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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


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quarta-feira, 27 de setembro de 2017

LIVRE-ARBÍTRIO DOS ANIMAIS

            Todos os animais possuem livre-arbítrio, isto é, tem liberdade de escolher, mas sua liberdade é restrita ao seu meio de sobrevivência. As escolhas que fazem estão relacionadas a fatos e consequências imediatas ligadas à vida material. Uma ameba, um ser unicelular, pode escolher absorver uma determinada substância nutritiva ou outra. Um predador pode escolher entre uma e outra presa; uma presa pode escolher escapar do predador usando um ou outro método de fuga; um cão pode escolher entre comer uma ou outra ração que tenha preferência; um cavalo ou um muar escolhe entre empacar ou trabalhar; e assim por diante, mas à medida que exercitam seus potenciais intelectuais podem fazer escolhas cada vez mais complexas, como foi o caso de uma cadelinha africana que, tendo encontrado uma criança recém-nascida, abandonada na estrada, escolheu arrastá-la até onde estavam seus filhotes e a amamentou até ser salva por pessoas que a encontraram. Em outro caso, uma cadelinha de porte pequeno escolheu arriscar a própria vida para salvar a de seu dono, um senhor de 80 anos, que foi atacado por outro cão maior. Ela o defendeu contra um animal maior, indo contra sua natureza instintiva de sobrevivência que diz a ela para se afastar de um animal que a ponha em risco de morte. Dellanne conta o caso de um cão que, notando que alguém se afogava, escapou de sua coleira e saltou dentro do lago para salvar a criança em perigo.
            Para tomarem as decisões que os animais desses exemplos tomaram, não podemos dizer que foram meramente atos instintivos, pois foram ações que contrariam seu instinto de sobrevivência. Foram atos pensados e conscientes.


Fonte: A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS – Marcel Benedeti
imagem: google

sábado, 2 de setembro de 2017

INDIVIDUAÇÃO DA ALMA DOS ANIMAIS

            Mas se a alma dos animais já é individualizada, por que encontramos na codificação o Espírito de Verdade falar em individuação do princípio inteligente?
            Os animais seguem vários comportamentos padronizados para suas espécies. O Espírito de Verdade disse que uma ave sempre construirá o ninho do mesmo modo como faziam seus ancestrais, mesmo que nunca tenha sido ensinada a fazê-lo. Isso acontece por causa de uma ação instintiva ligada ao corpo e não ao espírito ou ao princípio inteligente que habita aquele corpo. À medida que o espírito, que estagia em um corpo animal, começa a agir por sua próprias vontade, independente da vontade do corpo, isto é, usando o seu livre-arbítrio, e começa a agir de modo particular e diferente do seu grupo, esse começa a se individualizar, não como corpo, mas como espírito. Esse princípio inteligente começa a se diferenciar dos demais em termos de ações, eu não são mais repetitivas e instintivas, mas por ações de sua própria vontade. À medida que se diferencia e pratica o seu livre-arbítrio, o espírito evolui e a cada reencarnação recebe um corpo mais apto a expor o potencial que adquiriu ao exercitar sua vontade independente.


Fonte: A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS – Marcel Benedeti
imagem: google

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

INDIVIDUALIDADE DA ALMA ANIMAL

A alma-grupo
            Muito se tem falado que os animais são seres que não possuem alma ou que, se possuem, faz parte de um todo coletivo, negando suas individualidades como seres espirituais.
            Aceitar que os animais são seres que não possuam alma ou que possuem uma alma sem individualidade é o mesmo que negar os preceitos espíritas e a justiça de Deus, pois:
            “Os animais conservam depois da morte a sua individualidade”. (Allan Kardec)
           Essa tese de alma-grupo teria se iniciado na antiguidade e depois foi absorvida pelos hindus. Em seguida foi introduzida em uma filosofia chamada teosofia, que surgiu em época próxima à Codificação Espírita.
            Em relação a alma-grupo, segundo o hinduísmo e a teosofia temos:
            “Um animal durante sua vida no plano físico e durante algum tempo depois no plano astral tem uma alma tão individual e separada como a do homem. Mas quando o animal termina sua vida astral, não se reencarna em outro corpo, e sim retorna a uma espécie de reservatório de matéria anímica que chamamos de alma-grupo”. (C. W. Leadbeater – escritor teosofista – Os mestres e a senda)
            Esse conceito de alma-grupo, que muitos espíritas conhecem como o que foi exposto por Leadbeater, não condiz com a Doutrina Espírita, pois o espiritismo assinala que os espíritos estagiários no reino animal são espíritos em evolução.
            “Todos nós já nos debatemos no seu círculo evolutivo (dos animais)”. (Emmanuel)
            “Por ter passado pela fieira da animalidade, com isso o homem não seria menos homem e nem mais animal”. (Allan Kardec)
            “O princípio inteligente se individualiza e se elabora passando pelos diversos graus da animalidade”; (Espírito de Verdade)
            ... que mantém sua individualidade na dimensão espiritual...
            “Os animais conservam depois da morte a sua individualidade”. (Allan Kardec)
            ... e que finalmente reencarnam.
            “Somos espíritos que animaram animais de antes”. (Emmanuel)
            Não se tornam como se fosse uma gora de água no oceano e reencarnam seguidas vezes a fim de atingir o objetivo da evolução.
            Livro dos espíritos, questão 598:
            “A alma dos animais conserva após a morte sua individualidade e a consciência de si mesma?”
            - “Sua individualidade, sim.”
            “Se ela (a alma) não conservasse a individualidade, quer dizer, se ela fosse se perder no reservatório comum chamado grande todo, como as gotas de água no oceano, isso... seria como se não tivesse alma”. (Obras Póstumas)


Fonte: A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS – Marcel Benedeti
imagem: google

terça-feira, 25 de julho de 2017

A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS

            Esse ainda é um tema polêmico no meio espírita porque muitas pessoas não creem ou não querem crer que os animais tenham espírito, possuam alma, que sejam inteligentes, que sofrem, sentem, podem ser compassivos, que são assistidos pela espiritualidade superior, que vivem nas colônias espirituais, que reencarnam, evoluem e que, algum dia, chegarão ao patamar da humanidade.
            No entanto, crendo ou não, aceitando ou não, as verdades nunca deixarão de existir, mesmo à revelia de muitos que não aceitam que já estivemos nas fileiras da animalidade.
            Emmanuel, no livro de mesmo nome, diz:
            “Com o desenvolvimento das ideias espiritualistas, torna-se um estudo obrigatório o problema que implica o drama da evolução anímica.
            Como o objetivo é o estudo dos animais, sinto-me à vontade para declarar que todos nós já nos debatemos no seu acanhado círculo evolutivo.
            Os animais são nossos parentes próximos apesar da teimosia de quantos persistem em não reconhecer”.


Fonte: A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS – Marcel Benedeti
imagem: google

quinta-feira, 29 de junho de 2017

SUICÍDIO NO REINO ANIMAL

Pergunta - Há suicídio no mundo animal? Como se explica e quais as consequências? Existe algum lugar equivalente ao vale dos suicidas para os animais?
Resposta - Há suicídio sim, pois alguns animais, pelo seu grau de desenvolvimento intelectual, são capazes de entender situações por que passam. Algumas são bastante deprimentes e passíveis de desenvolver sentimentos de desalento que os levaria a querer eliminar a própria vida para se livrar do sofrimento que os aflige.
            Entretanto, os animais são seres em  aprendizado e por isso não poderiam ser condenados por atitudes como essas, pois eles são como crianças que não sabem ainda o que fazem em relação à vida moral. Nãos se pode condenar uma criança porque ela não agiu como agiria um adulto, pois ainda não aprendeu a ser adulta.
            As consequências para eles, por causa dessa infantilidade evolutiva, não seriam as mesmas consequências que para nós, os humanos.
            Não há umbral ou uma região que tivesse as mesmas características para os animais suicidas, pois, como dissemos, eles são como crianças e não sabem exatamente o que fazem. Em vez de serem condenados por um ato suicida, eles são cuidados com maior carinho para se recuperarem e voltarem à carne para aprenderem a viver com mais vontade e vencerem a tendência depressiva suicida. Ao chegarem ao mundo espiritual, são tratados com muito respeito por entidades elevadas e ocupadas com sua evolução. Os recém-chegados são levados aos locais adequados para se prepararem para a reencarnação. Quando se suicidam, eles não criam aquela psicosfera pesada que os uniria ao umbral dos humanos, ou aos abismos do mundo espiritual.
            Na literatura científica há relatos de animais suicidando-se até mesmo em massa, como ocorreu nos Estados Unidos, quando vários búfalos se atiraram de um despenhadeiro a ponto de se acumularem no fundo do vale em montes de vários metros de altura.


Fonte: A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS – Marcel Benedeti
imagem: google

quinta-feira, 15 de junho de 2017

CONTROLE POPULACIONAL DE ANIMAIS DOMÉSTICOS

Pergunta - Castrar os cães e gatos não é contra a natureza? Não estaremos indo contra o que Deus pretende de nós?
Resposta - Sendo nossos dependentes, os animais precisam se adequar às condições da civilização. Os animais domésticos não são mais selvagens e por isso não estão mais sujeitos ao seu contexto, isto é, não podemos deixar que se reproduzam à vontade fora do seu meio selvagem onde existem meios de controle populacionais naturais. Se eles se reproduzem sem esse controle natural, em pouco tempo ocorrerá um crescimento populacional exponencial, o que poderá significar superpopulação e perda de condições mínimas de sobrevivência. Se hipoteticamente uma fêmea que dê à luz seis outras fêmeas, e se cada uma delas pudesse dar à luz outras seis fêmeas e se suas filhas e netas também derem à luz seis fêmeas cada uma delas, significa que a partir da primeira fêmea, em três anos ela terá dado origem a mais de seis mil outras fêmeas (aqui não estamos contabilizando os filhotes machos). Se supuséssemos que ao mesmo tempo haja mil fêmeas dando à luz ao mesmo tempo na cidade, então em três anos teremos cerca de seis milhões de fêmeas originando outras gerações que continuarão a se multiplicar nesse crescimento exponencial. No caso de gatos, esses números dobram porque se reproduzem duas vezes mais rápido que os cães, isto é, em três anos teremos doze mil gatas pelas ruas, geradas a partir de uma única fêmea e, se considerarmos também mil fêmeas que deram à luz ao mesmo tempo, teremos em três anos cerca de doze milhões de gatas pelas ruas. Na realidade essa superpopulação drástica não ocorre porque os animais acabam morrendo ou de fome ou de frio, ou atropelados ou de alguma doença, sem que ninguém saiba e em sofrimento. Nós já quebramos as regras da natureza ao torna-los domésticos, tomando para nós a responsabilidade sobre eles, pela saúde e bem-estar deles, e é imprescindível controlar a população para que não sofram ainda mais por nossa causa, castrando-os. Não estamos propondo nada drástico nem brutal, mas apenas um controle racional.


Fonte: A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS – Marcel Benedeti
imagem: google

quarta-feira, 31 de maio de 2017

CONTROLE POPULACIONAL DE ANIMAIS DOMÉSTICOS

Pergunta - Fazendo castração dos cães e gatos, será que não acabaremos por extinguir essas espécies?
Resposta - Desde que a civilização criou condições de melhorar a qualidade de vida tornando-a mais prolongada, controlando as doenças e averiguando as condições de higiene e saúde ocorreu uma maior longevidade e não somente dos seres humanos, mas também dos animais domésticos. A criação de vacinas e antibióticos eficazes contra bactérias anteriormente mortais contribuiu para essa vida mais longa. Com a melhora das condições de vida ocorreu simultaneamente um aumento populacional da espécie humana e dos animais que convivem conosco. No caso daqueles que nos servem de alimento, esse crescimento populacional é incentivado por meio de estudos de aumento de fertilidade e longevidade, pois significa aumento de produção de alimento. Mas, com os animais de companhia, esse aumento populacional resulta em acréscimo real de animais abandonados à própria sorte. O tempo de gestação relativamente curto e a fertilidade deles contribuem para que, para cada criança que nasce, nasçam 24 cães e 24 gatos. Os cães, a cada seis meses, tornam-se férteis novamente e os gatos a cada três meses estão aptos a se reproduzir novamente. A multiplicação desses animais é muito rápida e em pouco tempo haverá tantos cães sem donos e sofrendo todo tipo de dor pelas ruas, que facilmente podemos perder o controle populacional desses nossos companheiros, cujos instintos de reprodução são bastante evidentes. Se pudermos controlar essa população, evitando que se reproduzam tão rapidamente, eles não se extinguirão, mas se manterão dentro de um valor que possam estar bem amparados.


Fonte: A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS – Marcel Benedeti
imagem: google

terça-feira, 16 de maio de 2017

SOFRIMENTO ANIMAL

Pergunta - Fale sobre o uso de animais como cobaias.
Resposta - Os animais, não importando a espécie, são seres que compartilham conosco as experiências da reencarnação. Eles estão aqui para aprender com as mais diversas situações que o mundo físico lhes oferece e evoluírem. Eles não existem para nos servir e para serem objetos de experimentos de nossas formas primitivas de obter a cura ou para outros fins laboratoriais. O Espírito de Verdade diz em O Livro dos Espíritos que, em nenhum momento, Deus lhe deu a liberdade de abusar dos animais. Pelo fato de não entendermos o que sentem os animais, os consideramos desprovidos de inteligência. Por não entende-los, os vemos como estúpidos e por isso poderiam ser usados como objetos de nossas experiências laboratoriais, por exemplo. O Espíritos de Verdade refere-se aos animais como seres que estamos longe de conhecer na sua totalidade. Isso foi dito há quase duzentos anos e agora já estamos mais próximos de entende-los e saber de muitos detalhes importantes que não conhecíamos e, na verdade, nãos fazíamos questão de conhecer, séculos atrás, quando os animais não eram considerados mais que objetos. Se, naquela época, alguém dissesse que eles tinham alma seria imediatamente ridicularizado. Hoje não se justifica o uso de animais em experiências de laboratório porque há sabemos que são seres inteligentes e sentem tanto quanto nós. Essa prática primitiva de uso de cobaias deveria ser abandonada rapidamente, pois é um fator de atraso de nossa evolução. O organismo deles é diferente do nosso em vários aspectos e por isso reage de maneiras diferentes às substâncias químicas que seriam usada em humanos. A talidomida foi testada em animais e mostrou-se segura, no entanto, ao ser usada em humanos provocou graves deformidades em bebês.
            O uso de práticas alternativas, como a acupuntura, homeopatia (em substituição a, por exemplo, anestesia) dispensam o uso de substâncias químicas na terapias. Ainda existem métodos de  se testar medicamentos por intermédio de simuladores.


Fonte: A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS – Marcel Benedeti
imagem: google

sexta-feira, 28 de abril de 2017

SOFRIMENTO ANIMAL

Pergunta - Eu gostaria de algumas explicações sobre o sofrimento dos animais, uma vez que é difícil de entender, mesmo sendo espírita.
Resposta - Emmanuel, o espírito que acompanhou o saudoso Chico Xavier, dizia que o sofrimento é subproduto ou parte do processo evolutivo. Como dissemos, os animais são seres eternos. São espíritos em evolução e necessitam passar pelas mais diversas situações, por mais dolorosas que sejam. Pelo sofrimento, os espíritos que estagiam na fase animal aprendem o que seja isso. Se eles não tivessem ou se nós não tivéssemos contato com a dor, nunca saberíamos o que seria isso. Se não soubéssemos o que é a dor, como saber o que é a falta dela ou o amor? É necessário que haja esse contraste para que reconheçamos um e outro e saibamos diferenciá-los para aplicar em favor de nossa própria evolução. Todas as situações penosas são aprendizado para o nosso espírito que tem evolução dinâmica. O sofrimento é relativo somente ao corpo físico e não ao espírito, e é uma interpretação dada pelo nosso sistema neurológico. Quando recebemos anestesia, antes de passarmos por uma intervenção cirúrgica, deixamos de sentir dor e, portanto, não sofreemos.
            Mas isso acontece porque já atingimos u grau de aprendizado em que não é necessário sentir tanta dor quanto antigamente, quando a dor para nós era uma forma de nos despertar a compaixão, senão não saberíamos, por exemplo, o que é ser compassivo com aquele que sofre porque simplesmente não saberíamos o que é o sofrimento e a dor. Como ajudar a aliviar a dor de alguém que sofre se nunca experimentamos aquilo que o outro está sentindo. É provável que não ajudássemos ninguém. Seríamos deficientes espirituais. Tanto para nós quanto para os animais, isso é um aprendizado importante nesse mundo de dor.


Fonte: A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS – Marcel Benedeti
imagem: google

segunda-feira, 10 de abril de 2017

SOFRIMENTO ANIMAL

Pergunta - Onde trabalho eu vi, em uma noite fria, algumas pessoas desfilando com luxuosas vestimentas. No entanto, para terem esse luxo, houve muito sofrimento para diversos animais. Talvez elas não saibam que para aquecerem seus ombros e suas costas, muitos irmãos perderam suas vidas após sofrimento e dor. Já foi dito que, para os animais, nós somos deuses, mas estamos nos colocando como seus algores. O que você me diz?
Resposta - O Livro dos Espíritos esclarece que não foi dada a liberdade ao ser humano de abusar dos animais. Em O Livro dos Médiuns está escrito que Deus pôs seres inteligentes ao lado do homem para servir-nos, como auxiliares fiéis, mas em nenhum momento foi dito que dentro dessa submissão poderíamos transformá-los em matéria-prima da indústria. Hoje em dia existem diversas tecnologias de produção de tecidos sintéticos que substituem a pele dos animais (usados antigamente quando ainda éramos extremamente primitivos). Nada justifica abusarmos dos animais que não existem somente para nos servir, mas porque o princípio espiritual que habita seus corpos precisa evoluir por meio das experiências no mundo físico, ao nosso lado.
            Quando abusamos da liberdade e superioridade que temos sobre eles, adquirimos dívidas que até serem quitadas poderão nos atrasar na escalada evolutiva. As pessoas que compram animais selvagens nas beiras de estrada, que compram vestimentas feitas de peles de animais, que caçam e matam animais, que os maltratam, e que de algum modo provocam sofrimentos neles, adquirem um compromisso de ressarci-los antes de poder passar a outra fase evolutiva.
            Quanto a sermos deuses para eles, o Espírito de Verdade explica que isso é uma figura de linguagem, pois os antigos chamavam deuses aos que hoje chamamos de espíritos. Se fossemos deuses, que espécie de deus seríamos? Talvez do mal. Imagine se os espíritos superiores agissem conosco como agimos com os animais. Não seria uma experiência agradável. Na minha opinião, se fossemos realmente deuses, a maioria de nós seria como Moloc (um deus do mal). Seria louvável, para nossa evolução, agirmos como os espíritos benevolentes que nos assistem e se comprazem com nosso bem-estar, com a possibilidade de nos auxiliar e não abusar de nós.


Fonte: A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS – Marcel Benedeti
imagem: google

segunda-feira, 27 de março de 2017

SOFRIMENTO ANIMAL

Pergunta - Hoje em dia existem programas de televisão que promovem os rodeios. Eu acredito que há uma tendência de maior consciência em relação aos animais. Esses programas não estariam numa tendência contrária à que a humanidade está entrando agora?
Resposta - Quando viemos para esse planeta como espíritos renegados de Capela e passamos a ser habitantes terrestres, trouxemos conosco alguma consciência da irmandade co os animais. Por isso os egípcios os respeitavam tanto e os protegiam da ação do homem sobre eles. Com o passar do tempo essa consciência foi se diluindo entre os habitantes mais antigos do orbe que também eram muito primitivos, e essa visão mais amiga sobre os animais foi se perdendo. Com o decorrer do tempo aquela consciência se perdeu de vez e passamos a trata-los como seres que não passariam de objetos para nosso proveito. Deixaram lentamente de ser adorados da Antiguidade para se tornarem ignorados e maltratados na atualidade. Por julgarem serem esses animais insensíveis e que somente existem para nos servir, não se sentem incomodados em fazer deles o que quiserem e ainda transformam essa diversão em um meio de arrecadar mais e mais dinheiro que enriquece pessoas que os exploram.
            Vivemos uma época de transição em que nosso mundo está tentando entrar em outra categoria, a de mundo de regeneração, em que o ódio deverá ser aos poucos eliminado. Faz parte dessa transição estarmos expostos a todo tipo de situações de escolha que nos farão direcionar nosso futuro entre os seres que usufruirão desse mundo mais evoluído ou daquele outro menos evoluído eu de encontra naquela condição que estávamos quando os capelinos aqui chegaram. As cartas estão, todas, sore a mesa e cada qual faz sua escolha entre agir em função do que considera o bem ou do que considera o mal. A grande maioria está querendo optar pelo que nos parece ser o melhor, as há os que preferem o que nos parece ser o mal e esses é que estão indo pela contramão da história. Eles encontrarão mais adiante a deportação a outros mundos inferiores, como ocorreu em Capela.


Fonte: A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS – Marcel Benedeti
imagem: google

segunda-feira, 6 de março de 2017

SOFRIMENTO ANIMAL

Pergunta - Nos rodeios, os animais sofrem muito para nossa diversão. Como isso é visto pela espiritualidade?
Resposta - Os seres humanos são o pináculo da evolução, em osso planeta, mas ainda não são o maior exemplo de benevolência e compaixão. Apesar de toda a nossa caminhada evolutiva até chegarmos aqui, não foi suficiente para nos sensibilizar quanto ao sofrimento que impomos aos animais, muitas vezes para nossa diversão. Nós somos um dos poucos animais que matam e ferem outros para divertir-se e não para saciar a fome do corpo. Nós nos divertimos assistindo a outros seres e sofrimento como se, de algum modo, ver a dor e o sofrimento alheio e de animais, que não podem se defender, nos fizesse algum bem. Esse comportamento não tem nada a ver com instintos, pois isso não é um comportamento comum no mundo animal, é bastante típico dos humanos. Então nos vêm à mente as perguntas: Seremos nós, seres racionais, mesmo? Será que em função de nossa racionalidade não deveríamos deixar de nos divertir com o sofrimento dos outros? Será que somos realmente tão evoluídos assim? Seríamos bons exemplos aos animais que aprendem conosco?
            A espiritualidade tem muito trabalho na tentativa de amenizar o sofrimento provocado por nós nos animais, portanto não é algo aprovado pela espiritualidade superior. Os seres de baixa vibração querem que isso continue assim porque se nutrem das energias desprendidas durante os momentos de sofrimento desses animais. Se há algum grupo que percebe vantagens nisso, são os seres da escuridão, que influenciam os humanos encarnados para continuarem a maltratar os animais e continuar com a produção dessas energias de medo e dor com as quais se “beneficiam”. A cada apresentação desses animais de rodeios para divertir o público, comparecem mais desencarnados da escuridão do que encarnados que absorvem energias das pessoas presentes e dos animais que sofrem. Apresentações como essas são verdadeiros espetáculos de horrores; deveríamos prestar mais atenção e abandonar essas práticas perniciosas não somente aos animais, mas também aos espectadores.


Fonte: A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS – Marcel Benedeti
imagem: google

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

SOFRIMENTO ANIMAL

Pergunta - Quando vejo um animal na rua abandonado penso: “Que São Francisco de Assis tenha piedade de você”. Será que isso ajuda?
Resposta - Deus e espíritos elevados como na figura de São Francisco tem piedade de todos os seres independentemente de nós pedirmos que façam isso. Desejar que os espíritos prestem auxílio aos animais necessitados ajuda, mas o maior auxílio, já que o sofrimento é físico, vem de nós que poderíamos prestar um socorro a esses que nos surgem à frente. Se encontrarmos animais e pessoas sofrendo pelo caminho, não é por acaso, pois o acaso não existe, é porque há uma necessidade de que ajamos em favor deles. Não podemos pedir que os espíritos façam a nossa parte, porque cabe a eles cuidar da questão espiritual e a nossa parte é prover-lhes as necessidades físicas, alimentando ou medicando da melhor maneira possível. Se não há condições para isso, ao menos lhes dê o seu carinho.
            Alguém pode dizer que não poderia sozinho melhorar o mundo e que sua ajuda insignificante em nada ajudará. É um engano pensar assim. Lembre-se daquela história de um senhor que andava pela praia atirando de volta ao mar algumas estrelas do mar, pois o sol á nascia e aquecia a areia. Uma pessoa que passava e o viu disse: “Não percebe que são milhares delas pela praia? Não fará diferença devolver somente algumas ao mar”. O senhor respondeu sem parar de atirar os animais de volta ao mar: “Para esse faz diferença, e para este também, e para este outro também, e para este outro também...”. Em seguida estavam os dois atirando os pequenos seres de volta ao mar.


Fonte: A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS – Marcel Benedeti
imagem: google

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

SOFRIMENTO ANIMAL

Pergunta- Ouvi dizer que os animais não sofrem e que são retirados de seus corpos antes de sofrerem. Isso é verdade?
Resposta- Os animais, assim como nós, possuem sistema nervoso que serve para fornecer informações sobre o meio ambiente em que está. O sistema nervoso é para nós e para os animais, entre outras finalidades, um instrumento de sobrevivência. A dor, que é uma interpretação desse sistema corporal, serve para indicar a presença de perigo ou risco à sua sobrevivência. Quando sentimos, por exemplo, uma dor aguda na pele, isso indica que há, talvez, algo encravado nela. Esse aviso de dor serve para tratarmos de retirar o que estiver incomodando e causando algo que o corpo entende como desequilíbrio. Ao pegarmos um objeto quente demais, o largamos, antes mesmo que nosso cérebro, que percebe ações conscientes, possa saber a temperatura perigosa. É uma ação instintiva de defesa do corpo contra injúrias causadas pelo ambiente. Por serem mais primitivos do que nós, os animais apresentam maior sensibilidade, ou mais instintos, quanto à presença do perigo. Portanto, sentem dor. No entanto, quando o corpo é acometido por algo que o atinja de modo rápido, fulminante e que permita que ultrapasse o limiar da dor perceptível ao cérebro, o mecanismo de separação entre o corpo espiritual e o físico é ativado automaticamente e o corpo sutil acaba sendo lançado, como se fosse por uma catapulta a distância do corpo físico para amenizar o sofrimento e evitar dores desnecessárias.
            Assim como ocorre conosco, os animais possuem outros mecanismos que visam amenizar as dores físicas. Quando nos assustamos, uma grande quantidade de adrenalina, que é um hormônio ligado aos atos instintivos, é lançada na corrente sanguínea provocando uma diminuição do calibre dos vasos periféricos (da pele), fazendo diminuir o sangramento e a dor na área afetada. Por isso as pessoas dizem que no momento do acidente não sentiram nada e somente perceberam a extensão das lesões depois que “o corpo esfriou”, ou seja, depois que a adrenalina saiu da circulação.


