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sexta-feira, abril 02, 2021

quarta-feira, julho 18, 2018

segunda-feira, junho 14, 2010

JCM - Entrevista - 4ª parte

"Isto agora está cheio de papagaios"

JCM - Entrevista - 3ª parte

"Não vejo filmes feitos por paneleiros! Paneleiros sem talento, isto é.”


JCM - Entrevista - 2ª parte

"Em relação ao texto acho que não perceberam nada...mas isso é normal. Eu também não lhes posso explicar...por uma razão muito simples : não sei."

JCM - Entrevista - 1ª parte

"O texto caíu-me em cima"

quarta-feira, maio 06, 2009

Ainda não sei...

... o que achar deste filme. Genial ou perversamente auto-indulgente?




domingo, abril 05, 2009

quinta-feira, janeiro 29, 2009

JCM e os "filhos da puta"

Lembra-se da última vez que chorou?
- Lembro-me que chorei depois de ter sido agredido por três ou quatro polícias. Chorei de raiva e de humilhação. Ainda por cima foi uma história disparatada. Eu encontrei um tipo que é deputado do Partido Socialista, por acaso um rapaz do Porto, e entrei com ele em S. Bento, na Assembleia, a conversar; depois, ele deixou-me num corredor e eu andei para ali sozinho até que, de repente, me saltam três ou quatro polícias em cima.

E agridem-no sem você fazer nada?
- Exactamente.

Está a falar a sério?
- Estou a falar a sério. Chamei-lhes logo Filhos da Puta, uma expressão que utilizo muito. Gosto imenso da expressão Filho da Puta. Tenho uma engatilhada há anos. O meu sonho é ser julgado em tribunal e quando o juiz disser «levante-se o réu», a minha resposta é «levante-se você, seu filho da puta». Agora, como para chegar até ao tribunal é uma maçada, estou a pensar metê-la num filme.

Para lerem esta genial entrevista na íntegra cliquem aqui

domingo, setembro 14, 2008

quinta-feira, setembro 11, 2008

Recordações da Casa Amarela (1989)

de João César Monteiro

Em 1989, Portugal foi surpreendido com a notícia do feito de um cineasta até então desconhecido. Esse cineasta tinha arrecadado o Leão de Prata do Festival de Veneza (feito inédito e irrepetível), com o seu filme, Recordações da Casa Amarela. Desde então, não mais o cinema português esqueceu João César Monteiro.

Primeira parte, das desventuras de João de Deus (Monteiro em auto-retrato?), foi e ainda é uma película de ruptura. Nunca até então se tinha visto algo parecido no cinema português (e mundial já agora). Um filme tão disposto a abraçar o sagrado e o profano, o sublime e o kitsch, Shubert e Quim Barreiros. Para além disso, é um filme ferozmente crítico. A forma como João César Monteiro se lança à pequenez e à hipocrisia dos brandos costumes à portuguesa, é iconoclasta e originalmente provocatória. O seu João de Deus, é o anti-establishment por excelência (não é por acaso que chega a fazer-se passar por militar, com o intuito de “marchar sobre São Bento”). Monteiro dispara em várias direcções, mas sempre com um humor irónico, blasfemo e por vezes desarmante, fazendo-nos render à sua personagem. E depois aqueles planos geniais, que mostram que nunca houve composições tão belas no cinema português. Isso, e uma utilização invulgar da mise-en-scéne, demonstram um realizador no topo da sua forma, cheio de conceitos e ideias nunca vistas.

Um grande filme e uma excelente forma de iniciar a descoberta da obra de um génio (louco?), que voltaria à carga com o senhor João de Deus, nos superiores A Comédia de Deus e As Bodas de Deus.

terça-feira, abril 08, 2008

Genialmente irreverente

"Em 1963, na injusta qualidade de bolseiro da Fundação Calouste Gu1benkian, parti para Londres e fim de frequentar a London School of Film Technique. Suponho que nunca por aquela escola passou aluno tão mau, mas nesse passo não tive grandes culpas no cartório: é que de facto os ingleses não nasceram para o cinema. Aliás, ainda não percebi muito bem para que é que os ingleses nasceram. Deve com certeza ser pela mesma razão que nasceram os percevejos, as baratas e o pão integral, vulgo pão que o diabo amassou."

João César Monteiro

segunda-feira, abril 07, 2008

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