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Mostrando postagens com marcador Soul-Jazz. Mostrar todas as postagens
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Podcast - Orgão Hammond B3: do gospel das igrejas ao jazz-funk e acid-jazz dos bailes e clubes noturnos!

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Soulive Trio

Seguindo com nossa série de podcasts sobre trago-vos um programa, postado no Portal MTV em 27/10/2009, sobre esse instrumento musical fantástico chamado Hammond B3. Gospel! Soul-Jazz! Funk! Rock! Acid Jazz! Jazz Contemporâneo! Esse foi, mais ou menos, o  percursso que o orgão seguiu dentro do universo da música norte-americana, sendo que até bandas de rock progressivo como Yes, Emserson, Lake & Palmer e Pink Floyd usariam este instrumento em suas músicas. Antes da década de 40 o modelo compacto de orgão vigente era o pipe organ ou o orgão de fole. Na década de 40 surje o orgão Hammond, já sintetizado e eletrônico, o que permitia ao músico criar dinâmicas e efeitos só possivel nesse instrumento. Até a década 50, o orgão era um instrumento mais comum em igrejas protestantes afro-americanas ou em clubs de regiões de maioria negra onde se podia apreciar blues. No jazz, alguns pianistas, como Fats Waller, já vinham usando o orgão pra criar certas nuances e arranjos. Mas foi com Jimmy Smith que o orgão chegou, de fato, aos clubes de jazz de Nova Iorque. Jimmy Smith, evidenciado em meados dos anos 50 pela gravadora Blue Note, ficou famoso não só por ter popularizado o orgão no jazz, mas por ter trago junto consigo a pegada do gospel e soul, criando um  estilo que seria rotulado de Soul-Jazz. Vários organistas como Jimmy McGriffy, Jack McDuff, Richard Groove Holmes saíram de suas cidades para presenciar Jimmy Smith nos clubes mais famosos de NY, dentre eles Small's, Caffe Bohemia, Birdland, dentre outros. Neste podcast nós ouviremos, também da mesma época que Jimmy Smith, o organista Jack McDuff, que foi o cara que revelou o guitarrista George Benson. Aqui McDuff está numa gravação de 1961, Soul Summit, com os saxofonistas Gene Ammons e Sonny Stitt. O nome da faixa: Suffle Twist!

Radio Farofa Moderna - Hard Bop & Soul Jazz: blues, gospel, spirituals, swing, funky, soul!

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E aê galera, senhoras e senhores! Além do já existente canal do 'jazz contemporâneo', o blog Farofa Moderna tem o prazer de vos apresentar mais um canal da Radio Farofa Moderna, dessa vez especializado nos estilos de jazz conhecidos como hard bop e soul-jazz -- e já quero vos deixar a expectativa de que, no decorrer de um curto prazo, estaremos concluindo outros canais com outros estilos de jazz, procurando abranger os mais variados gostos e exigências dos nossos visitantes e, claro, mantendo nossa visão de autenticidade do jazz, independente da sua abordagem tradicional, moderna ou contemporânea. Este canal, que aqui vos apresento, abrigará mais de 70 sonzeiras dos estilos de jazz conhecidos como hard bop e soul jazz, compreendidos entre meados dos anos 50 até o final dos anos 60. O player é automático e a seleção é aleatória, ou seja, a cada vez que o ouvinte clicar sobre o canal uma nova sequência de faixas será tocada: isso possibilita que o ouvinte conheça novas faixas e novos músicos a cada vez que ele clicar no canal para ouví-lo, além de evitar um certo “cansaço” em caso do mesmo ouvinte querer ouvir a seleção inúmeras vezes.

