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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


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sábado, 16 de dezembro de 2017

DEFEITOS

Se você não consegue evitar a irritação, use o silêncio.
Os defeitos mais arraigados são aqueles que tomamos à feição de qualidades.
É preciso discernir:
apresentação e vaidade;
brio e orgulho;
serenidade e indiferença;
correção e frieza;
humildade e subserviência;
fortaleza e segurança de coração.
Quando algum sentimento nos induzir a parecer melhor ou mais forte que os outros, é chegado o momento de procurar a nossa própria realidade, para desistir da ilusão.


Fonte: ENDEREÇOS DE PAZ – Chico Xavier/André Luiz
imagem: google

terça-feira, 29 de agosto de 2017

MÁGOA

Espírito: ANDRÉ LUIZ.
Se a mágoa lhe bate à porta, entorpecendo-lhe a cabeça ou paralisando-lhe os braços, fuja dessa intoxicação mental enquanto pode.
Se você está doente, atenda ao corpo enfermiço, na convicção de que não é com lágrimas que você recupera um relógio defeituoso.
Se você errou, busque reconsiderar a própria falta, reajustando o caminho sem vaidade, reconhecendo que você não é o primeiro e nem será o último a encontrar-se numa conta desajustada que roga corrigenda.
Se você caiu em tentação, levante-se e prossiga adiante, na tarefa que a vida lhe assinalou, na certeza de que ninguém resgata uma dívida ao preço de queixa inútil.
Se amigos desertaram, pense na árvore que, por vezes, necessita de poda, a fim de renovar a própria existência.
Se você possui na família um ninho de aflições, é forçoso anotar que o benefício da educação pede a base da escola.
Se sofrer prejuízos materiais, recorde que, em muitas ocasiões, a perda do anel é a defesa do braço.
Se alguém lhe ofendeu a dignidade, olvide ressentimentos, ponderando que a criatura de bom senso, jamais enfeitaria a própria apresentação com uma lata de lixo.
Se a impaciência lhe marca os gestos habituais, acalme-se, observando que os pequeninos desequilíbrios integram, por fim, as grandes perturbações.
Seja qual for o seu problema, lembre-se de que toda mágoa é sombra destrutiva e de que sombra alguma consegue permanecer no coração que se acolhe ao trabalho, procurando servir.


Fonte: Ideal Espírita – Chico Xavier/Espíritos Diversos
imagem: google

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

QUESTÃO DE EMERGÊNCIA II

                O termo, na sua incontida sucessão, encarrega-se de situar tudo nos seus devidos lugares.
                Em razão disso, não te afadigues, em desconcerto íntimo, na busca das coisas externas.
                Empenha-te por uma incursão no desconhecido país do espírito, descobrindo o de que e de quem realmente necessitas para o milagre de uma vida plena.
                Surpreender-te-ás com os valores que, em realidade, tem estrutura para servir de base ao edifício da felicidade por que lutas.
                Identificarás, que toda conquista se realiza, quando verdadeira, de dentro para fora do próprio ser.
                Neste afã superam-se aparências e ilusões, despertando-se para a realidade profunda da vida.
                A questão de emergência que te diz respeito é a do auto-aprimoramento pela ação digna do bem.
                Esta realização da reforma moral auxiliar-te-á a vencer a ilusão, antes que ela te domine e te abandone após exaurir-te.
                Propõe-te a emergência da conduta reta, da qual decorrerão a consciência tranquila e a paz do coração.
                Estas conquistas de valor inquestionável jamais te defraudarão em qualquer tempo, lugar ou situação, antes seguindo contigo, ale, da vida física para conceder-te felicidade.


