Mostrar mensagens com a etiqueta cinema português. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta cinema português. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, abril 02, 2021

quinta-feira, outubro 01, 2020

RS

 Que magnífica entrevista do Rui Simões, um dos mais admiráveis, maltratados e inspiradores cineastas do nosso país. Quem quiser perceber o que é ser entalado e mesmo assim, nunca, nunca desistir, tem aqui a segunda parte do seu depoimento para o "Palavras em Movimento: Testemunho Vivo do Património Cinematográfico".


quinta-feira, janeiro 31, 2019

Tabu (2012)

Tabu tem duas partes bipolares. A primeira, assumidamente fadista e formal, com um como isto tudo é tão triste, lança um mistério, de somenos importância para tão longa duração. Mas depois... Depois vem a segunda e o desvendar do mistério. O flashback mais glorioso do cinema português. Zero diálogos e "apenas" a memória de um tempo ido. Memórias, impressões, correspondências, que ouvimos em catadupa e que são em si um exercício Malickiano, oscilando entre a ironia irreverente e o mais profundo desespero poético. Junte-se lhe a isso crocodilos espectadores, uma arrebatada banda sonora e as lágrimas da Teresa Madruga e da Ana Moreira e eis "O" filme português desta década.

sexta-feira, março 09, 2012

Curta-Metragem " A COVA"



Curta-metragem de Luís Alves
Elenco: Ivo Canelas, Afonso Pimentel e Augusto Portela.
Ano de Produção: 2011
Género: Thriller

Enjoy!

sexta-feira, abril 08, 2011

quarta-feira, janeiro 26, 2011

Presente para os seguidores do Grandes Planos



Fica aqui em absoluta estreia mundial...."A Cova"(pelo menos o teaser dela). Trata-se de uma curta-metragem independente realizada por mim e que se encontra a concurso no Fantasporto deste ano. Vejam e digam o que vos parece.

Curta-metragem de Luís Alves
Elenco: Ivo Canelas, Afonso Pimentel e Augusto Portela.
Ano de Produção: 2010
Género: Thriller

Se quizerem descobrir o sítio no Facebook, cliquem AQUI.

terça-feira, outubro 26, 2010

Iniciativa 1 actor 3 filmes


* texto redigido e publicado a convite do Cine-Observador

A razão que me levou a escolher um actor nacional, é porque acredito que o que é nacional (às vezes) é bom! E esse é o caso de Ivo Canelas. Começou na televisão ao lado de MIguel Miguerme na sitcom de culto o Fura-Vidas. Logo aí se destacou e criou um Joca memorável. Depois mudou-se para os Estados Unidos onde estudou representação no incontornável Actors Studio. De regresso a Portugal, Ivo Canelas dedicou-se quase exclusivamente ao trabalho em cinema. Lenta mas firmemente, tem vindo a revelar-se um dos actores mais talentosos e consistentes da produção nacional. E o mais impressionante é que trata-se de um actor igualmente eficaz, quer na comédia mais alucinada (‘Arte de Roubar’) quer em composições de intensa carga dramática (‘Tiro No Escuro’ ou ‘20,13 – Purgatório’). O seu talento e carisma natural, tornam-no no actor de referencia da sua geração. Assim continue e poderá aspirar a voos ainda mais altos.


Um tiro no escuro (2005)
Num elenco de vários nomes de prestígio como Joaquim D’Almeida, Filipe Duarte ou João Lagarto, é ele que se destaca e acaba por roubar todas as cenas em que entra. O seu Brocas pode não ser o mais inteligente dos personagens, mas é o mais magnético e no final o mais trágico. E na sua última cena lá para o final do filme, Ivo Canelas, tem um momento bombástico e com uma intensidade como raramente se viu no cinema nacional.

O Mistério da Estrada de Sintra (2007)
Pôr-se na pele de um ícone literário como Eça de Queirós é uma tarefa que pode ser assustadora e trazer resultados desastrosos para um actor que não esteja à altura. No seu primeiro papel como protagonista, Ivo Canelas passa com distinção e nota artística (como diria o Jorge Jesus). O seu Eça tem as doses certas de arrogância, vaidade e sarcasmo. E fisicamente as semelhanças entre o actor e o escritor são impressionantes. Mais uma vez o ponto mais forte de um filme que se vê bem.