O estilo chamado hard bop foi desenvolvido por músicos negros em resposta ao cenário dos músicos brancos do estilo cool jazz e do West Coast americano que praticamente passaram a dominar o jazz no início dos anos 50. O hard bop é nada mais do que uma retomada e uma extensão do bebop, linguagem fundada pelo genial saxofonista Charlie Parker e pelo trompetista Dizzy Gillespie em 1945. Porém, no hard bop a “levada”, o “swing”, é quase sempre mais lenta do que no bebop, que já nascera como um estilo muito rápido e que exigia do instrumentista uma capacidade excepcional de tocar uma quantidade absurda de notas abruptas em velocidade. O hard bop, ao contrário do bebop dos anos 40, se formalizou através de andamentos mais lentos e balançantes – até mesmo a ponto de se aproximar muito da dança, do swing, só que numa abordagem mais afro e lenta --, isso porque ele condensou outras influências afro-americanas que foram englobadas no jazz nos anos 50 e que não eram englobadas na primeira versão do bebop nos anos 40: há, portanto, uma maior abordagem das variabilidades harmônicas e melódicas em torno dos “riffs” do blues, gospel e da emergente soul music da época (ou Rhythm'n'blues).



No podcast vocês ouvirão nomes conhecidos que fizeram história a partir do hard bop tais como: Max Roach, Horace Silver, Art Blakey, Miles Davis, John Coltrane, Donald Byrd, Wes Montgomery, Lee Morgan, Lou Donaldson, Hank Mobley, Charles Mingus, dentre outros. Entre os nomes menos tarimbados estão: Lucky Thompson, Gigi Gryce, Eric Dolphy, Oliver Nelson, Booker Little, entre outros. Apesar da preponderância do blues, gospel e soul, também há uma tênue influência afro-latina por meio de rítmos como o calypso, o boogaloo, a salsa e o mambo, haja vista que músicos como Dizzy Gillespie e Art Blakey já vinham adicionando elementos afro-latinos na rítmica tradicional do jazz. Contudo, a maior herança deixada pelo hard bop foi o elemento “funky”, um “beat” (batida) que foi se desenvolvendo e se distanciando do swing tradicional do jazz: dois dos grande pioneiros da "pegada" funky foram o saxofonista Lou Donaldson e o pianista Horace Silver. Nos anos 60, a partir das enérgicas batidas do rock'n'roll (talvez originadas da batida “shuffle” já existente nas levadas das bandas de que englobava variabilidades mais animadas do blues, como o boogie-oogie), da síncopação “funky” já existente no jazz e da espiritualidade do gospel e da soul music (o chamado elemento “spiritual” da música negra americana), o cantor James Brown fundou o gênero conhecido hoje como “Funk”, uma marcação rítmica inicialmente simplificada e marcante que se caracterizou e desenvolveu suas variantes a partir dos anos 70. Já o Soul Jazz é uma versão mais “spiritual” do hard bop, onde o gospel é o que fica mais evidente: os expoentes são os organistas Jimmy Smith, Richard Groove Holmes, o saxofonista Lou Donaldson, o guitarrista Wes Montgomery, entre outros. Essas delimitações – entre bebop, hard bop, soul jazz e funky – foram frutos de anos de desenvolvimento musical, onde vários fatores étnicos, folclóricos e, de um modo geral, culturais, foram protagonistas através dos vários músicos que colaboraram com suas personalidades, inovações e abordagens: portanto é muito difícil, até mesmo para o jazzófilo já “macaco velho”, saber exatamente onde acaba um estilo e se inicia o outro. Mas, apesar de tentarmos, por meio de palavras, definir essas variantes do jazz, o objetivo mesmo é esquecer um pouco dos rótulos e deixar que nossos ouvidos e nossas emoções se encarreguem de definir, pra nós mesmo, o que é o bom e velho jazz. Clique nas imagens para saber mais e/ou acesse nossa sessão de rádio e ouça os outros canais!!!


Tell it Like it Is - George Benson 1969

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01. Soul Limbo
02. Are You Happy
03. Tell It Like It Is
04. Land of 1000 Dances
05. Jackie, All
06. Don't Cha Hear Me Callin' to Ya
07. Water Brother
08. My Woman's Good to Me
09. Jama Joe
10. My Cherie Amour
11. Out in the Cold Again


There is no download; just a suggestion.


