sexta-feira, janeiro 21, 2011
terça-feira, março 09, 2010
O profeta Cameron
quinta-feira, dezembro 17, 2009
Globos de Ouro 2010 - Nomeados
Melhor Filme - Drama
Avatar
The Hurt Locker
Inglourious Basterds
Precious: Based On The Novel Push By Sapphire
Up In The Air
Melhor Realizador
Kathryn Bigelow – The Hurt Locker
James Cameron – Avatar
Clint Eastwood – Invictus
Jason Reitman – Up In The Air
Quentin Tarantino – Inglourious Basterds
Os restantes nomeados encontram-se aqui.
domingo, outubro 25, 2009
sábado, abril 18, 2009
James Cameron & Titanic
segunda-feira, fevereiro 16, 2009
James, John e Paul.
domingo, setembro 21, 2008
Titanic (1997)
Essas falhas começam num claro desequilíbrio de tom, entre a primeira e a segunda parte. E se nessa primeira parte, Cameron pretendia mostrar-nos algum desenvolvimento dos personagens, o seu objectivo é algo falhado, pois elas não são mais que estereótipos básicos. No entanto James Cameron é muito bom, na sua atenção obsessiva aos detalhes da direcção artística, no prodígio técnico que é a recriação do Titanic, e no tom de desespero e morte, que consegue implantar na ultima hora e meia de filme. Tal como nos seus filmes anteriores, o tema é o final de um mundo, causado pela arrogância tecnológica do homem. Mas o que Titanic tem em relação aos Terminators, Aliens, ou o The Abyss, é um sopro trágico e claustrofóbico, que deixa o espectador aterrorizado e comovido, com o destino dos tripulantes do infame navio.
E depois temos Kate Winslet, belíssima, forte e tocante, conseguindo dar carne e alma, a uma personagem que no papel sofria de muitas “armadilhas melodramáticas”. A sua Rose, não destoa absolutamente nada, ao lado de outras heroínas do cinema de Cameron, tais como Sarah Connor e Ellen Ripley. Kate tem um dos papéis da sua vida. E se relativamente à parte tecnica, Titanic é um prodígio, artisticamente é um deleite para os sentidos. Seja na fotografia evocatória de Russel Carpenter, ou na montagem e nos morphings de Cameron e Conrad Buff, assim como na romântica e melancólica banda sonora, que o sempre prodigioso James Horner, compôs para o filme(muita da força emocional da fita, passa pela sua música).
Além do mais, há que valorizar o risco que cineasta correu com este filme, que na altura foi o mais caro da história. Muito tiveram que engolir as suas previsões de desgraça, ao constatar o sucesso incomprável deste belo espectáculo.Titanic é ainda hoje, o filme com mais box-office na história do cinema. E isso deve-se a um sonhador visionário, chamado James Cameron, que apesar de tudo, assinou um filme inesquécivel. Que volte em breve com o seu Avatar.