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

CÓLERA

Cap. IX – Item 10
A cólera apresenta dez negativas complexas que induzem a melhor das criaturas à pior das frustrações:
1. Não resolve. Agrava.
2. Não resgata. Complica.
3. Não ilumina. Escurece.
4. Não reúne. Separa.
5. Não ajuda. Prejudica.
6. Não equilibra. Desajusta.
7. Não reconforta. Envenena.
8. Não favorece. Dificulta.
9. Não abençoa. Maldiz.
10. Não edifica. Destrói.
Evite a cólera como quem foge ao contato destruidor de alta tensão.
Mas se você amanhece de mau humor, antes que o flagelo se instale de todo na sua cabeça e na sua voz, comece o dia rogando à Divina Bondade o socorro providencial de uma laringite.
André Luiz

Fonte: O Espírito da Verdade         
Francisco Cândido Xavier - Waldo Vieira
imagem: google

quinta-feira, 30 de junho de 2016

A TRAGÉDIA DO RESSENTIMENTO II

                O ressentimento é tóxico que mata aquele que o carrega. Enquanto vibra na emoção, destrambelha os equipamentos nervosos mais sutis e produz disritmia, oscilação de pressão, disfunções cardíacas.
                Não vale a pena deixar-se envenenar pelo ressentimento.
                Nem sempre ele se manifesta com expressões definidas, camuflando-se nas fixações mentais e, às vezes, passando despercebido.
                Há pessoas ressentidas que se não dão conta.
                Um autoexame enérgico auxiliar-te-á identifica-lo nos refolhos da alma. Logo depois, prosseguindo na sua busca e análise, descobrirás as suas raízes, quando teve ele início e por que se te instalou no ser, passando a perturbar-te.
                Verificarás, surpreso, que és responsável por lhe dares guarida e o vitalizares, deixando-te por ele consumir.
                Os indivíduos que te foram cruéis – familiares, conhecidos, mestres – na infância e durante a vida, não tinham nem têm dimensão do que fizeram ou estão a fazer. Nem sequer se aperceberam dos seus desmandos e incoerências em relação a ti. A seu turno, sofreram as mesmas agressões, quando crianças, e apenas reagem conforme haviam feito outros em relação a eles.
                O teu primeiro passo será compreendê-los, considerando-os sem responsabilidade nem esclarecimento, sem má intenção em relação a ti. Mediante tal recurso os compreenderás e os perdoarás posteriormente, liberando-te.
                Arrancada a causa injusta do ressentimento, despertarás de imediato em paisagem sem sombras, redescobrindo a vida e desarmando-te em relação às outras pessoas com quem antipatizavas ou das quais te mantinhas em guarda.
                Ademais, o mal que te façam, somente te perturbará se o permitires, acolhendo-o. em caso contrário, tornará à sua origem.
                Vive, pois, sem mágoas.
                Depura-te. Ressentimento, nunca.

Fonte: MOMENTOS DE SAÚDE E DE CONSCIÊNCIA
Divaldo P. Franco/Joanna de Ângelis      
imagem: google 

quarta-feira, 29 de junho de 2016

A TRAGÉDIA DO RESSENTIMENTO I

                As pressões psicossociais, socioemocionais, econômicas e de outras origens desencadeiam distúrbios variados, nos quais mergulha uma larga faixa da sociedade.
                Provocando medo, ansiedade, amargura, desarmonizam o sistema nervoso dos seres humanos, conduzindo a neuroses profundas que, quase sempre somatizadas, são responsáveis por enfermidades alérgicas, digestivas, do metabolismo em geral, facultando a instalação de processos degenerativos.
                Os temperamentos frágeis, sob pressão, procuram realizar mecanismos de fuga, caindo em estados fóbicos e depressivos ou recorrendo à violência como forma de afirmação e defesa da personalidade.
                Muitos resíduos psicológicos se lhes instalam no campo emocional e mental, dando lugar a perturbações de comportamento e a doenças diversas, que permanecem sem diagnose adequada.
                Pessoas mais sensíveis, que não conseguem suportar e superar esses fenômenos das pressões constritoras, refugiam-se em ressentimentos que as infelicitam e predispõem-nas a reagir sempre, desferindo dardos venenosos contra aqueles que se lhes transformam em inimigos reais ou imaginários.
                Algumas intoxicam-se de mágoas e fenecem. Outras, inconscientemente, tornam-se  vítimas de insucessos afetivos, financeiros e sociais. Diversas fracassam na autoestima, desvalorizando-se e fazendo o jogo da autodestruição.
                O ressentimento é responsável por muitas das tragédias do cotidiano.
                                                                                                                                                 