A Arte de Roubar (2008)
Apesar de ser um pastiche de Tarantino, este óvni de 2008 foi a confirmação (como se tal fosse necessário) do enorme alcance interpretativo deste grande actor. Num regresso à comédia a relembrar os seus tempos na série o Fura-Vidas, Ivo Canelas dá um show de naturalismo, espontaneidade e talento cómico. E ainda para mais num papel que facilmente poderia tender para o overacting, Canelas mostra porque é o melhor e mais completo actor da sua geração.

quinta-feira, setembro 30, 2010

O making of do making of de Embargo

Vejam que vale mesmo a pena. Um dos mais originais making of's a que pude assistir ultimamente. Uma lufada de ar fresco e muitos parabens ao autor(es?)! Ah e o filme estreia hoje.

EMBARGADO - um filme de Leandro Silva - Um making of de um making of. from Persona Non Grata on Vimeo.

segunda-feira, junho 14, 2010

JCM - Entrevista - 4ª parte

"Isto agora está cheio de papagaios"

JCM - Entrevista - 3ª parte

"Não vejo filmes feitos por paneleiros! Paneleiros sem talento, isto é.”


JCM - Entrevista - 2ª parte

"Em relação ao texto acho que não perceberam nada...mas isso é normal. Eu também não lhes posso explicar...por uma razão muito simples : não sei."

JCM - Entrevista - 1ª parte

"O texto caíu-me em cima"

quarta-feira, junho 02, 2010

Estreia amanhã em 20 salas!

Realizado e produzido sem apoios estatais, trata-se de um filme apenas conseguido graças ao espírito de luta, generosidade e energia da sua equipa técnica e actores. Rodado na Covilhã com a mísera soma de 80 mil euros (obtidos em patrocínios), e posicionando-se a meio caminho entre o cinema de autor e comercial, esta fita promete abrir novos caminhos ao nosso tão frágil cinema nacional. Muita merda para os responsaveis por este feito!

quinta-feira, abril 15, 2010

A aclamação Criterion




Disc Features.DIRECTOR-APPROVED FOUR-DVD SET:

•Ossos,, newly restored in high-definition, and In Vanda’s Room and Colossal Youth remastered from the digital camera originals, all under the supervision of director Pedro Costa
•New video conversations between Costa and filmmaker Jean-Pierre Gorin about Ossos and Colossal Youth
•New audio commentary for In Vanda’s Room featuring Costa and Gorin
•New selected-scene audio commentary for Colossal Youth with critic Cyril Neyrat and author-philosopher Jacques Rancière
•Video interviews with critic João Bénard da Costa and cinematographer Emmanuel Machuel about Ossos
•New video essay by artist Jeff Wall on Ossos
•All Blossoms Again, a feature-length documentary on Costa, Colossal Youth, and the director’s relationship to Fontainhas
•Tarrafal and The Rabbit Hunters, two short films by Costa
•Little Boy Male, Little Girl Female, a video installation piece by Costa featuring outtakes from In Vanda’s Room and Colossal Youth
•Galleries of photos by Mariana Viegas and Richard Dumas
•Theatrical trailers for In Vanda’s Room and Colossal Youth
•New and improved English subtitle translations of all the films
•PLUS: A booklet featuring essays by critics Cyril Neyrat, Ricardo Matos Cabo, Luc Sante, Thom Andersen, and Mark Peranson, as well as a reprint by Bernard Eisenschitz

segunda-feira, março 15, 2010

A Bela e o Paparazzo (2010)


de António-Pedro Vasconcelos

António-Pedro Vasconcelos regressa com mais uma das suas histórias assumidamente comerciais e com o objectivo único, de chamar espectadores às nossas salas. É um gesto, que apesar do seu mérito, falha no momento crucial deste tipo de projectos. Ou seja, a Bella e o Paparazzo é um filme que se vê com agrado, tem bons diálogos, um ritmo escorreito e é completamente…vazio! A culpa é da história anémica, do desenlace previsível e das soluções fáceis. O filme tem uma boa surpresa chamada Soraia Chaves, que finalmente tem um papel que lhe permite exibir, mais que as suas generosas curvas, um talento dramático até aqui escondido. Os restantes actores vão bem, apesar do excelente Marco Dalmeida, não parecer, nem adequado, nem à vontade neste tipo de papéis românticos. Destacam-se ainda as presenças de Ivo Canelas, Nicolau Breyner e Nuno Markl, que rouba todas as cenas onde entra e tem direito às melhores deixas. APV nunca pretendeu assinar obras herméticas, como Oliveira e César-Monteiro, mas continua a falhar a ponte. A ponte onde o olhar artístico de um cineasta português, consiga ligar-se ao público que consegue levar à sala, oferendo-lhe um filme de conteúdo, compreensível, original e português. O público continua à espera.

