terça-feira, 30 de setembro de 2014

Quando descobrimos a verdadeira essência das pessoas



O meu pai divorciou-se da sua segunda mulher, como sabem. Eu sempre simpatizei com ela e, embora não a adorasse, tinha algum carinho por ela. Tinha, deixei de ter depois de ela revelar a sua verdadeira essência. E pergunto-me, estupefacta, como é que alguém consegue esconder tanta frieza, maldade e mau caráter durante mais de 20 anos? 

Agora é vê-la num jogo de interesses sem fim, a tentar tirar tudo o que pode ao meu pai. É vê-la a exigir, a roubar, a humilhar, a representar, a jogar feio, a espezinhar. 

No domingo ela disse-me que já tinha feito as mudanças, que naquela noite já ia ficar na nova casa dela e que eu podia mudar-me para casa do meu pai quando quisesse. O que é que eu pensei? Que ela tinha deixado a casa pronta para eu me mudar e que não voltaria lá, como é óbvio, visto que desde o dia 18 a casa já não é dela. Nesse próprio dia fui ver como estava a casa. O que encontrei é difícil explicar por palavras. Uma casa completamente caótica: sapatos espalhados no chão (alguns ainda dela!), objectos diversos espalhados por todo o lado, pó em todo o lado, bicharada em todo o lado, um fogão repleto de gordura, móveis de cozinha imundos, restos de comida, um frigorífico nojento, baldes de lixo por esvaziar, gavetas cheias de papelada numa desordem completa, fotografias dela e da familia dela (deve pensar que quero uma recordação), roupa interior dela, e, para mim o pior de tudo, levou uma das camas, tirou os lençóis usados e restante roupa dessa mesma cama e deixou-os ali, num monte, no meio do quarto. E o cheiro? Um cheiro intenso a mofo e falta de limpeza impregnava o ar. 

Eu fiquei azul quando entrei naquela casa. E, também é na casa que ela deixou, que se vê a verdadeira essência das pessoas. O respeito que têm pelos outros. Eu até podia odiar a pessoa que viesse a viver na minha casa, mas nunca na vida deixava uma casa assim para trás, até porque tinha vergonha da imundice que deixava. 

Neste momento vale-me não ter trabalho (para alguma coisa havia de servir!), porque caso contrário acho que só daqui a um ano é que conseguiria limpar e organizar aquela casa toda. 

Já me dói a barriga só de pensar no trabalho que tenho ali em mãos. (E andava eu a queixar-me que me esperavam as fatídicas e chatas mudanças; ao pé do que tenho para fazer as mudanças até serão a parte mais fácil e divertida). 

Do fim-de-semana

O melhor do fim-de-semana resumiu-se a caminhada por São Martinho do Porto:




Filmezinho bem bom (ainda não me pergunto porque nunca o tinha visto antes!):


E domingo passado maioritariamente com a minha afilhada mais "piquena", que está um docinho.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Livros

Os últimos que li:


O Anjo Branco de José Rodrigues dos Santos (terminei-o esta manhã) - Gostei mesmo muito, mais ainda do que estava à espera. Levou-me a conhecer uma guerra em África que desconhecia (ou melhor que conhecia, mas de uma forma completamente errada!). Adorei o carácter das personagens. Adorei os cheiros de África que o livro me transmitiu. Adorei os diálogos que me fizeram lembrar os filmes portugueses antigos. Dei-lhe 5 estrelas no Goodreads.


O Feitiço da Lua de Sarah Addison Allen - Deram-me este livro já há algum tempo e nunca lhe tinha pegado por não me ter chamado a atenção. Achei (erradamente) que seria mais um romance previsível do género Nicholas Sparks (confesso que não tenho grande paciência para a escrita lamecha dele!), mas com alguns elementos sobrenaturais ao melhor estilo de Ghost Whisperer. Peguei nele, por ser pequeno e leve, características ideais para levar na mala nas minhas férias aos Açores e adorei. Apesar de não deixar de ser um bocadinho lamechas e apesar de ter elementos sobrenaturais completamente irrealistas, a história e as personagens cativaram-me. Ah, e tem uma surpresa deliciosa que só descobri já a meio do livro, o título na capa, brilha no escuro. Dei-lhe 5 estrelas no Goodreads. 


Marina de Carlos Ruiz Zafón - Estava com as expectativas altíssimas em relação a este livro e, talvez por isso, tenha sido uma desilusão. Adoro filmes de terror, thrillers, mistérios, etc. e, talvez por isso, julguei que ia adorar este livro. Não adorei. Não achei mesmo grande piada. A história não me arrepiou e não me cativou. Não gostei particularmente dos personagens. Talvez tenha contribuído o facto de não ter lido este livro continuamente, visto que estava a lê-lo quando o perdi, temporariamente, durante as mudanças cá para casa. Talvez não tenha sido a altura certa para ler este livro, não sei! Foi o meu primeiro livro de Carlos Zafón e estou determinada a dar mais oportunidades ao autor. Toda a gente fala maravilhas dele, por isso espero gostar de outras obras. Dei-lhe 3 estrelas no Goodreads.


O quarto de Jack de Emma Donoghue - Estava entusiasmadíssima com este livro e não me desiludiu em nada. Muito bom. Adorei o excelente 
contraste entre doçura e horror. Dei-lhe 5 estrelas no Goodreads. 




Talvez um Anjo de Filipa Sáragga - Gostei muito. Um livro delicioso que, independentemente de acreditarmos ou não, mexe cá dentro. Dei-lhe 5 estrelas no Goodreads. 


Maligna de Joanne Harris - No início comecei por gostar, mas pouco depois mudei de ideias. Achei o livro confuso e, tenho a certeza, que não percebi muito bem o que se passou em certas partes da história. Não me convenceu nada e tive mesmo que fazer um esforço para o terminar. Dei-lhe 2 estrelas no Goodreads. 


Fúria Divina de José Rodrigues dos Santos - Neste livro o José foca-se tanto na história islâmica que, por vezes, esquecia-me que estava a ler um romance e não um livro de história. Achei-o demasiado aborrecido e previsível.  Ah, e aquele Tomás Noronha, engatatão, irrita-me solenemente. Estava à espera de mais. Dei-lhe duas estrelas no Goodreads. 


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Dias de Tempestade


Já lá vai o tempo em que ficava deprimida, apagada e até rabugenta nos dias cinzentos de chuva. Agora já não sou assim. Agora sei apreciar um dia chuva. Não é que tenha deixado de gostar de dias soalheiros, muito pelo contrário, apenas passei a gostar mais do Inverno. 

Pelas tempestades sempre tive um fascínio inexplicável. Ainda esta segunda-feira lá estava eu à janela, de caneca de chá na mão e mantinha pelas costas, a ver chover torrencialmente e trovejar lá fora. Adoro!!






terça-feira, 23 de setembro de 2014

Galochinhas do meu coração!

Eu disse que só ia voltar a comprar roupa e afins quando voltasse a ter trabalho. Pois!! Mas isso foi antes de conhecer estas fofuchas. 



Para a casa "nova"


Quero uma árvore assim, iluminada todo o ano, na nossa casa "nova". 

Desafio da Sónia RM

A Sónia desafiou-me a responder a algumas perguntinhas. Cá estão as minhas respostas: 

- O teu dia não começa sem...? 
Um bom pequeno almoço. Não consigo sair de casa sem tomar o pequeno-almoço. Aliás a única vez que não o fiz, ainda nos tempos na Universidade, desmaiei. Não volto a arriscar!


- Se não morasses onde vives onde escolherias? 
Se pudesse escolher, sem olhar a meios, escolheria Óbidos. É um dos meus sítios preferidos, fica relativamente perto da minha família e amigos e perto da praia. Outro local especial, e onde adoraria viver, fica numa encosta na Foz do Arelho. Tem vista para o mar e ao longe avistam-se as Berlengas. 
  
- Qual o teu "guilty pleasure" musical? (aquele que quase ninguém sabe que tu gostas, mas conheces a letra de cor... e gostas!) 

De vez em quando, cá em casa, eu e L. pomos umas músicas assim mais "pirosinhas" bem alto e fartamo-nos de dançar, pular e rir. Às vezes até comentamos o que as pessoas pensariam se nos vissem naqueles propósitos. Ultimamente as mais tocadas têm sido esta, esta e esta.

- O que mais abominas, desprezas? 
Falta de respeito e civismo. 

- O que te enche as medidas? 

Pequenos-almoços na cama feitos por ele. Chuva lá fora e nós os dois enroladinhos numa manta, no sofá, a ver um filme. Uma lareira no Inverno (entretanto vou voltar a ter uma, mal posso esperar!). Chocolate quente. Pôr do sol com os phones nos ouvidos. Um livro que não quero que termine. Um pic-nic. Qualquer coisa nova para estrear. A felicidade estampada na cara dos outros. Ler ao sol. Passeios na praia. Fotografar. Os ronrons dos meus gatos. O silêncio. Gelados de morango. Chocolates. Apanhar "aquela" música no rádio, quando vou a conduzir. O cheiro a terra molhada. Pessoas que me inspiram. Fotografias bonitas. O roxo. O branco. Vasos de flores. A organização. A limpeza. O Natal. O cheiro a bolos no forno. Fins-de-semana românticos. Acordar sem despertador. Chá. 

- Qual o livro que leste mais vezes e que, de quando em vez, ainda relês?
The Blue day de Bradley Trevor Greive. Provavelmente não era a resposta que estavam à espera, mas este livro é muito especial para mim. Tem imagens deliciosas e é o livro que pego, quando estou mais em baixo, por me arrancar sempre um sorriso.

- Qual é o filme que mais te marcou? 

Uiiiii!! Tenho mesmo que nomear só um? O clube dos poetas mortos, por ter sido o primeiro em que pensei, mas há muitos mais.

 - Quando tens tempo / podes o que gostas realmente de fazer?
Viajar, viajar, viajar. Conhecer sitios novos. Nem que sejam aqui ao lado, mas se nunca lá fui, fico logo toda entusiasmada. 

- A tua vida não pode terminar agora porque ainda te falta fazer... 

Muuuuuuuuita coisa. Ainda há muitos livros que quero ler, muitos filmes que quero ver, muitos sítios bonitos que quero visitar, muitos momentos especiais que quero viver. Sinceramente, acho que uma vida apenas não me chega. 

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

É isto


Do fim-de-semana

Uma música que tocou aqui em repeat:



E dois filmes bem bons: 






Begin Again - já tinha saudades de ver um filme tão bom no cinema.




sábado, 20 de setembro de 2014

Aplicações daquelas mesmo boas

Já tinha experimentado várias aplicações para gerir as minhas finanças pessoas e nunca fiquei rendida a nenhuma, ou porque eram demasiado confusas, ou porque não tinham todas as ferramentas que necessitava, ou porque davam demasiado trabalho, ou porque nem sempre funcionavam bem. 

Até aqui usava uma página de excel para gerir as minhas contas e fazer o balanço entre o que gastava e o que poupava. Mas também não era o ideal e ocupava-me bastante tempo. Andava à procura de uma aplicação de telemóvel (porque assim tinha os dados sempre comigo!) simples, eficaz e prática. Encontrei-a e já não quero outra coisa. 



Chama-se Money Lover. Para mim, o melhor mesmo é a sua simplicidade. Depois facilmente criei duas "carteiras": uma para as minhas finanças pessoas e outra para as finanças em conjunto com o L. Sim, apesar de já termos sido alvo de criticas pelos nossos amigos, que defendem que os casais devem ter apenas uma "carteira" e um orçamento em conjunto, não funcionamos assim. Achamos que devemos ficar com uma pequena parte do ordenado apenas para nós para gastarmos em coisas para nós (afinal, também merecemos!). Por exemplo, não acho jeito nenhum ir comprar uma prenda para o L. com o dinheiro que é dos dois. E também evitamos conflitos porque o L. adora gastar dinheiro em video-jogos e tecnologia e eu em livros e roupa e sapatos, assim cada um gasta o dinheiro que bem lhe apetece, do seu orçamento pessoal e não há cá chatices para ninguém. 

Estava então a dizer que consigo gerir as minhas finanças pessoais e as finanças em conjunto com o L. de uma forma extremamente simples e rápida. Permite-me, através de um gráfico, verificar onde estou a gastar e a poupar mais dinheiro nesse mês. Permite definir um orçamento para cada categoria, por exemplo, definir que este mês só quero gastar X no supermercado. Permite criar várias poupanças (com ou sem data final) e ao fazermos depósitos nestas ele retira logo esse dinheiro do saldo "corrente", dando-me assim uma noção muito maior de quanto dinheiro me sobra no mês para aquelas coisas não totalmente obrigatórias. E, entre outras funcionalidade bastante úteis, outra coisa que tem a favor é ser uma aplicação "fofinha" e "bonitinha". 

Se tiverem outras aplicações, daquelas mesmo boas, para partilhar, estejam à vontade.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

E, sem querer, esbarrei com este casamento e fiquei completamente rendida



Por norma, gosto de tudo o que é diferente e que quebra as regras. Sem querer (sim, porque agora tenho tempo de sobra para andar a passear pela net!), encontrei este blog e fiquei maravilhada com este casamento

Porque gostei assim tanto?

  1. Porque é um casamento pequeno e intimista (só 29 convidados, adoro!)   
  2. Porque ninguém se lembraria de usar o tema "Natal" num casamento em pleno Verão (delicioso!)
  3. Porque o casamento está inserido dentro da própria lua de mel ("Dezoito dias, quinze destinos, mais de 4500 quilómetros, um casamento civil, um casamento religioso e muito, muito amor.")
  4. Porque casaram num castelo que foi só deles durante 3 dias. 
  5. Porque estou tão farta de ver noivas de unhas clarinhas e, mais ainda, de manicura francesa. 
  6. Porque estou mais farta ainda dos tradicionais casamentos: 100 ou 200 convidados dos quais nem sempre conhecemos todos - pequeno almoço em casa da noiva/noivo - cerimónia na igreja - 1 hora de fotos à entrada da igreja - almoço de dois ou três pratos numa quinta muito requintada - tarde de extrema moleza pela quinta e arredores, depois de termos comido tanto - abertura do bailarico pelos noivos -  - jantar buffet - bailarico pela noite dentro com um grupo musical de qualidade duvidosa e muita música pimba à mistura - corte do bolo de noiva com fogo de artifício - brinda-se - atira-se o bouquet da noiva e está feito! 


Acho que a minha família e amigos iriam entrar em choque se um dia o meu casamento se realizar tal como o imagino (e se fosse organizado só e apenas aqui pela maluquinha de serviço!). Ah, já estou a sorrir só de imaginar as caras deles :D 

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Das quedas



Em Junho despedi-me para mudar para outra empresa. Uma empresa muito conhecida por todo o país na minha área. Na entrevista contei que não estava desempregada mas, se assim quisessem, me despediria para ir trabalhar com eles, porque acreditava naquela empresa (e acreditava mesmo!) e caso me garantissem estabilidade, continuidade e progressão. Disseram-me que sim senhor, que estavam à procura de alguém para ficar e, desde que gostassem do meu trabalho, ficaria. 

Fizeram-me um contrato de três meses (experimental, disseram eles!). Dei o meu melhor. Trabalhei horas seguidas a fio, mesmo depois do expediente. Perdi a conta aos dias que não tive hora de almoço. Trabalhei aos fins-de-semana. Nas tabelas, a minha produção esteve sempre a verde. Nunca deixei um cliente sem resposta ou sem solução. Desdobrei-me em mil. Durante esses três meses recebi inúmeros emails do meu chefe a dar-me os parabéns pelo excelente trabalho. Passei a trabalhar melhor que certos colegas que já lá estavam. A minha superior sempre me disse que iria ficar na empresa. 

Terminou o contrato. Telefonaram-me a dizer que iria receber uma carta, a informar que não iriam renovar o contrato, mas para eu ficar descansada porque me voltariam a chamar em Setembro, com um contrato ainda melhor. Fui de férias. Voltei e perguntei como estava a minha situação: "Ah e tal, parece que agora não a podemos voltar a contratar sem esperarmos um período de tempo equivalente ao contrato que fez antes connosco! Mas para a semana damos-lhe uma resposta mais concreta. Fique descansada". Passou-se uma semana, duas semanas, três semanas. "Ah e tal, ainda não temos uma resposta. Mas fique descansada que assim que tivermos entramos em contacto!" 