George Benson é um dos maiores artistas de todos os tempos: além de tocar guitarra magistralmente como poucos, ele conseguiu se firmar como um dos maiores nomes do circuito soul-funk-pop. Aqui neste disco de 1969, época essa em que começou a deixar a veia jazzística para se aventurar no soul, ele encanta interpretanto, além de temas da soul-music, canções latinas: na verdade esse disco tem tanto de funk e soul como tem de jazz e música latina -- é um mix de dosagem bem agradável e primorosa. Uma das novidades deste disco é a homenagem que George Benson faz à música brasileira cantando e tocando a maravilhosa canção de Eumir Deodato, " Jackie, All". Embora de tino comercial, este álbum não deixa de ser interessante: até porque se trata de uma produção de Creed Taylor, produtor e fundador da CTI Records que, embora buscasse uma roupagem mais comercial pros seus lançamentos nessa época -- já que o jazz, tal como era nos anos 50 e início dos anos 60, já não era tão vendável --, ele sempre prezou, também, pela excelencia da gravação, e sempre foi munido de um grande senso de qualidade musical -- não foi a toa, aliás, que Creed Taylor produziu e liderou músicos da estirpe de Ahmad Jamal, George Benson, Milton Nascimento Tom Jobim, Freddie Hubbard e dezenas de outros mestres e gênios da música (clique na tag "Creed Taylor abaixo e saiba mais). Tell it Like it Is foi gravado originalmente pela CTI em 1969 e relançado pela Verve em anos mais recentes. Clique na imagem do disco e tenha acesso ao grande acervo do Sonora, do Portal Terra.



Lest We Forget - Ron Blake 2003

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Ron Blake - saxophone
Greg Hutchinson - drums
David Gilmore - guitar
Rashawn Ross - trumpet
Christian McBride - bass
Joey DeFrancesco - organ

1. Sara's Dance
2. More Today Than Yesterday
3. Happenstance
4. Mister Magic
5. You Must Believe in Spring
6. Minor Chant
7. Making Love to You
8. Mighty Burner
9. Asalto Navideno
10. Lament


Poucos conhecem, mas o atual reino do sax tenor não é feito apenas de Branford Marsalis, James Carter, Eric Alexander e Joshua Redman: existem outros grandes nomes escondidos por trás de propostas inusitadas ou sendo divulgado em gravadoras menores. No entanto, Ron Blake que foi um dos grandes jovens músicos a despontar no início da década de 90 juntamente com músicos como Roy Hargrove e Antonio Hart, é hoje considerado um veterano do sax tenor, um dos maiores saxman do jazz contemporâneo. Com um som forte e personalíssimo, algo perto de um Sonny Rollins mais elástico, Ron Blake se não chegou conquistar uma grande quantidade de fãs como Branford e James Carter conquistaram, ao menos conquistou a atenção dos maiores músicos do jazz contemporâneo, pois em seus discos boas participações é que não faltam: só neste disco as grandes participações incluem o gigante do contrabaixo Christian McBride, o grande guitarrista David Gilmore e o premiado organista Joey DeFrancesco. É interessante a roupagem deste disco: Ron Blake quis fazer uma homenagem a Stanley Turrentine, Grover Washington Jr e ao organista Charles Earland, três grandes músicos falecidos, os quais Blake venera. O resultado se configura nos grandes solos do saxtenorista carregados de funky, soul e blues, temperados pelo groove do orgão de Joey DeFrancesco e a guitarra de Gilmore, resultando num frescor moderno bem aparente sem deixar que as melodias mais smooths caiam num e exarcebado teor açucarado. A nona faixa, Assalto Navideno, foge um pouco à regra, pois trata-se de uma inusitada composição latina, bem interessante. Um ótimo disco pra ouvir na calada da noite !


Outros Excelentes Sites Informativos (mais sites nas páginas de mídia e links)