sexta-feira, março 12, 2010

Para a Excelentíssima Sra. Ministra da Cultura

MANIFESTO PELO CINEMA PORTUGUÊS

Nunca como nos últimos vinte anos teve o cinema português uma tão grande circulação internacional e uma tão grande vitalidade criativa. E nunca como hoje ele esteve tão ameaçado.
No mesmo ano em que um filme português ganhou em Cannes a Palma de Ouro da curta-metragem e tantos e tantos filmes portugueses foram vistos e premiados um pouco por todo o mundo, o cinema português continua a viver sob a ameaça de paralisação e asfixia financeira.
Desde há dez anos que os fundos investidos no cinema não cessaram de diminuir: a produção e a divulgação do cinema português vivem tempos cada vez mais difíceis.
E a criação de um Fundo de Investimento (e a promessa de um grande aumento de financiamentos), revelou-se uma enorme encenação que na generalidade só serviu para legitimar o oportunismo de uns tantos.
O cinema português vive hoje uma situação de catástrofe iminente e necessita de uma intervenção de emergência por parte dos poderes públicos e em particular da senhora Ministra da Cultura.
O cinema português - o seu Instituto - ao contrário do que é repetido vezes sem conta, é financiado por uma taxa (3,2%) sobre a publicidade na televisão, e não pelo Orçamento de Estado.
O financiamento do cinema português desceu na última década mais de 30% e a produção de filmes, documentários e curtas-metragens, não tem parado de diminuir.
O Fundo de Investimento no cinema, que era suposto trazer à produção 80 milhões de euros em cinco anos, está paralisado e manietado pelos canais de televisão e a Zon Lusomundo, e não só não investiu quase nada, como muito do pouco que investiu foi-o em coisas sem sentido.

Por isso se torna imperioso e urgente
a) normalizar o funcionamento desse Fundo e multiplicar as verbas disponíveis para investimento na produção de cinema, nomeadamente multiplicando as receitas do Instituto de Cinema, e tornando as suas regras de funcionamento transparentes e indiscutíveis;
b) normalizar a relação da RTP (serviço público de televisão) com o cinema português, fazendo-a respeitar a Lei e o Contrato de Serviço Público, assinado com o Estado Português;
c) aumentar de forma significativa o número de filmes, de primeiras-obras, de documentários, de curtas-metragens, produzidos em Portugal;
d) e actuar de forma decidida em todos os sectores – não apenas na produção, mas também na distribuição, na exibição, nas televisões (e em particular no serviço público), e na difusão internacional do cinema português.

Depois de mais de seis anos de inoperância e desleixo dos sucessivos Ministros da Cultura, que conduziram o cinema português à beira da catástrofe, impõe-se:
1. Normalizar o funcionamento do FICA (Fundo de Investimento para o Cinema e Audiovisual) reconduzindo-o à sua natureza original: um fundo de iniciativa pública, tendo como objectivo o aumento dos montantes de financiamento do cinema e da ficção audiovisual original em língua portuguesa e o fortalecimento do tecido produtivo e das pequenas empresas de produção de cinema. E fazer entrar nos seus participantes e contribuintes os novos canais e plataformas de televisão por cabo (meo, Clix, Cabovisão, etc), que inexplicavelmente têm sido deixados fora da lei;
2. Multiplicar as fontes de financiamento do cinema português, nomeadamente junto da actividade cinematográfica, recorrendo às receitas da edição DVD (a taxa cobrada pela IGAC, cuja utilização é desconhecida, e que na última década significou dezenas de milhões de euros); à taxa de distribuição de filmes (que há décadas não é actualizada) e à taxa de exibição. As receitas das taxas que o Estado cobra ao funcionamento da actividade cinematográfica devem ser integralmente reinvestidas na produção e na divulgação do cinema português (produção, distribuição, edição DVD, circulação internacional);
3. Aumentar as fontes de financiamento do Instituto de Cinema, para aumentar o número, a diversidade, a quantidade e a qualidade, dos filmes produzidos. Filmes, primeiras-obras, documentários, curtas-metragens, etc.
4. Apoiar os distribuidores e exibidores independentes, e estimular o aparecimento de novas empresas nesta actividade, de forma a que o cinema português, o cinema europeu e o cinema independente em geral, possam chegar junto do seu público. E apoiar os cineclubes, as associações culturais e autárquicas, os festivais e mostras de cinema, que um pouco por todo o país fazem já esse trabalho;
5. Fazer cumprir o Contrato de Serviço Público de Televisão por parte da RTP, que o assinou com o Estado Português, e que está muito longe de o respeitar e às suas obrigações, na produção e na exibição de cinema português, europeu e independente em geral. E contratualizar com os canais privados e as plataformas de distribuição de televisão por cabo, as suas obrigações para com a difusão de cinema português.

