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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


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sexta-feira, 7 de julho de 2017

OPINIÕES

“Ai de vós, quando todos os homens de vós disserem bem, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas.” — Jesus. (LUCAS 6:26)

Indubitavelmente, muitas pessoas existem de parecer estimável, às quais podemos recorrer nos momentos oportunos, mas que ninguém despreze a opinião da própria consciência, porquanto a voz de Deus, comumente, nos esclarecerá nesse santuário divino.
Rematada loucura é o propósito de contar com a aprovação geral ao nosso esforço.
Quando Jesus pronunciou a sublime exortação desta passagem de Lucas, agiu com absoluto conhecimento das criaturas. Sabia o Mestre que, num plano de contrastes chocantes como a Terra, não será possível agradar a todos simultaneamente.
O homem da verdade será compreendido apenas, em tempo adequado, pelos espíritos que se fizerem verdadeiros. O prudente não receberá aplauso dos imprudentes.
O Mestre, em sua época, não reuniu as simpatias comuns. Se foi amado por criaturas sinceras e simples, sofreu impiedoso ataque dos convencionalistas. Para Maria de Magdala era Ele o Salvador; para Caifás, todavia, era o revolucionário perigoso.
O tempo foi a única força de esclarecimento geral.
Se te encontras em serviço edificante, se tua consciência te aprova, que te importam as opiniões levianas ou insinceras?
Cumpre o teu dever e caminha.
Examina o material dos ignorantes e caluniadores como proveitosa advertência e recorda-te de que não é possível conciliar o dever com a leviandade, nem a verdade com a mentira.

Fonte: CAMINHO, VERDADE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER/EMMANUEL
imagem: google

terça-feira, 4 de julho de 2017

DINÂMICA DA PALAVRA II

                O incêndio da maledicência necessita da água do silêncio para apagar-se.
                O azorrague da perseguição aguarda a atitude conduta para cessar.
                A agressão devastadora desaparece diante da não-violência tranquila.
                Se te chegam ao conhecimento censuras e invectivas contra tua pessoa, silencia e perdoa.
                Se te alcançam estremunhamentos e acusações injustas, cala e desculpa.
                Se te chocam os golpes da impiedade ou os da gratuita perseguição, prossegue no bem e compreende.
                Não lamentes os que te deixaram à margem ou que se voltam contra ti.
                Se insistes no dever, vão-se aqueles, mas outros virão.
                Sempre que colocado na posição de quem fala, mede os teus conceitos e expende-os carregados de emoções felizes.
                Com a palavra induzirás à paz ou fomentarás a guerra.
                Falando e agindo, Jesus deixou-nos um legado que o tempo não venceu, permanecendo como uma constelação de astros a iluminar a noite de todos os evos, futuro em fora, inapagáveis.


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

sábado, 1 de julho de 2017

DINÂMICA DA PALAVRA I

Instado a falar, deixa que os lábios se te enfloreçam de esperança e alegria, com que esparzirás a palavra no rumo dos corações em ansiedade.
Apesar de te encontrares sob a cruz dos testemunhos silenciosos, desvela o teu céu estrelado de fé e clarifica com o verbo gentil as almas que te buscam em sombras e aturdimento.
Embora não te encontres em gozo de saúde ou experimentes as injunções da crueldade alheia que te aflija, entretece considerações sobre o equilíbrio, conclamando ao otimismo.
Nunca exumes temas esquecidos, cadaverizados, trazendo-os ao comentário pessimista, nem agasalhes as sugestões que induzem a apreciações deprimentes.
De forma alguma sustentes conversações acusadoras, repassando lalnces da vida do próximo com azedume ou apodo.
Todo problema alheio merece o nosso respeito.
Coloca a tua expressão verbal a serviço da renovação e do entusiasmo das criaturas que te cercam.