Fonte: A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS – Marcel Benedeti
imagem: google

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

SOFRIMENTO ANIMAL

Pergunta- Uma das cenas mais cruéis que observamos contra os animais são aquelas em que matam os touros aos poucos e sob os aplausos da multidão. Isso demonstra que os países envolvidos nessas práticas são menos evoluídos?
Resposta- Nós somos seres em estágio evolutivo atrasado e ainda nos divertimos com espetáculos de sangue. É a herança do animal predador de antigamente que ainda vive em nós. Estamos em graus diferentes de entendimento e por isso há os que ainda se comprazem em assistir a esses espetáculos abomináveis e há os que não suportam ver algum animal sofrendo. No entanto, é temerário dizer que esse ou aquele país é mais atrasado ou mais adiantado espiritualmente. Não podemos dizer que uma nação toda é mais adiantada ou mais atrasada em função da análise de um único aspecto de sua cultura. Cada país é constituído por pessoas ou indivíduos e cada individualidade é acompanhada de sua personalidade. Creio que não são todas as pessoas que se divertem vendo o sofrimento de animais na arena, mas os que veem nisso uma forma de divertimento não são diferentes daquelas que viveram há séculos ou milênios na Roma antiga e se divertiam ao assistir gladiadores morrendo em lutas sangrentas. Isso demonstra uma defasagem evolutiva que necessita de maior elaboração individual.


Fonte: A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS – Marcel Benedeti
imagem: google

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

A ALMA DOS ANIMAIS

Pergunta - Alma quer dizer princípio inteligente como espírito individualizado?
Resposta - Alma é o princípio inteligente associado a outro, o vital. Alma, portanto, é o princípio inteligente associado a um corpo. Então é o espírito encarnado em um ser orgânico. Quando dizemos que o princípio inteligente está se individualizando, estamos nos referindo ao fato de que esse ser está criando uma consciência e uma inteligência maior, que o diferencia de outros do mesmo nível evolutivo, fazendo-o destacar-se daqueles por possuir características diferenciadas, intelectuais e talvez até morais. Quando um animal se comporta de modo diferente e por comportamento padronizado e sim um comportamento próprio e individual, referente a ele mesmo somente. Ele está se individualizando nesse sentido, pois o princípio inteligente já é criado como indivíduo desde o início.


Fonte: A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS – Marcel Benedeti
imagem: google

sábado, 17 de dezembro de 2016

A ALMA DOS ANIMAIS

Pergunta - Os insetos também tem alma? Se tiver, então é errado mata-los?
Resposta - Segundo o Espírito de Verdade, todos os seres orgânicos tem alma. Isso significa que até mesmo uma bactéria ou um protozoário tem alma. Uma plante tem alma, um grilo tem alma, rato também, assim como uma aranha, uma mosca ou uma barata.
       No entanto, nosso instinto de sobrevivência ainda nos induz a alguns comportamentos instintivos, como o de nos defendermos de insetos que poderiam transmitir a sensação de ameaça, ligados diretamente à nossa condição evolutiva, ainda primitiva, e a nosso instinto de sobrevivência. Dizer se é certo ou errado é relativo. É como falar de consumo de carne. Para alguns é inconcebível, mas para outros é questão de sobrevivência. Somente vamos poder dizer se é certo ou errado quando nos livrarmos de nossos instintos de sobrevivência. Mas quando esses instintos não forem mais necessários, significa que já atingimos um grau evolutivo mais alto, e que não haverá mais ameaças como as que nossos instintos reagem. Afinal, o nosso aprendizado nesse mundo físico, justamente, é o de tentar controlar esses instintos puramente físicos. Eles tem origem em nosso corpo físico e não em nosso espírito.


Fonte: A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS – Marcel Benedeti
imagem: google