O cinema português, que vale a pena, tem hoje em dia, apesar da paralisia, quando não da hostilidade, dos poderes públicos, um indiscutível prestígio internacional. Os seus realizadores, actores, técnicos, produtores, não deixaram de trabalhar apesar de tudo o que se tem vindo a passar. Está na altura de os poderes públicos assumirem as suas responsabilidades.
É necessária uma nova Lei do Cinema, mas é urgente uma intervenção de emergência no cinema português.

os realizadores
Manoel de Oliveira
Fernando Lopes
Paulo Rocha
Alberto Seixas Santos
Jorge Silva Melo
João Botelho
Pedro Costa
João Canijo
Teresa Villaverde
Margarida Cardoso
Bruno de Almeida
Catarina Alves Costa
João Salaviza

e os produtores
Maria João Mayer (Filmes do Tejo)
Abel Ribeiro Chaves (OPTEC)
Alexandre Oliveira (Ar de Filmes)
Joana Ferreira (C.R.I.M.)
João Figueiras (Black Maria)
João Matos (Terratreme)
João Trabulo (Periferia Filmes)
Pedro Borges (Midas Filmes)

Os signatários
PARA ASSINAR CLICAR AQUI

terça-feira, setembro 15, 2009

É hoje!


A apresentação do filme "Arena", Palma D'Ouro Cannes 2009, que se vai dar dia 15 de Setembro no Bairro da Flamenga às 21h30m. Aguardo com muita expectativa o visionamento desta "nossa" Palma de Ouro.

segunda-feira, maio 25, 2009

domingo, maio 24, 2009

Palma de Ouro portuguesa!


NOTA DO REALIZADOR JOÃO SALAVIZA
"Mais do que captar as transformações de um lugar, interessa-me a tensão dos momentos em que nada se altera. O protagonista de “Arena” está confinado a um espaço e a um tempo limitados. Ao filmar o Mauro em prisão domiciliária confrontei-me com a condição de um homem que não tem para onde ir. Segui esta ideia, desde o guião até à montagem. O princípio de que os planos não se antecipam às deambulações do protagonista, nem lhe sugere caminhos que ele, simplesmente, não pode ver.É justo para alguém que vive com grades nas janelas de casa, e que está secretamente à espera que as coisas mudem por si."

quinta-feira, maio 21, 2009

Um grande Senhor

R.I.P.
João Bénard da Costa
1935-2009

Aproveito para deixar um excerto de uma das suas (muitas) brilhantes e apaixonadas análises. Neste caso acerca de Casino de Scorsese. A sua escrita revela um conhecimento e uma perspicácia cinéfila, apenas ao alcance de um grande senhor.

"Prodigiosa colagem musical, prodigiosa vertigem musical, a banda sonora segue, no vórtice e no vértice, o não menos prodigioso barroquismo da narração e das imagens, com o mesmo fôlego e a mesma dispersão. Porque Casino é um filme disperso, um filme gastador, que enche as margens (os mil e um episódios, aparentemente secundários, que podiam dar mil e um filmes diversos) para desnudar o centro, o centro trágico que é praticamente resumido na frase inicial e na presença-ausência do personagem de L.Q.Jones. E talvez não haja muitos exemplos de absolutismo trágico para pôr ao lado de duas sequências como a da morte de Nick, depois de ver matar o irmão, ou a do corredor do hotel, onde Sharon Stone, penteada à Simone Signoret, esbanjou os milhões de dólares até à última overdose. Uma (a da morte de Pesci) em ruído e fúria, excessiva e operática. A outra (a que nos fala da morte de Sharon Stone) em silêncio e vazio, minimal e surda.Se, um dia, alguém quiser saber como foram os anos 60 e 70, The Last Waltz de Scorsese diz-lhe tudo. Se, um dia, alguém quiser saber como foram os anos 70 e 90, Casino de Scorsese diz-lhe tudo."

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails