste Blog, busco muito material de diversas fontes, tentando concentrar, conhecimento, experiências, e pontos de vista científicos e terapêuticos, com referências às fontes e créditos. Dito isto, sou franco em falar, que respeito muito, o conhecimento adquirido através dos estudos universitários, tanto que, eu próprio faço no momento um curso superior, que a propósito nada tem a ver com a ciência humana.

Mas o fato é que, nada substitui, a experiência adquirida ao longo da vida, da vivência, e da peculiaridade de que, se você viveu aquilo que outro ser humano viveu, você pode falar sobre o assunto, com muita propriedade, salvaguardadas as exceções no tocante a objetividade e relevância prática sobre o assunto tratado. Isto tanto do lado negativo, quanto do positivo, e neste, deve se levar em consideração também o tempo, e o tipo de vida que leva a pessoa, para é claro, poder falar disto ou daquilo.

Passo ao assunto que me leva a escrever este Post,

As amizades "viciadas".

O  que muito ocorre, em nossas vidas, é o medo que temos do novo, ou do desconhecido muitas vezes, o que talvez não ocorra com todos, mas com a grande maioria. E isto, pode ser encarado de forma normal, ou de uma maneira doente. Podem ser mudanças físicas diversas, ou no trabalho, na sociedade, nas relações humanas, enfim, a "mudança", pode gerar certo desconforto.
Falo então, das mudanças, e das situações nas relações humanas e interpessoais. 


Expectativas doentes: 

Muitas pessoas, por exemplo, tem com relação ao outro, expectativas doentes, se é que podem ser chamadas assim. Por exemplo, enquanto o outro estiver estagnado, parado, na mesma digamos assim, tudo está bem, mas, se o outro de repente, mostra-se capaz, ou  surpreende com conhecimentos antes desconhecidos, inova com ações e atitudes, bem, aí, a tendência é o imediato medo, julgamento, crítica, e outros...
Nem sempre é assim claro, em amizades sadias, e saudáveis, a reação pode ser de satisfação empática, alegria, ou algo neste sentido. Mas neste caso de que trato, não. E não é nem questão de algum tipo de inveja, creio eu, mas sim, deste singular "vício" humano que é inerente a muitos, de esperar tudo, menos a capacidade do próximo. 
Claro que, muitos podem ter este sentimento apenas por um momento, para logo após voltar a “normalidade interior”. Outros não. E algumas pessoas até, não creem na capacidade do outro, julgando-se donas da verdade.  Eu chamo isto de "amizades viciadas". Estranho ? Nem tanto. Conheço, pessoalmente, e tenho (tive) contato com estas "amizades". Inclusive eu até, em um determinado momento da minha vida, fui assim, hoje porém, sei quem sou, onde pretendo ir, meus propósitos e projetos, o crescimento humano gradual, me trouxe novas perspectivas sobre o outro e a vida.

Explico que, não repudio, tais pessoas, mesmo porque, somos humenos, muito pelo contrário, sou extremamente grato, porque aprendi com a situação, ou situações. Também tenho, as minhas imperfeições, todos tem. Mas tomei resoluções em minha vida pessoal, há pouco, de cortar contato e relações com tais pessoas, ou seja, não quero, e eu decido, de que elas não farão mais parte de meus círculos próximos. Afastei-as, para um círculo mais exterior. Como disse, não é uma questão de "brigar com tudo e todos", ou "frustrar-se" ou julgar de forma imprudente, não. É a medida final, tomada após um longo período de prova, é uma questão prática, visto que situações assim de proximidade com amizades "viciadas", não acrescentam em nada, o meu crescimento pessoal como ser humano.
Exemplo: Você, ou já viveu, ou já ouviu falar, da situação daquela pessoa que passa a impressão, que na maior parte das vezes que te encontra, sempre espera que ou você esteja: na mesma, ou pior, ou precisando de ajuda, etc. Quase que comparado a uma codependência, e até pode ser, dependendo da situação. Comportamentos e sentimentos codependentes com relação ao outro e seu estado de espírito. Amigos, amizades, podem tornar-se codependentes, e mais, estas pessoas, tem a tendência, de estar sempre "tentando ajudar", "consertar" o outro, e estarem "acostumadas", com o outro "mal", com o outro frágil, desprovido de iniciativas. Enfim, nada que impeça, ao meu ver, um cordial relacionamento, com encontros casuais.
 

Mas de fato, encerro páginas, e o mais importante, "abro" janelas. A partir daí, quando após ponderar, aguardar o tempo certo, esperar e promover uma possível mudança, nada ocorre, aí então, encerrada a etapa, substitui-se. Sim, novas amizades, novos círculos, novos ares e locais. Somos seres sociáveis, temos a necessidade de amigos, de conviver em sociedade, isto é certo e muito salutar, mas nada nos obriga a conviver por toda uma vida, com amizades que são norteadas pela doença pessoal de cada um, e se as pessoas não mudam ( e quanto a isto não há o que fazer pois nós não temos o poder de mudar ninguém ), substituir é a saída, afinal, se alguém quizer "pular" da ponte, podemos até tentar dissuadir da intenção, mas "pular" junto, oras, não mesmo. Digo não as amizades "viciadas", "viciadas" em uma pessoa, que não existe em mim, que não faz parte de mim, "viciadas" na minha estagnação, "viciadas" em "me mudar", ou em esperar que eu esteja "mal", para então encontar sentido na amizade doente que é, a desta natureza.

Fecham-se gavetas, encerram-se etapas...Novas amizades, saudáveis, de respeito mútuo, de reconhecimento mútuo...sem expectativas irreais ou "doentes".

Autor-Emerson

Mais 24 Hrs de Paz e Serenidade

Codependência

Codependencia - http://mais24hrs.blogspot.com.br/

Codependência 


História - Década de 1940 – esposas de alcoólatras formaram grupos de auto-ajuda e apoio;

Co-alcoólicas ou para-alcólicas;
Final da década de 80 – Minessota – EEUU – surge a palavra "codependência" para designar o problema gerado pelo relacionamento com alcoólatras;
Posteriormente essa denominação se alargou e passou a definir os transtornos de relacionamento com pessoas com vários tipos de problemas e não unicamente o alcoolismo e a dependência química.

Situações em que a codependência se manifesta entre familiares e pessoas que se relacionam com:
  • Compulsivos por dinheiro, compras, comida, sexo, jogo, amor, etc.;
  • Portadores de distúrbiosna alimentação (bulimia e anorexia);
  • Crianças com problemas de comportamento;
  • Indivíduos com ataques de raiva;
  • Adolescentes rebeldes;
  • Delinquentes;
  • Indivíduos perturbados emocionalmente;
  • Doentes crônicos;
  • Pai, mãe ou ambos, agressivos, autoritários;
  • Relacionamentos afetivos tumultuados, problemáticos.

Entendendo a codependência


"Codependência" é o que chamamos a relação de cuidados entre dois seres.

Assim sendo, há uma “codependência natural” e existe na relação entre um recém-nascido e sua mãe; na criança pequena ou bebê com a pessoa responsável pelos cuidados maternais; do jovem aluno com o professor; do doente enfermo com o médico/enfermeiro.
No início de uma relação isso é normal e até importante, mas com o tempo, cada qual vai amadurecendo em busca de sua “autonomia” e o outro vai se tornando um “cooperador”.
Essa evolução pode ser chamada de "interdependência".

"A diferença entre o remédio e o veneno é a dose"
(Paracelsus)


Definições de codependência


1987 – Johnson Institute of Minneapolis:
“Um conjunto de comportamentos compulsivos e inadaptáveis adquiridos por membros de uma família que passa por estresse e grandes dores emocionais como forma de sobrevivência...Comportamentos passados de geração em geração, esteja o alcoolismo presente ou não”.

Earnie Larsen – pioneiro em recuperação em Minnessota:
“aqueles comportamentos derrotistas adquiridos, ou defeito de caráter que resultam numa capacidade reduzida de iniciar ou participar de relacionamentos amorosos”.

Robert Subby John Friel – artigo do livro Codependency na Emergening Issue:
“Originalmente o termo foi usado para descrever pessoas cujas vidas foram afetadas pelo envolvimento com dependente químico. O codependente, filho, cônjunge ou amante de um dependente químico, era visto como alguém que desenvolveria um padrão doente de lidar com a vida, numa reação ao uso do álcool ou drogas praticado por outra pessoa”


Copendência é uma doença?


A codependência não é vista pela comunidade científica como uma legítima doença, mas um problema progressivo que pode tornar a pessoa doente;
Transtorno de relacionamento caracterizado pelo fato de uma pessoa ser controlada pelo comportamento de outra pessoa, a qual é ligada emocionalmente;
Síndrome da codependência - conjunto de sintomas como: baixa auto-estima; a dificuldade de colocação de limites; dificuldades em reconhecer e assumir a própria realidade; dificuldades de tomar conta de suas necessidades adultas; dificuldade de expressar suas emoções de forma moderada


Sintomas nucleares da codependência

1) Dificuldade de vivenciar níveis adequados de autoestima:

a) autoestima baixa – pensam que valem menos, que os outros são superiores;
b) arrogância ou mania de grandeza – pensam que são superiores aos outros;

2) Dificuldade de vivenciar limites funcionais:

Limites são cercas invisíveis e simbólicas que têm três objetivos:

a) evitar que as pessoas invadam nossos espaços e abusem de nós;
b) evitar que entremos no ambiente de outros e abusemos deles;
c) oferecer a cada um uma maneira de personificar nosso senso de “quem somos”;

3)Dificuldade de admitir a realidade pessoal:

a) corpo – aparência e funcionamento do corpo;
b) pensamento
c) sentimentos – emoções;
d) comportamento – o que se faz e não se faz.

4) Dificuldade de reconhecer e satisfazer necessidades e desejos:

a) excessivamente dependentes – conhecem seus desejos e necessidades, porém esperam que outras pessoas tomem conta dele;
b) antidependentes – incapazes de aceitar ajuda e orientação de qualquer pessoa;
c) não têm desejos nem necessidades – embora os tenham, não têm consciência deles;
d) confundem desejos com necessidades.

5)Dificuldade de experimentar e expressar moderadamente a realidade:

a)não sabem agir com moderação:

1-ou estão totalmente envolvidos ou totalmente desligados;
2-completamente felizes ou absolutamente infelizes;
3-acreditam que somente o excesso basta.

b) a essência da codependência resulta na dificuldade que o codependente tem em saber quais são seus sentimentos e como compartilhá-los.

Codependente - Definição

Melody Beattie – Livro Codependência nunca mais.

"O codependente é aquele que deixa se influenciar pelo comportamento de outra pessoa e que vive obcecado em controlar o comportamento desse outro".

Anônimo –
" O codependente é aquele que carrega sua própria nuvem de chuva ".

Alguns traços do codependente
  • Controlador, preocupa-se em descobrir um forma para controlar o outro;
  • Manipulador;
  • Hostil;
  • Ausência total de limites ou limites mal demarcados;
  • Quase sempre não tem consciência da realidade pessoal;
  • Confuso, dificulta o estabelecimento da comunicação;
  • Quase sempre desagradável;
  • Odioso, algumas vezes;
  • Produz culpa, sente culpa e culpa o outro
  • Cria obstáculos à compulsão do outro;
  • Compulsivo para ajudar o outro.
  • O tempo todo se dá ao outro
  • Sempre perto e pronto para proteger;
  • Especialista em cuidar e controlar tudo e todos;
  • Carrega o fardo do outro e sente orgulho por isso;
  • Incapaz de assumir o controle de sua própria vida e vivê-la;
  • Não sabe o que fazer para solucionar os próprios problemas;
  • Deixa de sentir emoções positivas;
  • Para de pensar em si, só pensa no outro;
  • Incapaz de dizer não;
  • Sofre, reclama, agride;
  • Sente raiva, medo amargura, depressão, desespero, impotência;
  • Reacionário – reage excessivamente
  • Inseguro para agir – precisa desesperadamente da aprovação dos demais;
  • Sente-se vitimizado, pois o outro não reconhece seu esforço e cuidado;
  • Oscila entre a onipotência e a impotência, negação e fuga;
  • Dores de cabeça e das costas crônicas que aparecem como
  • somatização da ansiedade;
  • Gastrite e diarréia crônicas, como envolvimento psicossomático da angústia e conflito.
  • Depressão. Resultado final

A codependência provoca disfunção familiar

O impacto na família pode ser descrito através de quatro estágios progressivos:

1) Na primeira etapa, é preponderantemente o Mecanismo de Negação. Ocorre tensão e desentendimento e as pessoas deixam de falar sobre o que realmente pensam e sentem. É mais fácil justificar e encobrir a conduta do dependente do que discuti-la;

2) Em um segundo momento, a família demonstra muita preocupação com essa questão, tenta controlar o uso da droga, bem como as suas conseqüências físicas, emocionais, no campo do trabalho e no convívio social.
Mentiras e cumplicidades relativas ao uso abusivo de álcool e drogas instauram um clima de segredo familiar.
A regra é não falar do assunto, mantendo a ilusão de que as drogas e álcool não estão causando problemas na família.
Tentam a barganha mostrando que são os melhores pais do mundo.

3) Na terceira fase, a desorganização da família é enorme. Seus membros assumem papéis rígidos e previsíveis, servindo de facilitadores. As famílias assumem responsabilidades de atos que não são seus, e assim o dependente químico perde a oportunidade de perceber as conseqüências do abuso de álcool e drogas. É comum ocorrer uma inversão de papéis e funções, como por exemplo, a esposa que passa a assumir todas as responsabilidades de casa em decorrência o alcoolismo do marido, ou a filha mais velha que passa a cuidar dos irmãos em consequência do uso de drogas da mãe.

4) O quarto estágio é caracterizado pela exaustão emocional, podendo surgir graves distúrbios de comportamento e de saúde em todos os membros. A situação fica insustentável, levando ao afastamento entre os membros gerando desestruturação familiar.

Recuperação

Processo difícil e doloroso que leva algum tempo, é um momento de reorganização pessoal e familiar, representa uma mudança do estilo de vida. A recuperação do dependente químico, por si só, não garante a recuperação do codependente.

O tratamento da codependência pode consistir de psicoterapia, grupos de auto ajuda, terapia familiar e em alguns casos, antidepressivos e ansiolíticos.

Os grupos de auto ajuda para familiares de dependentes, tais como, Alanom, Naranon,
Codependentes Anônimos, Amor Exigente, Pastoral da Sobriedade são de grande utilidade no processo de recuperação familiar da codependência.

Caminhos para a recuperação

Conscientização e aceitação – é preciso perceber e reconhecer os sintomas da codependência, aceitar que não é onipotente, que não pode controlar muitas das situações, que aceite a realida como ela é, que aceite seus limites;

Recuperação começa com dor – a aceitação da realidade desperta sentimentos dolorosos, desperta a dor da restauração de relacionamentos afetivos
importantes;

Batalha interior – percepção de conflito emocional interno – sentimento de culpa por odiar a pessoa a quem ama, mas quando percebe que é normal odiar a quem dedicou tempo e esforço emocional para quem só devolve hostilidade, indiferença, desprezo, é sinal que está no caminho da recuperação;

Mudança de atitudes durante a caminhada para a Recuperação


O codependente tem dificuldades para mudar, resiste à mudanças, prefere o ruim conhecido ao bom desconhecido. É preciso que perceba que pode exercer sua vontade para mudar as coisas, pois muito tempo sua vontade ficou presa ao outro;

Sugestões de atitudes:


Amar a si próprio;
Deixar de tolerar a vida ; vivê-la;
Deixar de controlar o outro: desligar-se
Deixar de permitir ser magoado: estabelecer limites;
Deixar de reagir: aprender a relaxar;
Deixar a preocupação e a negação: resolver os problemas;
Deixar de punir-se a si mesmo pelos problemas e insanidade do outro;

Caminhos para a recuperação:

Deixar de tomar conta compulsivamente dos outros, para cuidar de si mesmo;
Deixar de exigir perfeição de si mesmo e dos outros;
Aprender a sentir e a exprimir emoções;
Aprender a valorizar o que deseja e necessita;
Aprender a se divertir, sentir prazer em viver, em ser bom para si mesmo;
Observar o que está certo, deixando de se concentrar no que está, ou acha, que está errado;
Deixar de ser vítima, de se envolver em loucuras;
Desenvolver sua espiritualidade;

Em codependência, “curar” significa viver a vida, descobrir o seu sentido e amá-la.

Luiz Carlos Rossini
Fonte: Apostila Dra. Rozinez A. Lourenço


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