Fonte: MOMENTOS DE SAÚDE E DE CONSCIÊNCIA
Divaldo P. Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google       

domingo, 6 de março de 2016

EM MATÉRIA AFETIVA

Sempre é forçoso muito cuidado no trato com os problemas afetivos dos outros, porque muitas vezes os outros, nem de leve, pensam naquilo que possamos pensar.

Os Espíritos adultos sabem que, por enquanto, na Terra, ninguém pode, em sã consciência, traçar a fronteira entre normalidade e anormalidade, nas questões afetivas de sentido profundo.

Os pregadores de moral rigorista, em assuntos de amor, raramente não caem nas situações que condenam.

Toda pessoa que lesa outra, nos compromissos do coração, está fatalmente lesando a si própria.

Respeite as ligações e as separações, entre as pessoas do seu mundo particular, sem estranheza ou censura, de vez que você não lhes conhece as razões e processos de origem.

As suas necessidades de alma, na essência, são muito diversas das necessidades alheias.

No que tange a sofrimentos do amor, só Deus sabe onde estão a queda ou a vitória.

Jamais brinque com os sentimentos do próximo.

Não assuma deveres afetivos que você não possa ou não queira sustentar.

Amor, em sua existência, será aquilo que você fizer dele.

Você receberá, de retorno, tudo o que der aos outros, segundo a lei que nos rege os destinos.

Ante os erros do amor, se você nunca errou por emoção, imaginação, intenção ou ação, atire a primeira pedra, conforme recomenda Jesus.


Fonte: Sinal Verde – Chico Xavier/André Luiz
imagem: google

domingo, 12 de julho de 2015

FAZENDO SOL

Cap. V – Item 18
Amanheceste chorando pelos que te não compreendem.
Amigos diletos rixaram contigo.
Nos mais amados, viste o retrato da ingratidão.
Aspiravas a desentranhar o carinho nos corações queridos, com a pureza e a simplicidade da abelha que extrai o néctar das flores sem alterá-las, e, porque não conseguiste, queres morrer...
Não te encarceres, porém, nos laços do desespero.
Afirmas-te à procura do amor, mas não te recordas daqueles para quem o teu simples olhar seria assim como o sorriso da estrela, descerrado nas trevas.
Mostram a cabeça encanecida, à feição de nossos pais, são irmãos semelhantes a nós ou são jovens e crianças que poderiam ser nossos filhos... Contudo, estiram-se em leitos de pedra ou refugiam-se em antros, fincados no solo, quais se fossem proscritos atormentados.
Não te pedem mais que um pão, a fim de que lhes restaurem as energias do corpo enfermo, ou uma palavra de esperança que lhes console a alma dorida.
Não percas o tesouro das horas, na aflição sem proveito.
Podes ser, ainda hoje, o apoio dos que esmorecem, desalentados, ou a luz dos que jazem nas sombras; podes estender o cobertor agasalhante sobre aqueles a quem a noite pede perdão por ser longa e fria, aliviar o suplício dos companheiros que a moléstia carcome ou dizer a frase calmante para os que enlouqueceram de sofrimento...
Sai, pois, de ti mesmo para conhecer a glória de amar!...
Perceberás, então, que a existência na Terra é apenas um dia na eternidade, aprendendo a iluminá-la de amor, como quem anda fazendo sol, nos caminhos da vida, e encontrarás, mais tarde, em cânticos de alegria, todos aqueles que te não amam agora, amando-te muito mais, por te buscarem a luz no instante do entardecer.

Meimei

Fonte: O Espírito da Verdade         
Francisco Cândido Xavier - Waldo Vieira
imagem: google

sexta-feira, 10 de abril de 2015

CAMINHOS PARA A CESSAÇÃO DO SOFRIMENTO VII

                Porque se fantasia a existência terrena com quimeras e sonhos, a realidade, desfazendo essa imagem infantil, leva ao sofrimento todos aqueles que, imaturos, confiaram em demasia na transitoriedade das formas e da apresentação física, das promessas de afeto imorredouro e de fidelidade perpétua, de alegria sem tristeza e meio-dia sem crepúsculo no fim da jornada.
                Assim, a morte da ilusão fere aqueles que lhe confiaram a existência, entregando-se-lhe sem reserva, sem precaução.
                A ilusão é, pois, anestésico para o espírito.
                Certamente, algo de fantasia emoldura a vida e dá-lhe estímulo. Entretanto, firmar-se nos alicerces frágeis da ilusão, buscando aí construir o futuro, é pretender trabalhar sobre areia movediça ou solo pantanoso coberto por água tranquila apenas na superfície.
                Há quem postergue a realidade, evitando-a, para não sofrer. E existem aqueles que pretendem apoiar-se no realismo rude, que não passa, muitas vezes, de outra forma errônea de ilusão.
                A consciência da realidade resulta da observância dos acontecimentos diários, da transitoriedade do chamado mundo objetivo e de uma análise tranqüila e lúcida a respeito do que é verdadeiro em relação ao aparente, do essencial ao secundário, e sucessivamente.
                A compaixão por si mesmo – amor a si próprio – faculta a visão realista, sem agressão, dos objetos da existência terrena, impulsionando a compaixão pelo seu irmão – amor ao próximo – solidarizando-se com  a sua luta e dando-lhe a mão amiga, a fim de sustentá-lo ou erguê-lo para que prossiga na marcha.
                Essa atitude, ao invés de produzir uma postura pessimista, cética, amargurada, resultante da morte da ilusão, alenta e engrandece, dando sentido e significado a todos os acontecimentos.
                Por isso, a compaixão se torna fator que faz cessar os sofrimentos, como resultado natural dos outros passos, partindo da emoção para a ação.
                Apresenta-se, então, no painel do comportamento, a necessidade de agir com inteireza, com abnegação, transformando os propósitos mantidos em realização enobrecedora.
                Todas as experiências humanas constituem formas de amadurecimento da criatura. Algumas decorrem dos deveres imediatos e são comuns a todos, constituindo a sua vivência um fenômeno natural, sem o qual se experimenta inevitável alienação, com todas as suas conseqüências perniciosas.
                O fato de participar do contexto social, mesmo que sem gestos incomuns ou de arrebatamento, equipa o indivíduo com recursos emocionais que lhe trabalham a existência, aformoseando-a com estímulos crescentes para o seu prosseguimento.

(continua)

Fonte: PLENITUDE         
Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

INVEJA III

                A ausência do amadurecimento espiritual faz com que rotulemos, de forma humilhante e pretensiosa, os credos religiosos, a heterogeneidade das raças, os costumes de determinados povos, as tendências sexuais diferentes, os movimentos sociais inovadores, as decisões, o comportamento, o sucesso dos outros e muitas coisas ainda. Tudo isso ocorre porque não conseguimos digerir com ponderação a grandeza do processo evolutivo agindo de forma diversificada sob as leis da natureza.
                O autêntico impulso natural quer que sejamos simplesmente nós mesmos. Não faz parte dos impulsos inatos da alma humana a pretensão de nos considerarmos melhor que as outras pessoas. O que devemos fazer é aceitar-nos como somos, é respeitar nossas diferenças e reconhecer nossos valores.
                 Inveja é o extremo oposto da admiração. É uma ferramenta cômoda que usamos sempre que não queremos assumir a responsabilidade por nossa vida. Ela nos faz  censurar e apontar as supostas falhas das pessoas, distraindo-nos a mente do necessário desenvolvimento de nossas potencialidades interiores. Em vez de nos esforçarmos para crescer e progredir, denegrimos os outros para compensar nossa indolência e ociosidade.
                Não há nada a nos censurar por apreciarmos os feitos das pessoas e/ou por a eles aspirarmos; o único problema é que não podemos nos comparar e querer tomar como modelo o padrão vivencial do outro.
                A inveja e a censura nascem da auto-rejeição que fazemos conosco, justamente por não acreditarmos em nossos potenciais evolutivos e por procurarmos fora de nós as explicações de como deveremos sentir, pensar, falar, fazer e agir, ora dando uma importância desmedida aos outros, ora tentando convencê-los a todo custo de nossas verdades.