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

A ALMA DOS ANIMAIS

Pergunta - Por que alguns animais domésticos são tão agressivos e outros tão dóceis?
Resposta - Como dissemos, recebemos corpos que são os mais adequados ao nosso grau de desenvolvimento espiritual. Se somos dóceis, significa que já atingimos um grau de entendimento e desenvolvimento espiritual relativamente elevado. Então recebemos corpos concordantes com nossas energias e vontades. Se formos seres antissociais, receemos, do mesmo modo, corpos concordantes com as nossas atitudes e vontades. Se somos espíritos relativamente elevados, quando comparados a outros encarnados na mesma espécie, receberemos corpos que determinem menor agressividade por não terem, por exemplo, grande produção hormonal de testosterona ou estrógenos, que estão diretamente ligados a ações agressivas.
            Muitas vezes ouvimos pessoas dizendo que determinada pessoa age como um animal, dando a entender que é agressiva, mas observando os nossos irmãos animais domésticos, muitas vezes nos deparamos com atitudes de docilidade e benevolência dificilmente vistas em pessoas. Isso nos dá a ideia de como os animais não estão tão distantes de nós em termo de comportamento. Temos notícia de uma cadela que vive na África que cuidou e amamentou uma criança, evitando que morresse de fome até que fosse encontrada. Há notícias de um pequeno cão que lutou com outro maior para salvar seu dono do ataque de outro cão agressivo, mesmo arriscando a própria vida. Esse comportamento é indicativo de compaixão maior do que a que encontramos entre os seres humanos. Esses mais agressivos estão aprendendo a não mais serem, enquanto os dóceis já aprenderam e estão tentando consolidar o aprendizado.


Fonte: A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS – Marcel Benedeti
imagem: google

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

ANIMAIS E ENERGIAS

Pergunta - Meus dois gatos foram envenenados. No mundo espiritual, o que acontece com uma pessoa que age assim?
Resposta - Pela Lei da Igualdade, todas as criaturas do universo são iguais perante Deus. Todos os seres tem os mesmos direitos. Alguns dizem que não há importância em matar um animal porque ele não é nada além de um estorvo, mas, na verdade, Deus dá a mesma importância a um grão de areia e ao arcanjo.
          Todos somos parte deste universo. Tudo o que nele existe é para que se mantenha o equilíbrio. Quando este é interrompido, o responsável terá que responder por isso, fazendo o possível para restabelecer o estado anterior.
            Isso acontecerá não como uma cobrança e nem como castigo. Deus não castiga nem cobra, mas deixa que nós mesmos façamos isso, pois o desequilíbrio que criamos se reflete principalmente em nós mesmos e não na vítima de nossa desatenção. Na verdade, quando provocamos algum prejuízo físico ou emocional em algum outro ser, sempre há algum espírito benevolente para auxiliar a vítima, mas nem sempre há algum para auxiliar o algoz.
         Em geral, a vítima sofre por instantes, mas o carrasco acaba sofrendo por tempo mais prolongado. A menos que compreenda que sua atitude causou um desequilíbrio no universo, ao qual ele também faz parte, o reflexo em si persistirá e a dor também.
          Não falamos isso para assustar nem para criar uma situação emocional que desperte algum sentimento de culpa, mas apenas para explicar que nada fica sem uma reparação, pois o universo somente funciona dentro do equilíbrio e, enquanto ele não se restabelecer, a consciência daquele que praticou a crueldade o perturbará como sinal deste desequilíbrio, que, em última instância, somente ele percebe.


Fonte: A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS – Marcel Benedeti
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quarta-feira, 5 de outubro de 2016

ANIMAIS E ENERGIAS

Pergunta - Sonhar com um animal de estimação já falecido pode significar um reencontro no Mundo espiritual?
Resposta - Quando dormimos, nos desprendemos do corpo físico e temos maior liberdade espiritual. No momento do sono podemos vivenciar, todas as noites, o que acontecerá conosco no momento da desencarnação e todas as manhãs experimentamos o que nos acontecerá na reencarnação, quando reencontramos o nosso corpo físico.
            Em liberdade espiritual, desligados parcialmente do corpo físico, nos encontramos na dimensão espiritual, onde podemos tem a oportunidade de visitar amigos desencarnados ou desdobrados, assim como nós, inclusive amigos animais.
            Por isso, quando sonhamos com um animal que desencarnou, é possível que isto signifique que realmente o encontramos naquela dimensão.
            Algumas vezes, em nossos sonhos, surgem imagens irreais e mirabolantes, que parecem mais com fantasia do que com realidade. Isso pode significar que mesclamos fantasias criadas por nosso cérebro físico, que armazena cenas vivenciadas no mundo físico com outras percebidas pelo espírito na dimensão espiritual.
            Quando retomamos o corpo físico e tentamos interpretar o que nosso espírito percebeu quando esteve em liberdade, o cérebro representa uma barreira física às imagens espirituais.
            Nem sempre o que vimos é bem interpretado por nosso cérebro, quando tentamos passar as informações para o nosso consciente.
            As imagens podem não parecer tão reais, mas, com certeza, fazem parte de um reencontro no Mundo espiritual.


Fonte: A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS – Marcel Benedeti
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