Hoje tiraram-me o acesso a todas as plataformas on-line da empresa, inclusive ao meu email da empresa. Passei o dia a tentar entrar em contacto com eles e nem o telefone me atendem. 

É tão triste tratarem-nos assim! É tão triste quando empresas (tão conhecidas e de tanto sucesso quanto esta) vêm os seus colaboradores apenas como números e não como pessoas. Acho que ninguém devia ser tratado assim.

E sim, estou descansadissima meus senhores, porque sou oficialmente mais uma desempregada. 

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

32 Verões

Este ano comecei a comemorar o meu aniversário no dia antes. Toda a gente me disse que isso dava azar, mas eu respondi-lhes que o Natal também é dia 25 e toda a gente o começa a comemorar a 24. Sinceramente não ligo nada a isso e, no dia 12, fiz um jantarzinho delicioso só com os amigos mais especiais cá em casa, com direito a bolo de aniversário feito por mim e tudo e tudo e tudo. 

No dia 13, seguimos rumo a um fim-de-semana romântico em Proença-a-Nova, onde voltei a fazer algo que já não fazia há anos e que adoro: percursos pedestres. Ao todo foram cerca de 20km, em dois dias, mas voltámos para casa felizes e de coração cheio. Ficam as fotos. 

Um dos presentinhos fofinhos da mamã

Decidimos ficar no Hotel das Amoras em Proença-a-Nova e gostámos bastante. Espaço acolhedor, simpático e limpinho, como eu gosto. Aqui é a minha sobremesa do jantar. 


Um dos percursos pedestre que fizemos.





Uma oliveira velhinha a precisar de bengala!



Sabe tão bem caminhar assim pela natureza e estar cerca de 3 horas longe de tudo e todos (inclusive sem rede no telemóvel)


Um habitante local!



Não é de cortar a respiração com tamanha beleza?



sábado, 13 de setembro de 2014

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

This is me

Eu, quando decidimos, depois de jantar, ir ver um filme:

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Eu, 5 minutos depois de aterrar no sofá:

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Parece que vamos mudar de casa

O divórcio do meu pai está mesmo a sair e a actual casa dele vai ficar vazia. Ficou então combinado que eu e o L. nos mudaríamos para lá. 

Ainda estou um bocadinho a digerir a situação, sobretudo porque vai ser estranho passar a viver com o L. numa casa que, desde a minha infância, era do meu pai, da sua mulher e do meu irmão. Mas tenho tentado mentalizar-me. 


Vantagens?
  1. Não pagamos renda (e assim podemos poupar para outras coisas, como uma casa mesmo nossa, ou um carro melhor ou em viagens!)
  2. Passamos a ter uma lareira e aquecimento central (a parte da lareira agrada-me muito)
  3. Passamos a ter uma casa mais espaçosa (sobretudo para receber os nossos amigos)
  4. Passamos a ter garagem e um sótão que tanto jeito dá para arrumar as nossas tralhas
Desvantagens?
  1. Deixo de viver a 5min. da praia;
  2. Passo a viver mais longe das minhas amigas (não será demasiado longe, mas mesmo assim...)
  3. Passo a viver mais longe do cinema;
  4. O meu pai vai passar a ter a chave de minha casa o que significa que vai entrar e sair sempre que quiser (isto é certinho, direitinho!)
  5. Passo a viver mesmo ao lado de alguns familiares meus (ainda não me decidi se será uma vantagem ou uma desvantagem)

Entretanto, e já que vou passar a ter uma cozinha muito mais espaçosa que a actual, estou decidida a fazer uma "Coffee and Tee Station". Chá para mim, café para ele. 





quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Dos bloggers que desaparecem

Há blogues que gosto mesmo muito e que faço questão de visitar todos os dias (ou quase, vá!). Fico tão ligada a eles, que passam a fazer parte dos meus dias e de mim. Acontece que um dos meus blogues preferidos desapareceu à cerca de um mês e não faço ideia do que lhe aconteceu. Assim de repente deixou de estar lá!! Algém sabe do que é feito do À procura da Terra do Nunca da querida Martine? Tenho tantas saudades daquele cantinho. E nem os posts antigos consigo reler, desapareceu tudo :( 

Things I love







É uma perdição sempre que entro numa Oysho!!