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

sexta-feira, 9 de junho de 2017

INDULGÊNCIA

Cap. X – Item 16
A luz da alegria deve ser o facho continuamente aceso na atmosfera das nossas experiências.
Circunstâncias diversas e principalmente as de indisciplina podem alterar o clima de paz, em redor de nós, e dentre elas se destaca a palavra impensada como forja de incompreensão, a instalar entrechoques.
Daí o nosso dever básico de vigiar a nós mesmos na conversação, ampliando os recursos de entendimento nos ouvidos alheios.
Sejamos indulgentes.
Se erramos, roguemos perdão.
Se outros erraram, perdoemos.
O mal que desejarmos para alguém, hoje, suscitará o mal para nós, amanhã.
A mágoa não tem razão justa e o perdão anula os problemas, diminuindo complicações e perdas de tempo.
É assim que a espontaneidade no bem estabelece a caridade real.
Quem não reconhece as próprias imperfeições demonstra incoerência.
Quem perdoa desconhece o remorso.
Ódio é fogo invisível na consciência.
O erro, por isso, não pede aversão, mas, entendimento.
O erro nosso requer a bondade alheia; erro de outrem reclama a clemência nossa.
A Humanidade dispensa quem a censure, mas necessita de quem a estime.
E ante o erro, debalde se multiplicam justificações e razões.
Antes de tudo, é preciso refazer, porque o retorno à tarefa é a consequência inevitável de toda fuga ao dever.
Quanto mais conhecemos a nós mesmos, mais amplo em nós o imperativo de perdoar.
Aprendamos com o Evangelho, a fonte inexaurível da Verdade.
Você, amostra da grande prole de Deus, carece do amparo de todos e todos solicitam-lhe amparo.
Saiba, pois, refletir o mundo em torno, recordando que o espelho, inerte e frio, retrata todos os aspectos dignos e indignos à sua volta, o pintor, consciente, buscando criar atividade superior, somente exterioriza na pureza da tela os ângulos nobres e construtivos da vida.
André Luiz

Fonte: O Espírito da Verdade         
Francisco Cândido Xavier - Waldo Vieira
imagem: google

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

ASSIM FALOU JESUS

Cap. VI – Item 1
Disse o Mestre: “Buscai e achareis.”
Mesmo nos céus, você pode fixar a atenção na sombra da nuvem ou no brilho da estrela.
Afirmou o Senhor: “Cada árvore é conhecida pelos frutos.”
Alimentar-se com laranja ou intoxicar-se com pimenta é problema seu.
Proclamou o Cristo: “Orai e vigiai para não entrardes em tentação, porque o espírito, em verdade, está pronto, mas a carne é fraca.”
O espírito é o futuro e a vitória final, mas a carne é o nosso próprio passado, repleto de compromissos e tentações.
Ensinou o Mentor Divino: “Não condeneis e não sereis condenados.”
Não critique o próximo, para que o próximo não critique a você.
Falou Jesus: “Quem se proponha conservar a própria vida, perdê-la-á.”
Quando o arado descansa, além do tempo justo, encontra a ferrugem que o desgasta.
Disse o Mestre: “Não vale para o homem ganhar o mundo inteiro, se perder sua alma.”
A criatura faminta de posses e riquezas materiais, sem trabalho e sem proveito, assemelha-se, de algum modo, a pulga que desejasse reter um cão para si só.
Afirmou o Senhor: “Não é o que entra pela boca que contamina o homem.”
A pessoa de juízo são come o razoável para rendimento da vida, mas os loucos ingerem substâncias desnecessárias para rendimento da morte.
Ensinou o Mentor Divino: “Andai enquanto tendes luz.”
O corpo é a máquina para a viagem do progresso e todo relaxamento corre por conta do maquinista.
Proclamou o Cristo: “Orai pelos que vos perseguem e caluniam.”
Interessar-se pelo material dos caluniadores é o mesmo que se adornar você, deliberadamente, com uma lata de lixo.
Falou Jesus: “A cada um será concedido segundo as próprias obras.”
Não se preocupe com os outros, a não ser para ajudá-los; pois que a lei de Deus não conhece você pelo que você observa, mas simplesmente através daquilo que você faz.
André Luiz

