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O "progressive jazz" de Stan Kenton, o mago inovador das big bands!!!

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Poucas coisas são tão agradáveis do que ouvir as trilhas metálicas de Stan Kenton depois de um certo tempo de desapego do tradicional swing jazz. Caso estivesse vivo, Stan Kenton teria completado 100 anos. Baseado neste centenário, o Jazz at Lincoln Center, de Wynton Marsalis, fará uma homenagem ao mago das orquestras de jazz que começou a incendiar as paradas já a partir dos anos 40. Por sua vez, o blog A Blog Supreme do Portal da NPR (National Public Radio, EUA) publicou um interessante post que recorda a carreira do bandleader e arranjador em cinco faixas de áudio de cinco respectivos discos da sua discografia -- quem lê em inglês com certeza desfrutará de boas informações e observações dispostas no post. Stan Kenton -- eu já falei um pouco dele aqui, onde vocês podem até baixar um álbum seu -- foi um dos mais inovadores chefes de orquestras da história do jazz, sendo, também, um dos pioneiros da estética "third stream": seus arranjos eram influenciados pela orquestração exuberante de Stravinsky e outros mestres da música erudita; sua orquestra, quase sempre explosiva, as vezes expressava uma delicadeza ímpar claramente advinda das idéias impressionistas de Debussy; em seus arranjos ele se mostrava um obcecado pelo brilhantismo dos metais, as vezes exagerando no número de trompetes ou nos efeitos com notas agudas impressos pelos mesmos...-- e por consequência desses e doutros elementos idiossincráticos, seu jazz, que ele chamava de "progressive jazz", foi muitas vezes taxado de não dispor de swing e de ser por demais pretensioso, o que era mais provocação do que verdade. Mas Kenton, que estava mais interessado em experimentar novos efeitos orquestrais do que produzir música de swing para dança, seguiu adiante até a década de 70 com sua concepção única. Abaixo o link para quem quiser ouvir as cinco faixas dispostas pela NPR.

The Stage door Swings - Stan Kenton 1958

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Stan Kenton foi o maior chefe de Big Band da história do Jazz! Nunca ouve na história da música um trabalho com big band tão refinado e peculiar como o de Stan Kenton! Essas afirmações categórias seriam forçadas se não se tratasse de um dos chefes de banda mais carismáticos, elegantes e perfeccionistas da história do Jazz. Mas aí se pergunta: e a orquestra de Duke Ellington? E Count Basie? E a big band de Woody Herman? Sim, sem dúvida todas estão no nível das big bands de Kenton e vice-versa, mas o arranjo e busca por sonoridades brilhantes foi muito mais trabalhado por Stan Kenton do que pelos seus contemporâneos. Duke era era o exímio compositor e pianista negro surgido no Harlem que já tinha feito muitas experiências com trompetes, usando surdinas para produzir efeitos wah-wah, destacando o lirismo do saxofone, entre outras experimentações. Stan Kenton, por sua vez, foi o músico branco que expandiu os horizontes sonoros do jazz ao insistir no trabalho com as big bands apartir do final da década de 40, justamente apartir da época em que as grandes formações estavam saindo de moda: a sua proposta era, assim como Duke Ellington, trabalhar composições e arranjos com a mesma perfeição e exigência da música erudita. Para tanto, Kenton se inspirava nos grandes mestres da orquestração erudita como Igor Stravinsky: o resultado era sempre uma big band com carga expressionista, mas melodiosa, enérgica e explosiva, com um som mágico cheio de cores, uma idéia que tratou logo de expurgar os clichês do tradicional swing para, assim, expandir o campo do arranjo e colocar proposta do Third Stream, um subgênero do jazz caracterizado pela fusão do mesmo com a música erudita. Para as partes mais intimistas Stan Kenton imprimia traços de um impressionismo na marca de Debussy, trabalhando munuciosamente pra mostrar cada detalhe da música. Não foi a toa que Kenton foi um dos maiores patronos do West Coast, empregando a maioria dos grandes solistas desse reduto. Devido sua habilidade e sucesso com big bands, Stan Kenton sempre pôde se fartar com a colaboração dos maiores solistas que existiram em sua época: Lee Konitz, Bud Shank e Charlie Mariano ao sax; Maynard Ferguson, Conte Candoli e Shorty Rogers ao trompete; Frank Rosolino ao trombone; Shelly Manne à bateria e Eddie Safranski ao contrabaixo - para citar apenas alguns. Neste disco, gravado em 1958 pelo selo Capitol, Stan Kenton tem boas colaborações do trompetista Jack Sheldon, do saxtenorista Bill Trujillo e do altoísta e arranjador Lennie Niehaus, dentre outros músicos do West Coast.

1. Lullabay of Broadway
2. Party's Over, The
3. Baubles, Bangles, And Beads
4. Ev'ry Time We Say Goodbye
5. Whatever Lola Wants
6. Bali Ha'l
7. Hey There
8. Younger Than Springime
9. On the Street Where You Live
10. I Love Paris
11. I've Never Been in Love Before
12. All at Once You Love Her


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