Do livro: As Dores da Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed
imagem: google

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

INVEJA II

                Os indivíduos que possuem o hábito da critica destrutiva estão, em verdade, dissimulando outras emoções, talvez a inveja ou mesmo o despeito, existem posturas efetuadas tão costumeiramente e que se tornam tão imperceptíveis que poderíamos denominá-las atitudes crônicas.
                A inveja é definida como sendo o desejo de possuir e de ser o que os outros são, podendo tornar-se uma atitude crônica na vida de uma criatura. é uma forma de cobiça, um desgosto em face da constatação da felicidade e superioridade de outrem.
                Observar a criatura sendo, tendo, criando e realizando provoca uma espécie de dor no invejoso, por ele não ser, não ter, não criar e não realizar. A inveja leva, por consequência, à maledicência, que tem por base ressaltar os equívocos e difamar; assim é a estratégia do depreciador. Se eu não posso subir, tento rebaixar os outros; assim, compenso meu complexo de inferioridade.
                A inveja nasce quase sempre por nos compararmos constantemente com os outros. Nessa comparação, o homem desconhece o fato de sua singularidade, possuidor de expressões íntimas completamente diferente das dos outros seres. É verdade, porém, que possuímos algumas semelhanças e características comuns com outros homens, mas, em essência, somos almas criadas em diferentes épocas pelas mãos do Criador e, por isso, passamos por experiências distintas e trazemos na própria intimidade missões peculiares.
                Anormalidade, normalidade, sobrenaturalidade e paranormalidade são de fato catalogações da incompreensão humana alicerçadas sobre as chamadas comparações.


Do livro: As Dores da Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed
imagem: google

domingo, 15 de fevereiro de 2015

MELINDRES

Não permita que suscetibilidades lhe conturbem o coração.

Dê aos outros a liberdade de pensar, tanto quanto você é livre para pensar como deseja.

Cada pessoa vê os problemas da vida em ângulo diferente.

Muita vez, uma opinião diversa da sua pode ser de grande auxílio em sua experiência ou negócio, se você se dispuser a estudá‐la.

Melindres arrasam as melhores plantações de amizade.

Quem reclama, agrava as dificuldades.

Não cultive ressentimentos.

Melindrar‐se é um modo de perder as melhores situações.

Não se aborreça, coopere.

Quem vive de se ferir, acaba na condição de espinheiro.


Fonte: Sinal Verde – Chico Xavier/André Luiz
imagem: google

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

INVEJA II

                           A emoção da inveja no adulto é produto das atitudes internas de indivíduos de idade psicológica bem inferior à idade cronológica, os quais, embora ocupem corpos desenvolvidos, são verdadeiras almas de crianças mimadas, impotentes e inseguras, que querem chamar a atenção dos maiores no lar.
                A necessidade de poder e de prestígio desmedidos que encontramos em inúmeros homens públicos nas áreas religiosa, política, profissional, esportiva, filantrópica, de lazer e outras tantas, deriva de uma aspiração de dominar ou de um sentimento de onipotência, com o que tentam contrabalançar emocionalmente o complexo de inferioridade que desenvolveram na fase infantil.
                Encontramos esses indivíduos, nas lutas partidárias, em que, só aparentemente, buscam a igualdade dos direitos humanos, prometem a valorização da educação, asseguram a melhoria da saúde da população e a divisão de terras e rendas. Sem ideais alicerçados na busca sincera de uma sociedade equânime e feliz, procuram, na realidade, compensar suas emoções de inveja mal elaboradas e guardadas desde a infância, difícil e carente, vivida no mesmo ambiente de indivíduos ricos e prósperos.
                Tanto é verdade que a maioria desses defensores do povo, quando alcança os cumes sociais e do poder, esquece-se completamente das suas propostas de justiça e igualdade.
                Eis alguns sintomas interiorizados de inveja que podemos considerar como dissimulados e negados:
                -  perseguições gratuitas e acusações sem lógica ou fantasiadas;
                - inclinações superlativas à elegância e ao refinamento, com aversão à grosseria;
                - insatisfação permanente, nunca se contentando com nada;
                - manifestação de temperamento teatral e pedantismo nas atitudes;
                - elogios afetados e amores declarados exageradamente;
                - animação competitiva que leva à raias da agressividade.
                O caráter invejoso conduz o indivíduo a uma imitação perpétua à originalidade e criação dos outros e, como conseqüência lógica, à frustração. Isso acarreta uma sensação crônica de insatisfação, escassez, imperfeição e perda, além de estimular sempre uma crescente dor moral e prejudicar o crescimento espiritual das almas em evolução.


Do livro: As Dores da Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed
imagem: google

domingo, 18 de janeiro de 2015

A GUERRA DE CADA UM

                Na questão de número 742 de O Livro dos Espíritos, Kardec indaga sobre qual é a causa que leva o homem à guerra. Os espíritos superiores nos ensinam o seguinte: “Predominância da natureza animal sobre a natureza espiritual e satisfação das paixões. No estado de barbárie, os povos não conhecem senão o direito do mais forte; por isso, a guerra é para eles um estado normal. À medida que o homem progride, ela se torna menos frequente, porque lhe evita as causas e, quando é necessária, sabe aliá-la à humanidade.”
                Você acha que as guerras já acabaram? E se eu afirmar que diariamente elas acontecem?
                Basta procurarmos a definição do que seja uma guerra no stricto sensu e no lato sensu. Em lato sensu, ou seja, em sentido amplo, a guerra é a que nós conhecemos de um pais contra outro ou, até mesmo, uma guerra civil. Em stricto sensu, ou seja, em sentido mais restrito, essa guerra explode, infelizmente, todos os dias envolvendo pessoas. Os noticiários da imprensa estão repletos desses exemplos lamentáveis. Nos dias atuais uma senhora jovem foi executada por um grupo de pessoas que resolveram fazer justiça com as próprias mãos. E a vítima era inocente. Em outro caso de grande repercussão, uma menina de treze anos foi executada por outras duas adolescentes por motivo fútil. E se fôssemos continuar a citar exemplos, o espaço não daria para outros comentários. Na revista ISTO É, edição de número 2320, de 14/05/2014, páginas 64 a 66, encontramos um estudo de um sociólogo da USP que nos revela dados alarmantes: um milhão de brasileiros participaram de linchamentos nos últimos 60 anos; duas vezes por dia pessoas são linchadas ou sofrem tentativas de linchamento no país. É a guerra particular que envolve pessoas com uma carga muito grande de ódio dentro de si. Quando encontram um motivo, por mais injustificável que seja, despejam sobre a vítima todo o fel que trazem na alma. Essa é a guerra em seu stricto sensu, que ainda abunda pelas sociedades nos mais diferentes países. É a guerra de cada um.
Ensina Joanna de Ângelis que o ódio é o filho predileto da selvageria que permanece em a natureza humana. Irracional, ele trabalha pela destruição de seu oponente, real ou imaginário, não cessando, mesmo após a derrota daquele.
Muitas vezes pensamos que o ódio capaz de tal destruição já nasce gigantesco como se fosse um monstro devorador da paz alheia. Mas não. Esse ódio vai sendo alimentado dia a dia através de pequenos desajustes que não percebemos um que não valorizamos. Nasce frágil como uma primeira centelha de um grande incêndio. Quando nos irritamos e discutimos no trânsito, ei-lo que está começando a irromper pequenino dentro de nós. Quando nos desentendemos com um companheiro no trabalho, ei-lo a dar os primeiros passos dentro de nós. Quando alimentamos a discussão dentro do lar, eis aí a tentativa do ódio em nascer e crescer se assim o permitirmos. Quando revidamos uma pequena ofensa, estamos proporcionando ocasião para que o ódio capaz de destruir o outro ganhe espaço. É a guerra particular de cada um.
Conforme nos leciona Joanna de Ângelis, Amorterapia – eis a proposta de Jesus.
A ignorância deve ser combatida e o ignorante educado.
O crie necessita ser eliminado, mas o criminoso merece ser reeducado.
As calamidades de quaisquer expressões precisam ser extirpadas, no entanto os seus prepostos, na condição de doentes, aguardam amparo e cura.
O amor não acusa, corrige; não atemoriza, ajuda; não pune, educa; não execra, edifica; não destrói, salva.
Pitágoras, há mais de 2500 anos afirmava o seguinte: “Enquanto o homem continuar a ser destruidor impiedoso dos seres animados dos planos inferiores, não conhecerá a saúde nem a paz. Enquanto os homens massacrarem os animais, eles se matarão uns aos outros. Aquele que semeia a morte e o sofrimento não pode colher a alegria e o amor.”
Não é o que temos feito? Que nos perdoem aqueles que aqui não se incluam, mas a grande maioria, infelizmente, veste a carapuça.
Contaminamos rios; poluímos a atmosfera; dizimamos florestas em busca do dinheiro; submetemos pela força os animais nas mais diferentes situações e pelos mais diferentes motivos. São atitudes agressivas que nos conferem a sensação de sermos todos poderosos, principalmente quando a impunidade acompanha com o seu beneplácito tais atitudes. Nessa onda de tudo podermos, quando nos deparamos com o semelhante à nossa frente que destoa da maneira como pensamos, ele corre o risco de ser atropelado com a mesma sensação de poder com que viemos agredindo os outros reinos da Criação. É a guerra de cada um. É a guerra em seu stricto sensu. Tão devastadora para o seu autor como a outra guerra, a que envolve a muitas pessoas que s e atracam porque deixaram crescer dentro de si as pequeninas cargas de ódio que foram minando o amor que deveria ter florescido no sentimento de cada um. A guerra ainda está por aí procurando abrigo nos corações invigilantes. E a guerra de cada um que deveria ser contra si mesmo, contra as suas imperfeições, mas que, infelizmente, se volta contra o próprio semelhante a quem deveríamos amar como a nós mesmos.