Fonte: O Espírito da Verdade         
Francisco Cândido Xavier - Waldo Vieira
imagem: google

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

COMUNICAÇÕES

“Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus.” 
(1 JOÃO 4:1)

Os novos discípulos do Evangelho, em seus agrupamentos de intercâmbio
com o mundo espiritual, quase sempre manifestam ansiedade em estabelecer claras e perfeitas comunicações com o Além.
Se muitas vezes aparecem fracassos, nesse particular, se a experimentações são falhas de êxito, é que, na maioria dos casos, o indagador obedece muito mais ao egoísmo próprio que ao imperativo edificante.
O propósito de exclusividade, nesse sentido, abre larga porta ao engano.
Através dela, malfeitores com instrumentos nocivos podem penetrar o templo,
de vez que o aprendiz cerrou os olhos ao horizonte das verdades eternas.
Bela e humana a dilatação dos laços de amor que unem o homem encarnado aos familiares que o precederam na jornada de Além-Túmulo, mas é inaceitável que o estudante obrigue quem lhe serviu de pai ou de irmão a interferir nas situações particulares que lhe dizem respeito.
Haverá sempre quem dispense luz nas assembleias de homens sinceros, o programa de semelhante assistência, contudo, não pode ser substancialmente organizado pelas criaturas, muita vez inscientes das necessidades próprias. Em virtude disso, recomendou o apóstolo que o discípulo atente, não para quem fale, mas para a essência das palavras, a fim de certificar-se se o visitante vem de Deus.

Fonte: CAMINHO, VERDADE E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER/EMMANUEL
imagem: google

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

A LÍNGUA

ANDRÉ LUIZ
Não obstante pequena e leve, a língua é, indubitavelmente, um dos fatores determinantes no destino das criaturas.
Ponderada – favorece o juízo.
Leviana – descortina a imprudência.
Alegre – espalha otimismo.
Triste – semeia desânimo.
Generosa – abre caminho à elevação.
Maledicente – cava despenhadeiros.
Gentil – provoca o reconhecimento.
Atrevida – atrai o ressentimento.
Serena – produz calma.
Fervorosa – impõe confiança.
Descrente – invoca a frieza.
Bondosa – auxilia sempre.
Descaridosa – fere sem perceber.
Sábia – ensina.
Ignorante – complica.
Nobre – cria o respeito.
Sarcástica – improvisa o desprezo.
Educada – auxilia a todos.
Inconsciente – geral desequilíbrio.
Por isso mesmo, exortava Jesus:
- “Não procures o argueiro nos olhos de teu irmão, quando trazes uma trave nos teus”.
A língua é a bússola de nossa alma, enquanto nos demoramos na Terra.
Conduzamo-la, na romagem do mundo, para a orientação do Senhor, porque, em verdade, ela é a força que abre as portas do nosso coração às fontes da vida ou às correntes da perturbação e da morte.


Da Obra “UApostilas da VidaU” -Espírito: André Luiz - Médium: Francisco Cândido Xavier.
imagem: google

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

A LÍNGUA

Não obstante pequena e leve, a língua é, indubitavelmente, um dos fatores determinantes no destino das criaturas.
Ponderada – favorece o juízo
Leviana – descortina a imprudência
Alegre – espalha otimismo
Triste – semeia desânimo
Generosa – abre caminho à elevação
Maledicente – cava despenhadeiros
Gentil – provoca reconhecimento
Atrevida – traz a perturbação
Serena – produz calma
 Fervorosa – impõe a confiança
Descrente – invoca a frieza


Fonte – Preces e Mensagens Espirituais – Chico Xavier/André Luiz
imagem: google

quarta-feira, 18 de maio de 2016

REUNIÕES SOCIAIS

A reunião social numa instituição ou no lar, deve sempre revestir‐se do espírito de comunhão fraterna.

Sempre que o espinho da maledicência repontar nas flores do entendimento amigo, procure isolá‐lo em algodão de bondade, sem desrespeitar os ausentes e sem ferir aos que falam.

As referências nobres sobre pessoas, acontecimentos, circunstâncias e cousas são sempre indícios de lealdade e elegância moral.

Ignore, em qualquer agrupamento, quaisquer frases depreciativas que sejam dirigidas a você, direta ou indiretamente.

Evite chistes e anedotas que ultrapassem as fronteiras da respeitabilidade.

Ante uma pessoa que nos esteja fazendo o favor de discorrer sobre assuntos edificantes, não cochiche nem boceje, que semelhantes atitudes expressam ausência de gabarito para os temas em foco.

Nunca desaponte os demais, retirando‐se do recinto em que determinados companheiros estão com a responsabilidade da palavra ou com o encargo de executar esse ou aquele número artístico.

As manifestações de oratória, ensinamento, edificação ou arte exigem acatamento e silêncio.

Jamais rir ou fazer rir, fora de propósito, nas reuniões de caráter sério.

Aproveitar‐se, cada um de nós, dos entendimentos sociais para construir e auxiliar, doando aos outros o melhor de nós para que o melhor dos outros venha ao nosso encontro.


Fonte: Sinal Verde – Chico Xavier/André Luiz
imagem: google

segunda-feira, 16 de maio de 2016

A TOMADA ELÉTRICA

Cap. VIII – Item 7
De volta à reencarnação, em breve tempo, sou trazido ao vosso recinto de oração e fraternidade por benfeitores e amigos para que algo vos fale de minha história – amargo escarmento aos levianos do ouvido e aos imprudentes da língua.
Sem ornato verbal de qualquer natureza, em minha confissão dolorosa, passo diretamente ao meu caso triste, à maneira de um louco que retorna ao juízo, depois de haver naufragado na vileza de um pântano.
Há alguns anos, em minha derradeira romagem na Terra, era eu simples comerciário de hábitos simples.
Com pouco mais de trinta anos, desposei Marina, muito mais jovem que eu, e, exaltando a nossa felicidade, construímos nosso paraíso doméstico, numa casa pequena de movimentado bairro do Rio de Janeiro.
Nossa vida modesta era um cântico de ventura, entretecido de esperanças e preces; todavia, porque fosse, de ordinário, desconfiado e inquieto, amava minha esposa com doentia paixão.
Marina era muito moça, quase menina...
Estimava as cores festivas, o cinema, a vida social, a gargalhada franca e, por guardar temperamento infantil, a curto espaço teve o nome enlaçado à maledicência que fustiga a felicidade, como a sombra persegue a luz.
Em torno de nós, fez-se o “disse-me-disse”.
Se tomávamos um bonde, éramos logo objeto de olhares assustadiços, enquanto se cochichava, lembrando-se-nos o nome...
Se passávamos numa praça, éramos, quase sempre seguidos de assovios discretos...
Começaram para mim os recados escusos, os telefonemas inesperados, as cartas anônimas e os conselhos de família, reunindo várias acusações.
– “Marina desertara dos compromissos ao lar.”
– “Marina era ingrata e infiel.”
– “Marina respirava numa poça de lama.”
– “Marina tornara-se irregular.”
Muitas vezes, minha própria mãe, zelosa de nosso nome, chamava-me a brios, indicando-me providências.
Amigos segredavam-me anedotas irreverentes com sentido indireto.
Lutas enormes do sentimento ditavam-me desesperados conflitos.
Acabou-se em casa a alegria espontânea.
Debalde, a companheira se inocentava, alertando-me o coração; entretanto, densas trevas possuíam-me o raciocínio, induzindo-me a criar assombrosos quadros em torno de faltas inexistentes.
Como se eu fora puro, exigia pureza em minha mulher. Qual se fosse santo, reclamava-lhe santidade.
Deplorável cegueira humana!
Foi assim que, numa tarde inesquecível para o remorso que me vergasta, tilintou o telefone, buscando-me para aviso.
Três horas da tarde...
Anuncia-me alguém ao cérebro atormentado que um estranho se achava em meu aposento íntimo.
Desvairado, tomei de um revólver e busquei minha casa.
Sem barulho, penetrei nossa câmara e, de olhos embaciados no desespero, vi Marina curvada, ao lado de um homem que se curvava igualmente a dois passos de nosso leito.
Não tive dúvida e alvejei-os, agoniado... Vi-lhes o sangue a misturar-se, enquanto me deitavam olhares de imensa angústia, e porque não pudesse, eu mesmo, resistir a tamanha desdita, estilhacei meu crânio, com bala certa, caindo, logo após, para acordar no túmulo, agarrado a meu corpo, mazelento e fedentinoso, que servia de engorda a vermes famintos.
Em vão busquei desvencilhar-me do arcabouço de lama, a emparedar-me na sombra.
Gargalhadas irônicas de Espíritos infelizes cercavam-me a prisão.
Descrever minha pena é tarefa impossível no vocabulário dos homens, porque o verbo dos homens não tem bastante força para pintar o inferno que brame dentro da alma.
Por muito tempo, amarguei meu cálice de aflição e pavor, até que mãos amigas me afastaram, por fim, do cárcere de lodo.
Vim, então, a saber que Marina, sem culpa, fora sacrificada em minhas mãos de louco.
Esposa abnegada e inocente que era, simplesmente pedira a um companheiro da vizinhança consertasse, em nosso quarto humilde, a tomada elétrica desajustada, a fim de passar a roupa que me era precisa para o dia seguinte.
Transido de vergonha e enojado de mim, antes de suplicar perdão às minhas pobres vítimas, implorei, humilhado, a prova que me espera...
E é assim que, falando às almas descuidadas que cultivam na Terra o vício da calúnia, venho dizer a todas, na condição de um réu, que para me curar da própria insensatez roguei ao Pai Celeste e me foi concedida a bênção de meio século de doença e martírio, luta e flagelação na dor de um corpo cego.
Júlio

Fonte: O Espírito da Verdade         
Francisco Cândido Xavier - Waldo Vieira
imagem: google

terça-feira, 3 de maio de 2016

CORRESPONDÊNCIA

Cultive brevidade e precisão, em seu noticiário, sem cair na secura.

Uma carta é um retrato espiritual de quem a escreve.

Cuidaremos de escrita bem traçada, porquanto não nos será lícito transformar os amigos em decifradores de hieróglifos.

Não escrever cartas em momentos de crise ou de excitação.

Sempre que possível, as nossas notícias devem ser mensageiras de paz e otimismo, esperança e alegria.

Escreva construindo.

Uma carta que saia de seu punho é você conversando.

Qualquer assunto pode ser tratado com altura e benevolência.

Quando você não possa grafar boas referências, em relação à determinada pessoa, vale mais silenciar quanto a ela.

Somos responsáveis pelas imagens que criamos na mente dos outros, não apenas através do que falarmos, mas igualmente através de tudo aquilo que escrevermos.


Fonte: Sinal Verde – Chico Xavier/André Luiz
imagem: google

sexta-feira, 22 de abril de 2016

PALAVRAS DE ESTÍMULO I

                A experiência da dor e da soledade, cimentando os compromissos, da redenção a benefício nosso, é dádiva de Deus, que nos cumpre valorizar sem qualquer amargura.
                Não são os que fruem, nem os que se utilizam do corpo para o prazer, os que transitam ditosos.
                Houve tempo em que assim pensando – usufruir até a exaustão – utilizamo-nos da vida para os atuais processos de recuperação afligente...
                Hoje, os teus são os compromissos com o amor silencioso e a ação renovadora de espalhar a mensagem espírita quanto te permitam as possibilidades, sem esquecimento das tarefas normais, nas quais tens empenhado a existência.
                Ora e serve, estuda e medita, sem cansaço, para servires sem desfalecimento.
                Se a árvore temesse a pode, decretar-se-ia à inutilidade prematura...
                Se os metais evitassem a fornalha, candidatar-se-iam ao aniquilamento pelo desgaste ante a umidade...
                Se o solo se negasse à chuva abundante, terminaria em deserto infeliz...
                É sempre a bigorna da aflição trabalhando hoje em dor, a fim de evitar destruição amanhã pela dor.


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
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terça-feira, 12 de abril de 2016

QUESTÕES A MEDITAR

Você dominará sempre as palavras que não disse, entretanto, se subordinará àquelas que pronuncie.

Zele pela tranquilidade de sua consciência, sem descurar de sua apresentação exterior.

No que se refere à alimentação, é importante recordar a afirmativa dos antigos romanos: "há homens que cavam a sepultura com a própria boca".

Tanto quanto possível, em qualquer obrigação a cumprir, esteja presente, pelo menos dez minutos antes, no lugar do compromisso a que você deve atender.

A inação entorpece qualquer faculdade.

O sorriso espontâneo é uma bênção atraindo outras bênçãos.

Servir, além do próprio dever, não é bajular e sim ganhar segurança.

Cada pessoa a quem você preste auxílio, é mais uma chave na solução de seus problemas.

É natural que você faça invejosos, mas não inimigos.

Cada boa ação que você pratica, é uma luz que você acende, em torno dos próprios passos.

Quem fala menos ouve melhor, e quem ouve melhor aprende mais.


Fonte: Sinal Verde – Chico Xavier/André Luiz
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domingo, 3 de abril de 2016

REAÇÃO PACÍFICA II

                Não somes ao volume dos desequilíbrios vigentes as reações negativas que traduzam desassossegos internos.
                Estabelece as diretrizes de paz interior, a esforço de prece e sacrifício, de modo a poderes minimizar a problemática afligente.
                Evita o comentário perniciosos e não difundas a informação malsã.
                Apaga o fogo da ira com a água da resignação.
                Asserena as ansiedades pessoais, impedindo-te o desespero.
                O servidor do Cristo está, na Terra, para o excelente mister de produzir a harmonia entre todos.
                Agredido, não ataca; acossado, não investe contra, porfia; sofrendo, não promove a revolta, vence-a.
                Estância de paz, torna-se veículo do otimismo, contribuindo valiosamente para a mudança da paisagem em agonia da atualidade.


Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

TEMAS DA CRÍTICA

Procure silenciar onde você não possa prestar auxílio.

A vida dos outros, qual se afirma na expressão, é realmente dos outros e não nossa.

Devo compreender que o erro de outrem, hoje, talvez será o meu amanhã, já que nas trilhas evolutivas da Terra todos somos ainda portadores da natureza humana.

O tempo que se emprega na crítica pode ser usado em construção.

Toda vez que criticamos alguém, estamos moralmente na obrigação de fazer melhor que esse alguém a tarefa em pauta.

Anote: em qualquer tempo e situação os pontos de vista e as oportunidades, os recursos e os interesses, o sentimento e a educação dos outros são sempre muito diversos dos seus.

Criticar não resolve, porque o trabalho da criatura é que lhe determina o valor.

Quem ama ajuda e desculpa sempre.

Não condene, abençoe.

Lembre‐se: por vezes, basta apenas um martelo para arrasar aquilo que os séculos construíram.


Fonte: Sinal Verde – Chico Xavier/André Luiz
imagem: google

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

O ÓBVIO, NÃO É TÃO ÓBVIO ASSIM

                Ao observar os processos de qualquer empresa, seja ela pública ou privada, e em qualquer segmento, constata-se que os erros a atrapalhar todas as operações e causar constrangimentos com clientes e prejuízos de toda ordem ocorrem porque e alguma etapa da operação o tal do óbvio não foi feito.
                É óbvio que, para o cliente, ao não receber uma mercadoria a ele enviada, a nota fiscal e seu respectivo boleto devem ser cancelados, caso contrário o cliente será cobrado por uma mercadoria que não adquiriu.
                É óbvio que, se um professor lançar a nota errada do aluno, deverá fazer a correção o mais rápido possível, caso contrário o boletim do discente sairá com nota errada.
                É óbvio que, se eu dirigir o carro de minha empresa de forma indisciplinada, poderei causar um sério acidente ou levar uma multa de trânsito.
                O mesmo se dá nos relacionamentos humanos que, não raro, azedam porque faltou a observação do óbvio por um dos envolvidos.
                É o amigo que se esquece de dar os parabéns.
                O cônjuge que não se recorda da data de casamento.
                O filho que deixa de telefonar aos pais em datas especiais.
                As lembranças seriam óbvias em se tratando de pessoas que amamos e estimamos, mas...
                Sejamos sinceros: O óbvio parece ser a parte mais complicada de se realizar, porquanto comumente é ignorado.
                Entretanto, já que falamos tanto de óbvio, vejamos como o dicionário define esta palavra: que está diante dos olhos; que salta à vista; manifesto, claro, patente.
                Interessante definição, porém, com observação um pouco mais acurada dos processos e da própria condição de seres humanos em construção cai por terra, porque nem sempre o que está diante de seus olhos está diante do meu.
                Nem sempre o que para você é elementar o é para mim, e, também, nem sempre o que para mim é fundamental o é para você.
                E por quê? Porque somos seres diferentes e com isso enxergamos a vida e as situações que a compõem de forma completamente distinta da que outras pessoas enxergam.
                Criados por Deus simples e ignorantes, estamos, à custa de tropeços, quedas e arribadas, aprendendo a lidar com o óbvio.
                Impossível, portanto, falar que o óbvio para um é o mesmo óbvio para todas as criaturas.
                Você provavelmente deve estar se perguntando: ora, se você afirma que o óbvio não é tão óbvio assim, porque depende da condição de cada criatura enxergar mais ou menos as situações da vida, como então, melhorar processos em empresas ou mesmo o relacionamento humano a fim de atingir excelência?
                Simples. Esses enganos e desenganos, que surgem e ressurgem por conta de não nos atentarmos que o óbvio para nós não o é para o outro, podem ser sanados com comunicação.
                Basta iniciar nas empresas, no recinto religiosos ou no lar um processo de compreensão de que é preciso comunicar-se de forma eficaz e clara, sem querer adivinhar ou pensar pelo outro. Sem considerar que o meu óbvio é o mesmo que o seu.
                Portanto, fundamental falar abertamente o que se espera e o que se quer, não deixando nada subentendido para que as pessoas “pesquem”.
                Seja, pois, claro em suas atitudes, fale com firmeza com sua equipe, seu esposo, seus filhos, e deixe transparente o que você quer e espera deles, porque, sejamos sinceros: é óbvio que o óbvio não existe.

Wellington Balbo


Fonte: Jornal Espiritismo Estudado – março/2015
imagem: google

terça-feira, 24 de novembro de 2015

CASAMENTO E CULTURA DO DIÁLOGO II

Deficiências na tentativa de diálogo:
      1-      Transformamos a conversa em monólogo.
Uma boa conversa segue a sabedoria do corpo: dois ouvidos, uma boca e uma cabeça, tendo uma base – o coração. Simbolicamente, devemos ouvir mais do que falar; sempre usar a cabeça, ou seja, a reflexão, a ponderação, o ajuizamento; fazer isso a partir do coração, consagrando, assim, a integração de tudo o que falamos em bases amorosas.
2-      Só tentamos dizer as coisas que sentimos na hora das brigas.
Devemos exercitar o entendimento em cima da crise; todavia, será de boa lembrança reservar tempo à conversação nos momentos de armistício, para tratarmos dos assuntos conflituosos que suscitam as arengas. Falar o que se deve de cabeça quente e conseguindo paz é muito difícil, mas dissolver o nó do desentendimento com a cabeça fria é mais factível e prudente, por ser mais sábio.
3-      Atacamos, transformando a fala em instrumento de esgrima.
A partir das idéias que cada um apresenta pela conversação, o casal constrói um entendimento novo, superando os velhos argumentos que lhe serviram de ponto de partida.
Quando alguém vence no diálogo, o casal perde, porque o diálogo não deve ser uma disputa; antes, a busca de novas possibilidades de encontro.
4-      Achamos que sempre detemos a verdade.
O parceiro que se encastela na sua verdade como a única, em detrimento da do outro, esquece que, no diálogo, a verdade é sempre algo a ser descoberto, elaborado a dois, com base nas antigas verdades de cada um. O ponto de vista é a janela pela qual cada um enxerga o mundo, constituindo a sua verdade naquele momento.
Sempre, entre duas pessoas, há pelo menos quatro verdades: a de cada uma delas, a construída pelo casal e a Verdade. As três primeiras são verdades relativas; só a última é absoluta.
5-      Reprimimos inoportunamente nosso verbo, ante a fala do outro, em falsa atitude de resignação e obediência.
Segundo Kardec, a obediência e a resignação são duas virtudes que operam em nível de razão e sentimento, respectivamente, não sendo, portanto, nocivas à comunicação do casal; antes, são necessárias à construção do diálogo, calculando-se a dose certa de silêncio e fala, a benefício da dupla em interação.
Quando sempre represamos a nossa expressão vocal, apenas adiamos sua inevitável manifestação, que surge, muitas vezes, na hora errada, no lugar inapropriado e num tom indesejável.
6-      Em vez de falar, gritamos, como se o outro sofresse de surdez sensorial.
O grito é uma das formas de defesa imatura de alguém que não sustenta o enfrentamento saudável de idéias, raciocínios e argumentos diferentes; gritar é uma das formas de silenciar o outro, ou de impor suas razões pela força... no grito.
7-      Vomitamos o que represamos, indebitamente, ao longo de meses ou anos.
É melhor esvaziar costumeiramente as demandas internas, evitando o acúmulo sempre perigoso de transbordar em ocasião inadequada e com atitude desproporcional. O hábito de conversar sempre, cotidianamente, evita explosões desnecessárias e nocivas.
8-      Saímos do recinto como crianças desapontadas, quando deveríamos apresentar nosso arrazoado.
Acostumamo-nos a ter nossos caprichos satisfeitos, quando crianças, e daí reagimos emocionalmente de maneira imatura diante de alguém que contrarie e recuse nossas opiniões pessoais.          
9-      Sempre queremos ter razão, e para isso às vezes manipulamos as palavras, a fim de vencermos o outro no debate transformado em competição.
Sofismar representa fragilidade moral com que se pretende compensar a nossa falta de argumentos. Um pouco de humildade faz reconhecer que a opinião ou ação do outro é mais justa, devendo ser mais bem considerada para a felicidade do casal.
10-   Não terminamos um ciclo de debates, ou seja, não conseguimos ir até o fim de uma conversação. Sempre fugimos.
É comum interrompermos a discussão de um assunto por motivos variados, deixando, “ad aeternum”, aquilo que está em pauta, pela metade, aos pedaços, retardando ou evitando encontros genuínos.
Um diálogo fecundo tem começo, meio e fim, ainda eu não se conclua definitivamente o assunto, mas amplia-se a análise com o aprofundamento da compreensão. Mais tarde, cada parceiro pode refletir “de per si” sobre os conteúdos produzidos. E assim, quando ambos retomam o tema, já amadureceram em relação ao assunto discutido.
                Por todo o mencionado, e saudável para a vida comum a cultura do adestramento na arte do diálogo a dois, favorecendo a troca de experiência no cotidiano. E auxiliando, também, no equacionamento de questões espinhosas que surjam exigindo destreza conjugal, de tal modo que não precisemos chamar uma ou duas testemunhas, tampouco a “igreja”, o grupo.

Fonte: CASAMENTO: A ARTE DO REENCONTRO – ALBERTO ALMEIDA 
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