Ricardo Orestes Forni

Fonte: Jornal Espiritismo Estudado – julho/2014
imagem: google

sábado, 6 de setembro de 2014

REPRESSÃO

                Emoções e sentimentos são simples e primários; são como são, não adianta enfeitá-los ou tentar explicá-los. O desenvolvimento, porém, da nossa maneira de sentir agindo se forma de acordo com nosso grau evolutivo somado à nossa vontade e ao ambiente em que vivemos.
                Ninguém sente emoções somente em determinadas partes do corpo, mas sim em todo o organismo. No entanto, a mesma emoção pode provocar atitudes completamente diversas nas pessoas. Durante uma apresentação teatral ou musical, podemos observar as mais controvertidas emoções na platéia diante das mesmas circunstâncias de estímulo. Os seres humanos são espíritos milenares que vivem temporariamente em corpos transitórios; essa a razão da diversidade de sentimentos.
                Em  caso de falecimento de entes queridos, chorar de modo intenso é uma emoção perfeitamente compreensível. Porém, se aprendemos com adultos preconceituosos que homens nunca devem chorar, reprimimos nossas emoções naturais e passamos a criar barreiras psicológicas em nossa vida íntima. É saudável, pois, em certas circunstâncias, demonstrar tristeza; reprimi-la é doentio.
                Não estamos nos referindo aos comportamentos espetaculares de exibição dramática, mas à necessidade de expressar a dor da separação.
                Muitos escondem suas lágrimas, pois querem demonstrar a seus amigos e familiares que são altamente espiritualizados. Afirmam que o choro é reação anormal de criaturas revoltadas. Na verdade, esse julgamento infeliz é observado nos denominados juízes ideológicos; perderam suas conexões com a sensibilidade.
                Alguns aprenderam que não devemos chorar pelos nossos mortos queridos, pois lhes ensinaram que, enquanto permanecerem derramando lágrimas, seus afetos não ficarão em paz. O verdadeiro problema que se estabelece é a rebeldia e a inconformação perante as Leis da Vida, não as lágrimas que derivam da saudade e do amor que nutrimos pelos seres que partiram.
                Outros reagem ante os funerais de familiares com um entorpecimento emocional, não derramando uma lágrima sequer. Pessoas podem acusá-los de indiferentes e insensíveis, por não conseguirem avaliar o cansaço físico excessivo dessas criaturas naquele momento, pelas noites e noites desgastantes que viveram durante a longa doença do afeto que partiu.
                Outros ainda tomam atitudes de contagem impassível diante da dor, por terem aderido a doutrinas estóicas. Posteriormente, no entanto sentem-se culpados, porque não choraram o quanto queriam chorar.
                Para os que tem fé e aceitam a vida após a morte, a separação é vista de forma temporária, ficando mais fácil para eles superarem os momentos dolorosos do adeus na desencarnação. Sabem que o progresso é inevitável e, por isso, consideram a morte o fim de uma etapa e o início de outra melhor.
                As lágrimas são mensageiras da saudade, são as águas cristalinas do coração, que surgem das profundezas de nossa alma.


Do livro: As Dores da Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed
imagem: osceticos.blogspot.com

domingo, 15 de junho de 2014

RELATIVIDADE

                De modo geral, não admitimos que podem coexistir entre amigos sentimentos ambivalentes como: admiração e inveja, estima e competição, afeição e orgulho.  As emoções radicalmente diferentes, ou mesmo opostas, são inatas nas criaturas humanas no estágio evolutivo em que se encontram.
                Muitos tiveram uma educação fantasiosa do tipo “e viveram felizes para sempre” e, quando se deparam com a realidade humana, ficam profundamente chocados por constatar que possuem ambivalência de sentimentos, identificando-os também, analogamente, nas figuras mais importantes de sua vida.
                Todo ser na Terra está aprendendo a usar coerentemente seus sentimentos e emoções. Não podemos fugir dessa verdade. Nossa visão interior precisa mover-se como um pêndulo, a fim de evitarmos unilateralidades que nos impedem de ver o todo. Sabedoria traduz-se na capacidade de reconhecer, ou na habilidade de ver a totalidade da vida em seu completo equilíbrio. Viver na polaridade não nos deixa entender as diversidades de sentimentos e emoções que vivenciamos. Precisamos adquirir uma percepção intuitiva, para não analisarmos tudo como sendo absoluto. Toda avaliação correta usa de critérios com certa relatividade e prende-se às circunstâncias do momento e não, exclusivamente, aos fatos em si.
                Essa dualidade de opostos irreconciliáveis entre certo-errado nos embrenha cada vez mais na polaridade, impedindo-nos de compreender que cada parte contém o todo.  Somos unos com a Vida. Estamos ligados de forma integrante às pessoas e todas as outras forma de vida do universo.


Do livro: As Dores da Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed
imagem: terapiacomunitariapsicanalise.blogspot.com